sábado, 6 de abril de 2013

Deu no Globo: o dia em que João Luíz Albuquerque jogou no Politheama ao lado de Chico Buarque e Bob Marley

Foto reproduzida de O Globo
por Gonça
O Globo de hoje publica matéria de Leonardo Lichote sobre o Politheama, o time de pelada de Chico Buarque, que há 35 anos joga no Centro Recreativo Vinicius de Moraes, o "estádio- alçapão" do escrete de amigos do compositor. Além do Chico, Carlinhos Vergueiro, Silvio Cesar, Vinicius França, Fagner, Jorge Vercílio, Ruy Faria e outros artistas vestem ou já vestiram a camisa do Politheama. Uma das fotos que ilustram a reportagem "Um Time que Transpira Música" mostra uma formação especial que entrou em campo em 1980. A legenda identifica apenas Bob Marley, agachado à direita, ao lado de Chico e Paulo Cesar Cajú. De pé, no meio, está o cantor  e compositor Toquinho. O simpático gordinho à direita, braços cruzados e pinta de zagueiro, boa parte da audiência deste blog conhece. É João Luíz Albuquerque, que foi correspondente em Nova York, repórter e redator das revistas Manchete e Fatos & Fotos. No livro "Ela é Carioca", o escritor Ruy Castro, outro ex-redator das duas revistas semanais da extinta Bloch, conta vários "causos" protagonizados por João Luiz. Uma dessas histórias, segundo Ruy, mobilizou o Antonio's, o lendário bar de Ipanema. Era 25 de janeiro, aniversário de Tom Jobim. Toca o telefone, um garçom atende e diz que era o secretário de Frank Sinatra. O cantor queria parabenizar o brasileiro. "Mas Tom não estava e o bar se alvoroçou: clientes grudaram-se ao telefone e puderam ouvir Sinatra, ao fundo, esbravejando com o secretário porque Jobim não vinha atender. Meia hora depois, João Luiz e o empresário Jackson Flores chegaram ao Antonio's. Só se falava no telefonema de Sinatra. A vontade de rir era enorme e eles tiveram de segurar-se - porque a ligação partira da casa de João Luiz, com Jackson fazendo o "secretário" e João Luiz fingindo-se de Sinatra. O suposto telefonema entrou para a lenda e já foi contado (a sério) em livros e reportagens. Tom e o Antonio's morreram sem saber a verdade", conta Ruy.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mídia não rouba a audiência das novelas. Pelo contrário


por Eli Halfoun
A história é antiga, mas não cola: sempre que uma novela não conquista o sucesso que esperava tenta-se atribuir parte da culpa à mídia que antecipa o que acontecerá a cada capítulo e assim diminui o interesse do telespectador que já conhece o que vai ver ou deixar de ver porque já conhece. Tem sido assim com “Salve Jorge”, onde tudo é previsível e, portanto, não é exatamente a antecipação das tramas a responsável pela rejeição do público à novela. Outras novelas também tiverem (e tem) seus capítulos antecipados, mas nem por isso perderam ou perdem audiência. Além do mais o público sabe perfeitamente que a maiorias das coisas que lê está no terreno das especulações e é preciso confirmar vendo se é mesmo verdade. Existe outro aspecto: mesmo que seja verdade o que está escrito nunca é igual ao que é mostrado. Ver é muito mais do que ler melhor para crer. Janete Clair, nossa imbatível e popular novelista, reclamava quando eu antecipava na revista Amiga o no jornal Ultima Hora o que a novela supostamente mostraria. Em uma conversa com ela argumentei que minhas informações não prejudicavam a novela em nada. Exemplifiquei dizendo que se conhecer o final atrapalhasse ninguém mais assistiria qualquer montagem de “Romeu e Julieta” ou de “A Vida de Cristo”. O público sabe perfeitamente o final, mas nem por isso deixa de ver e aplaudir o espetáculo quando é bom, bem dirigido e bem montado. Também é assim que funciona com as novelas. Quando a audiência cai a culpa é da novela. Nunca da mídia. (Eli Halfoun)

Empresas brasileiras vivem em um verdadeiro corredor polonês


por Eli Halfoun
O competente publicitário e empresário Nizan Guanaes continua defendendo a tese de que não é responsabilidade das empresas anunciantes a missão de educar os consumidores a evitar beber se for dirigir e a fugir das gorduras maléficas dos apetitosos sanduíches de lanchonetes mundialmente famosas. Guanaes acha que é o próprio consumidor que precisa conscientizar-se do que se faz necessário. Tem razão: empresas como, por exemplo, McDonald’s, Coca-Cola e Brahma querem mais é vender o que fabricam e não estão erradas: cabe ao consumidor saber o que e quando consumir. Guanaes também acha que o empresariado brasileiro deveria orgulhar-se mais do que produz, mas não faz isso para evitar o tal do “olho gordo”. Aliás, o Brasil deveria anunciar para os brasileiros que em tal estado está a fábrica da Fiat, em outra a da Ford e assim com toda a indústria que faz o país crescer. Só precisa crescer com orgulho e o anúncio dos e nos estados seria sem dúvida um orgulho estadual e nacional. Para Guanaes “a empresa no Brasil é submetida a um verdadeiro corredor polonês de impostos, regulações, leis. Se sobrevivem têm a margem de lucro tutelada”. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. (Eli Halfoun) 

Flamengo promete um novo e bom tempo a partir de maio. Chega de ser timinho


por Eli Halfoun
O Flamengo promete viver um novo tempo (o Vasco também anda precisando muito) a partir de maio quando estréia sua nova camisa e com ela o fundamental apoio da Adidas. O clube espera contar com esse apoio para contratar jogadores (um time de verdade). O esquema de contratações funcionaria como o que a Olympicus manteve na desastrada contração de Adriano: a Adidas paga parte do salário de alguns dos novos contratados e participa da comercialização na venda de camisas. Isso se a torcida não preferir comprar as mais baratinhas nos camelôs da vida. O fato é que Flamengo e Vasco precisam sair imediatamente do lamaçal em que estão atolados. Torcedor de nenhum time pode negar que sem Flamengo e Vasco o campeonato carioca fica pare4cendo disputa de várzea mesmo que Fluminense e Botafogo estejam bem, me. Ainda assim a presença forte de Vasco e Flamengo é melhor para todos e em tudo. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ex-Empregados da Bloch Editores se reúnem em assembléia nesta sexta-feira, 5 de abril, no Sindicato dos Jornalistas. Compareça.

Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (5/4), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. Em nome dos colegas e pela importância da pauta da reunião, José Carlos Jesus, presidente da Comissão do Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos

Nova modalidade: personal paparazzo...

Se não pode com o inimigo, alie-se a ele. A atriz Lindsey Lohan, contratada para eventos no Brasil, segue a máxima. Segundo a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, em vista a São Paulo e Floripa ela estava acompanhada de um personal paparazzo com quem tinha um acordo: parte da grana arrecadada com a venda de fotos para o exterior ia para o bolso, aliás meio endividado, da atriz. Segundo o jornal, ela já teria arrecadado cerca de 20 mil dólares de "comissão". Antes que a moda pegue entre globais desse país tropical, bom lembrar que os preços que revistas, jornais e sites brasileiros pagam por fotos semelhantes estão bem abaixo do que ocorre no mercado internacional:  em média, R$150, 00, às vezes nem isso. O que significa que vão levar de 10 a 20 merrecas por foto, se levarem. Mas a tática de contratar personal paparazzi já é adotada por aqui entre subcelebridades, que depois enviam as imagens para sites como se flagradas fossem.

O câmera desmaia mas o programa continua... Foi em Portugal

"Temos de continuar, chamem os enfermeiros"... Clique AQUI

Ditadura: já viu o trailer do filme "O Dia que Durou 21 Anos?


Veja o trailer, clique AQUI

Em livro, o ex-jogador Casagrande conta seu drama

Em “Casagrande e seus Demônios”, que traz um caderno de fotos, o ex-jogador e atual comentarista da Globo faz revelações inéditas como, por exemplo, o doping que sofreu quando jogava na Europa. Mas o livro vai bem além das drogas. Fã de rock – especialmente de Janes Joplin e AC/DC –, é amigo de roqueiros nacionais, como Rita Lee, a quem dedicou o “Gol Rita Lee”, no segundo jogo do Corinthians pelo Campeonato Paulista de 1982, contra o São Paulo. "Casagrande foi o jogador e é o comentarista mais rock ‘n’ roll da história do futebol brasileiro", diz o publicitário Washington Olivetto na quarta capa do livro. Ao comentar que o lado roqueiro fez com que muitos jovens se identificassem com o atacante corintiano, Olivetto diz que Casagrande “é o precursor de um personagem que começou a se materializar fortemente na Europa a partir do Ronaldo Fenômeno. É o que eu chamo de futpopbolista, cruzamento de jogador de bola com ídolo do pop”. Casagrande via seu cotidiano sempre em evidência, não só por ser um ídolo no clube e na seleção brasileira, e por sua atuação política. Na época da ditadura militar, mantinha longos cabelos despenteados, usava jeans puídos e camisetas com slogans políticos. Desde menino, Casão fixava sua atenção nos rumos dados pelo governo, era contra a prisão arbitrária de oposicionistas ao regime, filiou-se ao PT quando o partido ainda era uma legenda nova – e é lulista convicto até hoje. Foi, então, com naturalidade que fez parte da Democracia Corintiana – termo batizado por Olivetto –, encabeçada pelos jogadores Sócrates, Wladimir, Zenon. Para além da autogestão implantada no clube, em que jogadores, comissão técnica e diretoria tinham poder de voto, os esportistas usavam camisetas em que exibiam apelos políticos, como Diretas-já. O livro apresenta também um capítulo inteiro dedicado à afinidade que Casagrande tinha com Sócrates. Ironicamente, os dois se viram envolvidos com o vício – Casagrande com as drogas, Sócrates com o álcool. Co-autor do livro, Gilvan Ribeiro, que é amigo antigo de Casagrande, diz que a revolução na vida do craque “é uma história sem fim”. E que o ex-jogador “colhe os louros do nocaute sensacional sobre as drogas”, mas que ele precisa estar sempre alerta para não voltar a ter uma recaída. No último capítulo, “Casão por ele mesmo”, o ídolo rememora sua turma de amigos de adolescência, a Turma do Veneno, fala com emoção sobre a conquista do mundial do Corinthians no Japão – e sobre seu papel de torcedor durante a transmissão pela TV –, conta sobre seus fracassos amorosos – “O término de um relacionamento é um tipo de morte, em que a vida em comum deixa de existir” –, discorre sobre seu dia a dia no apartamento em que mora sozinho pela primeira vez, e afirma que ninguém deve ficar no “meio-termo”, todo mundo tem de viver por completo. Como ele mesmo faz.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Globo Livros

Deu no Globo: Filme "Três no Tri" sobre trajetória do fotógrafo Orlando Abrunhosa, ex- Manchete e Fatos & Fotos, será lançado em abril. O curta é dirigido por Eduardo Souza Lima, ex-repórter da Manchete

 "Três no Tri", dirigido por Eduardo Souza Lima , o Zé José,  conta a história da foto esportiva mais publicada no mundo e de seu autor


Orlando Abrunhosa. Foto: Reprodução Facebook Hy Brazil Filmes

México 70, fotógrafos da Manchete e Fatos & Fotos: Paulo Reis (óculos pendurado na camisa), Jáder Neves (de chapéu) e Orlando Abrunhosa (camisa listrada). Foto: reprodução Facebook Hy Brazil Filme
Copa de 70, Orlando Abrunhosa em campo. Foto Reprodução do Facebook Hy Filmes Brazil
Fatos & Fotos: a foto de Orlando Abrunhosa na capa histórica
Os fotógrafos Jáder Neves e Orlando Abrunhosa na Copa de 70 com o repórter Ney Bianchi ( devidamente equpado com com a máquina de escrever portátil Lettera Olivetti... outros tempos...). Reprodução da Edição Especial da Manchete Copa de 70

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O Flamengo de hoje precisa jogar como time pequeno

A primeira página do carderno de Esporte do Globo de hoje: depois da derrota contra o Audax, a crise já ronda o técnico recém-contratado
por  NBH
Empurrado pela sua fantástica e paciente torcida, o Flamengo de hoje tenta jogar como time grande apertando os adversários no seu campo acreditando que o gol vai sair logo e que é só uma questão de tempo. Ledo engano. Os times pequenos estão preparados para se defender e apostam nos contra-ataques para surpreender os adversários que vão para a frente deixando suas (fracas) defesas inteiramente sem condições de evitar que os gols aconteçam, como no jogo com o Audax. Quem conhece o campo do Bangu, sabe que é muito grande e que fica difícil correr atrás de lançamentos em profundidade. Não adianta nada trocar de técnico porque eles não entram em campo e não têm o dom de fazer jogadores deste nível melhorar seus desempenhos embora se esforcem.
A DEFESA: O Alex Silva é muito fraco. Reclama muito e não joga nada, erra sempre os passes, corre para a área adversária, quando há um corner, acreditando que por ser alto vai fazer um gol milagroso e salvador. Não tem competência para isto. Ontem deu uma bicicleta de “canela”. O Gonzalez é muito melhor,  com o Renato pelo lado direito. O Ibsem que também não é um grande jogador, poderia ser escalado como os antigos cabeças-de área. Aqueles que ficam na frente dos zagueiros, não avançam  nunca, cobrem os dois lados do campo, uma espécie de socorro urgente, mas que não deixaria o Felipe, quase sempre ser surpreendido com os adversários  na cara do gol. O Leo Moura é o único que se salva nesta bisonha defesa. O João Paulo pensa que marca bem e que apóia bem. Nem uma coisa nem outra. Por onde anda o Ramon? Era muito melhor.
O MEIO DE CAMPO: Não existe. O Amaral é ingênuo, não tem “classe” nem pegada para lançar os atacantes em condições de marcar,  assim como o Elias, o Gabriel e Rodolfo, todos muito deficientes. O Carlos Eduardo, que entrou no segundo tempo e o Renato Abreu têm vaga garantida neste time.
O ATAQUE: Não tem inspiração. O Hernane não se coloca bem, e  chuta mal. Não dá para entender como fez tantos gols. O Rafinha precisa ser mais trabalhado, para não tentar sempre o drible, quando bastava cruzar, principalmente bolas rasteiras ou na cabeça de algum atacante, mas fora do alcance do goleiro. Acho que este Flamengo não se classifica. Só um milagre e uma grande dose de sorte. Deveria ser mais humilde e também jogar  nos contra-ataques com a volta do cabeça-de área. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Dança política das cadeiras pode tirar Heloisa Helena do PSOL


por Eli Halfoun
A ex-senadora Heloísa Helena pode vir a ser mais um forte nome no novo partido (o da Suntentabilidade) criado pela ex-ministra Marina Silva. A provável saída do PSO L tem um motivo especial: Heloisa Helena começa a pensar na possibilidade de candidatar-se à Presidência da República, mas não necessariamente agora. Seu plano vai até 2018. No PSOL Heloisa acredita que não terá nem agora e nem depois chance de candidatar-se já que o nome preferido do partido ainda é o do deputado Chico Alencar, embora o nome da deputada Luciana Genro também apareça com muita força. Política é sempre uma queda de braço. Nem sempre muito civilizada. (Eli Halfoun)

Nova “Saramandaia” ganha próteses feitas nos Estados Unidos


por Eli Halfoun
O remake da novela “Saramandaia” promete um show de próteses que estão sendo criadas pelo Institute for Creative Technologies, nos Estados Unidos, pela mesma equipe que transformou a atriz Meryl Streep em Margareth Tatcher no filme “A Dama de Ferro”. Entre as próteses está a que transformará Vera Holtz em Dona Redonda, a personagem que explode (de tanto comer) no final da novela e que na versão original foi de Wilza Carla. Também estão sendo criadas asas para o personagem João Gibão (será interpretado por Sérgio Guinzé) que voa e para o professor Aristóbolo (Gabriel Braga Nunes) que é um lobisomem. A nova versão de “Saramandaia” será mais fantástica do que a primeira. Pelo menos nos efeitos especiais. (Eli Halfoun)

domingo, 31 de março de 2013

Viomundo: mídia digital alternativa sob ataque

Destaque para texto de Laurindo Leal sob a conspiração de 1964 e as estratégias semelhantes aplicadas hoje pela direita radical brasileira. Relevante também o desabafo de Luiz Carlos Azenha, que mostra a ofensiva da velha mídia contra veículos alternativos. Leituras importantes especialmente nesta data (31 de março, quando o Brasil foi amordaçado nos anos de chumbo)) que não deve ser esquecida para que não se repita.
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Kaká pode pintar no time do Flamengo. Acredita?

por Eli Halfoun

Mas do que gols e de boas partidas, que, aliás, andam faltando, o futebol brasileiro vive de especulações em torno da contratação de craques. A mais recente vem da Itália onde o site Calcio Mercato informa que Kaká está na mira do Flamengo e pode vestir a camisa do clube ainda esse ano. O Flamengo vive (como todos os clubes brasileiro) complicado momento financeiro, o que, segundo o site, não seria problema porque para a contratação milionária de Kaká o Flamengo contaria com o apoio da Adidas. Apoio que já existe: a partir de maio o Flamengo estréia uma nova camisa criada pela Adidas como parte do contrato de patrocínio assinado no final do ano passado. O contrato, que começa a vigorar em maio, prevê que o Flamengo receberá R$ 380 milhões em dez anos. De saída o clube receberia R$ 10 milhões de luvas e a garantia de R$ 35 milhões por ano. Não é pouco se o dinheiro for realmente aplicado no clube para saldar dívidas (especialmente as trabalhistas) e enfim formar um time que valorize a camisa rubro-negra. (Eli Halfoun)

Bruna Marquezine pode fazer Neymar ficar no Brasil até 2016

Bruna Marquezine, a Lurdinha, sambando no Alemão em cena da novela "Salve Jorge". Fotos: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Pode parecer estranho, mas a atriz Bruna Marquezine deve ter uma influência decisiva na permanência de Neymar no futebol brasileiro até meados de 2016. O namoro com a atriz é um dos argumentos que o Santos usa nas conversas que mantém com o jogador e seu pai e procurador na tentativa de fazê-lo assinar um novo contrato. Outro argumento emocional é o de mostrar ao jogador que saindo do Brasil ele terá afastar-se de seu filho. É claro que existem os fundamentais argumentos financeiros e o clube paulista que não quer perder seu maior craque e atração, promete não só aumentar seu salário para de R$ 420 mil (no momento é de R$300 mil) como também aumentar em mais R$ 1 milhão seu faturamento com publicidade. Atualmente Neymar fatura como garoto-propaganda R$ 5 milhões mensais. O departamento de Marketing do Santos é o responsável por muitos dos contratos publicitários e acredita que pode conquistar novos clientes para o jogador. As conversas têm sido animadoras e o jornalista Bernardo Itri, da "Folha de São Paulo", garante que Neymar acendeu o sinal verde que indica sua disposição de continuar no Brasil e no Santos pelo menos até 2016. Até porque depois da Copa de 2014 se ele jogar no selecionado tudo o que sabe e joga no Santos seu passe será ainda mais valorizado. Portanto, vamos torcer para que Neymar seja com a camisa da seleção a salvação que torcida espera. (Eli Halfoun)

A importância das modernas vovós na vida moderna

por Eli Halfoun

Não é de agora que se ouvem comentários geralmente críticos afirmando que as meninas de hoje com até no máximo 18 anos engravidam irresponsavelmente. Irresponsavelmente, ou seja, sem cuidado preservativo. Pode até ser, mas a gravidez adolescente não é novidade desse tempo dito moderno. Em outras épocas, a gravidez também surgia no início da juventude. A diferença é que agora as meninas-mulheres parem porque sabem que não precisarão necessariamente criar seus filhos geralmente entregues aos cuidados das avós. Em outras épocas as meninas casavam cedo (muito cedo) para terem seus filhos e os criavam mesmo que para isso tivessem que abrir mão da juventude de diversão e muitas vezes irresponsabilidade. Há outro importante fato na gravidez adolescente de agora: atualmente mulheres de qualquer idade conquistaram mais lugar nos estudos (faculdades) e no mercado de trabalho. Para que possam estudar e trabalhar a única opção e solução é deixar os filhos no colo bondoso das avós, mesmo daquelas que também trabalham fora, ou seja, a maioria. As vovós que passam a ser a mãe da mãe e mãe dos netos são de fundamental importância na sociedade moderna e de certa forma no aumento da população infantil. As vovós também têm finalmente suas presenças reconhecidas com justiça, o que sem dúvida tem feito diminuir a crença de que "avó é para estragar o neto e fazer todas as suas vontades". Não é mais: agora avó é para criar o neto (ou netos) e criar significa educar e dar limites, porque, afinal, limite é o que encontramos e enfrentamos a vida inteira.

O fundamental reconhecimento das avós está presente também (e nem poderia ser diferente) nas novelas. Em "Salve Jorge" a vovó Lucimar (belo trabalho da atriz Dira Paes) é presença importante na criação do neto e na decisão de Morena (Nanda Costa) ter aceitado ir para o exterior: sem a constante presença da avó-mãe ela não poderia ter viajado tão tranquilamente como viajou antes de saber que estava entrando numa fria. É a segurança depositada nas avós que permite aos casais aceitarem propostas de empregos no exterior.

Já em "Flor do Caribe" a "vóinha" interpretada por Laura Cardoso (que atriz maravilhosa) criou os três netos depois que a filha (mãe dos hoje filhos criados) sumiu no mundo. "Guerra dos Sexos" também tem uma avó muito presente: está claro que embora não tenha tido necessidade de fazer qualquer tipo de sacrifício Charlô (agradavelmente interpretada por Irene Ravache) foi presença importante na criação das netas Juliana e Analu

Não importa o motivo: justiça é ver e aplaudir com carinho a presença (na maioria das vezes sacrificada) das vovós modernas na moderna vida de hoje. (Eli Halfoun)

Uma nova lei da ficha limpa pode enfim fazer uma necessária faxina na CBF

por Eli Halfoun

As coisas podem ficar complicadas para os atuais e futuros diretores da CBF se Ivo Herzog, (filho do jornalista Wladmir Herzog, brutal e vergonhosamente assassinado pela ditadura) conseguir fazer com que seja criada a lei da ficha limpa para a maior (deveria ser também a melhor) entidade do futebol brasileiro que, como se sabe, está repleta de acusações de uso indevido e outras falcatruas. O que se pretende é que a lei da ficha limpa barre (como tenta fazer na política, os diretores ou candidatos a que tenham seus nomes envolvidos em processos e acusações de mal-feitos, como costumas dizer a presidente Dilma Rousseff. Ivo Herzog continua também mobilizado em tirar através de abaixo assinado José Maria Marin da presidência da entidade. Como tem sido fartamente noticiado Marin tem sido acusado de ter influenciado politicamente no assassinato de absurdo e violento, mais um, cruel momento da ditadura. Esse tipo de conduta dedo-duro o Brasil não perdoa. Nem pode ou deve perdoar em hipótese alguma simplesmente para que não aconteça nunca mais. (Eli Halfoun)


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ESM/Rio/2013

sábado, 30 de março de 2013

Ação policial melhora audiência de “Salve Jorge”, mas “queima” a imagem de bons atores


por Eli Halfoun
Agora que virou uma novela praticamente policial, ou seja, embarcou no mesmo filão e ritmo de “Avenida Brasil”, “Salve Jorge” tem conquistado mais audiência. Pode melhorar a imagem inicialmente fracassada na reta final, mas não adiantará muito: por mais que aumente seu ibope, a novela de Glória Perez terá mesmo seu fim antecipado. A decisão da Globo é definitiva, até porque a emissora não quer mais correr nenhum risco. A antecipação do final da novela tem algumas vantagens: a primeira é que obriga a autora a apressar o ritmo e a fechar vários blocos que só serviam para fazer a novela perder-se em sua própria e exagerada trama. A segunda vantagem é a de atrair mais atenção do público que sempre quer saber como tudo acabou (é por isso que sempre lemos as últimas páginas de um livro antes mesmo de lermos o início). A terceira vantagem e que ao saber que falta pouco para acabar, o elenco se acalma e desiste de continuar pedindo para sair da novela, como aconteceu com Ana Beatriz Nogueira, excelente atriz que teve a personagem Raquel assassinada porque não aguentava mais fazer uma espécie de figuração de luxo com pouca participação, pouca ação e um texto que não lhe dava a oportunidade de dizer absolutamente nada que tivesse pelo menos coerência. É o mesmo caminho seguido pela personagem Aída, de Nathália do Valle e por quase todos os chamados figurões que parecem ter sido escalados apenas para fazer número e para que a novela pudesse dizer que tinha um grande elenco. Um elenco realmente de qualidade, mas que acabou sobrando na história, o que sem dúvida desagradou os atores e também os telespectadores que sempre esperam mais dos grandes atores, ou seja, os que foram feitos figurantes em “Salve Jorge”. Resultado: queimaram a imagem de um monte de gente boa que agora terá de ficar um tempo longo tempo longe do vídeo para poder retornar dentro de um ou dois anos, quando o público tiver esquecido suas desastrosas participações em “Salve Jorge”. Eles não mereciam, mesmo que a intenção fosse a melhor possível. (Eli Halfoun)

Empresas usam a internet para cobrar o que o consumidor não deve


por Eli Halfoun
Mesmo os que ainda resistem (e não são poucos) ao domínio da informática como nova ferramenta de sobrevivência (hoje nada se faz sem o computador e a internet) concorda que essa nova (já nem tão nova assim) era do computador facilitou a vida e diminuiu consideravelmente a necessidade de sair de casa para resolver qualquer questão, inclusive judicial. Via e-mail já se resolve quase tudo e rapidamente. Assim mesmo a modernidade da internet é também é uma nova arma de aborrecimentos. Não é raro o consumidor receber uma cartinha (e não só por e-mail) de empresas cobrando pagamentos já realizados. As empresas apressadinhas ameaçam e na mesma correspondência pedem desculpas e avisam para não levar em conta a abusiva cobrança se o pagamento já tiver sido feito no prazo contratado.
Esse absurdo e apressado tipo de cobrança ocorre porque, segundo as empresas, o sistema entrou em pane. Fazem uma confusão danada nos departamentos de cobrança de quase todas as empresas por todo o país. Computador não fala e é fácil botar a culpa no sistema quando se sabe que na maioria das vezes a culpa é da desorganização e incompetência das empresas, que não perdem tempo para cobrar o que não lhes é devido, mas não gastam o mínimo de tempo para fornecer aos consumidores um mínimo e de qualidade ou pelo menos de respeito. Isso continuará acontecendo enquanto não houver um mecanismo que permita ao consumidor penalizar a empresa que o assusta e ameaça indecentemente. Quem cobra o que não é devido tem mais é que pagar. Aporrinhação via internet também tem preço. (Eli Halfoun)

Cardeal de São Paulo e amigo numero um do Papa quer mudanças radicais na igreja


Papa Francisco: celebração, ontem, Sexta--Feira Santa, no Coliseu. Foto: L'Osservatere Romano
por Eli Halfoun
Se existe alguém que conhece muito bem os bastidores da igreja (incluindo viagens, mordomias, obras superfaturadas, e contas a paralelas) é D. Cláudio Hummes, o cardeal emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o clero. Amigo número um do Papa Francisco, Hummes é um dos que mais pode influenciar na decisão da igreja de promover uma grande reforma desde o resgate da credibilidade até os métodos de evangelização e as missas. Hummes tem insistido na necessidade da igreja promover grandes mudanças e há quem garanta que essa insistência tem total aprovação e apoio do Pontífice. Portanto a igreja pode preparar-se para absorver uma super e necessária reforma em conselhos pastorais, paróquias, párocos, legados, igrejas, santuários, arquivos eclesiásticos e muito mais. A igreja tem hoje em todo o mundo um milhão de padres e religiosa e três mil bispos que serão acionados para ajudar a promover as mudanças e também a mudar suas condutas. Antes que a igreja enfrente mais e maiores problemas como os que levaram o Papa Bento XVI a renunciar. (Eli Halfoun)

Rihanna no Brasil em novembro com nova turnê


por Eli Halfoun
A cantora Rihanna está voltando ao Brasil: acaba de nos incluir no roteiro de “Diamond World Tours”, turnê que a fará viajar por vários países, Rihanna estará no Brasil em novembro e, por enquanto, só tem apresentação confirmada em Minas: cantará dia 6 de novembro no Mineirão, ou seja, depois que o estádio já tiver sido utilizado na Copa das Confederações, de maio a agosto. Ainda bem que lá a bola vai rolar primeiro. (Eli Halfoun)

Vamos homenagear a boa (e antiga) MPB para continuar o sonho de Emilio Santiago


por Eli Halfoun
A recente morte de Emilio Santiago, sem dúvida o melhor cantor da atualidade musical brasileira, privou o público não só de uma belíssima voz, mas também de um trabalho musical que prometia remeter a um passado musical romântico e bem diferente do que a MPB têm nos mostrado ultimamente com seus ensurdecedores tchans tchuns e outras besteiras. Santiago estava pesquisando repertório para gravar um DVD homenageando Dick Farney, que morreu em 1987, e que em sua época de sucesso era considerado o Frank Sinatra nacional. Irmão do Cyl Farney (que protagonizou dezenas de chanchadas), Dick fez antológica a gravação de “Copacabana” (“Copacabana princesinha do mar”). Talvez a melhor homenagem que se possa prestar agora para Emilio Santiago seja continuar seu trabalho de pesquisa e fazer reviver a música de Dick Farney na voz de vários cantores. Está na hora das gravadoras começarem a deixar de produzir e vender apenas bagulhos musicais. A música brasileira merece mais. Como mereceu ter a voz e o bom, gosto musical de Emilio Santiago. (Eli Halfoun) 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Nos porões da publicidade...


A jornalista Regina Augusto lança o livro “No Centro do Poder", que denuncia a ligação das agências de publicidade com a ditadura militar brasileira. A jornalista aborda o período através da trajetória de Petronio Correa, da MPM, agência que surfava nas verbas controladas pelos militares. O clima era altamente suspeito: não havia concorrência pelas contas, o que valia era quem indicava as agências aos generais. "No Centro do Poder" focaliza um ponto que ainda deveria render livros e reportagens investigativas: a participação de empresários no apoio e engajamento na ditadura. Houve financiamentos privados para porões e "casas da morte", onde até crianças foram torturadas, houve apropriação de empresas pertencentes a pessoas que era ligadas a governos anteriores ao golpe (com a transferência de bens dessas empresas para "amigos" dos militares), obras públicas sem concorrência, superfaturamento, houve grande jornal que emprestou carros para órgãos de repressão, executivos sádicos que davam o dinheiro mas pediam para visitar centros de tortura em funcionamento, empresas que cediam fornos industriais para incineração de corpos de opositores do regime, transferências de propriedade de terras para militares, favorecimento de grupos na concessão de terras ricas em minério etc etc. Grande parte dessas denúncias tem sido comprovada em depoimentos tardios mas válidos de militares e policiais arrependidos que participaram da máquina da morte da ditadura.
É longa a trágica folha corrida que a Comissão da Verdade deveria investigar.


Leia: "As crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC"

Deu no blog Diário do Centro do Mundo. Clique AQUI

Fernanda Machado na capa da VIP de abril


A atriz Fernanda Machado, capa da Vip, estará na próxima novela das 9, “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco. 

Editor provoca: para a Esquire, mulheres são apenas ornamentos e não cérebros...


por JJcomunic
O editor da Esquire, Alex Bilmes, provocou polêmica segundo o Guardian. Admitiu que a revista usa mulheres como "ornamento", da mesma forma que publica fotos de um carro "cool".
"As mulheres que a revista apresenta são enfeites", disse ele, falando durante uma conferência Advertising Week Europa em Londres.  "Eu poderia mentir, se você quiserem e dizer que estamos interessados ​​em seus cérebros também. Nós não estamos". Ressaltou que estava sendo apenas honesto. E acrescentou que as revistas femininas fazem a mesma coisa. Bilmes ainda provocou a plateia ao citar o exemplo da atriz Cameron Diaz, 40 anos, que foi capa recente da Esquire. "A maioria das revistas femininas não coloca mulheres mais velhas."





Leia a matéria no Guardian, clique AQUI


Vire fera contra a intolerância...


DITO ISTO, GIL PARTIU PARA DESTRUIR O JORNAL QUE TRAZIA MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DO FUNDAMENTALISMO ANTIDEMOCRÁTICO DO
DO TAL FELICIANO



Novo comercial das Havaianas estreia neste domingo

A AlmapBBDO reuniu os atores Henri Castelli, Bruno Gagliasso e Bruno Gissoni para mostrar que a sandália, como o futebol, é paixão nacional. E amuleto.
Veja o filme, clique AQUI

Viu isso? Em prova, aluno transforma Michelangelo em fotógrafo... Já tem vaga garantida no BBB da Globo ou emprego certo como engenheiro do Engenhão


quinta-feira, 28 de março de 2013

A ditadura nas telas. Imagens e relatos do golpe de 1964

O filme "O dia que durou 21 anos", de Camilo Tavares, chega aos cinemas amanhã. O roteiro conta os detalhes do apoio dos Estados Unidos à ditadura militar de 1964 no Brasil e o golpe contra o Presidente João Goulart. Um pouco mais de luz sobre as trevas da conspiração que eliminou liberdades, torturou, matou, roubou, perseguiu pessoas e empresas, concentrou renda, gerou miséria, construiu fortunas e fez o Brasil perder décadas de evolução democrática. 



Exposição "Joaquim Paiva - Fotografias" no Sesc Copacabana

Em 12 séries e um vídeo-performance, Joaquim Paiva exibe obras do seu acervo. O fotógrafo é um grande  colecionador de fotografias brasileiras e estrangeiras. 
A exposição Joaquim Paiva – Fotografias faz parte do projeto "Fotografia no Espaço", do Espaço Sesc, que tem por objetivo difundir a linguagem da fotografia, dando oportunidade para produções artísticas que reflitam questões contemporâneas. 
Joaquim Paiva residiu a maior parte do tempo no Rio de Janeiro e em Brasília, mas também em Ottawa, Caracas, Lisboa, Buenos Aires, Lima e Madrid. Trabalha atualmente em São Francisco. 
O Espaço Sesc fica na Rua Domingos Ferreira 160 - Copacabana. Aberto às Seg., das 12h às 16h. Ter., qua., sex., sáb. e dom, das 14h às 20h. A galeria não abre às quintas-feiras. Grátis. Até 7 de julho. 

Site:http://www.joaquimpaiva.com/

Fonte: Primeiro Plano

Jornalistas de boteco... é festa!

Bruna Marquezine na capa da RG de abril...

Metrô surrealista... e não é o do Rio de Janeiro

Deu no site Neatorama. Não é só a estação General Osório, de Ipanema, que tem uma entrada polêmica (o arquiteto que criou a "coisa" - que vai ser demolida - diz que se inspirou no tatuí. Mas o povão apelida o "monumento ipanemense" de "croisssant gigante"). Esse, na reprodução acima, é um dos acessos da estação de metrô de Bockenheimer, em Frankfurt, na Alemanha. Foi projetado pelo arquiteto Zbigniew Peter Pininski inspirado no estilo do pintor surrealista René Magrite. 
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Ronaldo: um comentarista de futebol que sabe das coisas

por Eli Halfoun

A Globo anunciou oficialmente que Ronaldo Fenômeno Nazário será um de seus comentaristas nos jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Em outra época a imprensa ia estrilar como aconteceu várias vezes, porque o ex-jogador estará ocupando o lugar de um jornalista profissional que é quem pode atuar como comentarista. Sempre foi uma "grita" exagerada da imprensa: a utilização de ex-jogador como comentarista tira no máximo o lugar de um ou dois jornalistas. Quem esteve dentro de campo e conhece os bastidores e as táticas do futebol têm mais chance de fazer comentários mais acertados como, aliás, mostram Casagrande, Júnior e Neto que é hoje o mais polêmico comentarista do futebol paulista. Além do mais a televisão sempre utilizou a desculpa de quer não estava contratando um profissional para a área da jornalística, mas sim convidando um profissional do esporte para comentar o que ele faz com mais base. Não se sabe se Ronaldo será um bom comentarista (Romário não deu pé), mas leva jeito para se dar bem: sabe falar, sabe ver o jogo e só precisa enxergar as partidas, os técnicos e os jogadores com um olhar isento, ou seja, não permitir que o fato de ter sido companheiro da turma influencie em sua opinião e não permita que diga exatamente e apenas o que viu. Na Globo Júnior e Casagrande revelaram-se bons de papo e são tão respeitados como comentaristas quanto foram como jogadores. É a mesma coisa que convidar ex-jornalistas para comentar ou julgar prêmios literários e de reportagens. Eles conhecem jornalismo como os ex-jogadores conhecem futebol.  (Eli Halfoun)

Xuxa: 50 anos de sonhos e meiguice que nos fazem eternas crianças

por Eli Halfoun

Aos 50 anos completados essa semana Xuxa não perdeu (nunca perderá) a meiguice quase infantil que certamente herdou de seus muitos anos de convívio profissional e pessoal com as crianças. Xuxa é hoje não só a mais famosa apresentadora brasileira, mas também uma referência cultural do país e também uma espécie de espelho que devolve ao passado milhares de hoje adultos que cresceram vivendo e sonhando com ela nos programas de uma televisão que na época não era tão importante hoje, mas já era muito importante.

Xuxa cresceu, o público infantil cresceu e com esse crescimento surgiram novos interesses, o que sem dúvida explica o motivo de Xuxa não ter mais um grande público infantil: as crianças de agora continuam sonhando sim (criança que não sonha não tem infância, assim como adulto que não sonha não tem presente nem futuro), mas estão mais literalmente antenadas com as novas realidades tecnológicas: qualquer criança prefere hoje manusear o computador a assistir a um programa dito infantil como os que Xuxa apresentou durante anos com um inegável e fantástico sucesso. Xuxa foi tema de estudos porque nunca se conseguiu explicar como ela conseguia ser a voz de todas as crianças e ter o imenso poder de fazer sua palavra valer para impor qualquer ideia (ao menos para discuti-la) e para vender todo tipo de produto infantil ou os dirigidos aos adultos, ou seja, os papais que reverenciavam Xuxa porque ela alegrava seus filhos e mais do que isso permitia que os papais ficassem na deles enquanto Xuxa "cuidava" das crianças como se fosse uma eficiente babá eletrônica. Não importava muito o quanto se criticava a televisão como babá eletrônica. Xuxa simplesmente fez o seu papel e cumpriu sua missão com perfeição.

Maria das Graças Meneghel continua sendo um fenômeno e ainda o maior fenômeno da televisão brasileira como conta e mostra a sua história. É verdade que ela não conseguiu atrair como público de seus ditos programas adultos o público infantil que viu e ajudou a crescer. Os meninos de ontem encontraram outros caminhos na vida e outros interesses na televisão, o que é perfeitamente compreensível, mas não apaga a histórica passagem de Xuxa pela televisão brasileira e até mundial. Se os "programas adultos" de Xuxa não fazem o mesmo sucesso que fizeram seus programas infantis não se pode deixar de perceber que mesmo assim sal palavra tem força para desencadear qualquer movimento social ou político. Foi assim quando ela revelou ter sido molestada sexualmente na infância. Criou imediatamente uma atenção maior para um problema que sabemos todos costuma ser comum no país (e no mundo), mas que parecia adormecido até que Xuxa o acordou com seu grito.

Aos 50 anos Xuxa continua vendendo uma imagem de meiguice. São poucos os homens que sonham com ela os sonhos sexuais, o que não significa que ela tenha deixado de ser uma mulher atraente, mas os homens preferem (e procuram) nela a meiguice que os faz voltar aos tempos de criança. Ela não poderia oferecer nada melhor ou mais doce para qualquer homem.  (Eli Halfoun)

quarta-feira, 27 de março de 2013

Conar suspende comercial da Axe por excesso de sensualidade... são duas gostosas e um sortudo

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Avisem ao Feliciano que teimosia é burrice


por Eli Halfoun
Teimosia é no mínimo sinônimo de burrice, mas mesmo assim o pastor-deputado Marco Feliciano insiste em continuar presidindo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal apesar da grita popular que o quer longe do cargo e sem dúvida da Câmara. Vaidade e a teimosia burra parecem ser os motivos (deve haver outros escondidos) para o deputado insistir em ficar no lugar que ninguém o quer. Até ontem o presidente da Câmara tentava resolver o que chama de impasse, mas Feliciano permanecia irredutível. Nem agora ele aprende que pessoas com um mínimo de bom senso retiram-se imediatamente de locais em que não são bem vindos. Feliciano insiste em permanecer e é cada vez mais apedrejado por todos os setores da sociedade. A essa altura do campeonato até a igreja que dirige deve estar querendo vê-lo fora de um bombardeio que queiram ou não atinge indiretamente os fiéis que ainda e infelizmente rezam por sua cartilha homofóbica e preconceituosa. O partido a que ainda está filiado não tem muita importância no cenário político nacional e com esse episódio perde eleitores que até poderiam filiar-se ao partido. A insistência do partido em ficar ao lado de Feliciano também mostra uma teimosia desnecessária e absurda e como teimosia é burrice fica para a população a certeza de que esse é um partido insistentemente burro e sem qualquer influência e poder na decisão de seus teimosos filiados. Feliciano bem que podia se mancar (é esperar muito dele) e perceber que está jogando cada vez mais na lama a sua carreira política, se é que ela existiu algum dia. (Eli Halfoun)

São Paulo vista do alto em livro-sanfona com 20 de páginas


por Eli Halfoun
Uma proposta surpreendente sobre São Paulo é como está sendo anunciado o novo livro de fotos de Claudia Jaguaribe sobre a cidade. A obra é realmente surpreendente a começar pelo formato de sanfona que, aberto, chega a 20 metros de extensão. Nele estão fotos feitas do alto de dez coberturas. Claudia registrou uma panorâmica da cidade. Uma panorâmica fantástica como garantem os que já conhecem o livro que será lançado dia 5 de abril na SP-Arte, em São Paulo. Só para lembrar: Claudia Jaguaribe também tem um livro com fotos do Rio. Que também fica bem mais bonito e menos violento visto do alto. (Eli Halfoun)