quinta-feira, 14 de março de 2013

Testamento afasta José Sarney do Senado


por Eli Halfoun
“Testamento para Roseane” é o título do livro que o senador José Sarney está escrevendo e no qual conta detalhes de seus 65 anos de vida pública. Sarney promete fazer muitas revelações (nenhuma que o comprometa). O livro está em fase final e de saída oferece uma vantagem: Sarney está decidido a pedir licença de seu mandato como senador para dedicar-se a terminar o livro. Bem que podia começar a escrever outro logo depois e continuar licenciado. (Eli Halfoun)

Mulheres estão tomando conta da administração federal


por Eli Halfoun
Também no Poder Executivo as mulheres conquistam mais e merecido espaço. Segundo recente levantamento a administração federal tem 241,6 mil servidoras públicas federais ativas. O levantamento revela que essa é a maior quantidade de mulheres dos últimos três anos, segundo dados do Ministério do Planejamento. O número recorde de mulheres em atividade no governo foi em 2009 com 244,8 mil. Esse número também é o maior nos últimos 16 anos. Se continuar assim as mulheres conseguirão arrumar de vez essa casa chamada Brasil. (Eli Halfoun)

Ratinho é a verdadeira voz do povo na televisão


por Eli Halfoun
Ratinho sempre foi muito criticado como apresentador. Cometeram muitas injustiças com seu trabalho popular e sempre eficiente, mesmo que não fosse do agrado de todos. O tempo garantiu que Ratinho tivesse, enfim, seu talento e importância no diálogo com o público, reconhecido. Parece que a mídia colocou de lado a implicância que tinha com o apresentador que garante a vice-liderança de todas as noites para o SBT. Ratinho não mudou muito desde sua estréia na televisão. O que mudou e continua mudando é a visão da crítica ao reconhecer a ideal e perfeita identificação de Ratinho com o público popular que o acompanha. Ratinho fala e esbraveja o que o telespectador pensa e quer dizer. Seu programa diário pode parecer uma grande bagunça, mas não é. É apenas a desmistificação de que na televisão tudo acontece acertadamente e de que os apresentadores sabem de tudo. Ratinho tem feito em seu programa o que Gene Kelly fez no cinema com “Cantando na Chuva”: mostrar ao público como é exatamente o mecanismo de produção de um programa popular.
Não tenho dúvidas de que hoje Ratinho é a voz (e a imagem) ideal para levar ao grande público qualquer tipo de mensagem. Com ele não tem sutilezas incompreensíveis e desnecessárias: ele fala e joga limpo sem nenhuma preocupação em parecer superior a ninguém. Pelo contrário: Ratinho chega inteiro ao público porque ele é exatamente o homem do povo fazendo televisão e, portanto, falando português claro. Como fez, por exemplo, quando tirou a camisa no palco para mostrar como se deve fazer diariamente o toque na mama para evitar um câncer que se não for descoberto a tempo é fatal. Tenho certeza que as mulheres (e também os homens que também podem ser vítimas) passaram a fazer o exame de toque em casa. Ações populares do tipo as que Ratinho faz é que chegam ao público sinceridade para evitar doenças e para exigir as medidas administrativas do governo em benefício do povão que precisa. Os discursos de Ratinho são a verdadeira palavra do povo. (Eli Halfoun)

Os dedinhos que apontam para o descaso com a saúde pública


por Eli Halfoun
É ainda tão grande a corrupção no país que passamos a acreditar que, nesse aspecto, nada mais nos surpreenderia. Pura ingenuidade: é sem dúvida surpreendente a ação de alguns médicos utilizando digitais em silicone para faltarem ao trabalho fingido que estão presentes e assim recebendo integralmente os seus salários. O que surpreende não é a utilização de mais um mecanismo criativo para enganar a população: a surpresa maior está no fato do ato criminoso ter sido praticado por uma classe, a médica, na qual mesmo desconfiando o povo ainda acredita. Mais grave do que roubar o dinheiro do povo, que paga os salários públicos, é, em nome de alguns míseros tostões, deixar de praticar medicina e não atender pacientes que por descaso e roubalheira podem até ter morrido. É claro que a partir desse vergonhoso episódio a classe médica de uma maneira geral será vista como um bando de ladrões. Nesse caso estaremos cometendo uma enorme injustiça com os médicos que honram seus diplomas e o juramento de salvar vidas. É verdade que especialmente no serviço público temos muitos médicos que mancham de vergonha seus brancos uniformes, mas também existem muitos (felizmente a maioria) que se dedica aos pacientes com amor, competência e seriedade. Os médicos criminosos devem ser realmente punidos. Nem deveriam mais poder exercer a medicina, mas toda a classe médica não deve ser massacrada pelos vergonhosos atos de alguns que escolheram a profissão errada porque não são médicos de verdade. São ladrões de carteirinha e de dedinhos de falsos, que, aliás, deveriam ser amarrados para sempre. (Eli Halfoun)

É o fim: televisão perde mais um programa humorístico


por Eli Halfoun
A televisão perdeu na última segunda-feira mais um programa humorístico. Terminou a segunda edição de “Mulheres Ricas” que chegou ao fim exatamente como começou: sem nada de interessante par dizer ou mostrar. Foi um lamentável final de fofocas agravado com uma cantoria desafinada e sacrificante para qualquer ouvido com um mínimo de bom gosto. Aileen, a mais jovem riquinha do programa, insistiu durante todos os episódios em mostrar-se o que definitivamente não é: uma cantora. As supostas riquinhas que nunca tiveram muito para mostrar continuaram não mostrando nada além de uma superficialidade banal que convenhamos não enriquece a vida de ninguém. Para a bonitinha e riquinha cantora ficou uma fundamental lição: se pretende mesmo seguir carreira como cantora seu dinheiro (aliás, o de seus pais) seria muito melhor aplicado se fosse utilizado o em aulas de canto, postura de palco e em música de uma maneira geral. Cantar não é apenas abrir a boca para emitir sons extremamente desafinados.
Não há ainda confirmação, mas tudo indica que “Mulheres Ricas” terá mais uma edição (a terceira) em 2014. Não se sabe se é uma promessa ou mais um castigo para as mulheres verdadeiramente ricas e para o público de uma maneira geral. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Gata russa perde aposta e corre de biquini nas ruas


A temperatura abaixo de de 5 graus Celsius abaixo de zero não foi problema. Perdeu, pagou. A russa Alina Borodina dançou em uma aposta e teve que correr de biquini no meio do trânsito engarrafado em Tomsk, cidade que tem alto percentual de estudantes universitários, situada na Sibéria, a quase 3 mil quilômetros de Moscou. A avenida, claro, ficou mais engarrafada ainda. Depois da performance, Alina embarcou em um carro. Mas a polícia identificou a menina através da rede social e multou-a por "infração no trânsito. ".
Veja a cena, Clique AQUI



Câmara dos Deputados: partiram pro deboche

Agora é pra valer: o pastor da Comissão dos Direitos Humanos e o seu partido, o PSC, partiram pro deboche total. O tal pastor, que já é acusado por estelionato, é também um cabide de funcionários fantasmas. O partido, como se viu após reunião, o apoia plena e integralmente.
Leia na Folha de hoje. Clique AQUI 

terça-feira, 12 de março de 2013

Vídeo de João Santana em homenagem a Chávez

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Uma flor com tudo para desabrochar em sucesso

Débora Nascimento, a bela Tais, de Flor do Caribe. Foto: TV Globo/Divulgação

por Eli Halfoun
É impossível garantir no primeiro capítulo se uma novela terá carreira de sucesso, mas é fácil prever se a novela terá qualidade: não é exagero apostar no êxito da recém estreada “Flor do Caribe”. A nova novela da Globo já mostrou que tem todos os ingredientes para “amarrar” o público. De saída, é uma novela leve com imagens naturalmente alegres e vivas e que representam o que de mais belo o país tem: beleza natural, alegria e o quente sorriso do sol. A direção sempre cinematográfica de Jayme Monjardim é garantia de um show de imagens e paisagens. O experiente autor Walter Negrão também é certeza de um texto leve e simples, ou seja, exatamente a linguagem que o telespectador fala e entende. Ainda por cima tem um elenco de gente bonita e talentosa (que o diga Débora Nascimento) que pode até não agradar muito artisticamente, mas encherá o vídeo de uma saudável beleza física. O importante é que pelo menos até agora é um enorme prazer visual acompanhar “Flor do Caribe” - uma flor que sem dúvida parece ter tudo para desabrochar em sucesso. (Eli Halfoun)

Produtos eróticos também batem bola na Copa das Confederações


por Eli Halfoun
A Copa das Confederações não será palco apenas do futebol: no mesmo período a Hot Flowers, rede de produtos eróticos que abastece sex shops dos países do Mercosul lançará seus novos produtos e escolheu a paraguaia Larissa Riquelme para passar 20 dias no Brasil como “garota-propaganda”. Para quem não lembra, Larissa é a modelo que apareceu muito na Copa de 2010 porque guardava o celular nos seios. Resta saber onde ela os produtos que divulgará e aconselhará. (Eli Halfoun)

Mano Menezes pode ser o substituto de Dorival Junior no Flamengo


por Eli Halfoun
Anote aí: no próximo campeonato brasileiro o técnico Mano Menezes poderá estar de volta ao futebol. Calma: não será na seleção brasileira. É quase certo que Mano será o tão sonhado técnico do Flamengo substituindo Dorival Júnior, que deve ser dispensado assim que terminar o campeonato carioca. A contratação de Mano está sendo negociada por seu agente com quem o clube já fez outros bons negócios. A contratação de Mano só será bom negócio se o Flamengo mostrar vitórias em campo. Futebol só é bom com bola na rede. (Eli Halfoun)

Falabella: um talento completo para ser reconhecido pela mídia


por Eli Halfoun
Talvez porque ele não tenha papas na língua e diz o que pensa, inclusive de certos setores da imprensa, Miguel Falabella não tem merecido o reconhecimento da mídia, que divulga os seus trabalhos mas não costuma lhe dar maior espaço para reconhecer nele um dos mais completos e intensos talentos artísticos do país. Miguel Falabella é hoje muito mais do que um bom ator: é multimídia, aquele que joga em todas as posições de qualquer time. Falabella é acima de tudo um empreendedor artístico investindo alto na montagem de grandes espetáculos que são garantia de empregos; é um criativo autor de sucesso, diretor bem sucedido. Enfim, é uma digamos ferramenta completa e fundamental no teatro e na televisão. A televisão, aliás, tem prestado tantas homenagens aos artistas que está na hora der reconhecer (também com um prêmio), o incontestável e diversificado talento de Miguel Falabella. Completos como ele existem poucos no mundo. (Eli Halfoun) 

segunda-feira, 11 de março de 2013

A natureza agradece: máquina automática compra celular usado e paga na hora

Quer vender seu celular usado? Basta ir até um terminal semelhante aos caixas bancários. A máquina é capaz de avaliar o produto, estipular um preço e perguntar se o freguês aceita ou não. É pegar ou largar. Fechando negócio, o usuário já sai com a grana na mão. A máquina foi desenvolvida por uma empresa americana financiada pelo governo, que viu no produto uma forte apelo de sustentabilidade ambiental.
Veja como funciona. Clique AQUI

Apresentador de TV confunde Chorão, do Charlie Brown Jr, com Carlinhos Brown e teme futuro do carnaval da Bahia...

É o rei da confusão. Veja a trapalhada, clique AQUI 

domingo, 10 de março de 2013

Xuxa acha que deputado pastor dos Direitos Humanos “é um monstro”


por Eli Halfoun
É esperar e torcer para que aconteça o que todos esperam: a saída do deputado-pastor Marco Feliciano (PSC) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. Não acredito que o deputado-pastor tenha a cara-de-pau de ficar em um cargo para o qual definitivamente não tem o perfil ideal. Mas como se pode esperar tudo dos caras-de-pau talvez ele até insista em ficar com o cargo e continue desmentindo ter dito o que todos sabem que ele disse. O pastor conseguiu a unanimidade de ter todos contra ele. Até Xuxa, que não é dada a fazer declarações públicas sobre política usou seu Twitter para protestar. Diz aí Xuxa: “Meu Deus!!! Eu tava lendo agora sobre esse “pastor”... que Deus nos ajude. Gente!!! Socorro! Vamos fazer alguma coisa. Esse deputado disse que negros, aidéticos e homossexuais não tem alma. Existem crianças com Aids. Para esse senhor elas não tem alma? Todo mundo sabe que eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus ele não pode ter poder”. Muito menos parta pregar preconceito e homofobia. (Eli Halfoun) 

Morte de Chorão é mais um alerta: drogas não servem para quem quer viver


por Eli Halfoun
“Essa droga (cocaína) ganhou. Eu tentei tudo, mas infelizmente essa praga mundial que é essa droga que está acabando com tudo, ganhou. Espero que outras famílias não passem por isso que estou passando” - a declaração é de Graziela Gonçalves viúva do cantor Chorão. A morte do artista é mais um alerta para que os jovens que eram seus admiradores despertem para uma realidade inquestionável que a droga não os deixa enxergar: droga, qualquer tipo de droga, sempre é fatal. Não tem adiantado muito nos últimos anos mostrar essa verdade: os usuários continuam convencidos de que usar droga é um barato, mesmo que seja sempre um barato que sai caro. Talvez diante de tantas trágicas mortes os dependentes acabem criando consciência (através do medo de morrer) que droga não faz ninguém mais feliz e mais produtivo. Droga só tira a vida, principalmente dos que a utilizam para supostamente viver melhor e mais intensamente. Só intensificação a chegada da morte. Do fim. (Eli Halfoun)

Planos de saúde X consumidores: guerra sem fim


por Eli Halfoun
Duas coisas são fundamentais agora para que nos mantenhamos vivos e de pé: fazer pelo menos uma boa (e gostosa) refeição por dia e ter um plano de saúde. Ambas são muito difíceis (impossíveis até) para a maioria da população que é obrigada a submeter-se a um único e não muito farto prato de feijão arroz e farinha por dia e buscar atendimento médico nos falidos hospitais públicos. Até os que fazem (quase todos) o enorme sacrifício de tentar manter um plano de saúde pagando prestações extorsivas não tem a menor garantia de que serão atendidos quando se fizer necessário (em saúde sempre é). A briga dos sempre prejudicados consumidores com os abusivos planos de saúde é diária e constante e não há muita esperança de que mesmo com a intervenção das chamadas autoridades acabe ou tenha um atendimento pelo menos mais satisfatório. Agora os jornais noticiam que as operadoras de planos de saúde estão obrigadas a fornecer por escrito um documento no explicando porque a solicitação de um exame, uma consulta ou uma cirurgia foi negada. Duvido muito que os planos de saúde, que pouco ligam para determinações superiores, se disponham a dar esse tipo de documento comprometedor, como fazem quando proíbem qualquer tipo de atendimento: a operadoras dos planos continuarão deixando os consumidores mais doentes e os empurrando de um lado para o outro, ou seja, mais um aborrecimento para quem só procura o que lhe é de direito. Os planos de saúde não têm o menor interesse em fornecer esse tipo de documento que é uma mortal arma judicial. Os planos continuarão brincando com a saúde daqueles que os sustentam. A maioria dos planos de saúde (alguns poucos são eficazes) só atenderá seus associados como promete quando as punições forem realmente severas. Mais do quer isso: forem realmente cumpridas. De preferência enquanto o reclamante estiver vivo. (Eli Halfoun)

João Kleber promete um programa popular para as manhãs da Rede TV


por Eli Halfoun
Sempre que se anuncia o lançamento de novos programas femininos na televisão a "novidade" é velha e vem em forma de atrações que fazem de receitas culinárias, moda, dicas de beleza e outras futilidades do repertório, como se as mulheres estivessem apenas interessadas nessas baboseiras. Em primeiro lugar é preciso saber quem inventou que a audiência matutina da televisão é determinada somente por mulheres e crianças. O público que vê televisão na parte da manhã é diversificado e não é de hoje que está em busca de atrações que saiam da mesmice. É o que o humorista e apresentador João Kleber promete com o novo “Você na TV” Que ocupará as manhãs da Rede TV a partir do próximo dia 18. João Kleber é um humorista talentoso e um apresentador carismático e talvez dê ao público um movimentado programa de variedades para a programação matutina. Ele promete fazer um programa popular, o que pode ser muito bom e eficiente se não optar por um programa popularesco, ou seja, de baixo nível.  Kleber está certo de que em pouco tempo estará brigando pela liderança de audiências das manhãs, como costuma dizer - “eu tenho a linguagem povo”. Não nega as lições quer aprendeu com Chacrinha: “O Chacrinha me ensinou: ele disse que eu não poderia ter vergonha de fazer programa popular”. O problema é o público popular ficar com vergonha do programa. (Eli Halfoun)

sábado, 9 de março de 2013

Deu na Folha: Ruy Castro cita Moyses Fuks como o jornalista que deu nome à Bossa Nova

Na Folha de hoje, Ruy Castro faz uma justa citação. Diz que foi Moyses Fuks, nosso caro amigo e colega da extinta Manchete,  quem deu o nome à Bossa Nova. Há cerca de dois anos, o jornalista foi homenageado na Toca do Vinicius, em Ipanema. Gravou as mãos em uma placa comemorativa da Calçada da Fama e assinou em seguida. De fato, Fuks teve importante participação na Bossa Nova: organizou um dos shows pioneiros, em 1957, com Silvinha Telles, Nara Leão, Carlinhos Lira e Roberto Menescal e batizou o movimento que consagrou a música brasileira no mundo. 

Ruy Castro

Quem falou primeiro?


RIO DE JANEIRO - Há tempos, por causa do "gol de placa" inventado por Joelmir Beting, perguntaram-me quem havia criado outras expressões do futebol, como "gol de bicicleta", "dar carrinho" ou "meter entre as canetas". Embatuquei --como foi que nunca procurei levantar isso? Para não perder pontos, perguntei se valia saber que o autor da palavra "robô" era o escritor tcheco Karel Capek; de "cibernética", o matemático americano Norbert Wiener; e de "fluxo da consciência", o filósofo idem William James.
De "surrealismo", o poeta Guillaume Apollinaire; de "contracultura", o historiador Theodore Roszak; de "radical chic", o jornalista Tom Wolfe; de "a era do jazz", o escritor F. Scott Fitzgerald; e de "bebop", o baterista Kenny Clarke.
E a expressão "bossa nova"? Já existia nos anos 50, significando novidade. Mas foi o repórter Moyses Fuks quem a aplicou à nova música que surgia --e só então Tom, Vinicius e João Gilberto foram informados de que haviam criado a "bossa nova".
Quem chamou os filmes de Glauber Rocha e outros de "cinema novo"? O crítico Ely Azeredo. Quem falou primeiro em "filme noir"? Outro crítico, o francês Nino Frank. E em "nouvelle vague"? A jornalista Françoise Giroud. E quem apelidou de "Oscar" o famigerado boneco? O repórter Sidney Skolsky.
Quantos saberão quem batizou o Rio e quando? Foi o navegador florentino Américo Vespúcio, quando passou por aqui, em 1° de janeiro de 1502, a bordo da expedição do português Gonçalo Coelho. Vespúcio viu a baía de Guanabara e sapecou: "Rio de Janeiro". Que adoramos e logo simplificamos para "Rio".
Pergunte-me agora quem criou os famosos "geraldino" (torcedor da geral), "arquibaldo" (da arquibancada), "macário" (carregador de maca) e "onde a coruja dorme" (interseção entre o travessão e a trave). Fácil: o radialista Washington Rodrigues.

(Da Folha de São Paulo)

Não vale xingar a juíza gata. Olha só quem apita futebol no Sul

por Omelete
Deu no Globo Esporte/Diário do Sul.  Fernanda Colombo Uliana, 21 anos, é a musa da arbitragem em Santa Catarina. Apita no Estadual local mas, claro, deve ser promovida urgentemente ao Brasileirão.
Foto de Lougana Duarte: Reprodução site Globo Esporte/Diário do Sui






Leia a matéria completa, de João Lucas Cardoso com fotos de Lougana Duarte, do Diário do Sul . Clique AQUI


Polêmica na capa: revista indica mulher para Papisa...

por Gonça
A Loaded, do The Sun, incendiou a Praça São Pedro. Explica-se: a revista colocou na capa uma modelo vestida com manto papal, cruz pendurada no pescoço, outra na mão. Organizações católicas ficaram enfurecidas. A direção da revista diz que não quis ofender ninguém e a capa não deve ser levada a sério a não ser que os cardeais estejam cogitando votar na modelo Lucy Pinder para Papisa. A chamada de capa, em tradução livre, é Pelo Amor de Deus!  

"Barriga" no trilhos: Segundo site, trem na superfície invade Copacabana. Pirou?

por Omelete
O portal IG, agora associado ao jornal O Dia, precisa conhecer melhor o Rio. Ou, pelo menos, o metrô do Rio. Não sei se é porque foram muitas as demissões de jornalistas na sucursal carioca do site e este pode ter passado a ser remotamente editado em São Paulo, o fato é que uma nota sobre a reabertura da Estação Cantagalo, do metrô, em Copacabana é piração total. Diz que a ligação Siqueira Campos-Cantagalo passará a tem um trem na superfície. "Alterações incluem trem na superfície", escreveu o redator que provavelmente desconhece que "metrô na superfície" é o serviço de ônibus que liga algumas estações a bairros vizinhos. Eu, hein?. Quero ir de Maria Fumaça pra Ipanema.

O “BELO MODELO” DO NOSSO SETOR ELÉTRICO

por Eng. José Antonio Feijó de Melo (do Ilumina)
Os mais antigos, para não dizer os mais velhos, certamente lembram-se do filme "O Belo Antonio", produção de grande sucesso da época de ouro do cinema italiano, na qual o personagem do mesmo nome, magnificamente interpretado pelo então jovem ator Marcelo Mastroianni encantava as mulheres com a sua beleza e aparência, mas que, "na hora do vamos ver", não conseguia cumprir a tarefa. Depois daquele filme, a designação de "O Belo Antonio" ficou valendo para tudo aquilo que "não funcionava".
Pois bem, o belo Modelo Mercantil do setor elétrico brasileiro, implantado a partir de 1995 e consolidado em 2003/2004, se enquadra perfeitamente no perfil daquele personagem.
Na aparência, um grande sucesso cantado em prosa e verso por seus criadores e pelos responsáveis pela sua consolidação, por todos aqueles que dele se beneficiam como, por exemplo, os seus "agentes", quer dizer, os grupos empresariais e seus acionistas que dele têm obtido ganhos inimagináveis em qualquer outro país em atividades de serviço público como a energia elétrica, bem como pelos profissionais dos escalões mais elevados da administração das suas respectivas empresas. No entanto, na prática, nos momentos precisos, este belo Modelo Mercantil tem-se mostrado um completo fracasso, uma decepção, simplesmente não funciona.
Assim, foi o que aconteceu logo após sua implantação, quando se esperava que a entrada da iniciativa privada e a força das leis de mercado viessem a viabilizar os tão necessários investimentos para a expansão do sistema. Todavia, os investimentos não apareceram e o "Belo Modelo" fracassou. O resultado, todos recordam: o terrível racionamento de 20% da carga durante exatos nove meses, de 1º de junho/2001 a 28 de fevereiro/ 2002.
Como um princípio básico explicitado em documentos, o "Belo Modelo" tinha, entre outros, "o estabelecimento de competição nos segmentos de geração e comercialização para consumidores livres, com o objetivo de estimular o aumento da eficiência e redução de preços" (grifo nosso). Porém, o que se viu? Um novo fracasso. Em lugar da eficiência, surgiram os "apagões" em níveis regionais e até nacionais (lembram do raio de Bauru?) e o aumento da freqüência dos "apaguinhos" nas cidades e nos bairros, além do início da escalada dos preços, ou seja, da elevação das tarifas. Entre 1995 e 2002 as tarifas nacionais, em média, cresceram 46,5% em termos reais acima do IPCA. Assim, apesar das aparências, o "Belo Modelo" não conseguia cumprir o que prometia e que dele se esperava, isto é, reduzir os preços.
Constatadas as suas fraquezas, uma tentativa de revitalização em 2003/2004. Um pouco de planejamento, correção de alguns absurdos, declarações de ênfase na modicidade tarifária, mas em lugar de sua substituição, optou-se pela manutenção em cena do "Belo Modelo Mercantil". Para viabilizar os investimentos, o BNDES e a participação minoritária da Eletrobras e de suas subsidiárias seriam a solução.
Então, as novas obras decolam, as aparências afiguram-se positivas, mas "na hora do vamos ver" tudo continua no mesmo. Os apagões e apaguinhos aumentam de intensidade e de freqüência, surgem as explosões de bueiros, a qualidade do serviço cai a olhos vistos e as tarifas... bem, as tarifas continuaram crescendo e muito acima da inflação. Entre 2002 e 2012, em média nacional, as tarifas industriais cresceram 55% reais acima do IPCA. Alcançávamos o patamar das maiores tarifas do mundo, quando há cerca de 15 anos tínhamos uma das menores. Era o "Belo Modelo Mercantil" em sua plenitude.
Mas como não poderia deixar de ser, surgem as reclamações, insatisfações de toda ordem e então medidas heroicas, talvez desesperadas, precisam ser adotadas. Uma redução significativa de tarifas se faz absolutamente necessária. Mas como fazê-la sem ferir a aparência da filosofia de "mercado"? É possível, sacrificando-se para isto o grupo Eletrobras. Então, que seja feito o sacrifício, para isto existem as Medidas Provisórias.
A redução tarifária entra em vigor, em média nacional cerca de 20%. Mas logo se verifica que o "Belo Modelo", embora já meio desfigurado qual um Mastroianni envelhecido, continua vivo. E aqui, acolá, mesmo antes dos consumidores sentirem o gosto da redução, lamentavelmente novas elevações tarifárias já são programadas que ameaçam rapidamente a engolirem.
E o que parece pior, a Natureza, sabe-se lá por quais caprichos, veio evidenciar mais uma das grandes fraquezas do "Belo Modelo", justamente nesta hora inconveniente (para ele, o "Belo Modelo"). Referimo-nos à questão do regime hidrológico desfavorável que atingiu as principais bacias do nosso sistema hidrelétrico a partir do segundo semestre de 2012.
Com efeito, já a partir de setembro as usinas térmicas foram sendo despachadas para preservar os reservatórios. E na medida em que o tempo passava e as chuvas não apareciam na intensidade necessária, mais usinas térmicas foram sendo ligadas. Assim, na virada do ano acendia-se um sinal amarelo. Não anunciando um novo racionamento, mas sim que havia risco de alguma forma de crise de abastecimento, caso o problema hidrológico viesse a se agravar.
Os responsáveis pelo setor logo contestaram, procurando eliminar qualquer preocupação. Desta vez não se repetirá 2001, por que hoje temos térmicas suficientes. É só despachá-las e deixá-las operando o tempo que for necessário. Não haverá problema de espécie alguma, afinal o "Belo Modelo" está aí mesmo para garantir a situação. Ops! Parece que mais uma vez na hora "H" ele vai de novo fracassar?
Isto mesmo, mais uma vez fracassou. Ora, para funcionar as térmicas precisam de combustível: gás, diesel, óleo combustível ou carvão mineral. E isto custa dinheiro, muito dinheiro. A energia de origem térmica é muito mais cara do que a hidrelétrica que sustenta o nosso sistema e baliza o nosso nível tarifário. E alguém tem de pagar por isto. Mas esta é uma situação normal, previsível. As térmicas estão aí para isto mesmo, para operarem sempre que for necessário. Em sendo assim, o mínimo que se poderia esperar do "Belo Modelo" seria que ele fosse capaz de reconhecer e absorver esta situação normalmente dentro de suas próprias regras.
Mas eis aí a surpresa. Não é. Mas uma vez não conseguiu cumprir a sua tarefa e fracassou. Embora no final de contas quem tenha de pagar por esta energia mais cara será sempre os consumidores, pelas regras do Modelo vigente este sobre preço somente será incluído nas tarifas dos consumidores quando do próximo reajuste anual de cada distribuidora. Assim, enquanto a operação de térmicas era pouco significativa, não havia problema, o "Belo Modelo" respondia bem. Mas agora, com a conta subindo à casa dos bilhões de reais, o rei ficou nu.
A verdade é que as distribuidoras, tendo de pagar mensalmente às geradoras térmicas por essa energia mais cara, nas condições atuais não dispõem de caixa com valores suficientes para cobrir os elevados montantes devidos, pois pelas regras do "Belo Modelo" só mais adiante receberão dos consumidores. Em outras palavras, estão na iminência de ficarem inadimplentes. Por isso, estão pedindo socorro ao governo, seja por via de empréstimos do BNDES (ah BNDES), seja do próprio Tesouro Nacional.
Por sua vez, não tendo agora como gerar a energia que seria necessária para suprir os seus contratos, porque os reservatórios estão muito baixos em virtude de terem sido deplecionados no período em que as térmicas ficaram paradas, pelas regras vigentes as empresas geradoras hidrelétricas têm de "comprar" no mercado livre a energia que falta a preços muito mais altos do que vendem, incorrendo assim em "prejuízos" elevados, superiores até aos valores envolvidos com as distribuidoras. E nestas condições, também as geradoras desejam o socorro do governo.
Segundo notícias divulgadas pela imprensa, reconhecendo tacitamente a falha do "Belo Modelo", o governo já teria sinalizado positivamente para alguma forma de atendimento a ambos os pleitos. Em resumo, o que se observa é que uma situação normal e perfeitamente previsível no funcionamento do nosso sistema elétrico não tem como ser tratada regularmente pelas próprias regras do seu "Belo Modelo" que, como sempre, tal qual o personagem do filme "O Belo Antonio", na hora do vamos ver não consegue cumprir a tarefa. 
Até quando os responsáveis pelo setor elétrico brasileiro vão apostar neste Modelo Mercantil fracassado? (Eng. José Antonio Feijó de Melo, Recife, 06 de março de 2013)

Conheça o Ilumina (Instituto de Desenvolvimento do Setor Energético).  Trata-se de uma organização não governamental, apartidária, especializada no setor elétrico. O sitie da Ilumina informa que seus integrantes, a maioria técnicos com larga experiência, sentem-se no dever de denunciar ações que impliquem em perdas para o consumidor de energia elétrica e para a sociedade brasileira.

Leia este e outros artigos 
no site do Ilumina, clique AQUI

       

Um dia sem violência contra as mulheres. É para isso que elas precisam lutar cada vez mais

por Eli Halfoun

Sai ano entra ano, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher o assunto mais focalizado pela mídia é a violência doméstica da qual elas continuam sendo vítimas. Qualquer tipo de violência contra as minorias (às vezes menores na quantidade, mas maiores em quase tudo) é abominável e de forma nenhuma deve fazer parte da conduta de uma sociedade que se diz racional, mas tem mostrado que não é. Nos últimos anos as mulheres aprenderam muitas coisas na busca de conquistas, mas não aprenderam a defender-se de homens covardes. Por mais mecanismos policiais e judiciais que tenham sido criados em defesa das mulheres, a violência doméstica só terá fim quando elas definitivamente aprenderem a reagir e não necessariamente para viver entre tapas e beijos. Na primeira ameaça de agressão qualquer mulher que se deve procurar imediatamente ajuda policial ou no mínimo fazer as trouxas e sair de casa para ficar livre do inimigo que dorme ao seu lado. Enquanto as mulheres não aprenderem a reagir os homens covardes continuarão se achando os donos do pedaço e fazendo valer em casa a força física, já que nesse caso não existe qualquer vestígio de força moral. Em primeiro lugar as mulheres precisam estar conscientes de quer todo homem que agride uma mulher é covarde e que os covardes são medrosos que colocam o rabo entre as pernas diante de qualquer reação manifestada com a mesma força (no caso das mulheres pode ser somente uma forte reação moral) que os covardes se acostumaram a cometer simplesmente porque nunca enfrentaram reação.

A maior conquista das mulheres será sem dúvida livrar-se do medo que ainda sentem dos homens violentos que têm em casa. A mulher só será inteiramente vitoriosa quando o Dia Internacional da Mulher não for mais lembrado por causa da revoltante violência das quais elas ainda são vítimas. (Eli Halfoun)


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Condenação no caso Bruno é um alívio para todos

por Eli Halfoun
Os criminalistas costumam dizer que não existe crime sem cadáver. Não existia: o corpo de Eliza Samúdio não apareceu e ninguém tem dúvidas de que ela foi vítima de uma desumana brutalidade que envolveu uma verdadeira gangue de assassinos. O julgamento ainda renderá comentários por um bom tempo com pedidos de redução de pena (que, aliás, foi pequena) e outras artimanhas que a Justiça permite mesmo quando faz justiça.

O alívio não está só na condenação dos brutais assassinos, mas também no fato de que finalmente estamos livres de um incômodo noticiário que nos perseguiu durante mais de dois anos e que, convenhamos, estava ficando chato e irritante com advogados deitando falação (como gostam de falar os advogados), com os réus fingindo cinicamente inocência, com os jornais e emissoras de televisão repetindo diariamente as mesmas coisas. Se não apareceu até agora, dificilmente o corpo (ou apenas um pedacinho dele) aparecerá. Por mais que os criminosos tenham tentado esconder todos os vestígios (principalmente o corpo que é sempre a prova maior) o assassinato de Eliza Samúdio confirma outra teoria policial: a de que todo crime sempre deixa pelo menos um vestígio por menor que seja e assim é sempre possível encontrar e punir os culpados. Cadeia é pouco para os assassinos: mesmo atrás das grades eles continuarão vivendo. Já Eliza se foi e seu nome só ficará escrito na história dos muitos brutais crimes que a humanidade insiste em cometer.

Para o Flamengo, o time que Bruno defendia quando aconteceu o crime, fica o alívio do criminoso não ser mais citado como o ex-goleiro do Flamengo. Aliás, o Flamengo deveria proibir o assassino Bruno de usar a camisa do time em qualquer situação. No corpo de Bruno a histórica camisa do Flamengo fica manchada de sangue e de vergonha. (Eli Halfoun)


terça-feira, 5 de março de 2013

Tá podendo... Joaquim Barbosa sacode a toga, chama repórter de "palhaço" e o manda "chafurdar no lixo"...

Playboy na Terra Santa...


A Playboy chega finalmente a Israel, 60 anos depois de ser lançada nos Estados Unidos. A inédita edição em hebraico estará a partir de amanhã nas bancas de Tel Aviv. Na capa da revista, a modelo Natalie Dadon, participante de um reality show local. É esperada reação de grupos religiosos do país. Circulam em Israel revista e filmes para adultos mas não com atores ou modelos locais nem em idioma hebraico.
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Na capa de março da Playboy, Carol Narizinho

por Omelete
Ok, a vida não está fácil nem pra quem escolhe as capas da Playboy. A de março é Carol Narizinho. Claro que ninguém é contra a beleza da jovem nem o narizinho que lhe dá nome. Mas quem diabos é mesmo Carol Narizinho???? Já para quem gosta de destacar bons textos para justificar a leitura da playboy, uma boa dica é a entrevista com Jorge Mautner revelando: "Paulo Francis entrou no armário pra não apanhar de mim". O citado jornalistas, que parecia brigão na TV, tem uma histórico de amarelar ao vivo. É conhecida a história de que o notório PF, certa vez, criticou violentamente, dizem até infamemente, Tonia Carrero.  O marido da atriz, Adolfo Celli não gostou dos termos e deu uns homéricos tapões na cara de Paulo Francis.


Cameron Diaz não tem a menor ideia do que seja Pedro Cardoso


por Omelete
Nas capas das suas edições em todo o mundo, a Interview costuma descaracterizar suas personagens na tentativa de mostrá-las sob um ângulo diferente. A edição russa da publicação fez isso com Cameron Diaz, capa de março. A ideia do ensaio foi revisitar os anos 80. Deu nisso: segundo os críticos, ela ficou parecida com David Bowie. Mas a bela Cameron está na onda pela repercussão das suas recentes declarações ao Sunday Times, de Londres.  Ao contrário de repetir o chavão "não sou só um corpo", ela diz gostar de ser vista como um objeto sexual. “Eu acho que toda mulher quer ser tratada como objeto sexual. Há uma pequena parte de você em todos os momentos que espera ser um pouco objeto". E acrescentou que se sente "confortável" em tirar a roupa no cinema e que não se vê explorada. Falou e disse. Por aqui, o ator Pedro Cardoso tentou iniciar há tempos um fracassado movimento messiânico contra o que chamou de pornografia em novelas, teatro e filmes. Segundo ele, a classe artistica é vítima dessas produções que exploram a nudez. Ainda bem que Cameron Diaz não tem a menor ideia do que seja, ou quem seja, Pedro Cardoso.
Reprodução  Interview


Messi, em má fase nos campos, é capa da Esquire


por Omelete
Em comum com Neymar, Messi tem agora a má fase que, esperamos, dure até depois da Copa do Mundo. Mas o argentino que quase não conhece a Argentina é bem mais discreto e focado do que o brasileiro. O mais difícil hoje em dia é ver Neymar e a bola juntos na mesma foto.Festa de aniversário, periguetes, carrões, entrevistas a Jô Soares (é hoje), participação em quinhentos programas de televisão e outros tantos comerciais, cartões amarelos, suspensões e passeios de lancha têm deixado Neymar longe dos campos. Messi está lá se esforçando para se recuperar. Há sinais de stress no craque do Barcelona. Mesmo assim posou de man in black para a capa da Esquire inglesa.


Bianca Bin: a vilã de Guerra dos Sexos na capa da VIP

Bianca Bin na capa
Revista Vip/ Divulgação


Revista Vip/Divulgação

por Omelete
Bianca Bin, 22 anos, a atriz que interpreta a vilã Carolina, de Guerra dos Sexos,  é capa da Vip de março. Na chamada da revista, uma declaração de princípios:  "Que espetáculo! Uma bad girl boa demais". O belíssimo ensaio é assinado por Alê de Souza e Adriano Dantas.

Essa é boa... "fazer o Rio" agora é marketing político

por JJcomunic
A técnica de divulgação conhecida como "fazer o Rio' começou com ex-BBBs. Dispostos a prolongar seus 15 minutos de fama, os perdedores contratavam paparazzi e se deixavam "flagrar" em praias, no calçadão, em shoppings e como penetras em estreias de filmes e peças. O objetivo era ter fotos publicadas em sites de celebridades e, se dessem sorte, até em colunas de jornais. Com o tempo, subcelebridades e celebridades momentaneamente sem papeis em novelas, adotaram a técnica. Uma turma que, na maioria, vem de São Paulo, onde a visibilidade é precária. Eles pegam a ponte-aérea e dão pinta no Leblon, onde sabem que há concentração de fotógrafos, indagam qual é a boa, quais são os points e encaram a dura batalha para sair nem que seja no jornal mural da estação de Japeri. As subcelebridades usam também o recurso de postar fotos "intimas" no Facebook  - geralmente com uma legenda do tipo "fulana 'sensualiza' na praia", "Beltrana 'sensaualiza' em frente ao espelho". e enviar links para sites na esperança de ganhar algum espaço. O pior é que ganham mesmo.
Aparentemente, os marqueteiros políticos descobriram a fórmula. É conhecida a dificuldade que tem o PSDB, no Rio, fora dos limites do Jardim Pernambuco, do Golden Green e da Delfim Moreira. Mas Aécio Neves vem aí, é subconhecido e precisa mostrar a cara. A estratégia inclui, nessa fase inicial da campanha, usar um "padrinho" que, mais adiante, suba no seu palanque. Esse abre-alas é o FHC. Embora nascido no Rio, o tucano é "paulista", hoje identificado com os bolsões de neoliberais da USP e da Av. Paulista. Para ajudar a alavancar Aécio, FHC tem que, primeiro, "fazer o Rio". E tome de aparecer subitamente passeando como "homem comum" em shoppings, no Sambódromo, em shows, no calçadão, de preferência ao alcance de objetivas Nikon a Cannon. Desconfio que o povão não está preocupado com fotos em coluninhas. Já deu mostras de que sabe o que quer, já conhece o que pode fazer um governante que tenha um mínimo de preocupação social e não foco society, que saia dos salões e aponte suas políticas para reduzir a pirâmide de desigualdade erguida ao longo de governos e ditaduras elitistas.
A melhor maneira de "fazer o Rio", por exemplo, era não ficar mudo e quieto no dia em que o Congresso deve derrubar o veto da Dilma e roubar da cidade e do estado os royalties do petróleo. Nisso, esses que "fazem o Rio" não apoiam nem o colega de partido Geraldo Alkmin, que também protesta contra o roubo qualificado que será cometido contra os cariocas.      

Campanha eleitoral já está navegando. Eleitor tem até cachoeira como opção...


Já no palanque, a candidatura de Aécio Neves, do PSDB, ganhou um porta-voz muito especial. Ele mesmo, Marcondes Perilo, o governador tucano envolvido no escândalo do Carlos Cachoeira e do ex-senador do DEM e ex-paladino da moralidade Demóstenes Torres. Lembra? Trata-se do esquema de corrupção que a PF levantou, que uma CPI enterrou e sobre o qual a mídia fez baixar uma cortina de silêncio. Aparentemente, a cachoeira secou, assim como parece ter sumido do noticiário e da pauta visível do STF, o mensalão tucano, sim, o de Minas Gerais, o pioneiro. Palanques contam histórias que nem a vã filosofia explica. Ou explica.. A foto acima foi reproduzida do Globo de hoje. 

Comissão da Verdade faz História. Mas precisa ir mais fundo...

Reprodução
por Gonça
Para a Folha de São Paulo, foi a "ditabranda". A odiosa definição que o jornal atribui aos anos de chumbo. Talvez por isso, parte da imprensa, especialmente a paulistana, pouco se ocupe do trabalho da Comissão da Verdade. Parece temer que as investigações cheguem às viaturas que, no caso da Folha, foram cedidas aos órgãos de repressão, nos anos 70, para operações dissimuladas contra opositores do regime. É conhecida a denúncia de que aquela foi uma das suas contribuições à Oban, a violenta organização civil-militar financiada por empresários paulistas, e que torturou, assassinou e violentou centenas de brasileiros. Mas muita "gente boa" estava por trás dos massacres públicos ou privados da época. É a história que não foi escrita. 
O Globo de hoje publica matéria sobre Iara Iavelberg. Era a namorada do guerrilheiro Carlos Lamarca. Na época, e até hoje, endossava-se a versão de que Iara teria se suicidado. Hoje, surgem as provas de que foi assassinada. Em um país que tentou varrer para baixo do tapete a crueldade e a corrupção da ditadura instalada em 1964 e que até hoje homenageia generais torturadores com nomes de cidades, avenidas, pontes, a Comissão da Verdade é um fato histórico, apesar das suas limitações. Já são listadas inacreditáveis formas de tortura e morte: simulação de afogamento, de fuzilamento, afogamento real, fuzilamento real, "subversivos" lançados de aviões em alto mar, introdução de objetos e até de animais em vaginas e ânus, espancamento de crianças na frente dos pais, choques elétricos. Vai longe a imaginação sádica dos militares e civis que submeteram o Brasil à sua mais triste era.
Em parte pela censura, em parte por afinidade, a grande mídia ajudou a difundir o mito de que não houve corrupção na ditadura. "Negativo, operando", como diria um militar. São muitos os escândalos. Há numerosos sinais da roubalheira mesmo na imprensa sob censura. Geralmente, não eram aprofundados e logo sumiam da pauta. Os raríssimos casos que resultaram em investigação oficial e, estes, tiveram apuração motivada muito mais por brigas internas do que para desmonte do mega esquema. Outro dia, passou no Canal Brasil o documentário sobre a Panair. Estreou nos cinemas há alguns anos, com pouca repercussão, embora muito bem feito, e, ao atingir a TV por assinatura certamente deve ter alcançado um bom público. Lá está exposto o longo braço corrupto da ditadura. Seria um vertente necessária a uma futura etapa da Comissão da Verdade. Empresas como a Panair e a TV Excelsior foram sufocadas por interesses comerciais representados por autoridades militares. No documentários, vê-se como aviões, linhas e escritórios da Panair (que não faliu, tão somente teve suas rotas cassadas de um dia para outro) foram repassadas para a concorrente Varig, de origem gaúcha, apoiada pelos generais. Hoje a Varig é passado e a Panair é história. Mas há centenas de casos registrados em todo o país. Desde concorrências entre amigos, que obviamente afastavam empresários que tiveram alguma ligação com governos democráticos anteriores, até a tomada pura e simples de grandes e pequenas empresas e sufocamento planejado de outras. É outra história que não foi escrita ainda, essa sobre o lucrativo "serviço secreto" empresarial da ditadura, que tinha seus órgãos de repressão e, em paralelo, órgãos de expansão de riquezas e fortunas particulares.    


domingo, 3 de março de 2013

Zico: unanimidade do futebol e da vida

Manchete, Fatos & Fotos e Manchete Esportiva cobriram passo a passo, drible a drible, a carreira de Zico. No arquivo de fotos da extinta Bloch, hoje sumido, está a história fotográfica do Galinho de Quintino. A foto acima, raríssima, uma das primeiras do craque em ação, é de Orlando Abrunhosa. Foi publicada na Manchete em 1968, ilustrando reportagem sobre escolinhas de craques.


A reprodução acima de de 1976. Zico na Fatos&Fotos, um dia depois de ter feito os quatro gols da vitória do Flamengo sobre o Fluminense

Dinamite e Zico na capa da Manchete Esportiva. Dupla que fez o Maracanã tremer nos anos 70.

Zico na capa da Manchete: o inesquecível timaço de 1982. 

O flagrante na capa da Manchete Esportiva é de 1978, Copa do Mundo na Argentina: gol de Zico, anulado (e roubado) contra a Suécia.

Pelé e Zico na Manchete Esportiva

O doutor Sócrates e Zico na capa da Fatos e Fotos: mágicos da bola.

por Eli Halfoun
“Uma vez Flamengo sempre Flamengo” – a frase do hino do Fla se encaixa com perfeição a biografia de Zico, mas não é preciso ser flamenguista para admirar o futebol de Zico e a exemplar conduta do cidadão Artur Antunes Coimbra. Vascaínos como eu, tricolores, botafoguenses e torcedores de todos os times do país aplaudem com entusiasmo a carreira do “Galinho de Quintino”. Podemos procurar muito, mas dificilmente encontraremos um torcedor apaixonado por futebol que não tenha ido ao Maracanã pelo menos uma vez apenas para ver Zico jogar. Zico é mais do que um craque: é uma unanimidade nacional. Não há como fazer qualquer restrição ao atleta Zico e ao cidadão Artur que conquistou até mais admiradores do que Pelé, o nosso craque maior. Algumas condutas de Pelé são condenadas por vários torcedores. Com Zico que, aliás, jamais pretendeu ser comparado a Pelé tem sido diferente desde o dia em que aquele menino magrinho entrou em campo pela primeira vez para encantar o futebol do e no mundo. Zico recebeu sinceras homenagens ao completar 60 anos de idade e se fosse possível todas as torcidas se uniriam (até se uniram mentalmente) para aplaudir Zico de pé. Para aplaudir umas história do futebol e uma história de vida. Zico é um craque com a bola nos pés e também sem fazer a bola rolar em campo marcar gols inesquecíveis em todos os momentos de seus 60 anos de existência. Zico não viveu. Zico existiu. Continuará existindo para sempre. Ele é um verdadeiro gol de placa. (Eli Halfoun)

Falta um protagonista para melhorar “Salve Jorge”

Theo e Morena: casal sem química. Foto Tv Globo/Divulgação

por Eli Halfoun
É possível fazer uma novela sem protagonista masculino? “Salve Jorge” está mostrando que sim. Os recentes capítulos deixam claro que a autora Glória Perez parece ter abandonado a idéia de fazer do ator Rodrigo Lombardi (e do personagem Theo) o protagonista de uma novela que tem restringido a atuação de muitos e bons atores. Com o desenrolar da novela e a falta de empatia da maioria dos personagens com o público, “Salve Jorge” acabou virando uma salada mista na qual nenhum ingrediente se destaca ou se faz fundamental. A impressão que fica é a de que não houve a tal da química entre os atores Rodrigo Lombardi e Nanda Costa e o público. Assim vários outros personagens passaram a ganhar maior importância e destaque casos, por exemplo, do Zia, de Domingos Montagner) e do Stenio, de Alexandre Nero. Na ala feminina quem mais tem brilhado até agora são sem dúvida Giovana Antonelli como a delegada Helô e Dira Paes como Lucimar.
De qualquer maneira “Salve Jorge” nos tem ensinado algumas coisas: foi com a novela que descobrimos que na Turquia todos falam português e só conhecem duas ou três palavras (beraba, gule gule e Mashala) em turco. O desencanto do público com o personagem Theo (êta cara chato) não é culpa do ator Rodrigo Lombardi. Só está acontecendo por conta do excesso de personagens para uma trama confusa e variada demais e que não permite um maior encontro ente platéia e elenco. Sem esse fundamental encontro não acontece também o encontro com o sucesso. (Eli Halfoun)

Picaretagem S/A: empresas querem embolsar o dinheiro público da saúde

por JJcomunic
Nos anos 90, os neoliberais - que já estão aí assanhados para voltar ao governo - destruíram a saúde pública para transformá-la em indústria e favorecer planos de saúde privados. O governo Lula e vários governo estaduais com preocupação social trabalharam nos últimos anos para melhorar o atendimento, recuperar o acesso à saúde aos menos favorecidos. Foi criada a estrutura do SUS, hoje internacionalmente elogiada apesar de problemas pontuais como desvio de verbas por prefeituras abrigadas em várias siglas partidárias, inclusive, claro e muitas, da oposição. Alguma coisa conseguiram mas a saúde pública precisa de muito mais para recuperar seu espaço perdido para essa máquina privada de explorar as famílias. Milhões de brasileiros, principalmente os idosos, são reféns de planos que cobram mensalidades extorsivas, quase milicianas. Vá a um hospital privado coberto por plano de saúde e tente ser atendido em emergência. Prepare-se para, mesmo em uma cidade com o Rio de Janeiro ou São Paulo, ficar em filas que deixam no chinelo as do INSS. Você paga caro para receber uma senha e sentar a bunda em um banco por quatro horas, no mínimo, se der sorte. A mídia não costuma retratar esse drama privê. Mas você acha que os espertos dormem? Nada disso. Querem mais. Estão nos corredores de Brasília fazendo lobby por verbas públicas. Agora, além das mensalidades extorsivas, querem verbas da Saúde para hospitais privados, financiamento, isenção, doação, o que rolar. Só falta pedir o direito de dar tapa na cara da população.
Leia denúncia da maracutaia na coluna de Elio Gaspari, na Folha de São Paulo. 
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Não está fácil pra ninguém... vem aí o leilão de boneca inflável virgem

Divulgação
por Omelete
Catarina Migliorini leiloou sua virgindade, ganhou 15 minutos de fama, mas amarelou e desistiu de consumar o o que havia sido acertado por contrato. Depois do fiasco, Valentina, a primeira boneca brasileira, é a boa da vez. Não é apropriado chamá-la de simples "boneca inflável". Valentina é sofisticada e custa cerca de 12 mil reais. Ela será a atração principal 1ª Mostra Internacional de Bonecas Infláveis, evento organizado pelo sexshop Sexônico, de dia 6 a 9 de março, em São Paulo. Quem quiser levar a boneca pra casa terá que dar um lance acima de 100 mil reais. Terá direito a passagem aérea (se residirem outro estado), suíte presidencial em um motel, jantar e champanhe. O fabricante informa que Valentina tem articulações e é feita de um material que reproduz a textura da pele humana. Valentina não fala e não discute a relação.Mas vamos combinar que por 100 mil dólares choveriam Valentinas reais na sua horta. Ou na minha, de preferência. 

sábado, 2 de março de 2013

Em fotos proibidas, Berlusconi prospecta sob a calça e a blusa das suas amiguinhas. A revista Oggi vai ter que pagar por isso


por JJcomunic
Berlusconi ganhou uma. O revista italiana Oggi foi condenada por publicar fotos do baladeiro e ex-primeiro ministro italiano nos jardins da sua mansão na Sardenha, cercado de mulheres. O ex-diretor da publicação, Pinno Belleri, foi condenado a cinco meses de prisão e a Oggi indenizará o político e milionário em 10 mil euros. Mas antes que aquelas figuras públicas que condenam paparazzo se animem, bom ficar claro que as fotos têm realmente características de material ilegal já que o fotógrafo teve que entrar no terreno privado para fazer as imagens, apesar de um cartaz que avisava ser o local propriedade particular. Nas fotos, Berlusconi aparece prospectando sob a calça de uma das amigas e pesquisando saliências e reentrâncias sob a blusa da outra. É um caso espacial. No Brasil uma atriz venceu um processo movido contra uma emissora de TV que usou um guindaste para se aproximar da varando do seu apartamento. Normalmente os tribunais não julgam ilícito fotografar personalidades públicas em local público ou até em ambiente privado desde que este seja visualizado da rua sem o uso de recursos como escadas, subir em árvores ou escalar muros.


Matéria investigativa? Passa no financeiro.

O soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos secretos para o WikiLeaks, procurou antes dois dos principais jornais americanos: o New York Times e o Washington Posto. Em ambos, não conseguiu  acesso ou interesse. Não foi ouvido ou, quando falou com jornalistas dos veículos citados, não foi levado a sério.São novos tempos. O mesmo Washington Post tem no seu currículo a revelação e a completa apuração do Caso Watergate. O fato é que as grandes redes de comunicação dependem hoje de fundos e investidores financeiros. O magnata e especulador Warren Buffett, por exemplo, acaba de comprar seu 28º jornal. Não há muito o que esperar da grande midia se o tema não interessar aos grupos que a controlam. Muitos veículos fazem barulho e continuarão fazendo no sentido oposto: quando as pautas cumprirem função política, econômica ou eleitoral na estratégia das corporações que detêm seu controle. 


Leia matéria publicada no Observatório da Imprensa. 
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