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domingo, 3 de março de 2013

Zico: unanimidade do futebol e da vida

Manchete, Fatos & Fotos e Manchete Esportiva cobriram passo a passo, drible a drible, a carreira de Zico. No arquivo de fotos da extinta Bloch, hoje sumido, está a história fotográfica do Galinho de Quintino. A foto acima, raríssima, uma das primeiras do craque em ação, é de Orlando Abrunhosa. Foi publicada na Manchete em 1968, ilustrando reportagem sobre escolinhas de craques.


A reprodução acima de de 1976. Zico na Fatos&Fotos, um dia depois de ter feito os quatro gols da vitória do Flamengo sobre o Fluminense

Dinamite e Zico na capa da Manchete Esportiva. Dupla que fez o Maracanã tremer nos anos 70.

Zico na capa da Manchete: o inesquecível timaço de 1982. 

O flagrante na capa da Manchete Esportiva é de 1978, Copa do Mundo na Argentina: gol de Zico, anulado (e roubado) contra a Suécia.

Pelé e Zico na Manchete Esportiva

O doutor Sócrates e Zico na capa da Fatos e Fotos: mágicos da bola.

por Eli Halfoun
“Uma vez Flamengo sempre Flamengo” – a frase do hino do Fla se encaixa com perfeição a biografia de Zico, mas não é preciso ser flamenguista para admirar o futebol de Zico e a exemplar conduta do cidadão Artur Antunes Coimbra. Vascaínos como eu, tricolores, botafoguenses e torcedores de todos os times do país aplaudem com entusiasmo a carreira do “Galinho de Quintino”. Podemos procurar muito, mas dificilmente encontraremos um torcedor apaixonado por futebol que não tenha ido ao Maracanã pelo menos uma vez apenas para ver Zico jogar. Zico é mais do que um craque: é uma unanimidade nacional. Não há como fazer qualquer restrição ao atleta Zico e ao cidadão Artur que conquistou até mais admiradores do que Pelé, o nosso craque maior. Algumas condutas de Pelé são condenadas por vários torcedores. Com Zico que, aliás, jamais pretendeu ser comparado a Pelé tem sido diferente desde o dia em que aquele menino magrinho entrou em campo pela primeira vez para encantar o futebol do e no mundo. Zico recebeu sinceras homenagens ao completar 60 anos de idade e se fosse possível todas as torcidas se uniriam (até se uniram mentalmente) para aplaudir Zico de pé. Para aplaudir umas história do futebol e uma história de vida. Zico é um craque com a bola nos pés e também sem fazer a bola rolar em campo marcar gols inesquecíveis em todos os momentos de seus 60 anos de existência. Zico não viveu. Zico existiu. Continuará existindo para sempre. Ele é um verdadeiro gol de placa. (Eli Halfoun)