por JJcomunic
Novidade flagrada em Washington, nos Estados Unidos. O restaurante The Old Ebbitt Grill inclui na nota fiscal notícias fornecidas pela Associated Press. A cada dois minutos, o conteúdo é atualizado. A nota-midia chega com a conta, claro, mas bem que poderia vira antes: as notícias alimentariam o papo de botequim.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Tratamento obrigatório contra a dependência química não é castigo. É um premio para redescobrir a vida
por Eli Halfoun
O programa de internação compulsória,
ou seja, obrigatória, iniciado essa semana em São Paulo e que pretende
ajudar a recuperar dependentes químicos, especialmente os viciados em crack,
repercutirá em todo o país e tudo indica que, dependendo dos primeiros
resultados, acabará sendo usado em todos os estados, que precisam mesmo livrar-se
urgentemente do domínio que o crack exerce sobre os jovens. É assunto que mereceu
e continuará merecendo discussão. Agora mesmo, por exemplo, há quem defenda que
obrigar o viciado a tratar-se é uma imposição que fere a liberdade de escolha,
o que não é tão verdade assim já que a única escolha que o dependente conhece é
a droga que não lhe permite fazer e escolher mais nada. O dependente químico não é só um doente que
precisa de tratamento: e um escravo que necessita recuperar a liberdade de
seguir saudavelmente a vida e para isso precisa em primeiro lugar livrar-se da
algema castradora que é o vício.
Não são poucos os especialistas que
defendem a tese de que a cura do viciado só acontece (nunca acontece totalmente
porque a recaída é uma ameaça constante) se for da vontade do viciado. Mas que
vontade o viciado tem, além de consumir - e consumir cada vez mais - sua pedrinha
de crack? Até agora os familiares de dependentes se mobilizam em busca de
internações obrigatórias. Esse é também um ato de amor e de liberdade familiar.
Só quem conviveu e convive com um drogado na família sabe o quanto a família se
esfacela e o quanto todos sofrem diante da impotência de nada poder fazer para libertar
o filho, sobrinho, seja qual for o parentesco, do vício que é sem dúvida o
sofrimento maior imposto ao dependente. Ninguém suporta ver um familiar sofrendo
sem nada poder fazer para ajudá-lo-. Agora, pelo menos em São Paulo , pode.
Outra tese defende que o tratamento
obrigatório não é tão eficaz já que a cura costuma ser em apenas 2% dos
pacientes. Não é muito, mas já é muito mais do que se tem obtido até agora. São
2% de vidas salvas. Obrigar o dependente químico a tratar-se não é nenhum tipo
de prisão e de castigo. Pelo contrário. É entregar em suas mãos o prêmio da
possibilidade de continuar vivo. Droga mata e mata rapidamente. Não queremos que
nossos jovens de qualquer classe social continuem morrendo sem ter conhecido a beleza
da vida. E de viver. (Eli Halfoun)
Ministro Joaquim Barbosa é o rei dos mascarados. Só no carnaval
por Eli Halfoun
Os fabricantes de máscaras de
carnaval não têm nenhuma dúvida de que a do ministro Joaquim Barbosa, o presidente
do STF, será a mais vendida esse ano. Até agora foram vendidas mais de 30 mil máscaras
de Barbosa e acredita-se que até o carnaval o número chegará
aos 50 mil. Barbosa é o lider em vendas e já superou concorrentes fortes como
Neymar, Lula e Fuleco, o mascote da Copa.
O ministro Joaquim Barbosa acha que
ser recordista em venda de máscaras é uma grande homenagem do povo, mas nem por
isso se deixa contagiar com a folia de notícias em torno de seu nome. De saída, faz questão de desmentir que esteja comprando um apartamento em Miami. Não está e nem
pretende simplesmente porque já tem um, adquirido na época em que morou nos
Estados Unidos. Embora confesse gostar de Miami, o ministro diz que não é a única coisa da qual gosta nos Estados Unidos. Entre suas preferidas também está Nova York,
onde costuma passar curtas temporadas para assistir aos musicais da Broadway.
Depois certamente sai cantarolando as músicas das belas trilhas sonoras.
(Eli Halfoun)
Mangueira tem ouro no enredo e pode surpreender no desfile
por Eli Halfoun
A imensa torcida da Mangueira está aflita
com o que poderá ocorrer na escola no desfile desse ano. É que não há muito
entusiasmo em torno do enredo que homenageará a cidade de Cuiabá, Mato Grosso.
Mesmo com um enredo desacreditado, a Mangueira desfilará brilhando mais do que
nunca para contar a descoberta do ouro pelos Bandeirantes. O brilho do ouro
será misturado a outro brilho também fundamental: o do verde do Pantanal. O
futebol também baterá sua bolinha no Sambódromo já que Cuiabá é uma das sedes
dos jogos da Copa 2014. De uma forma ou de outra o desfile será rico: a Mangueira
está recebendo apoio financeiro do governo e de empresas do Mato Grosso. Além do mais, Mangueira é Mangueira e sempre
pode surpreender. (Eli Halfoun)
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Acervo da TV Manchete: uma luz no fim do vídeo
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Reprodução de O Globo |
domingo, 20 de janeiro de 2013
Memória da Rede Manchete: o acervo que desaconteceu...
O Globo de hoje publica excelente matéria sobre a localização e o imbróglio que envolve o vasto acervo de de vídeos que pertenceu à Rede Manchete de Televisão. A notícia boa é que gravações de programas, fatos jornalísticos, musicais, grandes eventos esportivos e obras de ficção estão guardados na TV Cultura, em São Paulo. Noventa por cento do material pode ser recuperado e digitalizado. São quase 6 mil fitas. O imbróglio a que a reportagem do Segundo Caderno do Globo se refere diz respeito a direitos autorais, propriedade etc. São obstáculos a serem vencidos até que o público e pesquisadores possam ter acesso a um acervo produzido de junho de 1983 até maio de 1999, quando a Rede Manchete foi vendida.
A matéria, que tem o mérito de levantar a questão, incorre, contudo, em um erro. Confunde a Bloch Editores, que foi à falência em 2000 e tem Massa Falida constituída, com a Rede Manchete, que nunca faliu: foi vendida em um ano antes. A confusão é compreensível já que ambas as empresas faziam parte do mesmo grupo de comunicação. Mas Bloch Editores e Gráficos Bloch, que produziam a revista Manchete e mais de 20 outros títulos, e a Rede Manchete, tiverem desfechos e destinos bem diferentes. Apesar da lentidão do processo, os ex-empregados das revistas pelo menos conseguiram receber parte dos seus direitos e continuam lutando junto à Massa Falida da Bloch Editores para ter quitada a correção monetária (da qual também já receberam uma parte, segundo matéria publicada no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro) dos valores que lhes eram devidos. Já os ex-empregados da Rede Manchete vivem situação dramática. Não existe Massa Falida da Rede Manchete. A empresa não faliu. Foi vendida com acompanhamento do Ministério das Comunicações do governo tucano sob complicada "engenharia" contratual, pela qual a TV Ômega (Rede TV) ficou com as concessões; a empresa TV Manchete Ltda que detinha parte do acervo agora encontrado e os equipamentos foi vendida na mesma operação para um terceiro empresário. Essa mesma empresa teria ficado responsável pelas dívidas trabalhistas, segundo o contrato. A tal "engenharia" era, na época, uma "inovação" que o governo tinha tornado moda. Na maioria das privatizações, as empresas estatais eram divididas em duas: a boa e a "podre". A TV Manchete Ltda, no caso, era a "podre". A artimanha ou o "laranja" prejudicaram os ex-empregados da Rede Manchete que estão até hoje sem receber seus direitos. Há uma disputa na Justiça, que chegou a reconhecer a TV Ômega/Rede TV como sucessora de fato da Rede Manchete e, assim, responsável pelo cumprimento do contrato que obrigava o pagamento das indenizações, FGTS, etc, dos ex-empregados da TV. Os jornais publicaram há cerca de um ano que em recurso impetrado pela TV Ômega, a Justiça reconheceu que a Rede TV não seria responsável pelas indenizações. A luta continua nos tribunais mas nessa "bola dividida" sofrem os ex=funcionários da Rede Manchete que não recebem o que a lei lhes garante.
A reportagem do Globo levanta ainda a questão dos direitos autorais do acervo, que teria sido supostamente arrematado por alguém que "não tinha interesse nos vídeos", mas apenas nas prateleiras de madeira de lei onde eles estavam armazenados. Pelo contrato, grande parte do acervo pertencia à TV Manchete Ltda vendida pelos Bloch. Parte do que foi produzido pela Rede Manchete - não há informações sobre exatamente quais programas ou novelas - era de um empresa chamada Bloch, Som e Imagem, que não faliu nem foi vendida. Provavelmente algumas novelas da Rede Manchete que foram reexibidas recentemente em outros canais pertenceriam a essa empresa. E, em outubro do ano passado, a Café Lumiére, produtora de audiovisual, anunciou em seu site a aquisição de videos que pertenceram à Rede Manchete. Mais um dado do imbróglio. De um jeito ou de outro, parece difícil o acesso ao acervo. Mas pelo menos, as imagens da TV foram localizadas. Outro legado da Manchete, este das revistas, o valioso arquivo fotográfico, foi leiloado e permanece em local incerto e não sabido, assim como são desconhecidas as condições de armazenamento de milhões de fotos produzidas durante 48 anos.
Leia a matéria completa no site do Globo. Clique AQUI
Leia notícia sobre aquisição do acervo da Rede Manchete, em outubro do ano passado, pela produtora Café Lumière
Leia a nota. Clique AQUI
Atualização na terça-feira, 22/1
Em respeito à jornalista autora da reportagem de O Globo, objeto de considerações no texto acima, este blog informa que recebeu uma informação de que a TV Manchete Ltda teria pedido falência supostamente anos depois da venda das concessões da extinta Rede Manchete. Não foi possível até agora confirmar a veracidade da informação. Levamos ao leitor do blog algumas informações extraídas de registros oficiais. Em volumoso documento, de 1999, a TV Manchete Ltda foi vendida para a TV Ômega e para um grupo chamado Hesed Participações, além do empresário Fabio Saboya. No mesmo volume, consta o pedido da TV Manchete Ltda à Presidência da República para transferência da concessão dos seus canais de televisão para a Ômega (RedeTV). O contrato previa que Õmega pagasse as dívidas trabalhistas, entre outras. Como a empresa não o fez, os trabalhadores entraram com processo. A partir daí, a empresa "compradora" TV Manchete Ltda some do mapa aparentemente. Não há, em mais de mil páginas, referências à sua suposta falência. Os documentos oficiais conhecidos do Ministério Público visam apenas a TV Ômega/Rede TV, consideradas sucessoras das obrigações previstas no contrato de venda. No contrato de venda também não há referência ao acervo audiovisual da extinta TV Manchete. Mas o acordo transfere à Õmega as concessões e à TV Manchete Ltda, a que evaporou-se após a negociação, os bens móveis (equipamentos obsoletos, parte do acervo, etc), além das dívidas. Em 2004, cinco anos após a transação, a empresa TV Manchete Ltda volta a ser citada em denúncia encaminhada à Justiça por sindicatos paulistanos e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) por ter a Õmega até então desrespeitado os direitos dos ex-funcionários da extinta Rede Manchete. Além disso, a improvável falência da TV Manchete Ltda, mesmo que tenha acontecido recentemente, teria zero de efeito prático já que o seu bem mais valioso, as concessões, foram para a TV Ômega. Teriam restado no seu patrimônio carcaças de velhos equipamentos e parte do acervo de fitas, provavelmente estas que a TV Cultura diz que "foram deixadas" no seu prédio. O blog não é especialistas em juridiquês, mas defende que essas fitas pertencem aos trabalhadores da extinta Rede Manchete, que, quase 14 anos depois, estão no prejuízo.
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Em 1999, o Presidente da República transfere as concessões da TV Manchete Ltda para a Tv Õmega. |
Nissei de 33 anos é a nova e última grande paixão de Pelé, 70 anos
por Eli Halfoun
“Minha primeira grande paixão foi uma
japonesinha. A última também será” – a frase é de Pelé que, aos 70 anos, parece
disposto à aposentadoria da vida amorosa namorando a empresária nissei Márcia
Cibele, de 33 anos, ao lado de quem reencontrou ânimo para voltar a freqüentar
sua bela mansão na praia de Pernambuco, em Guarujá, São Paulo. A casa estava
fechada há anos e Pelé mandou reabri-la nas férias para passar uma temporada
com a namorada. Mesmo muito bem acompanhado e apaixonado Pelé não optou por ficar
trancado em casa e no quarto. Todas as manhãs freqüentava a praia sem a menor
preocupação de disfarçar seu “rejuvenescimento afetivo” e a fase de amor que está
vivendo. Quem viu Pelé por lá garante que ele age como um garoto. A juventude de
boas companhias sempre esquenta a vida até dos idosos mais cansados. Não é à toa
que a cada dia surgem mais relações entre homens bem mais velhos e mulheres bem
mais novas e vice-versa. Só que quase sempre é preciso também de uma boa conta
bancária para deixar a relação mais relaxada e ao mesmo tempo mais intensa. (Eli
Halfoun)
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Foto reproduzida do blog do jornalista Juca Kfouri. (http://blogdojuca.uol.com.br/2012/08/rainha-marcia/) |
“BBB” e “Mulheres Ricas”: duas inutilidades que só aparecem uma vez por ano. Já é demais
por Eli Halfoun
Se a Globo insiste (e insiste pela
13ª vez, o que deixa de ser insistência e passa a ser extrema chatice), a Band
tem todo o direito de também achar que o “Mulheres Ricas” é um programa e também
insistir (apenas pela segunda e espera-se última vez) no que considera não exatamente
um programa, mas uma atração sem pé nem cabeça. O sexo feminino tem obtido tantas
e importantes conquistas que a presença de figuras que só pensam em brilho
(comprem Bombril dondocas), maquiagem, jóias e roupas, quase sempre caras, extravagantes
e cafonas que as mulheres que na atração da Band parecem ser de outro mundo
diante de uma realidade feminina que é feita de competência, avanços e vaidade
sim (mas sem exageros). A realidade das participantes do “Mulheres Ricas” é muito
limitada, o que se percebe com facilidade quando elas abrem a boca e dizem
alguma coisa (geralmente abobrinhas).
A vantagem do “Mulheres Ricas” sobre
o BB é que o programa da Band pode ser visto como uma comédia sem a pretensão de
ser mais do que isso. Já o BB acha que é um programa sério que pode ditar e
discutir regras de conduta e comportamento. Ainda bem que não pode até porque a
vida não é como o BBB acha que é e felizmente está longe de se aquela
desgastada inutilidade que o programa mostra diariamente. Os dois programas
tentam cria “personagens” que atraiam o público. O “Mulheres” até que
conseguiu: Val Marchiori transformou-se na peça mais importante do esquema, criando
uma personagem tipo o cala a boca Ofélia. . Val tem presença marcante, fala
demais, mas jamais deve ser levada a sério: ela é apenas uma comediante que até
tenta ditar regra, mas que sabe que as regras que segue não servem para nenhuma
outra mulher. (Eli Halfoun)
Alguns planos de saúde precisam parar de frequentar apenas os corredores da morte
por Eli Halfoun
É como se fosse uma gripe crônica e
incurável que vai e volta constantemente: no mínimo de três em três meses a ANS
(Agência Nacional de Saúde) vem a público informar que puniu ou proibiu ofertas
e serviços de muitos planos de saúde. Sabemos que é uma cura apenas paliativa e
que não resolve nada: os hoje fundamentais (para a população evidentemente) planos
tomaram conta da (falta de) saúde brasileira (ninguém sobrevive sem um plano) e
fazem o que bem entendem em termos de preços e atendimento com seus associados
ou seria dependente?
Se existem tantas administradoras de
planos de saúde é óbvio que esse é um negócio bastante rentável, ainda mais
quando não cumprem o que prometem, e isse compromete. Raciocínio simples, mas
lógico, que é o que o povo faz: se o negócio é bom porque o governo não estuda
uma forma de implantar seu próprio plano de saúde, dispensa os péssimos serviços
públicos de saúde e passa a cobrar uma taxa para que todo cidadão brasileiro possa
ter um plano que realmente lhe dê atendimento digno e humano de saúde. Anunciar
punições que nunca saem do papel só agrava a situação: cria expectativa e
tensão e, portanto, mais um problema de saúde sem perspectiva de solução.
(Eli Halfoun)
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
É a censura, estúpido!
por JJcomunic
Cerca de mil pessoas, entre milhões que sintonizaram a TV, ficaram incomodadas, inquietas e perderam o sono com esse anúncio da Nova Schin. Exorcizados os maus pensamentos, pediram ao Conar que tirasse o comercial do ar. O órgão que monitora a publicidade achou que não havia nada demais e arquivou a queixa. Trata-se apenas de uma bem-humorada cena de praia. Esse pessoal da "liga da moralidade" um dia vai querer proibir a própria praia. Veja e reveja quantas vezes quiser o anúncio "escandaloso".
Cerca de mil pessoas, entre milhões que sintonizaram a TV, ficaram incomodadas, inquietas e perderam o sono com esse anúncio da Nova Schin. Exorcizados os maus pensamentos, pediram ao Conar que tirasse o comercial do ar. O órgão que monitora a publicidade achou que não havia nada demais e arquivou a queixa. Trata-se apenas de uma bem-humorada cena de praia. Esse pessoal da "liga da moralidade" um dia vai querer proibir a própria praia. Veja e reveja quantas vezes quiser o anúncio "escandaloso".
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Lula milionário... é mentira, Terta? É, mas bota na primeira página...
por JJcomunic
Funciona assim: um hacker tornou públicos dados privados do ex-presidente Lula. Parte da mídia levou a sério. Um blog do Financial Time divulgou tais informações inclusive listando bens do operário, como mansões e outro imóveis. Hoje, a coluna de Monica Bergamo, em nota bem mais discreta do que a repercussão inicial registrada nas primeiras páginas dos jornais, aponta a falsidade da informação.
Ih, esse hacker que virou queridinho da mídia deve ser um araponga da ativa e surtada direita brasileira.
Funciona assim: um hacker tornou públicos dados privados do ex-presidente Lula. Parte da mídia levou a sério. Um blog do Financial Time divulgou tais informações inclusive listando bens do operário, como mansões e outro imóveis. Hoje, a coluna de Monica Bergamo, em nota bem mais discreta do que a repercussão inicial registrada nas primeiras páginas dos jornais, aponta a falsidade da informação.
Ih, esse hacker que virou queridinho da mídia deve ser um araponga da ativa e surtada direita brasileira.
Juliana Alves: um caso de amor resolvido com samba
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Divulgação/Playboy |
por Eli Halfoun
Ser a rainha de bateria da Unidos da
Tijuca é o final feliz de um caso de amor entre a atriz Juliana Alves e a
escola. Moradora do bairro desde pequena, Juliana sempre foi uma apaixonada e assídua
torcedora nos ensaios na quadra que ficava perto de sua casa. Não foi só por
amor que Juliana aceitou agora o convite: está com mais tempo para dedicar-se aos
ensaios já que está de férias na Faculdade de Teatro, embora já exerça com
sucesso a profissão. Sabe que quanto mais aprender melhor para a sua carreira.
E para o público. (Eli Halfoun)
Mais um sonho absurdo do PSDB ter Marina Silva como candidata ao governo do Rio
por Eli Halfoun
É difícil (quase impossível)
acontecer, mas como política é um jogo sujo de muitas interesseiras surpresas
uma delas pode ser a candidatura da ex-senadora Marina Silva ao governo do Rio
pelo PSDB. A idéia é de economistas do partido que deverá ter Aécio Neves como
candidato à Presidência da República. O PSDB, sempre mais confuso e otimista do
que deveria ser, acredita que pode convencer Marina a fazer um acordo de seu
novo partido com a velha e desgastada legenda. Embora ainda não oficialmente Marina
Silva já ficou sabendo da proposta e foi logo avisando: “Nem pensar”. Se pensar
muito acaba desistindo da política. (Eli Halfoun)
Band pede alto e agências de publicidade não querem pagar
por Eli Halfoun
Embora não esteja muito bem (é a
quarta colocada) no painel geral de audiência de televisão no Brasil a Band não
economizou dígitos na hora de preparar sua nova tabela de preços para núncios.
A tabela já foi distribuída para as agências e os preços causaram espanto. Embora
o “CQC” e o “Pânico na TV” sejam os mais populares programas da emissora esse
aspecto parece não ter exercido muita influência na tabela de preços: a mais cara
inserção de anúncio é no horário do “Jornal da Band” com um spot de 30 segundos
ao preço de R$ 228 mil. O “Pânico na TV” é o segundo mais caro: o spot de 30
segundos custa R$ 225mil. O preço final depende de negociações já que nenhuma
agência se dispôs a pagar o que a emissora pede. Pedir é fácil. Merecer já é outra
história. (Eli Halfoun)
Brasil é campeão mundial de homicídios homofóbicos.
por Eli Halfoun
É triste e lamentável saber que ainda vivemos em um país violentamente preconceituoso e homofóbico: o Brasil é o campeão mundial de crimes homofóbicos com mais da metade dos homicídios do mundo. Relatório do Grupo Gay da Bahia revela que em 2012 mais de 300 homossexuais e transexuais foram assassinados no país. O novo número supera os 266 de 2011. Esse tipo de levantamento é feito a há anos pelo Grupo Gay com base em dados levantados em todas as delegacias de todo o país. Estima-se que o número de homicídios seja ainda maior já que muitos casos não são registrados como medida extrema de intolerância sexual. Está na hora de todo o país perceber que os gays precisam e merecem viver em paz e de se mobilizar para acabar com os absurdos assassinos homofóbicos. Afinal opção sexual é uma opção de amor e não de violência. (Eli Halfoun)
Compra e venda de grandes gráficas movimenta o mercado paulista
por Eli Halfoun
A notícia de que a gráfica Plural
(uma das maiores de São Paulo) estaria sendo comprada por uma sociedade formada
pela Folha de São Paulo e um grupo americano foi publicada faz tempo pelo jornalista
Giba Um. Agora ele informa que o mesmo grupo estaria adquirindo também a Prol, outra
das grandes gráficas instaladas em São Paulo. Segundo
o jornalista apenas a Folha está comprando a Prol e no futuro pode abrir mão de
sua parte na Plural que passará a ter total controle do grupo americano. Folha
ficaria só com a Prol. Fazer bons negócios exige mesmo praticar um malabarismo
econômico de circo. (Eli Halfoun)
Maltratar idosos é envergonhar a raça (que raça hein?) humana
por Eli Halfoun
Indignação não é a única palavra que define
o sentimento de todos os que assistiram no “Fantástico” a brutal covardia
cometida conta indefesos idosos. Vergonha é o que de maior sentimos de sermos
seres humanos (somos mesmo?) ditos racionais. Não há nenhuma racionalidade na
atitude de quem trata seus velhos como lixo. O “Fantástico” fez esse tipo de
situação voltar ao topo de necessárias discussões, mas essa não é a primeira vez
que ficamos sabendo desse tipo de condenáveis gestos que representam o máximo
de desamor.
Há quem diga que casos como os
mostrados na televisão são raros. Não são não: em muitas casas brasileiras os
velhos são maltratados, esquecidos ou jogados em asilos sem a menor condição de
abrigar ninguém com o mínimo de dignidade. Tudo bem que as autoridades não podem
fiscalizar casa por casa, coração por coração e mesmo que como dizem alguns não
fossem muitos (mas, são) os casos desse tipo de crime, apenas um seria demais.
Portanto se não há como conscientizar os que cometem e permitem maus tratos é
importante que se façam trabalhos para alertar a população de que é preciso
denunciar os casos e mostrar a importância de nossos velhos e o carinho e
respeito que precisam e merecem. Também é bom deixar claro que o dinheiro da aposentadoria
dos idosos não é para sustentar os familiares que ainda podem e devem
trabalhar. Dinheiro de aposentadoria é principalmente para comprar remédios, o
que as parcas aposentadorias nem sempre permitem.
A indignidade mostrada pelo “Fantástico”
não pode continuar se repetindo em hipótese alguma. Não podemos desejar e muito
menos apressar a morte de nossos velhos para que não tenhamos (como já temos)
vergonha de continuar vivendo. (Eli Halfoun)
Aulas pela internet deixam um professor americano milionário
por Eli Halfoun
Educação não é só fundamental nessa
moderna era virtual, mas também um grande negócio. Que o diga o educador,
empresário e ex-analista de hedge fund Salman Amin Khan que já conquistou
milhares de alunos e dólares desde que fundou (e não tem muito tempo) nos
Estados Unidos a Khan Academy com uma plataforma de educação online. Khan
começou com um pequeno escritório montado em casa, expandiu o espaço e já
produziu três mil vídeos, ensinando especialmente matemática e ciências. Já são
quatro milhões de alunos espalhados pelo mundo. Recentemente ele colocou no ar
seu canal no YouTube e atraiu de saída 530 mil assinantes. O sucesso de Khan como
educador virtual já lhe rendeu a capa da revista Forbes e a indicação entre as
100 pessoas mais influentes do mundo. Como se vê a internet não é só brincadeira
de recadinhos no Twitter ou no Facebook. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
Parada de Lucas: mais fotomemória da Manchete
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Em Parada de Lucas, na escola instalada na gráfica, 1966 |
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Parada de Lucas, 1977 |
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Sarte em Parada de Lucas, 1966 |
Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, compartilha as imagens. Conta MuggiatiI: "Na virada de 50/60, Parada de Lucas era a sala de visitas do Adolpho Bloch. Servia uma feijoada ao convidados e mandava neguinho jamegar num quadro-negro que tinha por lá. O Sartre e a Simone não escaparam,Veja as fotos de 1960, de Gil e Gervásio. (ao lado, o Roberto ? - da Joia, queridinho da Lucy - e o Justino de bigodinho cafifa). Volta e meia a cúpula enfiava a redação num ônibus e a mandava num "Lucas Tour". Tenho duas fotos, na de 1966, da esquerda p direita, temos Arnaldo Niskier, Sérgio Alberto, Juarez Costa, Homero Homem, Muggiati, Muniz Sodré (atrás do Raimundo Costa), Moacyr Souza, Vera Rachel Bergstein e o - agora definitivamente imortal - Ledo Ivo.
Na de 1977, ou por aí, Flávio de Aquino, de capa preta, Edson Pinto, Adolpho, Justino, Oscar; 2ª fila: Lincoln, Wilson Cunha, Murilo, David Rubinstein; 3ª fila: Cony, Muggiati. Estavam presentes também Marília Campos, José Guilherme e, se não me falha a memória, Heloisa Marra. E bola pra frente! Um abraço, Muggiati"
Viu isso? Jornalista é uma das dez profissões que mais atraem psicopatas...
Um psicólogo, o inglês Kevin Dutton, da Universidade de Oxford, acaba de lançar um livro que inclui os jornalistas entre as dez profissões mais propensas a atrair psicopatas. Os coleguinhas aparecem em sexto lugar, atrás de presidentes de empresas, advogados, profissionais de TV e Rádio, vendedores e cirurgiões. Completam o ranking dos dez mais, policiais, clérigos, chefes de cozinha e funcionários públicos. O livro, ainda não lançado no Brasil, chama-se "The Wisdom of Psychopaths: What Saints, Spies, and Serial Killers Can Teach Us About Success", algo como "A Sabedoria dos Psicopatas: o que os santos, espiões e serial killers podem nos ensinar sobre o sucesso".
Leia mais no MediaJobsDaily. Clique AQUI
Leu este artigo do fotógrafo Flávio Damm? É para quem gosta de fotografia e de revista ilustrada
Flávio Damm, 80 anos, trabalhou na fase lendária da revista O Cruzeiro. Leia o artigo no Observatório da Imprensa. Uma seleção do seu trabalho pode ser vista no livro "Flávio Damm" (Editora Senac)
Clique AQUI
Lucas, uma parada!
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Arquivo Pessoal/Nelio Barbosa Horta |
Visualmente, me lembro de todos; os nomes, de quase todos, embora não tenha a outra metade da foto publicada em Fatos&Fotos. Naquela época, a empresa fervilhava, batendo recordes de venda das suas publicações e nem pensava em investir na TV. Com o título Todas as Semanas Esta Equipe Põe-se em Movimento Para Produzir F&F, centenas de funcionários, de todos os setores, se encaixavam como num gigantesco quebra-cabeça, onde todos sabiam das suas responsabilidades e atribuições (esta foto foi feita no Parque Gráfico de Parada de Lucas). Vemos, na terceira fila de cima para baixo, Adolpho Bloch, Juvenil Siqueira, Ney Bianchi, Cordeiro de Oliveira, Macedo Miranda, Paulo Afonso Grisolli. Na quarta fila, Laerte, o Nelson Alves e Eduardo Hazan. Na quinta fila, Laura Tavis, Hélio e Haroldo Zaluar, da arte, Fernando Pinto e Flávio Costa. No alto, Sami, Nelio, Ezio, Jaquito e Raul Giudicelli. Logo abaixo, Helio Pazzine, Nelson Sampaio e Rafael, das máquinas de escrever, e tantos outros. Foi uma época gloriosa, época em que nós poderíamos cantar, parodiando a Globo, "hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...".
Na vida tudo passa. Hoje é só saudade.
Maracanã é um gol contra o governo do Estado
por Eli Halfoun
Desde cedo aprendemos que não devemos
assumir compromissos que não podemos cumprir. Essa é uma lição que carregamos
por toda a vida, mas parece não ter sido muito bem absorvida pela turma do
governo Estado que toca (deveria tocar) as obras do Maracanã, um cartão postal
histórico da cidade que, depois de pronto, cairá nas mãos gulosas de empresas
privadas que certamente explorarão o torcedor. Como se não houvesse o menor
comprometimento com o que foi anunciado e garantido, toda hora a turma do Maraca
muda as datas, arranja desculpas e faz crer que a reforma do maior estádio
brasileiro e um dos mais importantes para a Copa 2014 virou uma brincadeira
infantil de, “montar casinha”. Pega mal para o Rio e pega muito mal para o governo
do Estado que acaba ficando desacreditado em tudo o que promete e pelo visto
não cumpre. A lambança nas obras do Maracanã
mostra que está na hora do governo do Estado parar de vangloriar-se apenas da
quase pacificação conquistada pela instalação de UPPs, trabalho que, aliás, que
tem no Secretário de Segurança José Maria Beltrame o pilar mais importante. A quase
(o problema não foi e não será totalmente resolvido) ajudou muito, foi fundamental
para a cidadania dos moradores do Rio, mas não pode continuar sendo o único cartão
de visitas do governador Sergio Cabral que realizou um bom governo e agora parece
perdido diante de muitas outras necessidades de um estado que ainda padece com
a falta de bons serviços públicos. A dança de datas para a entrega do Maracanã é
mais um motivo da acentuada queda de popularidade que o governo Cabral tem
sofrido ultimamente. O governador Sergio Cabral precisa entrar em campo imediatamente
para impedir que continuem fazendo gols contra seu próprio time. (Eli Halfoun)
É hora de botar o bloco na rua. Dilma e Lula já preparam viagens
por Eli Halfoun
O ex-presidente Lula e a presidente
Dilma Roussef colocarão breve o bloco na rua, ou melhor, o pé na estrada. Viajarão
separadamente, mas com a mesma intenção: manter contato mais direto com o eleitorado,
medir as próprias popularidades e como será o desempenho do PT na próxima eleição.
A presidente Dilma só pretende iniciar a, digamos, excursão brasileira depois que
o problema da crise de energia estiver totalmente livre de sofrer um curto circuito.
Dilma aproveita também para colocar em dia suas viagens nacionais já que desde
o inicio de seu mandato fez apenas 96 viagens internas e 56 ao exterior. Nas visitas
brasileiras de Dilma, São Paulo foi o estado com 24 idas da presidente em dois
anos. Dilma esteve 22 vezes no Nordeste, região para a qual pretende fazer mais
viagens já que foi no Nordeste que em 2010 ela obteve o maior número de votos.
Que agora precisará muito mais. (Eli Halfoun)
Helô Pinheiro perde a vez: Letícia Spiller será a nova Garota de Ipanema no carnaval
por Eli Halfoun
Não adiante tentar fugir da rotina
anual que guarda para variadas épocas do ano noticiário específico sobre diversas
festas. A festa maior agora já é a do carnaval com os sempre agitados preparativos
das escolas de samba. Também como sempre surge todo tipo de noticiário sobre as
escolas e o desfile. Anote mais duas notícias:
1) Embora esteja em
plena forma física aos 67 anos de idade e seja reconhecida mundialmente como a musa
inspiradora da música Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes
(ainda é a canção brasileira mais conhecida e executada no mundo) Helô Pinheiro não
participará do desfile em que a União da Ilha homenageia os 50 anos da canção. Helô será apenas personagem defendido pela atriz Letícia Spiller,
que em seus belos 37 anos poderá até inspirar uma nova versão de “Garota de
Ipanema”. Nem tão garota assim, é verdade.
2) A cobertura do desfile terá uma
repórter que pode atirar o microfone a quilômetros de distância se ficar
irritada: a arremessadora de dardos e modelo paraguaia Leryn Franco (ela foi uma
das preferidas dos fotógrafos na Olimpíada de Londres) estará no Sambódromo
fazendo a cobertura do desfile para um canal de TV de seu país. Ela chega bem
antes do carnaval para entrar no clima nos ensaios. É bom desembarcar sabendo que
o clima pode ser bem mais quente do que ela imagina. Depende de sua disposição.
(Eli Halfoun)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Corrida eleitoral ainda está muito confusa no Rio e em São Paulo. Depois da eleição fica pior
por Eli Halfoun
Até a hora da verdade (aquela em que
novamente depositaremos nossa esperança nas urnas, mesmo sabendo que pouca
coisa ou nada mudará para melhor) muitos obstáculos precisarão ser vencidos e
muitas manobras serão feitas na corrida eleitoral. No Rio, por exemplo, o governador Sergio
Cabral não encontra a tranquilidade que esperava para eleger seu sucessor. Além
de uma grande queda de popularidade, Cabral enfrenta um a forte concorrência, além de conviver com o fim do sonho de pessoal de conseguir um ministério
(queria o de Minas Energia) e vislumbrava a possibilidade de ser o vice na
chapa de Dilma Roussef, substituindo Michel Temer.
Na sucessão ao governo do Rio, Cabral
enfrenta a falta de carisma e de popularidade de seu vice Luiz Fernando Pezão,
escolhido como seu candidato. Analistas políticos acham que o vice de Cabral
não tem a menor chance diante da candidatura do senador Lindemberg Farias, que
já conta com o apoio da presidente Dilma. Para piorar a situação aumentam as
especulações de que o PSDB estaria negociando a candidatura do apresentador Luciano
Huck para ser candidato ao governo do Rio. A política carioca está mesmo
virando um caldeirão. Também em
São Paulo, a sucessão do governador Geraldo Alckmin está
fervendo e já se fala até no possível lançamento do enfraquecido nome de José
Serra, que, aliás, ameaça até sair do PSDB para candidatar-se à Presidência da República
por outro partido. Por enquanto, Serra apóia o nome de Alckmin para a corrida
presidencial e luta para que o seu seja escolhido como candidato ao Governo do
Estado do qual se sabe também que o ex prefeito Gilberto Kassab não pretende abrir mão.
No PT, há quem insista na candidatura de Lula que já mandou um recado aos petistas: “vocês estão loucos”. Resumindo: todo mundo quer meter a mão nesse bolo. (Eli Halfoun)
Facebook já oferece até encontros espirituais
por Eli Halfoun
O Facebook, que não curto muito porque
considero um relatório público de vidas privadas, não é mais apenas uma espécie
de diário popular: está virando um novo espaço para anúncios inusitados. Quem
chama a atenção é o jornalista Giba Um que encontrou essa preciosidade: o
anúncio de uma sensitiva garantindo ter “uma maneira especial” de resolver
problemas. O anúncio diz: “Com sua sensibilidade ela é capaz de orientá-lo e
conectá-lo espiritualmente com energias mais sutis”. Faça sua consulta".
Agora até os santos estão “baixando” virtualmente. (Eli Halfoun)
Lincoln chega ao Brasil esse mês em dose dupla
por Eli Halfoun
Antes de chegar ao fim, o mês de
janeiro promete agitar com dois lançamentos: no dia 25 estréia o filme “Lincoln”,
de Steven Spielberg e estrelado por Daniel Dray Lewis, que é forte candidato ao
Oscar. Na mesma época chega às livrarias o filme de mesmo nome escrito pela
historiadora Doris Kaerns Goodwin e no qual Spielberg inspirou-se para fazer o
filme. O livro faz uma análise do estilo de liderança de Abraham Lincoln, da maneira
como ele entendia o comportamento humano e das alianças que construiu em seu
governo. Foi assim que ele se transformou naquele que é considerado “o mais
emblemático presidente dos Estados Unidos”. Até hoje não tem pra ninguém. (Eli
Halfoun)
Boni: uma história escrita com respeito e qualidade
por Eli Halfoun
Apesar de o personagem sempre fugir de entrevistas, a mídia nunca
deixou de enaltecer a importância de Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho)
para a televisão. Nem poderia, a história da televisão brasileira está realmente
dividida em duas partes: antes e depois de Boni. Foi o trabalho que realizou
como diretor da Globo que modificou completamente o ritmo e a qualidade de
nossa TV. Boni implantou, entre muitas outras coisas, um padrão de bom gosto que
é (deveria ser) hoje a cartilha seguida por todas as emissoras e em todos os
programas. É verdade que na maioria das vezes a qualidade não é a ideal, mas
mesmo assim o dedo de Boni está sempre presente. Há dias dei de cara com Boni
sendo homenageado no Programa Raul Gil. Certamente era uma reprise (nessa época
tudo é reprise), mas como não tinha visto a curiosidade (característica maior
de todo jornalista) me impediu de mudar de canal. A presença de Boni em programas
sempre foi rara: enquanto diretor da Globo, embora com um nome respeitado e
sempre citado, ele preferiu manter o digamos sigilo da imagem. Preferia não mostrar
a cara (só mudou quando lançou seu livro) porque o anonimato da imagem permitia
circular mais livremente em todas as áreas nas quais sempre teve muito para observar
e aprender. Boni não deixou sua marca apenas na programação: marcou sua presença
também na admiração e respeito de todos os profissionais, mesmo que na maioria das
vezes tenha sido muito exigente. Era assim porque se fazia necessário para chegar
ao esquema de qualidade que exigia para a televisão brasileira. Hoje Boni se
dedica à direção de seu próprio canal (já tem 53 retransmissoras no interior de São
Paulo) e sua participação em qualquer atividade televisiva continua sendo uma
referência de sensibilidade, conhecimento e sem dúvida qualidade. Todas as
homenagens que foram e serão oferecidas para Boni não serão suficientes para
enaltecer sua importância na televisão brasileira. Boni é a nossa televisão. É
a eterna busca da qualidade e do fundamental respeito ao telespectador. (Eli
Halfoun
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
A privataria dos estádios ameaça o futebol?
por Omelete
Construidos com dinheiro público, alguns estádios da Copa serão privatizados em contrato que mais parecem "ação entre amigos". Fique pasmo: alguns regimes de concessão impedem que o concessionário tenha prejuízo. Se administrar mal o complexo esportivo, não tem problema, os cofres públicos comparecem e cobrem o buraco. Em outro caso, a concessão foi formatada a partir de um estudo feito por um dos grupos interessados em entrar no leilão. A maioria dos capitalistas brasileiros gosta de atuar assim, sem risco, amparados por uma rede de segurança paga por todos os brasileiros. Moleza dessa até 'nois", né? No caso de Minas Gerais, podem surgir alguns obstáculos inesperados. O Atlético Mineiro não está disposto a entrar no jogo dos novos donos do Mineirão. Vai preferir jogar no Independência. Algumas empresas que adquiriram camarotes no estádio já estão inseguras com o futuro futebolístico do Mineirão e começam a devolver os espaços reservados. Na Rio, não se sabe ainda mas, pelo menos em matéria de futebol, os clubes permanecem donos do espetáculo. Quanto vai custar ao Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminenses - para falar nos grandes já que os pequenos dificilmente entrarão no novo estádio -, jogar no Maracanã? Há um exemplo preocupante no Rio. Privatizada, uma arena construída para o Pan 2007 virou casa de shows. Ficou inviável para os promotores de campeonatos de vôlei, basquete, tênis, handebol e futebol de salão jogar na quadra ex-pública. Todos os últimos eventos esportivos na cidade se abrigaram no Maracanazinho. Quando este for privatizado, não se sabe ainda o rumo dos atletas das modalidades citadas acima. Podem ter que ir parar nas quadras de clubes ou pro Aterro, caso os concessionários cobrem taxas extorsivas. O Brasil é muito "exxxxpeeerrrto". O país constroi os estádios mas terá que pagar taxas e aluguel para que esses mesmos estádios recebam a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada. É caso único na história dessas competições. Tá feia a coisa: os novos estádios certamente receberão shows, eventos religiosos, motocross, lutas, sessões de exorcismo, concursos de miss, de arremesso de troncos, levantamento de pneu de trator, festas hype, terão lojas, cinemas, spas, mas será que os clubes terão condições de pagar pra jogar futebol nesses complexos? E o preço dos ingresso será acessível ao povão torcedor? Muitos dirigentes têm dúvidas. A não ser, claro, que os cofres públicos subsidiem taxas e ingressos. Aí, tire o chapéu, amigo, o golpe seria de mestre. O Vasco planeja modernizar São Januário. Grêmio, São Paulo, Corinthians, Atlético, Coritiba, Internacional, Palmeiras, entre outros, valorizam seus próprios estádios. Flamengo ainda sonha em construir sua arena. Velhos beneméritos que ajudaram a construir os clubes avaliam que não podem ficar na mão dos novos concessionários. Enquanto não ficar claro como a privataria vai funcionar na prática, alguns dirigentes dos principais clubes brasileiros acham que Maracanã, Mineirão, Fonte Nova, Nacional, Castelão etc podem ser uma tremenda de uma bola dividida.
Construidos com dinheiro público, alguns estádios da Copa serão privatizados em contrato que mais parecem "ação entre amigos". Fique pasmo: alguns regimes de concessão impedem que o concessionário tenha prejuízo. Se administrar mal o complexo esportivo, não tem problema, os cofres públicos comparecem e cobrem o buraco. Em outro caso, a concessão foi formatada a partir de um estudo feito por um dos grupos interessados em entrar no leilão. A maioria dos capitalistas brasileiros gosta de atuar assim, sem risco, amparados por uma rede de segurança paga por todos os brasileiros. Moleza dessa até 'nois", né? No caso de Minas Gerais, podem surgir alguns obstáculos inesperados. O Atlético Mineiro não está disposto a entrar no jogo dos novos donos do Mineirão. Vai preferir jogar no Independência. Algumas empresas que adquiriram camarotes no estádio já estão inseguras com o futuro futebolístico do Mineirão e começam a devolver os espaços reservados. Na Rio, não se sabe ainda mas, pelo menos em matéria de futebol, os clubes permanecem donos do espetáculo. Quanto vai custar ao Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminenses - para falar nos grandes já que os pequenos dificilmente entrarão no novo estádio -, jogar no Maracanã? Há um exemplo preocupante no Rio. Privatizada, uma arena construída para o Pan 2007 virou casa de shows. Ficou inviável para os promotores de campeonatos de vôlei, basquete, tênis, handebol e futebol de salão jogar na quadra ex-pública. Todos os últimos eventos esportivos na cidade se abrigaram no Maracanazinho. Quando este for privatizado, não se sabe ainda o rumo dos atletas das modalidades citadas acima. Podem ter que ir parar nas quadras de clubes ou pro Aterro, caso os concessionários cobrem taxas extorsivas. O Brasil é muito "exxxxpeeerrrto". O país constroi os estádios mas terá que pagar taxas e aluguel para que esses mesmos estádios recebam a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada. É caso único na história dessas competições. Tá feia a coisa: os novos estádios certamente receberão shows, eventos religiosos, motocross, lutas, sessões de exorcismo, concursos de miss, de arremesso de troncos, levantamento de pneu de trator, festas hype, terão lojas, cinemas, spas, mas será que os clubes terão condições de pagar pra jogar futebol nesses complexos? E o preço dos ingresso será acessível ao povão torcedor? Muitos dirigentes têm dúvidas. A não ser, claro, que os cofres públicos subsidiem taxas e ingressos. Aí, tire o chapéu, amigo, o golpe seria de mestre. O Vasco planeja modernizar São Januário. Grêmio, São Paulo, Corinthians, Atlético, Coritiba, Internacional, Palmeiras, entre outros, valorizam seus próprios estádios. Flamengo ainda sonha em construir sua arena. Velhos beneméritos que ajudaram a construir os clubes avaliam que não podem ficar na mão dos novos concessionários. Enquanto não ficar claro como a privataria vai funcionar na prática, alguns dirigentes dos principais clubes brasileiros acham que Maracanã, Mineirão, Fonte Nova, Nacional, Castelão etc podem ser uma tremenda de uma bola dividida.
Megan Fox na Sapucaí...
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Divulgação |
Confirmado: Megan Fox será a musa do camarote da Brahma na Sapucaí. A atriz também estrela uma campanha publicitária para a cervejaria, a ser veiculada no mês que vem. Descendente e europeus e indios americanos, ela personifica o visual abaixo, disputado por capas de revistas. Atuou nos filmes "Bem-vindo aos 40", "O Ditador", "Solteiros com Filhos", "Garota Infernal", "Transformers", entre outros.
Atletas em cena: jogadora de vôlei Luciene Escouto é estrela de comercial. E o filme proibido de Serena Williams
por JJcomunic
Luciane Escouto, a jogadora de vôlei recentemente contratada pelo time Rio de Janeiro para disputar a Superliga, é a estrela de um comercial bem humorado e bem clicado no You Tube e atualmente veiculado em emissoras de TV: o da marca de cosméticos Nivea. Nesse filme, os atores se destacam. São melhores do que muita gente que faz caras e bocas nas novelas. Reparem na atuação da "invejosa". Nota dez.
Veja o vídeo, clique AQUI
Já a jogadora de tênis Serena Williams caiu na rede dos moralistas. Estrela de um comercial que lançava um game, ela viu seu vídeo banido da TV por ter sido considerado "sexy" demais.
Veja o vídeo. Clique AQUI
Transparência no dos outros é refresco...
por JJcomunic
Uma das boas leis aprovadas no Brasil recentemente é a que obriga orgãos e instituições publicas a divulgarem suas contas na internet. E a transparência praticada pela maioria, alguns ainda resistem e tentem driblar a lei, tem dado resultados. Mas tá aí uma prática que deveria avançar ainda mais. Por exemplo, ongs e organizações sociais, essa que em nome da terceirização têm abocanhando bilhões em recursos públicos federais, estaduais e municipais, beneficiados pela Lei Rouanet, por convênios etc, também deveriam abrir seus portais e mostrar como aplicam o dinheiro público. Simples: quem quiser privacidade ou temer a fiscalização pública que não recorra a verbas do povo. Mas há uma outra área onde a transparência pode avançar: na mídia. Quando uma instituição pública se envolve em corrupção ou falcatruas, logo é divulgado o nome do funcionário ou dirigente responsável. Perfeito. É isso mesmo que deve acontecer. E que se dê ao cidadão todo o direito de se explicar e se defender. Mas quando uma empresa privada está denunciada, por exemplo, por recorrer a mão de obra escrava, lê-se no jornal apenas a referência à pessoa jurídica. Mas que são os controladores?Quem é o explorador final dos "escravos"? O prédio desaba por falta de conservação e só se sabe que pertence a tal empresa. Se um ônibus cai de um viaduto logo o jornal dá o nome do motorista. Mas se o acidente tiver sido causado por falta de manutenção do veículo, pneus carecas etc, publicam o genérico nome da empresa mas não os nomes dos seus controladores responsáveis. Nome no jornal, por favor. E a mídia brasileira deve ser uma das poucas do mundo onde pessoa jurídica não apenas distribui nota oficial mas fala. "A estrada foi mal construída porque a prefeitura nos obrigou a entregar o serviço antes do prazo", disse a empresa, por telefone. "Não temos esquema de socorro porque o pedágio está barato e não temos dinheiro para admitir funcionários", explicou a concessionária. Transparência geral e irrrestrita, combinado?
Uma das boas leis aprovadas no Brasil recentemente é a que obriga orgãos e instituições publicas a divulgarem suas contas na internet. E a transparência praticada pela maioria, alguns ainda resistem e tentem driblar a lei, tem dado resultados. Mas tá aí uma prática que deveria avançar ainda mais. Por exemplo, ongs e organizações sociais, essa que em nome da terceirização têm abocanhando bilhões em recursos públicos federais, estaduais e municipais, beneficiados pela Lei Rouanet, por convênios etc, também deveriam abrir seus portais e mostrar como aplicam o dinheiro público. Simples: quem quiser privacidade ou temer a fiscalização pública que não recorra a verbas do povo. Mas há uma outra área onde a transparência pode avançar: na mídia. Quando uma instituição pública se envolve em corrupção ou falcatruas, logo é divulgado o nome do funcionário ou dirigente responsável. Perfeito. É isso mesmo que deve acontecer. E que se dê ao cidadão todo o direito de se explicar e se defender. Mas quando uma empresa privada está denunciada, por exemplo, por recorrer a mão de obra escrava, lê-se no jornal apenas a referência à pessoa jurídica. Mas que são os controladores?Quem é o explorador final dos "escravos"? O prédio desaba por falta de conservação e só se sabe que pertence a tal empresa. Se um ônibus cai de um viaduto logo o jornal dá o nome do motorista. Mas se o acidente tiver sido causado por falta de manutenção do veículo, pneus carecas etc, publicam o genérico nome da empresa mas não os nomes dos seus controladores responsáveis. Nome no jornal, por favor. E a mídia brasileira deve ser uma das poucas do mundo onde pessoa jurídica não apenas distribui nota oficial mas fala. "A estrada foi mal construída porque a prefeitura nos obrigou a entregar o serviço antes do prazo", disse a empresa, por telefone. "Não temos esquema de socorro porque o pedágio está barato e não temos dinheiro para admitir funcionários", explicou a concessionária. Transparência geral e irrrestrita, combinado?
Ex-jogador pode ser o novo “abre portas” da CBF
por Eli Halfoun
O ex-jogador Bebeto, hoje deputado
estadual no Rio, poderá ser o próximo contratado da CBF para atuar como uma
espécie de relações públicas junto a congressistas e ao governo federal para
fazer com que a entidade, repleta de acusações de desvios financeiros, seja
vista com mais simpatia. Bebeto não é ainda o nome confirmado, mas o presidente
da CBF José Maria Marin está decidido a adotar a sugestão de ter um ex-atleta
famoso e respeitado atuando no time da entidade para dar mais credibilidade às
decisões sempre muito discutidas. Sabe-se que uma das funções do atleta seria tentar conseguir para Marin uma audiência com a presidente Dilma Roussef, que não quer ver dirigentes
da CBF nem pintados de ouro. Ouro que, aliás, acumulam cada vez mais. (Eli
Halfoun)
Novo auxiliar do técnico Dunga é um programa de computador
por Eli Halfoun
Um dos maiores mistérios do futebol
no momento está ligado à volta de Dunga como técnico (dirigindo o Internacional
de Porto Alegre). Não que se duvide da capacidade do ex-jogador, mas sim porque
ele está inovando: para realizar seu trabalho Dunga passou a utilizar um software
de computador que mapeia todas as características dos atletas e como eles agem em campo. O técnico também
está utilizando esse programa na hora de sugerir nomes de jogadores para o Inter
contratar. O jogo agora é acabar com o mistério e descobrir qual é o nome do
novo programa utilizado por Dunga já que ele não fala no assunto e não entrega
o jogo em hipótese alguma. O computador ajuda a realizar um bom trabalho, mas
não quer dizer que qualquer técnico chinfrim como a maioria dos que anda por aí
conseguirá fazer times vencedores se não tiver talento para isso. No caso de Dunga
ele já provou que tem, até quando foi extremamente injustiçado no comando da seleção
brasileira. (Eli Halfoun)
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