quarta-feira, 16 de março de 2011
José Dirceu negocia compra na sociedade da Rede TV
É também por debaixo dos panos que José Dirceu está fazendo um novo negócio: é o representante de um grupo português de comunicação interessado em adquirir os 30% da sociedade na Rede TV que Marcelo Carvalho colocou a venda. Esse teria sido o motivo da presença de Dirceu na platéia da estréia de Hebe na emissora. Sabe-se também que se o negócio for concretizado José Dirceu terá atuação direta na diretoria da Rede TV e também a possibilidade de fazer comentário nos programas jornalísticos. Corre o risco de falar demais. (Eli Halfoun)
terça-feira, 15 de março de 2011
Alguma coisa está fora de hora...
Primeiro jornal brasileiro para iPad
Abalos na torre de papel...
Cigarro mata! Não é preciso dizer mais nada
As "polianas" da ONU.
A magia dos números
segunda-feira, 14 de março de 2011
Veja as últimas serigrafias de Rubens Gerchman
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Foto: Reprodução/Divulgação |
por Eli Halfoun
Chega de carnaval: está na hora de fazer outros e mais calmos programas. Boa pedida é a exposição “Rubens Gerchman: os últimos anos”. Na Caixa Cultural do Rio (Avenida Almirante Barroso,25, Centro) dá para se deslumbrar com as últimas 30 serigrafias do artista. A exposição começa no próximo dia16 e se estende até o dia 8 de maio. Não perca. (Eli Halfoun)
Pelé dispensa a pílula azul e as notas “verdinhas”
Viagra, a “milagrosa” pílula azul que tem feito a alegria de muitos homens e em consequência de muitas mulheres, não estimula Pelé nem no consumo e nem no faturamento. Ele foi sondado para ser o “velhinho- propaganda” de uma nova campanha da pílula, mas mandou avisar que, embora já tenha anunciado o produto, não tem mais interesse em voltar a fazer esse tipo de propaganda. Pelé garante que não pretende mudar de opinião nem mesmo diante da milionária proposta que o laboratório fabricante da pílula azul pretende fazer. Há quem diga que é o maior cachê oferecido para uma celebridade. Pelé dispensa a azul e as verdinhas. Quem pode, pode. (Eli Halfoun)
Aprenda a ser um bom assessor de imprensa
A falta de empregos (com salários decentes, evidentemente) em redações de jornais e revistas tem levado muitos profissionais de imprensa a se dedicarem a praticar “assessoria de imprensa’. O cada vez maior número de “assessores” provoca uma enorme confusão no mercado que confunde assessoria com divulgação - aquela que faz o dito assessor ficar pedindo (quase implorando) notinhas na mídia, seja qual for. Assessoria de imprensa não é exatamente o que a maioria dos profissionais pratica, mas tudo bem: cada um trabalha do modo que achar melhor e mais eficiente. Mesmo aqueles que estão assessores por obrigação, ou seja, para garantir o pão de cada dia precisam sempre melhorar. É o que oferece o Curso Prático de Assessoria de Imprensa do Curso Radix. A proposta é “capacitar o aluno para atividade do dia a dia das assessorias, a partir da reciclagem de conceitos e práticas, inclusive das tarefas relacionadas com as mídias sociais. O curso acontece de 16 de março a 4 de maio, com aulas (das 15 às 18 horas) na Avenida Erasmo Braga, 299- salas103e104, no centro do Rio. A aulas serão dadas pelos mestres em educação e experiente assessora Bette Romero e pela especialista em Estratégia de Marketing e Assessoria de Imprensa Mônica Coronel. Mais informações pelo telefone (21) 2215-4025 ou clique neste link
Jornalista sindicalizado tem 10% de desconto. (Eli Halfoun)
domingo, 13 de março de 2011
Flagrante: incêndio em carro da Beija Flor. Veja fotos e video
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Um jato d'água extingue as chamas. Foto José Esmeraldo Gonçalves |
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O foto ameaçou se espalhar.Foto José Esmeraldo Gonçalves |
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Foto José Esmeraldo Gonçalves |
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Os componentes da escola agiram rápido ao perceberem a fumaça que sai da base da alegoria.. Foto José Esmeraldo Gonçalves |
VEJA O VIDEO DO INCIDENTE NA BEIJA FLOR. CLIQUE AQUI
Roberto Carlos comemora o título da Beija Flor...
sábado, 12 de março de 2011
O flash mob da Azul no aeroporto...

O balanço dos blocos...
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Simpatia 2011: festa na Vieira Souto, Ipanema. Foto: Gonça |
No fim do anos 80 e começo dos 90, no clima da redemocratização, começou a ressurgir o carnaval de rua do Rio. Claro que havia blocos de rua, uns poucos, que resistiam. Mas foi a partir dessa época que por iniciativa dos moradores, sem apoio de governos, surgiram blocos como Simpatia Quase Amor, Barbas, Imprensa que eu Gamo, Suvaco e outros. O carnaval popular tomou as ruas e não parou mais de crescer. As autoridades tentam agora organizar a folia, marcar horários, disciplinar o trânsito, fornecer banheiros, itens necessários. Muita coisa funcionou melhor nesta temporada. Só que no pacote entram na dança autorizações para alguns blocos nitidamente comerciais. Neste fim de semana, saem os últimos blocos. É hora de uma avaliação do que rolou. Primeiro, colocando as coisas no lugar, é bom aposentar a frase "o Brasil para no carnaval". Ao contrário, o país se mexe, literalmente, e abre espaço para a movimentação de uma fantástica indústria de turismo e lazer. Nas grandes cidades, hoteis lotados, restaurantes idem, aviões, ônibus e filas de navios do cais do porto. Tudo isso gera emprego e arrecadação, coisas que cidade alguma pode desprezar. O desafio é conciliar a festa com os direitos de quem não gosta ou não quer participar do carnaval ou de quem quer sair no blocos, levar os filhos, sem correr o risco de ser esmagado. Em Ipanema, por exemplo, o caos se instalou. Que a prefeitura, ano que vem, repense algumas coisas. Por exemplo, transferir trios elétricos, como o da Preta Gil, o Afroreggae etc, para o centro da cidade onde já desfilam com sucesso, para citar os grandes blocos, o tradicional Bola Preta e o Monobloco. O trio elétrico da Preta, nada contra, conseguiu uma surpreendente autorização para desfilar na Vieira Souto já há dois anos e atrai milhares de pessoas ligadas em redes sociais. É, na verdade, um show sobre rodas. Poderia ir para o Riocentro ou para a Sernambetiba e levaria para lá a mesma multidão convocada por facebook e twitter. Copacabana também recebeu um trio elétrico alienígena, cujo desfile resultou até em tragédia. O Simpatia é outra história. Bloco nascido e criado aqui, está no seu terreiro, assim como a Banda de Ipanema. Mas até os seus dirigentes admitem que cresceu demais. Uma solução talvez seja seguir o exemplo do Suvaco que tenta conter o gigantismo saindo de manhã. Se o Simpatia botar o bloco na rua às 9h da matina vai certamente fazer diferença.
Desfilando em locais afastados um do outro, os grandes blocos que não têm vínculos com os bairros poderiam até sair no mesmo dia e horário. Dividiram a freguesia. Alô, Eduardo Paes, foi bonita a festa, pá. Mas dá para melhorar sem transformar a orla carioca em um circuito Barra-Ondina.
Para os ingleses, Dilma está entre as 100 mulheres mais inspiradoras
A presidente (ou presidenta como ela e Lula preferem) Dilma Rousseff é a única brasileira incluída na listas das “l00 mulheres mais inspiradoras da atualidade”, organizada e divulgada há dias pelo jornal britânico “The Guardian”. Dilma aparece na categoria política, que tem também a chilena Michele Bechelet, a alemã Ângela Merkel e a inglesa Margareth Tatcher. No texto que acompanha a foto de Dilma, a revista diz que ela foi “presa e torturada” e que agora vem enfrentando “uma grande prova - as enchentes que mataram centenas enterraram cidades inteiras”. Dilma está bem na fita. Por enquanto. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 11 de março de 2011
Uma injustiça que precisa ser corrigida
É impressionante como a imprensa mobiliza os autores de novelas: em todas elas tem sempre um ou mais personagens dizendo que “isso é coisa da imprensa” ou “isso é invenção de jornalista”, quando se quer fugir da verdade ou desmentir um fato real. A imprensa nunca inventa nada (é feita por jornalistas e não por “inventores") e se às vezes comete exageros no noticiário é reflexo de uma informação que, de boca em boca, foi sendo distorcida pelo público. Você conta alguma coisa para quem conta para outro e mais outro e a informação real vai sendo transformada pelo exagero de quem a transmite (afinal, “quem conta um conto aumenta um ponto”). Estranho é que quase todos os hoje consagrados autores de novelas passaram por redações e sabem muito bem que os textos que fazem para suas novelas são injustos com os profissionais de imprensa que, repito, não inventam absolutamente nada: erram por falta de apuração adequada quando se deixam levar pelo disse me disse do público. A verdade é que artistas, celebridades e principalmente políticos se comportam mal e aí culpam a imprensa: é muito mais fácil empurrar a besteira para outro do que assumir o erro. A imprensa brasileira é, tenham certeza, uma das melhores do mundo e com erros e acertos tem sido fundamental para a democracia do país. Respeitem pelo menos isso. (Eli Halfoun)
Tragédia no Japão
Além das vidas perdidas, a tragédia no Japão tem uma assustadora consequência ecológica. Há décadas, quando o país decidiu investir em usinas nucleares, enfrentou resistência interna e externa. Muitos japoneses não gostavam da ideia pela lembrança traumática de Hiroshima e Nagasaki; a comunidade internacional temia a contrução de usinas em um país que é sujeito a frequentes terremotos. As usinas foram construidas, hoje se espalham pelo país. O governo assegurarou que as fundações dos prédios dos reatores resistiram a terremotos de altíssima intensidade. Aparentemente, subestimaram a natureza. Em meio ao noticiário sobre o terremoto e o tsunami chegam informações de que pelo menos uma instalação nuclear foi atingida. A radiação em torno da reator já aumentou mais de mil vezes. O governo ordenou a evacuação da população em um raio de 10km. Mas não há informações precisas sobre o alcance do vazamento. O fantasma de Chernobyl está aí com um terrível mostruário de um acidente nuclear.
Navio que trazia coleção de louças da Caras sofre acidente
A última edição da Caras informa aos leitores que o navio que trazia a louça que faz parte da coleção oferecida pela revista junto com cada exemplar vendido em bancas e supermercados sofreu um acidente. A publicação avisa que a distribuição das peças poderá sofrer alteração de ordem mas os colecionadores não serão prejudicados. Todas as peças previstas da Coleção Oriental serão distribuidas. A revista não informa que tipo de acidente vitimou a louça. Se foram piratas, sequestro, tsunami, espionagem ou algum leitor que detesta revista de celebridades.
Ontem e hoje, o que é melhor?
Anos atrás, meu caro Eli Halfoun, na segunda-feira de Carnaval todo mundo trabalhava. O comércio abria suas portas até meio dia e algumas lojas e escritórios até às catorze horas.
O feriado era mesmo na terça-feira e ninguém morria por trabalhar tanto. Muitas empresas pagavam os seus empregados no sábado. Depois passou a ser quinzenal e por fim por mês.
Bem, tudo era muito diferente naqueles anos. Não havia o "estica" que você lembra na sua postagem. Se o feriado era quinta-feira, todo mundo ia trabalhar na sexta-feira e no sábado que seguia ao que era chamado de "semana inglesa". O trabalho aos sábados era até o meio-dia.
Não sei dizer se a vida naquele tempo era melhor. Hoje, na verdade, existem muito mais recursos econômicos e financeiros do que naquela época.
Os bancos pagavam as pessoas para abrirem contas e hoje as pessoas pagam aos bancos para guardarem o seu dinheiro.
No meu entender isso já é uma diferença fundamental. O caixa do banco atendia os correntistas com um sorriso, davam bom dia ou boa tarde e com uma caneta de pena que molhava no tinteiro atualizava a sua carteira de deve e haver.
Não havia grandes filas nos caixas dos bancos. E a vida seguia tranqüila e serena sem ninguém ser assaltado à luz do dia, muito menos nas calçadas da Av. Rio Branco.
Essa época acabou, meu caro Eli Halfoun, o "estica" é um resultado do mundo moderno em que passamos a viver e nada mudará essa condição humana em que hoje se vive.
Sobreviver é o que se pode fazer de melhor.
Prepare-se: ainda tem feriados para esticar e “enforcar”
Não desanime: ainda tem muitos feriados para esticar (aliás, o Brasil é um elástico em matéria de prolongar feriados, incluindo o carnaval onde só é feriado mesmo e oficial na terça-feira). Anote aí o estica que se tem pela frente: de saída, em abril, chega a Semana Santa prometendo quatro dias (21 é Tiradentes e 22 a Paixão de Cristo e os outros ficam por nossa conta). Em maio (1) tem o Dia do Trabalhador, mas cai em um domingo, e em junho uma nova oportunidade de esticar com Corpus Christi, que cai em uma quinta-feira permitindo que, principalmente, o funcionalismo público enforque a sexta-feira. Os outros feriados oficiais cairão na quarta-feira, mas é sempre possível encontrar uma maneira de “enforcar” a sexta-feira. Os feriados das quartas-feiras são Independência do Brasil (7de setembro), Nossa Senhora de Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro). Tem também a Proclamação da República (15 de novembro), mas esse cai em uma terça-feira e aí será preciso muita ginástica para “enforcar” o resto da semana. Se bem que tem sempre um jeitinho nesse país historicamente dos jeitinhos. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 10 de março de 2011
Contigo! no Carnaval



Pela primeira vez, a Contigo! chega às bancas com uma edição inteiramente de Carnaval. É a única revista com carnaval da capa à contracapa. São 266 páginas e 361 fotos dedicadas à maior festa popular do mundo. Das escolas, camarotes, blocos e bailes do Rio ao espetáculo dos trios de Salvador e à impressionante concentração de foliões atraidos pelo Galo da Madrugada.
Ainda Manchete de carnaval...

De Carnavais e Escolas de Samba
quarta-feira, 9 de março de 2011
Passarela do tempo...


...as marcas do tempo no detalhe das duas credenciais acima.
A coluna de Arthur Xexéo, hoje, no Globo, comenta os desfiles das escolas de samba cariocas. Em um trecho, o cronista cita o carro King Kong, do Salgueiro, como uma alegoria que impressionou a avenida. “Se estivéssmos no tempo em que se conhecia o carnaval pela revista Manchete certamente o King Kong seria um dos maiores destaques da cobertura”. Xexéo tem razão. E a palavra Manchete, na crônica, acionou um link para a minha memória. Os cadernos especiais que o Globo lança na segunda e na terça de carnaval, muito bem feitos e chegando às bancas com impressionante agilidade, me lembram, de certa forma, a velha Manchete. Fotos abertas, sensualidade, panorâmicas, detalhes, estrelas nacionais e internacionais, está tudo ali. A extinta Bloch tinha um feeling excepcional para grandes eventos. Da morte de Getúlio aos enterros de Carmen Miranda e Chico Alves, das vitórias do Brasil nas Copas aos grandes crimes que eletrizavam o país e à visita do Papa João Paulo 2º, acontecimentos desse porte faziam girar ao limite as máquinas da gráfica de Parada de Lucas. Mas nenhum desses eventos alcançava a dimensão da cobertura do Carnaval. O livro “Aconteceu na Manchete – as histórias que ninguém contou” (Desiderata), escrito por jornalistas que atuaram nas redações do Russell, conta como funcionava essa engrenagem editorial, que mobilizava centenas de profissionais. A propósito, o nome deste blog – Pão com Ovo – é inspirado nos sanduiches que eram servidos nos agitadíssimos fechamentos das edições de Carnaval. Carlos Heitor Cony, que dirigiu muitas dessas edições, traduziu a expressão para latim - Panis Cum Ovum - e deu-lhe o lema visto no logotipo na barra direita desta página: “Dementia Omnia Vincit” (“A Loucura Sempre Vence”, na verdade, uma brincadeira do Cony com um “lema” que criou para Adolpho Bloch. Segundo ele, Adolpho fazia as maiores “loucuras” – como pedir que a redação preparasse uma edição da Manchete em russo, feita do dia para a noite – e ganhava dinheiro com esses projetos geralmente desaconselhados pela racionalidade dos seus assessores). A Manchete foi lançada em abril de 1952 e já em 1953, o Carnaval ganhava cobertura especial e capa. A partir daí, não parou mais. Normalmente, a Bloch lançava três edições da Manchete: a pré, a do Carnaval propriamente dito e a pós-carnaval, com as campeãs do ano. Além disso, mandava para as bancas outras três edições da Fatos&Fotos e mais uma da Amiga. Bem planejadas, as publicações alcançavam públicos diferentes. Manchete trazia a grandiosidade e as cores do espetáculo; Fatos&Fotos a sensualidade da passarela e dos bailes; Amiga flagrava as celebridades no samba, blocos e bailes. Somadas, vendiam em torno de 1 milhão e meio de exemplares. Por formação, sou um jornalista-revisteiro, participei de muitas dessas coberturas. E lá vai tempo. Não vi D.João 6º sambar na Vizinha Faladeira mas vou à Avenida desde 1976, há exatos 35 anos. Uma passarela que já foi na Presidente Vargas, em dois pontos, próximo à Candelária e depois da Central; na Antonio Carlos; na Sapucaí sem Sambódromo; e, finalmente, no conjunto desenhado por Niemeyer. Estive lá, mais uma vez, este ano, trabalhando para a revista Contigo. Gosto de ver as escolas, torço pela Mangueira, é um trabalho que faço com prazer. Mas em meio à cadência das baterias, a saudade é uma alegoria que insiste em desfilar na minha memória por alguns instantes. Os bastidores dos desfiles se transformavam – ainda são assim – em um ponto de encontro de colegas jornalistas. É onde revemos amigos de outras redações. É aí que o samba atravessa. Vejo que sou um dos remanescentes. Cadê o fotógrafo Sérgio de Souza, o gordo mais ágil do passarela? E Gil Pinheiro, Tarlis Batista, Roberto Barreira, Ney Bianchi, Leo Borges, Luiz Carlos de Assis, Fábio Abrunhosa, Henrique Diniz e outros que se foram? E os companheiros de várias gerações que estão na ativa em outros setores mas fizeram parte das equipes que levavam para as revistas o agito do Sambódromo como Orlando Abrunhosa, Alberto Carvalho, Arnaldo Risemberg, Ateneia Feijó, José Carlos Jesus, Frederico Mendes, Pedro Porfírio, Marcelo Horn, Renato Sérgio, Janir de Hollanda, Deborah Berman, Maria Alice, Ruth de Aquino e Gervásio Batista? E os editores que ficavam na retaguarda mas davam um jeito de ir à avenida em algum momento como Zevi Ghivelder, Lincoln Martins, Eli Halfoun, Moises Fuks, Cony e Roberto Muggiati? Este ano, vi lá o fotógrafo Helio Motta, na pista, e soube que Nilton Ricardo estava na torre fazendo as panorâmicas das escolas para a revista Caras; das gerações mais novas, J.Egberto trabalhando para a Contigo, além da Wal Ribeiro no camarote da Brahma e Jussara Razzé que colaborava com a assessoria de imprensa da Liesa e fez a maioria das fotos dos desfiles que ilustram este blog. Os cinco participaram de incontáveis coberturas para a Manchete. Se havia alguma coisa que os fotógrafos não poupavam era filme. Assim milhares de cromos Kodak desaguavam nas mesas dos editores antes de chegar aos diagramadores Wilson Passos, Nelson Gonçalves, Ezio Speranza, Jarbas Costa, Luiz Carlos Pauluze e J.A. Barros, este na ativa e um dos autores do livro Aconteceu na Manchete.