por Eli Halfoun
A audiência até que vai bem, mas não se pode dizer que a novela “Insensato Coração” é um sucesso em termos de comentários do público e, portanto, repercussão. Não é simplesmente porque até agora nenhum dos personagens criados por Gilberto Braga e Ricardo Linhares mostrou suficiente empatia para destacar-se e ganhar total interesse do telespectador. Não quer dizer que o elenco esteja comportando-se mal: a turma até que tem feito um trabalho correto, mas os personagens ainda não permitiram mais do que isso. A única exceção é Bibi com a divertida e despojada presença de Maria Clara Gueiros. O resultado é que Bibi é a personagem mais interessante da novela. Quando entra em cena Bibi levanta o astral da novela e se ela não está por ali cometendo suas “loucuras” a novela fica insossa, sem nenhum interesse maior além daquele que de uma forma ou de outra praticamente obriga o público a assistir a “novela das oito” na Globo. Perda de tempo. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 24 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Maria Rita canta a mãe, Elis Regina, para matar saudades. Dela e nossa
Maria Rita em ensaio para a revista Alfa, de março. Foto Hugo Prata/Divulgação |
Agora que já é reconhecida por seus próprios e inegáveis méritos como a excelente cantora que é, Maria Rita (está em fotos sensuais na revista Alfa) deixou de se importar pelas comparações com a mãe, Elis Regina, que enfrentou no início da carreira (“já ganhei prêmios e vendi discos suficientes para pararem de me encher o saco”, diz). Será com o repertório da mãe que Maria Rita fará sua próxima turnê pelo Brasil. É a melhor maneira que encontrou para relembrar os 30 anos da morte de Elis, que nos deixou em 1982 e estará viva também no projeto desenvolvido por Pedro Mariano, outro filho talentoso. O projeto inclui uma exposição de livros, fotos e DVDs, além da gravação de um CD intitulado ‘”Elas cantam Elis” que reunirá várias intérpretes. Também será rodado um documentário biográfico com o título “Como éramos Elises”. Elis jamais será esquecida. Nem pelos filhos e nem pelo público. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 11 de março de 2011
Uma injustiça que precisa ser corrigida
por Eli Halfoun
É impressionante como a imprensa mobiliza os autores de novelas: em todas elas tem sempre um ou mais personagens dizendo que “isso é coisa da imprensa” ou “isso é invenção de jornalista”, quando se quer fugir da verdade ou desmentir um fato real. A imprensa nunca inventa nada (é feita por jornalistas e não por “inventores") e se às vezes comete exageros no noticiário é reflexo de uma informação que, de boca em boca, foi sendo distorcida pelo público. Você conta alguma coisa para quem conta para outro e mais outro e a informação real vai sendo transformada pelo exagero de quem a transmite (afinal, “quem conta um conto aumenta um ponto”). Estranho é que quase todos os hoje consagrados autores de novelas passaram por redações e sabem muito bem que os textos que fazem para suas novelas são injustos com os profissionais de imprensa que, repito, não inventam absolutamente nada: erram por falta de apuração adequada quando se deixam levar pelo disse me disse do público. A verdade é que artistas, celebridades e principalmente políticos se comportam mal e aí culpam a imprensa: é muito mais fácil empurrar a besteira para outro do que assumir o erro. A imprensa brasileira é, tenham certeza, uma das melhores do mundo e com erros e acertos tem sido fundamental para a democracia do país. Respeitem pelo menos isso. (Eli Halfoun)
É impressionante como a imprensa mobiliza os autores de novelas: em todas elas tem sempre um ou mais personagens dizendo que “isso é coisa da imprensa” ou “isso é invenção de jornalista”, quando se quer fugir da verdade ou desmentir um fato real. A imprensa nunca inventa nada (é feita por jornalistas e não por “inventores") e se às vezes comete exageros no noticiário é reflexo de uma informação que, de boca em boca, foi sendo distorcida pelo público. Você conta alguma coisa para quem conta para outro e mais outro e a informação real vai sendo transformada pelo exagero de quem a transmite (afinal, “quem conta um conto aumenta um ponto”). Estranho é que quase todos os hoje consagrados autores de novelas passaram por redações e sabem muito bem que os textos que fazem para suas novelas são injustos com os profissionais de imprensa que, repito, não inventam absolutamente nada: erram por falta de apuração adequada quando se deixam levar pelo disse me disse do público. A verdade é que artistas, celebridades e principalmente políticos se comportam mal e aí culpam a imprensa: é muito mais fácil empurrar a besteira para outro do que assumir o erro. A imprensa brasileira é, tenham certeza, uma das melhores do mundo e com erros e acertos tem sido fundamental para a democracia do país. Respeitem pelo menos isso. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 4 de março de 2011
“Bruna Surfistinha” deita, mas ainda não rola no cinema
Best-seller nas livrarias, Raquel Pacheco, a verdadeira Bruna Surfistinha, é autora de três livros.. |
e agora emplaca sua história no cinema. |
Não é sucesso como “Tropa de Elite”, "Nosso Lar”, “Se eu fosse Você” e “Chico Xavier”, mas o filme “Bruna Surfistinha” até que tem se comportado direitinho nas bilheterias. Em seu primeiro fim de semana de exibição levou aos cinemas 373mil espectadores, mais do que o público de “Justin Bieber” (156 mil) e de “O Besouro Verde” (138 mil). Acredita-se que até o carnaval "Bruna" consiga 500 mil espectadores. Raquel Pacheco, a ex-garota de programa que escreveu o livro que inspirou o filme está radiante. Não só pelo faturamento, mas principalmente porque acredita que a partir do filme poderá partir definitivamente para uma carreira de roteirista. Sem precisar escrever na cama. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Neguinho da Beija Flor quer (e vai) ser prefeito de Nova Iguaçu
por Eli Halfoun
Se popularidade é requisito suficiente para ganhar eleição, o cantor Neguinho da Beija Flor pode se considerar o próximo prefeito de Nova Iguaçu. Nome mais conhecido da região, Neguinho confirmou em entrevista para a revista Playboy que será mesmo candidato a prefeito de Nova Iguaçu (seu primeiro passo na política) na próxima eleição. Na entrevista Neguinho fez outras revelações: 1) já namorou muitas famosas, entre as quais Adele Fátima, Enoli Lara e Nicole Puzzi 2) Revelou que tem um sobrinho gay, talvez para justificar essa declaração: “Sou contra o cara que quer que eu aceite que dois homens se beijem na boca ao meio-dia num shopping. Não concordo e não sou obrigado a concordar”. (Eli Halfoun)
Se popularidade é requisito suficiente para ganhar eleição, o cantor Neguinho da Beija Flor pode se considerar o próximo prefeito de Nova Iguaçu. Nome mais conhecido da região, Neguinho confirmou em entrevista para a revista Playboy que será mesmo candidato a prefeito de Nova Iguaçu (seu primeiro passo na política) na próxima eleição. Na entrevista Neguinho fez outras revelações: 1) já namorou muitas famosas, entre as quais Adele Fátima, Enoli Lara e Nicole Puzzi 2) Revelou que tem um sobrinho gay, talvez para justificar essa declaração: “Sou contra o cara que quer que eu aceite que dois homens se beijem na boca ao meio-dia num shopping. Não concordo e não sou obrigado a concordar”. (Eli Halfoun)
sábado, 29 de janeiro de 2011
Próxima novela da Globo quer ficar literalmente na moda
por Eli Halfoun
Isso é que é planejar e executar com antecedência: a novela “Insensato Coração” nem bem estreou e a Globo já se movimenta com “Fina Estampa”, o novo trabalho de Aguinaldo Silva para substituir a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. O que se sabe até agora é que “Fina Estampa” terá o mundo da moda como tema e um dos pedidos do autor é que a Globo consiga Gisele Bundchen para fazer uma participação especial: ela viveria a si própria e apareceria no segundo capítulo. Nos bastidores comenta-se também que outra presença praticamente garantida é a da ex-modelo, agora estilista e atriz Letícia Birkheuer. Ainda segundo os comentários também estão em pauta as participações de Fernanda Lima e de Rodrigo Hillbert, ambos também ex-modelos. É cedo para confirmar qualquer coisa, mas é certo que se não for uma fina estampa a novela terá um literalmente fino (magro) elenco. (Eli Halfoun)
Isso é que é planejar e executar com antecedência: a novela “Insensato Coração” nem bem estreou e a Globo já se movimenta com “Fina Estampa”, o novo trabalho de Aguinaldo Silva para substituir a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. O que se sabe até agora é que “Fina Estampa” terá o mundo da moda como tema e um dos pedidos do autor é que a Globo consiga Gisele Bundchen para fazer uma participação especial: ela viveria a si própria e apareceria no segundo capítulo. Nos bastidores comenta-se também que outra presença praticamente garantida é a da ex-modelo, agora estilista e atriz Letícia Birkheuer. Ainda segundo os comentários também estão em pauta as participações de Fernanda Lima e de Rodrigo Hillbert, ambos também ex-modelos. É cedo para confirmar qualquer coisa, mas é certo que se não for uma fina estampa a novela terá um literalmente fino (magro) elenco. (Eli Halfoun)
sábado, 22 de janeiro de 2011
Vermelho e azul na Beija para homenagear Roberto Carlos. Marrom nem pensar
por Eli Halfoun
O tratamento psicológico a que se submeteu para livrar-se de suas manias ajudou bastante, mas não foi suficiente para que Roberto Carlos perdesse a cisma que tem com algumas cores, especialmente a marrom. Por isso mesmo, ele pediu à diretoria da Beija Flor que não inclua nada marrom no desfile da escola do qual é o homenageado com o enredo. Tá feito: não haverá nada nem perto do marrom em qualquer carro, fantasia e alegoria Para agradar mais o homenageado a Beija decidiu que a escola priorizará as cores vermelho e azul celeste (preferidas de RC). O vermelho é para fazer alusão às rosas que Roberto costuma jogar para a platéia ao final de suas apresentações e a madrepérola azul para lembrar o profundo lado religioso do cantor. Se a escola perder não tem desculpa. Nem cor para botar a culpa. (Eli Halfoun)
O tratamento psicológico a que se submeteu para livrar-se de suas manias ajudou bastante, mas não foi suficiente para que Roberto Carlos perdesse a cisma que tem com algumas cores, especialmente a marrom. Por isso mesmo, ele pediu à diretoria da Beija Flor que não inclua nada marrom no desfile da escola do qual é o homenageado com o enredo. Tá feito: não haverá nada nem perto do marrom em qualquer carro, fantasia e alegoria Para agradar mais o homenageado a Beija decidiu que a escola priorizará as cores vermelho e azul celeste (preferidas de RC). O vermelho é para fazer alusão às rosas que Roberto costuma jogar para a platéia ao final de suas apresentações e a madrepérola azul para lembrar o profundo lado religioso do cantor. Se a escola perder não tem desculpa. Nem cor para botar a culpa. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Uma biografia internacional para Eike Batista
por Eli Halfoun
Se antes não gostava de aparecer e dar as caras na mídia, à qual, aliás, era avesso, agora o mega-empresário Eike Batista não abre mão de nenhum motivo ou oportunidade para se fazer conhecido, o que certamente ajuda a fazer mais e melhores negócios. A nova “vitrine” do bilionário poderá ser uma biografia escrita pelo jornalista Alan Riding, que é brasileiro, mas filho de pais britânicos. Alan, que também é escritor, foi colaborador do The New York Times e do Financial Times. Eike, que sabe das coisas, acredita que assim sua biografia ganhará status e repercussão internacionais, servindo para alavancar ainda mais seus negócios mundo afora.
Se antes não gostava de aparecer e dar as caras na mídia, à qual, aliás, era avesso, agora o mega-empresário Eike Batista não abre mão de nenhum motivo ou oportunidade para se fazer conhecido, o que certamente ajuda a fazer mais e melhores negócios. A nova “vitrine” do bilionário poderá ser uma biografia escrita pelo jornalista Alan Riding, que é brasileiro, mas filho de pais britânicos. Alan, que também é escritor, foi colaborador do The New York Times e do Financial Times. Eike, que sabe das coisas, acredita que assim sua biografia ganhará status e repercussão internacionais, servindo para alavancar ainda mais seus negócios mundo afora.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Especulações escrevem novo final para “Passione”
por Eli Halfoun
Talvez porque o público já saiba através de jornais e revistas como será o final de “Passione” (o último capítulo irá ao ar no dia 14 com reprise no dia 15) uma nova especulação ganha força nos bastidores: a de que o autor Silvio de Abreu estaria escrevendo novos capítulos finais. Nada disso: Silvio de Abreu já se considera de férias e agora apenas se limita a ver os últimos capítulos que assim como para o público também para ele não terão nenhuma surpresa. O autor não confirma, mas versões sobre o final também não são desmentidas por ele e tudo indica que
1) Totó reaparece vivo ao lado de um antigo amor (personagem interpretada por Patrícia Pillar),
2) Clara é presa, mas consegue fugir da cadeia e
3) Laura é a assassina de Saulo. Essas e outras dicas estarão no Fantástico desse domingo, o que fará sem dúvida aumentar o interesse (e a audiência) em torno do final da novela. Depois a história e repete com “Insensato Coração”: primeiro dirão que a nova novela não está fazendo o sucesso que se esperava; depois dirão que novela só ganha audiência da metade em diante e no final serão inevitáveis como sempre as especulações em torno do destino dos personagens Novela tem essa magia: cria sempre uma novela também na vida real dos telespectadores.
Talvez porque o público já saiba através de jornais e revistas como será o final de “Passione” (o último capítulo irá ao ar no dia 14 com reprise no dia 15) uma nova especulação ganha força nos bastidores: a de que o autor Silvio de Abreu estaria escrevendo novos capítulos finais. Nada disso: Silvio de Abreu já se considera de férias e agora apenas se limita a ver os últimos capítulos que assim como para o público também para ele não terão nenhuma surpresa. O autor não confirma, mas versões sobre o final também não são desmentidas por ele e tudo indica que
1) Totó reaparece vivo ao lado de um antigo amor (personagem interpretada por Patrícia Pillar),
2) Clara é presa, mas consegue fugir da cadeia e
3) Laura é a assassina de Saulo. Essas e outras dicas estarão no Fantástico desse domingo, o que fará sem dúvida aumentar o interesse (e a audiência) em torno do final da novela. Depois a história e repete com “Insensato Coração”: primeiro dirão que a nova novela não está fazendo o sucesso que se esperava; depois dirão que novela só ganha audiência da metade em diante e no final serão inevitáveis como sempre as especulações em torno do destino dos personagens Novela tem essa magia: cria sempre uma novela também na vida real dos telespectadores.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Brad Pitt e Angelina Jolie escolhem templo hindu para casar
por Eli Halfoun
Pais de seis filhos (entre adotados e biológicos) e juntos há cinco anos, Brad Pitt e Angelina Jolie, que formam o casal mais bonito e charmoso do mundo, resolveram oficializar a união. A informação é do tablóide The Sun que revela ainda: o casamento deverá acontecer no dia 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia dos Namorados nos Estados Unidos. O casal quer uma cerimônia emocionante e diferente e para isso o casamento será realizado em um templo hindu na região Rajastahanno. É o mesmo templo em que aconteceu o casamento de Katy Perry e Roussel Brand em outubro desse ano. Será um balde de gelo nas línguas quentes que vivem anunciando a separação de Brad e Angelina que, como se vê, estão cada vez mais unidos e felizes.
Pais de seis filhos (entre adotados e biológicos) e juntos há cinco anos, Brad Pitt e Angelina Jolie, que formam o casal mais bonito e charmoso do mundo, resolveram oficializar a união. A informação é do tablóide The Sun que revela ainda: o casamento deverá acontecer no dia 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia dos Namorados nos Estados Unidos. O casal quer uma cerimônia emocionante e diferente e para isso o casamento será realizado em um templo hindu na região Rajastahanno. É o mesmo templo em que aconteceu o casamento de Katy Perry e Roussel Brand em outubro desse ano. Será um balde de gelo nas línguas quentes que vivem anunciando a separação de Brad e Angelina que, como se vê, estão cada vez mais unidos e felizes.
sábado, 27 de novembro de 2010
Milton Gonçalves e Ronaldo Bôscoli para sempre. Em livros
por Eli Halfoun
Livros biográficos de artistas talentosos e importantes escrevem a memória cultural de um país. Depois de perpetuar, com justiça, as biografias de Bráulio Pedroso e Mauro Mendonça, o jornalista e escritor Renato Sergio, um craque em texto, coloca para sempre na história cultural do Brasil o nome do ator e diretor Milton Gonçalves, que ajudou a plantar a história da televisão, do cinema e da arte negra no país. Renatinho, como nós, os amigos, tratamos, já recolheu depoimentos e está em fase de colocar no papel mais um livro (pode-se garantir antecipadamente) de qualidade. Quem também ganhará merecida homenagem literária em biografia de Denílson Monteiro (que já escreveu sobre Carlos Imperial) é Ronaldo Bôscoli, um dos mais importantes compositores da Bossa Nova e criador (ao lado de Miele) dos pocketshows que movimentaram e fizeram história na noite carioca. Ronaldo também é personagem de algumas das mais folclóricas histórias acontecidas na redação da Manchete, na época em que foi repórter da revista. São histórias deliciosas que, é claro, estarão no livro, mesmo porque a Manchete também fez história.
Livros biográficos de artistas talentosos e importantes escrevem a memória cultural de um país. Depois de perpetuar, com justiça, as biografias de Bráulio Pedroso e Mauro Mendonça, o jornalista e escritor Renato Sergio, um craque em texto, coloca para sempre na história cultural do Brasil o nome do ator e diretor Milton Gonçalves, que ajudou a plantar a história da televisão, do cinema e da arte negra no país. Renatinho, como nós, os amigos, tratamos, já recolheu depoimentos e está em fase de colocar no papel mais um livro (pode-se garantir antecipadamente) de qualidade. Quem também ganhará merecida homenagem literária em biografia de Denílson Monteiro (que já escreveu sobre Carlos Imperial) é Ronaldo Bôscoli, um dos mais importantes compositores da Bossa Nova e criador (ao lado de Miele) dos pocketshows que movimentaram e fizeram história na noite carioca. Ronaldo também é personagem de algumas das mais folclóricas histórias acontecidas na redação da Manchete, na época em que foi repórter da revista. São histórias deliciosas que, é claro, estarão no livro, mesmo porque a Manchete também fez história.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
“Prince é um babaca e Pavarotti um chato”. Tá no livro de Ricardo Amaral
por Eli Halfoun
Ricardo Amaral deixou claro desde o início que “Vaudeville”, seu primeiro livro (ele garante que outros virão), não desrespeitaria ninguém e não teria nenhum grande escândalo para alavancar as vendas que, aliás, vão bem. Mesmo sem histórias escandalosas, o livro tem fatos curiosos e o autor fala com franqueza de muitas celebridades consideradas intocáveis. Exemplos: sobre o cantor Prince, Amaral diz: “é um babaca”. A cantora Grace Jones merece adjetivos mais contundentes: “é uma idiota, uma imbecil”. Nem Luciano Pavarotti escapa da franqueza de Ricardo Amaral: “é um chato, cheio de frescura. Achou que seu camarim ficava longe do palco e queria um carrinho de golfe para transportá-lo”. Amaral conta também que nos anos 70 e 80 problemas de drogas nas boates eram muito menores do que hoje e que os seguranças ficavam de olho. Mesmo assim, muitos clientes freqüentavam o banheiro para cheirar. Amaral lembra: “um amigo meu decorador dizia que o exaustor do banheiro tinha de ser forte o suficiente para tirar o cheiro da maconha, mas não forte demais para não levantar o pó”.
Ricardo Amaral deixou claro desde o início que “Vaudeville”, seu primeiro livro (ele garante que outros virão), não desrespeitaria ninguém e não teria nenhum grande escândalo para alavancar as vendas que, aliás, vão bem. Mesmo sem histórias escandalosas, o livro tem fatos curiosos e o autor fala com franqueza de muitas celebridades consideradas intocáveis. Exemplos: sobre o cantor Prince, Amaral diz: “é um babaca”. A cantora Grace Jones merece adjetivos mais contundentes: “é uma idiota, uma imbecil”. Nem Luciano Pavarotti escapa da franqueza de Ricardo Amaral: “é um chato, cheio de frescura. Achou que seu camarim ficava longe do palco e queria um carrinho de golfe para transportá-lo”. Amaral conta também que nos anos 70 e 80 problemas de drogas nas boates eram muito menores do que hoje e que os seguranças ficavam de olho. Mesmo assim, muitos clientes freqüentavam o banheiro para cheirar. Amaral lembra: “um amigo meu decorador dizia que o exaustor do banheiro tinha de ser forte o suficiente para tirar o cheiro da maconha, mas não forte demais para não levantar o pó”.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Brasil é a grande filial dos musicais americanos. Vem aí “Cabaret” com Claudia Raia
por Eli Halfoun
Parece que ficou no passado a necessidade de viajar aos Estados Unidos apenas para ver (ou dizer que viu) os grandes musicais. Os mais famosos espetáculos americanos estão no Brasil em montagens que na maioria das vezes nada ficam a dever às originais. A próxima grande atração com montagem tupiniquim será “Cabaret”, o musical que consagrou a atriz-cantora-bailarina Liza Minelli. Por aqui a rainha do “Cabaret” será Claudia Raia, o que, de saída, garante um bom espetáculo. Outro musical importado com estréia prevista para maio é “Baby”, que desenvolve seu tema em torno do impacto da maternidade na vida de três casais de 20, 30 e 40 anos. O elenco tem confirmadas as participações de Silvio Massari e Tadeu Aguiar.
Parece que ficou no passado a necessidade de viajar aos Estados Unidos apenas para ver (ou dizer que viu) os grandes musicais. Os mais famosos espetáculos americanos estão no Brasil em montagens que na maioria das vezes nada ficam a dever às originais. A próxima grande atração com montagem tupiniquim será “Cabaret”, o musical que consagrou a atriz-cantora-bailarina Liza Minelli. Por aqui a rainha do “Cabaret” será Claudia Raia, o que, de saída, garante um bom espetáculo. Outro musical importado com estréia prevista para maio é “Baby”, que desenvolve seu tema em torno do impacto da maternidade na vida de três casais de 20, 30 e 40 anos. O elenco tem confirmadas as participações de Silvio Massari e Tadeu Aguiar.
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