por Eli Halfoun
É impressionante como a imprensa mobiliza os autores de novelas: em todas elas tem sempre um ou mais personagens dizendo que “isso é coisa da imprensa” ou “isso é invenção de jornalista”, quando se quer fugir da verdade ou desmentir um fato real. A imprensa nunca inventa nada (é feita por jornalistas e não por “inventores") e se às vezes comete exageros no noticiário é reflexo de uma informação que, de boca em boca, foi sendo distorcida pelo público. Você conta alguma coisa para quem conta para outro e mais outro e a informação real vai sendo transformada pelo exagero de quem a transmite (afinal, “quem conta um conto aumenta um ponto”). Estranho é que quase todos os hoje consagrados autores de novelas passaram por redações e sabem muito bem que os textos que fazem para suas novelas são injustos com os profissionais de imprensa que, repito, não inventam absolutamente nada: erram por falta de apuração adequada quando se deixam levar pelo disse me disse do público. A verdade é que artistas, celebridades e principalmente políticos se comportam mal e aí culpam a imprensa: é muito mais fácil empurrar a besteira para outro do que assumir o erro. A imprensa brasileira é, tenham certeza, uma das melhores do mundo e com erros e acertos tem sido fundamental para a democracia do país. Respeitem pelo menos isso. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sexta-feira, 11 de março de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Essa não: Ronaldinho Gaúcho só responde perguntas aprovadas pelo Flamengo
por Eli Halfoun
Em sua coluna diária, o jornalista Giiba Um informa que a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, “que sonha com a prefeitura do Rio, tem tendência à censura”. A notícia revela que agora quem participar das entrevistas coletivas com Ronaldinho Gaúcho terá de enviar antes as três perguntas que terá o direito de fazer. O Flamengo, ou seja, Patrícia Amorim, se reserva o direito de cortar as perguntas que considerar inoportunas (inoportuno mesmo é cercear a liberdade de imprensa). Se é com essa postura desmedida que Patrícia pretende continuar sonhando com a prefeitura do Rio (aliás, não é à-toa que ela está aparecendo ao lado do craque em todas as fotos e momentos) pode ir tirando o cavalinho da chuva. Eleitores e torcedores querem acima de tudo é ter o democrático direito de expressão. (Eli Halfoun)
Em sua coluna diária, o jornalista Giiba Um informa que a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, “que sonha com a prefeitura do Rio, tem tendência à censura”. A notícia revela que agora quem participar das entrevistas coletivas com Ronaldinho Gaúcho terá de enviar antes as três perguntas que terá o direito de fazer. O Flamengo, ou seja, Patrícia Amorim, se reserva o direito de cortar as perguntas que considerar inoportunas (inoportuno mesmo é cercear a liberdade de imprensa). Se é com essa postura desmedida que Patrícia pretende continuar sonhando com a prefeitura do Rio (aliás, não é à-toa que ela está aparecendo ao lado do craque em todas as fotos e momentos) pode ir tirando o cavalinho da chuva. Eleitores e torcedores querem acima de tudo é ter o democrático direito de expressão. (Eli Halfoun)
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