domingo, 4 de julho de 2010

Chega de tristeza. É hora de rir da Argentina

por Eli Halfoun
A tristeza da derrota para a Holanda não deixa o futebol da Copa do Mundo menos divertido. E não só com as pixotadas dos jogadores nas partidas. Fora de campo também existem muitos motivos para rir: a derrota da Argentina para a Alemanha virou um prato cheio de piadinhas na internet com o bufão Maradona como protagonista. Entre muitas outras coisas, dizem que “errar é humano, mas perder de quatro é hermano”. É muito feliz também o título do Jornal do Brasil de domingo: ao lado de uma foto de Maradona está escrito: “Não ficou nu, mas caiu de quatro”. A Copa mostra também que não se pode levar muito a sério o que dizem os comentaristas esportivos: bastou dizerem quase em coro que a Copa estava parecendo um torneio do Mercosul para que os times sul-americanos fossem, um por um, deixando a competição. Vale também lembrar aos comentaristas que continuam pisando no já ferido Dunga que ele não estava em campo, não fez o gol contra, não saiu mal do gol e muito menos desestabilizou a defesa brasileira até então considerada a melhor do mundo.

Muitos nomes na corrida para ser a nova bola da vez

por Eli Halfoun
Quem nunca aprovou a indicação de Dunga para dirigir tecnicamente a seleção e até torceu contra ele e, portanto, contra o Brasil, pode ficar tranquilo: não existe a menor possibilidade de Dunga, já sem contrato, continuar no comando técnico, ou de qualquer outro tipo, do selecionado. Agora é hora de especulações em torno do nome que terá a obrigação de levar o Brasil à conquista do hexa na Copa de 2014. O jogo agora é de especulações e ao mesmo tempo em que se dá como quase certa a “convocação de Felipão, outros nomes correm por fora, entre os quais os de Mano Menezes, Muricy Ramalho, Wanderley Luxemburgo e Dorival Júnior. É quase certo quer o escolhido será (já é) Luis Felipe Scolari, mas isso não impede que a CBF nos venha com outras “invenções".

O dia seguinte

por Gonça
Ontem, andei por aí, fui ver Paraguai x Espanha no telão do Devassa. O assunto era o jogo, não ouvi ninguém discutindo seleção brasileira. Nas ruas, vida normal. Claro que a vexatória eliminação da Argentina ajudou a repor parte do alto astral coletivo. Mas tive a impressão de que futebol é, como deve ser, apenas e tão somente um jogo de futebol. A torcida amadureceu? Ou já não tem maior envolvimento com jogadores que não atuam dos seus clubes? Em jurássicas eras, o escrete - como muitos o chamavam - tinha o Botafogo como base, o Vasco, com seis, sete jogadores, o Santos etc. As respectivas torcidas se identificavam com seus craques, o que só fortalecia o vínculo com o time que representava o Brasil. Nessa comparação, uma seleção na qual nenhum jogador atua no seu país desperta mesmo interesse relativo. Fica um distanciamente que até ajuda a curar a mágoa da derrota. É uma espécie de Harlem Globetrotters, um time de exibição que se reúne de tempos em tempos.
Ok, mas eu estaria falando tudo isso se este mesmo time fosse à final? Provavelmente, não. Por isso, pior do que aturar a derrota da seleção é aguentar as críticas do "dia seguinte". A análise com um delay maior do que esse que atrasa a imagem da TV digital. Todo mundo agora sabe tudo. Esquece que futebol é o campo do se. Se o Brasil faz 2x0 na Holanda no primeiro tempo, quando, aliás, jogou bem, se  "aquela" bola entra, se o juiz marca o escanteio... Se o Brasil ganha o jogo e vai em frente, o que escreveriam? Aliviariam o Dunga, como já estavam fazendo nas últimas 72 horas antes do jogo fatal? Havia crítico se recolhendo diante do "temor" de que a seleção seguisse para as finais. E se fossem campeões? A seleção de 1994, por exemplo, foi uma das mais criticadas antes e durante a primeira fase da Copa. E quase sempre, com razão. Foi um time que levou para os Estados Unidos o "fast food", o básico do futebol. Só que trouxe a taça e as críticas foram devidamente guardadas.
O pior é que parece difícil tirar lições da derrota na África do Sul. Hoje, já há quem defenda nos jornais o modelo "aberto", na verdade escancarado, da seleção do 2006. Argumentam que os patrocinadores querem expor suas marcas, a mídia quer entrevistar jogadores a toda hora, até em alta madrugada, nos seus quartos, como aconteceu várias vezes na Alemanha. Isso é o que importa. Todas as seleções fizeram treinos secretos na África do Sul. A Alemanha, que aí está rumo à final, foi uma das mais reservadas. Não foi um estilo inventado pelo Dunga.
Engana-se quem supõe que esses problemas e essas pressões - de patrocinadores, da mídia, de empresários de jogadores - vão embora com o Dunga. Ao contrário, serão potencializados com a Copa se realizando aqui no Brasil. Contam aqueles que testemunharam a Copa de 50 que, na véspera do fatídico Brasil X Uruguai, os jogadores não conseguiram dormir. A concentração da seleção, em São Januário, foi aberta para um desfile interminável de políticos, socialites, empresários, enfim, vips - a palavra não existia na época - que queriam dar tapinhas nas costas de Ademir, Zizinho, Barbosa e companhia e tirar onda de íntimos dos astros do momento. Imaginem 2014. Se o clima for de "abertura" total, com a volta de todos os privilégios em resposta ao estilo derrotado de Dunga, teremos "cercadinho vip" até nos vestiários. Alguém duvida?
Se eu fosse o Dunga, escreveria um livro. O gaúcho tem o que contar. De como, por exemplo, teria deixado de atender a uma imposição para convocar um jogador empresariado por um certo poderoso agente, para, no dia seguinte, ser criticado por isso em mais de um jornal e mesa-redonda. Coincidentemente.
Que tal lançar o movimento "Abre a Boca, Dunga!"

sábado, 3 de julho de 2010

Agora sou Uruguai

Declaração de torcida

Neste juego soy Paraguay

Brasil dá carona pra Argentina

Recado deixado no celular de Maradona: "O avião do Brasil tá saindo, se quiserem carona se mandem pro aeroporto, ainda dá tempo"

Queria o quê?

Um país que já tem na bandeira um sol chorão com pinta de triste e a cara deprê do Maradona...

Vai dar no Fantástico: a verdade mas só pela metade

por JJcomunic
O Fantástico exibirá amanhã uma entrevista com Glória Pires. A atriz, que volta ao Brasil para o lançamento da sua biografia - "40 Anos de Glória", Geração Editorial - conta o drama que sofreu por conta de uma pesada fofoca que atingiu sua família a partir de abril de 1998. O Fantástico provavelmente deixará de citar o nome dos veículos que propagaram a mentira. Um outro livro - "A Era dos Escândalo", de Mário Rosa, lançado pela mesma Geração Editorial - dá todos os nomes aos bois desse escândalo, que teve letras e tons da mais absoluta crueldade. Bem ao contrário do muitos poderão pensar, a fofoca não teve origem e não foi publicada pelas chamadas "revistas de celebridades". Será que o Fantástico vai citar o Globo (Coluna Swan), o Extra, do mesmo grupo, o Notícias Populares, do Grupo Folha, e a Rádio Capital? Os quatro, segundo o livro de Mário Rosa, incluindo nominalmente os jornalistas responsáveis, foram processados por Glória Pires. Em 2002, a atriz ganhou um desses processos, em sentença final. Os demais estavam em andamento, talvez já tenham sido concluidos. No livro, Glória revela que fez questão de comparecer a numerosas audiências. Queria ver os "agressores" cara a cara. Queria ouvir de cada um deles porque deram força e propagaram, sem apurar, uma mentira. Este episódio é mais uma lição para a mídia. E não só para a mídia de "celebridades".
Bom jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência para buscar a verdade antes que, com umas poucas e levianas frases, se tente jogar no lixo a reputação de uma pessoa.

Ô jornalista, não dá para comparar valores diferentes...

por JJcomunic
Ninguém nega que é admirável o desempenho de Miroslav Klose nesta e nas últimas Copas. O alemão, que completou 100 jogos com a camisa da sua seleção, chegou aos 14 gols em Copas do Mundo. Numericamente, supera Pelé (12 gols) e Fontaine (13 gols). Pode alcançar Ronaldo (15 gols). Em relação a Pelé e Fontaine, vale a observação: as Copas em que o brasileiro e o francês atuaram reuniam apenas 16 seleções. Metade dos 32 países que participam da fase final do mundial, atualmente. São menos jogos... faz diferença.

Pernas quilométricas...


por Omelete
Mudando de assunto e deixando a Argentina pra lá. A modelo Daniella Sarahyba,1m78, que está grávida, será a homenageada do mês da seção Clássicos da edição de julho da VIP. A foto reproduzida acima foi publicada originalmente na VIP em junho de 2003.

MARADONA DE QUATRO!!!!!!!!

TRISTEZA ONTEM, FESTA HOJE!!!!! MANDA UM CHOPE!!!!

E MESSI, O ARTILHEIRO QUE NÃO FAZ GOLS, SAI DA COPA SEM BALANÇAR AS REDES!!!!!

CHORA, ARGENTINA!!!!

Fergie em 3D


por JJcomunic
James Cameron, diretor de Avatar, o filme-fenômeno e 3D, está à frente de um documentário sobre o Black Eyed Peas. Para lembrar: o grupo, com destaque para a vocalista Fergie (na capa da Rollin Stone), reuniu cerca de 1 milhão de pessoas em show no Rio, em Ipanema, no réveillon, virada de 2006 para 2007.

Deu no IG, coluna de Guilherme Barros...

por JJcomunic
São recorrentes os rumores sobre o destino do tradicional Jornal do Brasil. O jornalista Guilherme Barros publica na sua coluna no portal IG duas revelações sobre a atual situação do JB. Confira:
1) “Jornal do Brasil” pode abandonar versão impressa e só sair na digital"
"O “Jornal do Brasil” está realizando uma pesquisa com os seus leitores para decidir se abandona a versão impressa e passa a sair apenas na digital. (...)
Mais informações na coluna de Guilherme Barros.
Clique AQUI

2)Presidente do “JB” afirma que sai do jornal se deixar de ser impresso"
"A possibilidade de o “Jornal do Brasil” passar a ser publicado apenas na versão digital abriu uma crise interna. O presidente do “JB”, Pedro Grossi, já informou a Nelson Tanure, acionista majoritário do jornal, que se afasta da função se ele tomar essa decisão." (...)
Mais informações na coluna de Gulherme Barros.
Clique AQUI

Conhece o Museu do Computador?

Lembra do disquete de papel ou nunca viu isso? E esse aí é o primeiro Mac.
Acredite: o Osborne foi lançado em 1981, não tinha bateria, pesava pouco mais de 10 quilos mas foi considerado o primeiro "portátil'.
Este é o IBM-XT. Vinha, originalmente, com 128kB de memória e um processador Intel de 4,77 MHz. Para comparar: um celular Nokia E71, por exemplo, tem 110 megas de memória, um cartão que acumula até oito gigas em dados e um processador de 369MHz.

por Gonça
Vale a visita. Fica em São Paulo, no bairro Santa Ifigênia (Rua dos Andradas, 237). É uma instituição dinâmica, aberta à visitação, com um acervo de cerca de 15 mil itens entre peças da pré-história da computação, gadgets, videogames, periféricos como os primeiros mouses de madeira e HDs de ferro, que levavam dois dias para formatar. O MC promove eventos, exposições, palestras, aluga equipamentos de época para filmagens,  intermedia reciclagem de material inaproveitável e aceita doações de equipamentos. Veja acima reproduções do acervo do MC. Conheça o site do Museu do Computador (alguns canais ainda estão em desenvolvimento). Clique AQUI

Angelina Jolie é a nova Cleópatra do cinema. Abre o olho Brad Pitt

Angelina: de Lara Croft a Cleópatra.
por Eli Halfoun
Cleópatra, que Elizabeth Taylor deixou ainda mais bela no filme que estrelou na década de 60 (foi durante as filmagens de Cleópatra que Liz Taylor e Richard Burton iniciaram aquele que foi um dos mais comentados romances do meio artístico americano), dessa vez ganhará uma nova versão bonita e sensual com a interpretação de Angelina Jolie. A nova versão será baseada na ainda inédita biografia “Cleópatra: Uma Vida”, do escritor Stacy Sachiff, com lançamento confirmado para novembro nos Estados Unidos. Angelina Jolie é nome certo, mas não se sabe ainda quem viverá o personagem interpretado por Richard Burton na primeira versão. Abre o olho, Brad Pitt.

Tem Brasil x Argentina bem longe da Copa

por Eli Halfoun
A derrota do Brasil na Copa não deixou os amantes de futebol (ainda somos os melhores do mundo) tão desencantados assim que não queiram ver uma boa partida. A Record, que mesmo não transmitindo os jogos (a Globo, detentora dos direitos, não deixou), fez uma boa cobertura na África do Sul mostrará com exclusividade o amistoso Palmeiras x Boca Junior, na próxima sexta-feira, dia 9. A partida é a despedida do Palestra Itália (conhecido popularmente como Parque Antarctica), estádio do Palmeiras, que será demolido para dar lugar a uma nova arena já em 2012. O jogo começa às 17h30m, será transmitido ao vivo (com narração de Mauricio Torres) para todo o país e tem um gostinho especial para os palmeirenses: rever o jogador Kleber que está de volta ao “verdão”. O Palestra Itália foi o palco da partida que abriu o primeiro campeonato oficial de futebol (o campeonato paulista) com o jogo entre o Mackenzie College contra o Germânia (hoje Esporte Clube Pinheiros) no dia 3de maio de 1902.

Ninguém perdeu. Ganhamos mais esperança. Essa é a vitória maior

por Eli Halfoun
O sonho acabou bem antes do que quase toda (havia muita gente torcendo contra, inclusive por razões políticas) a torcida brasileira esperava. Agora os muitos e exagerados críticos de Dunga devem estar vibrando: ganharam um prato cheio para crucificá-lo em praça pública, o que acontecerá também com vários jogadores, principalmente Kaká que não jogou por conta de problemas físicos a metade do que sabe. Dunga assumiu a culpa, mas a verdade é que não existem culpados. Técnico e atletas realizaram um bom trabalho, mas futebol, como qualquer competição, é assim mesmo. Vencer é o ideal, é o que todos querem, mas perder faz parte do jogo de qualquer disputa. O Brasil podia ter liquidado a partida no bom primeiro tempo que fez contra a Holanda. Não deu. Resta esperar que o tão sonhado hexa venha em 2014. Se os deuses do futebol torcem mesmo pelos brasileiros talvez tenham mesmo deixado a alegria do que hexa para que aconteça no Brasil com uma festa maior na participação de todos os brasileiros. Perdemos o que não significa que a seleção fracassou. Não demora muito esqueceremos essa derrota assim como esquecemos as tristezas de outras tantas e mais graves. No esporte como na vida nem sempre são os melhores que vencem. Aprendemos uma vez mais a lição de que é sempre preciso renovar esperanças. E a esperança o brasileiro nunca perdeu. Nem no futebol e nem do país. Como disse o Gonça “Valeu Brasil. Até 2014”.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ainda somos Pentacampeões

deBarros
A imprensa, de um modo geral, precisa ter muito cuidado, principalmente a TV, para não estimular o torcedor brasileiro contra o Dunga e muito menos contra o Felipe Melo. Dunga na saida do ônibus, na África do Sul, foi vergonhosamente vaiado por torcedores indignados com a derrota. A TV está repetindo e dando destaque às criticas ao técnico Dunga e ao Felipe Melo. Dunga errou em que? Por manter os mesmos jogadores que ganharam com ele a Copa América, a Copa das Confederações e a classificaçào com antecedência? Por não ter convocado Ganso e Newmar? E se convocasse e eles não correspondessem em campo o que se esperasse deles? Felipe Melo errou sim. Mas, e os outros jogadores? Eles tambem não estavam em campo? Jogaram menos do que se esperava deles ou só Felipe Melo errou? Em 2006, a imprensa, sempre procurando alguem para botar a culpa, alertada pelo Pelé, disse ter visto o Roberto Carlos ajeitando o meião da perna, enquanto Thierry – gol com a mão – Henry, fazia o gol que eliminava o Brasil nas quartas de final. Até hoje um comentarista global, que escreve no O Globo, quando se refere ao Roberto Carlos o chama de Roberto MEIÃO Carlos.
Gente, vamos com calma. Perdemos um jogo, perdemos mais uma vez a oportunidade de sermos Hexa campeões, mas ainda somos Pentacampeões.

De dez tostões a cem milhões de dólares

deBarros
Alguma coisa está errada no futebol mundial. Gonça está certo quando aborda, com propriedade, o futebol como se encontra nesse momento. O Inter de Milão é hoje uma verdadeira Legião Estrangeira. Não tem um jogador italiano no seu time, nem o técnico, José Mourinho, é italiano. Por quanto foi comprado o Cristiano Ronaldo do Manchester United? Por mais de 100 milhões de dólares e é hoje o maior salário mensal de um jogador em toda a Europa. Mais de 2 milhões de dólares. Ocorre com isso que vamos encontrar num time um jogador com essse salário e outros, no mesmo time, com salários irrisórios fazendo a comparação. O mais engraçado é que os jogadores mais consagrados em toda a história do futebol como Pelé, Di Stefano, Garrincha, Maradona – talvez mas sem tal exagero – Didi e outros verdadeiros craques jamais ganharam tanto dinheiro assim, mas em contrapartida eram saudados nos estádios como verdadeiros heróis e deuses do futebol.
Para acentuar essa irrealidade no mundo do futebol, corre a notícia de que Messi, o último craque de futebol do momento deu de presente, ao Maradona, um helicóptero no valor de 5 mlhões de dólares. Se está certo ou não, não sei. Ele tem dinheiro e faz dele o que quiser. Um outro jogador, de um time não menos famoso, aluga um avião para buscar os seus familiares e amigos para assistirem a final do jogo do time em que joga. Se está certo ou não, não sei.
Não é só no Brasil que ocorre esse problema, de seus melhores jogadores jogarem em outros centros de futebol, por acaso, esse grande centro está na Europa. Todos os grandes times europeus estão cheios de jogadores de outros paises, principalmente do Brasil.
Esse comércio aviltante chegou ao ponto de um jogador revelado no Vasco, no ano passado, já ter sido comprado pelo Inter de Milão e hoje completando a idade regulamentar será transferido para o futebol europeu.
O futebol doméstico, diante dessa realidade, se vê, ficando cada vez mais pobre de bons jogadores, perdendo assim os seus campeonatos o atrativo maior dos seus jogos que é o jogador. Se há alguma coisa para deter essa situação que se faça agora. Que a FIFA essa poderosa senhora que comanda o futebol no mundo tome a iniciativa e reformule esse processo que degrada o bom futebol, como o do Brasil, celeiro de craques, que são exportados para outros paises.

A bola murcha do futebol globalizado

por Gonça
Há lições a tirar dessa Copa. E vão muito além do Dunga. A Copa foi idealizada por Jules Rimet como  um embate esportivo entre nações. Hoje, virou uma imensa jogada de marketing. Com o liberou geral das transferências de jogadores para times de todos os paises, da Europa principalmente, o futebol mudou. E para pior. França, Itália, Inglaterra, por exemplo, são vítimas dessa desnacionalização, já que seus jogadores nativos sofrem a concorrência de jogadores importados, são reservas nos principais times locais e chegam à seleção quase sem se conhecerem, quanto mais jogarem juntos. Um Barcelona cheio de astros não tem nada a ver com a seleção espanhola em campo. O idioma falado nos treinos da Internazionale, de Milão, é qualquer um, menos o italiano. A lei do mercado de jogadores prejudica quem vende - por exemplo, o Brasil - e quem compra. Talvez seja impossível lutar contra a lei da oferta e da procura, mas não é impossível, em nome do futebol, corrigir o rumo. A Fifa já fez isso, em outras épocas. Por exemplo, que tal baixar uma determinação segundo a qual só podem ser convocados para defender as seleções dos seus países jogadores que atuem pelo menos há dois anos nos respectivos campeonatos nacionais? Tal medida preservaria as seleções de paises exportadores, como o Brasil, e importadores, como a Europa. Não se pode comparar a disposição de um Ganso, um Felipe Coutinho, um Neymar, com o pessoal que passa férias na Sardenha. Neném Prancha dizia que jogador tem que ir na bola como vai num prato de comida. É isso. Pra jogador rico, de barriga cheia, a Copa é uma espécie de torneio de globe-trotters, de pura exibição. Parece colônia de férias. Uma Libertadores é, sem a menor dúvida, muito mais disputada do que um Copa.    

Ficha limpa????

O Congresso votou o projeto da Ficha Limpa. Mas alguém avisou pro Gilmar Mendes? Ex- Advogado-Geral da União no governo de Fernando Henrique e nomeado ministro do STF por FHC, ele acaba de liberar o senador do Demo, o folclórico Heráclito Fortes (da coalizão do Serra), para se candidatar a senador pelo Piauí. Heráclito estava impedido por ser um ficha-suja. Gilmar Mendes limpou a barra do político do Demo. Eh, Brasil!!!!!

Declaração de torcida 2

...contra a Holanda, sou Uruguai (é muito mais time, eu acho, a badalada Holanda foi meio medíocre contra o Brasil). E continuo fechado com a Alemanha.

Declaração de torcida...

nesse jogo aí sou Gana. Amanhã: estou com a Alemanha e não abro.

Sem comentários...

Vida que segue...

Bandeirantes não tem mais planos para Daniela Cicarelli

por Eli Halfoun
Quem está esperando o final da Copa do Mundo para ver Daniela Cicarelli - que anda sumida do mapa -, de volta à programação da TV Bandeirantes, pode tirar o cavalinho da chuva. A direção da emissora decidiu que manterá Daniela até só final do contrato (em dezembro), mas sem fazer nada: o programa “Zero Bala”, que ela apresentava, acabou mesmo e também foi para o espaço a idéia de aproveitar a modelo-apresentadora comandando um novo programa dirigido ao público jovem e que iria ao ar nas tardes de sábado. A direção da Band acha que Daniela não se comunica bem com os jovens, pelo menos na televisão, e já fez da também ex-modelo Luiza Altenhofen o nome mais provável para comandar o novo programa. (Na reprodução, Cicarelli nos áureos tempos, quando foi capa da VIP).

Velho hotel fica em alta na zona portuária

por Eli Halfoun
A anunciada revitalização da Zona Portuária do Rio colocou em alta um velho hotel da redondeza: o Barão de Teffé, que já foi ponto de encontro dos vizinhos do Hospital dos Servidores do Estado. O Barão de Teffé tem quase 100 quartos e esta à venda. Com essa onda de revitalização teve uma valorização que não esperava mais. (Foto de Luiz Augusto Barroso. (Reprodução do site Panoramio. Veja mais imagens do centro do Rio. Clique AQUI)

Abre a mão, Eike Batista. Agora são os brasileiros que precisam

por Eli Halfoun
Os empresários brasileiros são deslumbrados com estrelas internacionais, o que ficou ainda mais claro quando Madonna veio passar o chapéu no Brasil e recolher donativos para sua ONG da qual, aliás, não se sabe muito e nem o que fez ou faz com o dinheiro arrecadado pelo mundo. Na época, todos devem lembrar, Eike Batista fez uma doação de R$12 milhões e foi alvo de muitas críticas iniciadas pela modelo Nana Gouveia em seu twitter. Estranho é que agora o “mão aberta” Eike na doação para Madonna, ainda não se manifestou nem verbal e nem financeiramente para ajudar as vítimas das enchentes no nordeste, o nosso Haiti. Deve ser porque nordestinos pobres não fazem ninguém aparecer na mídia.

Eleições: agora vem aí a Copa da democracia. Dê cartão vermelho para picaretas e lobistas. E bote a boca no mundo

por Gonça
Não tem volta. Mídia, autoridades, celebridades, entidades, clube, instituições ou pessoas, todos devem aprender a conviver com as mídias sociais. Até aqui, a mídia comercial de grande alcance - jornais, TV, rádio e revistas - escrevia e falava em mão única. Para interagir com um jornal, protestar contra uma opinião ou matéria, por exemplo, um leitor escreveria uma carta. Entre as milhares que os jornais e revistas recebiam, seria quase uma loteria se a missiva do cidadão fosse publicada. Sem falar na censura pura e simples: cartas que desagradam a linha da publicação costumam ir para o lixo, com apenas umas exceções que estão lá para dar à seção de leitores uma certa aparência, digamos, democrática. O jornalista escrevia seu artigo ou matéria e não corria o risco de ser publicamente contestado. O apresentador de telejornal falava uma bobagem no ar e ficava por isso mesmo. Estamos combinados, agora, que, em tempo de blogs, twitters, facebooks, interação em tempo real, pessoas e instituições devem aprender a conviver com a crítica. Direta, imediata, em mão dupla. O cidadão ganhou acesso irreversível ao altar sagrado dos "formadores de opinião". Vamos atropelá-los.
Começa um toma-lá-dá-cá que deve ser incentivado e ampliado como mais um instrumento da cidadania, este, importantíssimo, é o direito de opinar. Claro que será um aprendizado que envolve responsabilidade e educação, não veicular ofensas, mentiras, pensar bem no que se escreve, ser honesto nas críticas. Mas este é um item que, não apenas os usuários da mídia social, mas principalmente os agentes da mídia comercial também precisam aprender, e muito.
A Copa se foi, o campeonato da vez é o da eleição.
Opine, participe, critique, faça sua opinião circular.
O Brasil passará pela primeira campanha eleitoral na qual a internet terá um grande peso. Que os fichas-sujas, os picaretas, o passado dos canditados de quaisquer partidos, as posições políticas, os seus desempenhos no Congresso, se votaram com o lobby que financiou suas campanhas, as maracutaias enquanto estiveram no poder (e todos esses que aí estão já têm currículo de administradores públicos), caiam literalmente na rede de blogs e twitters.
Antes de usar a tecla da máquina de votar, use no seu computador ou celular a tecla de pensar e opinar. 

VALEU, BRASIL. ATÉ 2014.

Ousadia no Vaticano

por Gonça
Vai repercutir. A modelo de lingerie portando um crucifixo em frente ao Vaticano faz parte do script da nova campanha publicitária da Du Loren. O alvo da campanha, além de vender lingerie? A pedofilia. Uma crítica aos abusos contra crianças. A peça publicitária, criada pela Agnelo Pacheco, inclui uma mensagem:  "Pedofilia, não".

Livro sobre a Tupi resgata a memória da emissora pioneira no Brasil

por Eli Halfoun
É comum afirmar que “o Brasil é um país sem memória”. O brasileiro realmente não costuma dar muita bola para o passado e é para resgatar a memória da pioneira TV Tupi (inaugurada em 3 de abril de 1950, em São Paulo, abrindo o caminho para a televisão brasileira de hoje), que o jornalista Luiz Cláudio Lima e Silva está escrevendo um livro para contar tudo o que aconteceu na primeira emissora do país. Pelo palco da Tupi, tanto no Rio, quanto em São Paulo, passaram grandes atrações nacionais e internacionais. Atores hoje famosos iniciaram na teledramaturgia da Tupi, muitas vezes apenas como figurantes, suas trajetórias de sucesso. Só para lembrar: foi Assis Chateaubriand, o visionário, que trouxe a televisão para o país, não só a emissora, mas também os aparelhos que não existiam por aqui e que ele comprou nos Estados Unidos e espalhou por várias lojas para que o público pudesse assistir aos primeiros programas na "telinha mágica", como foi chamada na época. A Tupi não pode mesmo ficar esquecida na história. (Na reprodução, o indiozinho-símbolo da Tupi e o "padrão" da emissora. Para os mais novos: as linhas do "padrão", equivalente ao "color bar", orientavam o telespectador no ajuste da imagem dos televisores P&B, de jurássicas válvulas.)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais um belo dia no Rio. Aqui um cantinho da Urca

Moça inteligente...Dessa repórter, a Seleção não reclama

Esta é Inés Sainz, a repórter da TV Azteca, do México, que estava cobrindo o treino da Seleção, hoje à tarde, em Port Elizabeth. Fala sério, com uma jornalista desse porte, quem precisa do  Alex Escobar?

Um bela homenagem...

Veja as fotos. No alto, a torcida sul-africana e funcionários do The Fairway Hotel, a casa da seleção brasileira em Joanesburgo, homenageando os craques que se despediam rumo a Port Elizabeth. Nas outras imagens, acima, Kaká e Robinho chegam ao Protea Marine Hotel, em Port Elizabeth, a nova escala do Hexa. (Fotos: Divulgação/CBF)

Copa do Mundo no Brasil movimenta mais de 100 bilhões de reais

por Eli Halfoun
Ainda é comum encontrar quem ache que a realização da Copa do Mundo de 2014 é um desperdício de tempo e dinheiro. Não será não: além de todas as obras de infra-estrutura que permanecem depois da Copa como um benefício para os estados e da projeção turística que o país merecerá, muito dinheiro entrará em caixa. Estudo feito pela consultoria Ernest & Young em pareceria com a Fundação Getúlio Vargas mostra que os investimentos na Copa do Mundo devem injetar 142,3 bilhões na economia brasileira, já a partir desse ano. O levantamento mostra que do montante total, R$ 22,4 bilhões correspondem a infra-estrutura e que o impacto nesses quatro anos equivale a 2,17% do PIB (Produto Interno Bruto) previsto para esse ano. O estudo estima a criação de 3,6 milhões de empregos com um impacto de 63,4 bilhões sobre a renda. A arrecadação dos cofres públicos terá um adicional de 18,1 bilhões. Em relação a oferta de empregos, o setor da construção civil deverá ser o mais beneficiado entre os 55 analisados no estudo. Estima-se um aumento de produção de 8,14 bilhões. O levantamento mostra ainda que 24 setores serão beneficiados, entre eles os de serviços prestados (com cerca de R$ 7 bilhões adicionais), hotelaria (R$ 3 bilhões) e alimentos e bebidas (E$ 2,5 bilhões). O levantamento mostra que o retorno desses investimentos costuma ser bastante atrativo.

Futebol: time bom não precisa de goleiro

por Eli Halfoun
Comentaristas profissionais de futebol (agora perto da Copa do Mundo todo mundo acha que é) são unânimes em afirmar que o espanhol Barcelona é hoje o melhor time do mundo e o que joga mais bonito. A prática do futebol tem mostrado que é muito difícil definir o que é um time bom. Diante de variadas teses é o técnico Joel Santana (grande ex-zagueiro do Vasco) quem com simplicidade e em poucas e sábias palavras dá a melhor definição e diz tudo. Fala Joel: “Time bom é aquele em que o goleiro não joga”. Com uma invejável experiência Joel dispensa páginas de referências: “Eu não tenho currículo, eu tenho testamento”.