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quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Maradona se vai, mas deixa a lenda inesquecível
por José Esmeraldo Gonçalves
Gil Pinheiro, da Manchete, fez essa foto de Maradona e Zico, em 1981. A presença do argentino, no Brasil, provocou matérias que comparavam os dois. Talvez, não garanto, tenha sido depois de um amistoso entre Flamengo x Boca Juniors. Maradona x Zico: quem era melhor?
Tempos depois, Maradona escalou o futebol mundial, foi campeão do mundo em 1986, e a pergunta passou a ser: Maradona x Pelé: quem foi melhor?
Nos últimos anos, nova pergunta: Maradona ou Messi? Difícil comparar épocas, no caso dos tempos de Pelé e de Maradona, dez anos mais novo, gerações diferentes. Arrisco dizer que estão empatados como craques, mas Pelé fez mais, ganhou mais títulos, fez mais gols, tinha mais recursos técnicos, mais fundamentos, como falam os treinadores. Maradona, mais arte. Como Messi, aliás.
O que ninguém duvida é que Maradona está entre os maiores.
Se o futebol reeditasse um filme dos anos 1990, onde um fazendeiro do Iowa interpretado por Kevin Kostner constrói um campo de basebol na esperança de atrair um ídolo morto havia décadas e vê-lo jogar, Maradona teria vaga garantida e entraria naquele "Campo dos Sonhos" ao lado de Di Stéfano, Cruyff, Puskás, Garrincha, Yashin, Bobby Charlton, Eusébio, George Best, Didi, Just Fontaine, Nilton Santos...
Por falar em Garrincha. Essa comparação faria mais sentido. Maradona e Garrincha, dois poetas do futebol. Iguais na bola, semelhantes no drama.
Reveja um gol histórico de Maradona contra a Inglaterra AQUI
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Fifa: os melhores do futebol em 2016
Cristiano Ronaldo e Carli Lloyd, os melhores do ano. Foto Fabrice Cofrini/AFP/Fifa |
O presidente do Atlético Nacional, de Medellin, Juan Carlos de la Cuesta, recebe o troféu Fair Play do ano pelo gesto do clube ao ceder o título da Sul Americana ao Chapecoense. Foto Fifa/Divulgação |
Falcão, do futsal, homenageado pela carreira, recebe diploma das mãos do ex-jogador ucraniano Andriy Shevchenko. Foto Fabricio Coffini/AFP/Fifa |
Ronaldo entregou um dos prêmios. Foto AFP/ Michael Buholzer/Fifa/Divulgação |
Maradona entregou o troféu ao melhor treinador do ano: Claudio Ranieri, do Leicester. Foto Alexander Hassenstein/Fifa/Divulgação |
O novo presidente da Fifa, o italiano Giani Infantino, reuniu lendas do futebol, entre aqueles que compareceram à premiação para uma pelada com Maradona à frente. Foto Fifa. |
Neymar não era finalista, mas o Brasil apareceu várias vezes na cerimônia da Fifa, em Zurique, em homenagem aos melhores de 2016 e aos fatos marcantes do futebol no ano que passou.
Cristiano Ronaldo saiu consagrado, como era previsto. Pela quarta vez, ele é o craque da temporada na premiação da Fifa.
Carlos Alberto, o eterno "Capita", foi lembrado, assim como Johan Cruyffl. Ambos faleceram no ano passado. O presidente do Atlético Nacional da Colômbia recebeu de Carlos Puyol o prêmio Fair Play do Ano, pela atitude do clube ao pedir à Fifa que desse ao Chapecoense o título de campeão da Sul-Americana. Uma exibição de cenas do Chape, no telão, emocionou os apresentadores e a plateia.
A Fifa também prestou uma homenagem merecida ao supercraque do futsal, o brasileiro Falcão, que anunciou sua despedida.
O Brasil esteve presente igualmente no "time dos Sonhos", a formação dos melhores do ano apontada pela entidade. O meio-campista do Corinthians era finalista do Prêmio Puskas, que aponta o gol mais bonito, mas acabou derrotado pelo malaio Mohd Faiz Subri.
A jogadora Martha, também finalista, viu a americana Carli Lloyd levar o troféu.
Foto AFP/Fabrice Coffrini/Fifa/Divulgação |
A seleção brasileira, como se sabe, está fora. A América do Sul será representada pelo Chile.