quinta-feira, 17 de junho de 2010

por Gonça
Maracanã, 60 anos. Palco iluminado de dramas e de incontáveis alegrias, o belo estádio está fechado para obras. Receberá, pela segunda vez, os maiores jogadores do mundo para uma final de Copa: a de 2014. O Maraca é uma lenda. Embora terra sagrada de craques quase foi vítima de pernas-de-pau. O ex-presidente da Fifa, João Havelange, seguido por uma corte de jornalistas perdidos em campo, tentou dar um ponta-pé, na verdade, um bico, em uma campanha para a demolição do Maracanã. Era uma imitação barata do que os ingleses fizeram com o Wembley. Felizmente, o idéia de jerico não vingou. O que veio foi a doce vingança do Maracanã que está aí, sessentão, pronto para uma reforma que o deixará brilhando para ser a estrela de mais uma Copa. Ademir, Heleno, Zizinho, Pelé, Almir, Bellini, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Roberto Dinamite, Zico, Quarentinha, Barbosa, Manga, Gilmar, Brito, Coutinho, Pagão, Telê, Zito, Gerson, Tostão, Dirceu, Romário, Edmundo, Reinaldo, Rivelino, Paulo Cesar Caju, Dida, Henrique e dezenas de artistas que já encenaram espetáculos no gramado do Maraca... agradecem.    
A propósito, o nosso caro Renato Sérgio é autor de um livro indispensável para quem gosta de futebol e, especialmente, das lendas e mitos do futebol. Quando o estádio comemorava cinco décadas, Renato, co-autor de "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - lançou "Maracanã, 50 anos de glória" (Ediouro). Um gol de placa.  (Fotos: Divulgação)  

Kaká bate um bolão na África do Sul, mas só na TV

por Eli Halfoun
Kaká está batendo um bolão na África do Sul. Seria ótimo se fosse na seleção, mas por enquanto é só nos telões com TV 3D que a Sony colocou no alto de edifícios e shoppings. Nosso Kaká é o garoto-propaganda da Sony. A Sony também tem acordo com a Fifa para transmitir em 3D 25 jogos da Copa. Esse mesmo acordo foi fechado pela Sony com a ESPN que transmite os mesmo 25 jogos nos Estados Unidos. Pelo menos assim o torcedor brasileiro que está na África do Sul pode matar saudades de Kaká em boa forma.

Ex-jogadores expulsam jornalistas de campo na Copa do Mundo

por Eli Halfoun
Essa Copa do Mundo está servindo também como uma espécie de alerta para os jornalistas profissionais que, ao longo das carreiras, tornaram-se comentaristas esportivos. Não há um único comentarista-jornalista atuando nessa Copa. O falatório ficou nas bocas e não nos pés de ex-craques. Lá estão Falcão, Casagrande, Júnior, Edmundo, Neto (é o que fala com conhecimento de campo a linguagem do torcedor). Em matéria de ex-craques, temos uma verdadeira seleção de comentaristas. Nada contra que eles emitam suas opiniões (com as quais na maioria das vezes o torcedor não concorda) até porque conhecem o assunto, mas a tese de que ex-jogador é que sabe ver a partida não é lá muito convincente. Afinal, você não precisa ser chef de cozinha para saber se a comida está boa. Ex-jogador sabe sim de bola, mas nem sempre consegue se expressar de forma que o torcedor entenda. Está claro que a tendência é que ex-jogadores ocupem cada vez mais o espaço que pertencia a jornalistas. Tudo bem que ex-jogadores entrem no campo das palavras, mas nesse caso como é que ficam os jornalistas, os verdadeiros profissionais da área? Ainda bem que jornalista sabe escrever e ainda lhe resta a mídia impressa.

Dunga revela novos comentaristas de moda

por Eli Halfoun
As emissoras de televisão bem que poderiam convocar especialistas em moda para integrarem suas equipe na cobertura da Copa do Mundo. Na estréia do Brasil (venceu, mas ainda não convenceu) a turma do esporte parecia muito mais preocupada em falar das roupas de Dunga do que de futebol. Não é a primeira vez que esse "interesse" se manifesta: desde que assumiu o comando da seleção, Dunga também tem sido alvo de críticas por conta das roupas com as quais desfila à beira do gramado. Talvez fosse mais jogo para as emissoras de televisão enviar para a África do Sul especialistas em moda (se é que isso existe mesmo) e trazer de volta sua equipe esportiva para cobrir o Fashion Rio ou o São Paulo Fashion Week.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Quando as mentiras são verdades!

deBarros
Gostei demais da pequena festa do lançamento do livro do Cony "Eu, aos pedaços", não só pelo fato de mais uma vez estar lado a lado desta figura marcante de pessoa humana, como também pelo fato de, nesse encontro, ter tido o rencontro de pessoas tão amigas que para mim significam muito como o Esmeraldo, Jussara, Daisy Prétola, Lenira, Maria Alice, o nosso Renato Sérgio, Orlandinho Abrunhosa, o editor eterno Roberto Muggiati.
Gostei demais da palestra que precedeu o lançamento do livro, entre Rui Castro e Carlos Heitor Cony, o autor, que entre as confissões de passados havidos entre eles, a maior foram as mentiras confessadas, por autores de um modo geral, não que me espantassem tanto mas que me surpreenderam pela quantidade e diversificação delas.
O próprio Cony contou histórias de autores famosos que me fizeram, aí sim, desacreditar bastante da literatura universal. Aliada à mentira, levantaram o chamado "rigor histórico" que nada é senão obrigar o historiador, romancista a seguir os fatos verdadeiros que envolveram determinado momento das histórias, biografias contadas nos romances.
Mentiras e rigor histórico à parte, o lançamento foi muito alegre com Cony, que mais uma vez nos presenteia com seu humor e irreverência.
Ave, Cony! (Na foto, de Jussara Razzé, Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Roberto Muggiati no lançamento do livro "Eu, aos Pedaços" na Livraria da Travessa, Shopping Leblon, na terça-feira, 15)
Na foto, de Fernando Azevedo, a turma ex-Manchete no lançamento do livro do Cony: Daisy Prétola, o autor e amigo, João Américo Barros, Lenira Alcure, José Esmeraldo Gonçalves e Jussara Razzé.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Está quase na hora!

"As Cariocas" em versão 2010

por Gonça
Em 1966, Norma Bengell, Célia Biar, Esmeralda Barros, Célia Watanabe, Lilia Lemertz, Vera Barreto Leite, Ruth de Souza e Sonia Clara estavam nas telas dirigidas por Walther Hugo Khoury, Fernando de Barros e Roberto Santos. Era o filme "As Cariocas" em cartaz no Caruso, Rian, Azteca... naquele quase começo de verão que, como o tempo e salas aí citadas, já se foi.
Narrado em episódios, o filme era baseado no livro homônimo de Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Quase 44 anos depois, o diretor Daniel Filho refaz a história, agora em forma de seriado que a TV Globo levará ao ar no segundo semestre. Talvez com um tempero um pouco menos carioca. Ou, pelo menos, o molho carioca da época. O elenco de "certinhas", uma instituição da época, foi substituido por um time de "celebridades" ou "famosas", termos que o Rio da segunda metade dos anos 60 não registra. Era um tempo em que não havia "área vip" nem "globais" andando com seguranças e assessores. Nos Zeppelin da vida, uma Iris Bruzzi ou uma Esmeralda Barros eram vizinhas de mesa e de papo do boêmio anônimo ao lado. Sem nostalgia, nem melhor, nem pior, só para marcar as diferenças. Na refilmagem de Daniel Filho, as paulistas Alinne Moraes, Angélica, Paola Oliveira e Alessandra Negrini e as paranaense Sônia Braga e Grazi Massafera, dividem a cena com as cariocas Deborah Secco, Adriana Esteves, Fernanda Torres e Cíntia Rosa. Diferenças à parte, já será um mérito trazer de volta a crônica e a crítica do genial Sérgio Porto. Mas é preocupante uma declaração do Daniel de que na adaptação pretende destacar um "olhar feminino". Coisa que o sobrinho da Tia Zulmira e o Primo Altamirando, criados na Boca do Mato, teriam dificuldade de entender. Eu, hein?

Veja um trecho do filme "As Cariocas", de 1966. É a cena do Simca Show na Vieira Souto. com Iris Bruzzi de "Rainha da Praia". Clique AQUI

“Recados da bola” revela novos segredos dos maiores craques brasileiros

por Eli Halfoun
Em tempo de Copa do Mundo, tudo o que diz respeito ao futebol ganha maior interesse e o nosso mais popular esporte reescreve sua história. No livro “Recados da Bola”, que acaba de ser lançado pela editora CosacNaify, é possível ter um ótimo encontro com alguns de nossos maiores craques. Doze mestres do futebol (Sócrates, Rivelino, Barbosa, Nilton Santos, Didi, Zito, Djalma Santos, Zizinho, Ademir Menezes, Domingos da Guia e Bellini formam o escrete do livro com bate papos que foram comandados pelos jornalistas Jorge Vasconcelos e Claudioney Ferreira, os mesmos que em 1994 fizeram a série “Brasil um século (1894-1 994) de futebol”, que foi transmitida pela BBC de Londres. Agora em “Recados da Bola”, que também é fartamente ilustrado, os depoimentos inéditos que revelam entre outras coisas, como Didi inventou a 'folha seca", porquê Zizinho preferia passar a bola do que chutar em gol, além de revelações dos bastidores da final Brasil X Uruguai na Copa de 1950, como Jair da Rosa Pinto ensinou Pelé a se defender dos zagueiros, a adaptação do paulista Rivelino no futebol carioca e as aventuras italianas de Sócrates. Como se vê, o futebol é uma história interminável sempre repleta de novidades e emoção.

Brasil entra campo entra em campo. Entre também com sua torcida e otimismo

por Eli Halfoun
Neném Prancha, um dos filósofos de futebol, dizia que “se macumba ganhasse jogo o campeonato baiano acabaria empatado” (frase, aliás, atribuída a muitos autores). Macumba realmente não ganha jogo, mas não custa acreditar que pode dar uma mãozinha. O “Fantástico” do último domingo entrou nesse jogo de adivinhações e ouviu alguns, digamos, “especialistas” de várias áreas sobre as possibilidades do Brasil nessa Copa. Se depender das previsões, o hexa ficará para ser conquistado em 2014 no Brasil, mas a vitória de hoje é garantida. Como futebol tem surpresas e só se ganha uma partida em campo mesmo não jogando bem, só nos resta torcer. Hoje é dia de torcida otimista e entusiasmada até para aqueles que torcem pelo Brasil e ao mesmo tempo querem que o técnico Dunga se ferre (esses estão entre a cruz e a caldeirinha), deixarem o pessimismo de lado. Como para nós futebol é sempre uma festa, a de hoje, com vitória ou com derrota será inevitável e sem dúvida animadíssima. Se você ainda não tem programa e é dos que preferem a festa ao futebol uma boa pedida para não ficar sozinho ir até o Morro da Urca onde será instalado um telão no anfiteatro. Depois do jogo, a animação fica por conta de várias atrações entre as quais o Dj Malboro. É festa, mas não é de graça não: mulheres pagam R$ 30,00 e os homens R$ 40,00.
Futebol de salão
Futebol não é arte só em campo, mas também em pintura, escultura, fotografia, vídeo e muitas outras formas de expressão artística. E esse futebol arte que você pode ver a partir de hoje na Galeria Lurixs, em Botafogo, no Rio, que inaugura a exposição “Futebol de Salão”. Como o futebol propriamente dito essa também é uma arte coletiva com obras feitas em diferentes técnicas. A exposição tem “craques” consagrados e jovens talentos. As obras expostas foram criadas em diferentes datas. É uma goleada de cultura como a que se esperta o Brasil dê em campo a partir de hoje com a bola nos pés.

E agora "Seu Guia"?

deBarros
A imprensa vem repetindo no seu noticiário que o "Seu Guia" vai vetar o aumento de 7.7 dos aposentados pelo INSS. Se ele vetar esse aumento estará vetando tambem o aumento de 6.14, que está sendo pago desde janeiro deste ano. Assim sendo, como ficará essa história? Os aposentados terão de devolver todo esse adicional que já foi pago? Quantos milhões de aposentados representam eleitoralmente? O "Seu Guia" precisará ter um momento de lucidez quando diante dessa lei tiver que asssiná-la.
Ou o veto ou a sanção?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mariana faz cenas mais quentes em “Passione” e Cleo Pires mostra exuberância na Playboy

por Eli Halfoun
Quem gostou das cenas que mostraram Mariana Ximenes (Clara) de calcinha na novela “Passione” pode se preparar para ver muito mais: o autor Sylvio de Abreu escreveu cenas ainda mais quentes para Clara viver com Danilo (Cauã Raymond) com quem terá um tórrido romance antes de casar com Toto (Tony Ramos). Agora mesmo é que a Playboy, que já vem negociando um ensaio sensual com atriz, vai cercá-la por todos os lados. A Playboy tem garantida a atração maior da edição que comemorará seu 35º aniversário: será Cleo Pires que já assinou contrato. Cleo receberá um dos maiores cachês pagos pela revista (fala-se em R$ 800 mil ou R$ 1 milhão) e os editores acreditam que ele poderá bater o recorde de vendas que até agora pertence a Joana Prado (a ex-Feiticeira) com 1,2 milhões de exemplares vendidos e Suzana Alves (a ex Tiazinha;) que vendeu 1,1 milhão de exemplares.

Nizan Guanaes quer trazer superstars ao Brasil e levar brasileiros para Nova York

por Eli Halfoun
Mesmo morando em Nova York, o publicitário Nizan Guanaes continua fazendo grandes projetos para o Brasil: seu novo plano é adquirir uma agência de eventos nos EUA (existem muitas à venda por conta da crise econômica) e movimentá-la organizando eventos com superstars brasileiros para americano ver e com superstars internacionais para se apresentarem no Brasil. O entusiasmo de Guanaes com essa possibilidade é tão grande que se bobear não demora muito ele faz um subúrbio baiano em Nova York. Com trio elétrico e tudo.

Mais uma grife internacional desembarca no Brasil.Tem também espartilhos das estrelas

por Eli Halfoun
As grifes européias descobriram que o Brasil é ótimo para vender moda e estão montando suas lojas por aqui: a próxima a desembarcar inicialmente em São Paulo será a Gianfranco Ferré. O arquiteto italiano Ferré foi durante anos o diretor criativo da Dior e morreu em 2007, aos 62 anos, vítima de uma hemorragia cerebral antes de conhecer sua grife que é hoje um sucesso mundial. Embora não tivesse lojas espalhadas pelo mundo Ferré já rinha sua própria etiqueta de acessórios e roupas masculinas.
Quem gosta de espartilhos para viver suas fantasias sexuais também ganha novidades: espartilhos inspirados em personagens do filme “Star Wars” (“Guerra nas Estrelas”). São dois modelos: o primeiro batizado de Galactic Lord , é inspirado no vilão Darth Vader e custa cerca de R$1.200. O outro modelo foi buscar inspiração no desenho das armaduras dos soldados strormtroopers e é acompanhado de cinturão, encolho de ombros, braceletes e shorts. Custa R$ 930. Isso é que é pagar caro por fantasias. As de vestir e as de imaginar.

Drummond na seleção

por Gonça
Amanhã, 15 de junho, o Brasil estreia na Copa do Mundo e Drummond vai vestir a camisa da seleçãol. Já nesta madrugada de segunda para terça-feira será costurada na estátua de Drummond, no Posto Seis, em Copacabana, uma camisa do Brasil com um trecho do poema Quando é dia de futebol. E chega às livrarias o livro homônimo que reúne uma seleção de poesias e crônicas de Carlos Drummond de Andrade sobre futebol. 

domingo, 13 de junho de 2010

Vazou...

Carol Castro antes e depois do photoshop para a capa da Boa Forma. A tatugem sumiu, o bronzeado apareceu, a barriga foi enxuta... (Fotos: Divulgação)

A dança dos técnicos

Felipão no Palmeiras, PC Gusmão no Vasco. Celso Roth para o Internacional.

Travolta chega ao Brasil com hora marcada

por Eli Halfoun
Depois de assistir à abertura da Copa do Mundo na África do Sul, John Travolta continua seu roteiro internacional e nessa terça-feira, dia 15, desembarca no Brasil. Travolta viaja em seu próprio avião (um Boeing 707) e sua viagem nada tem a ver com lançamento de filme. O ator vem tratar de outros negócios: garoto-propaganda mundial dos relógios suíços Bretling, Travolta lançará no Brasil (a festa será no Hotel Fasano, Rio) a nova coleção dos relógios que usa e anuncia.

Azulejo em Sevilha...

...reprodução enviada pelo Moyses Fuks.

Fernando Moraes conta as famosas histórias do mais famoso restaurante de Brasília

por Eli Halfoun
O escritor Fernando Moraes, responsável pelas, entre outras, biografias de Assis Chateaubriand e Paulo Coelho, escreverá agora um livro-reportagem sobre um restaurante. Pode parecer estranho, mas Moraes está reunindo fatos e histórias que transformaram o restaurante Piantella no mais famoso de Brasília. Freqüentado por políticos, o Piantella serviu de, digamos, palco onde foram decididos episódios da recente história do país. No Piantella, pelo menos um freguês tinha mesa (sempre a mesma) reservada todas as noites: o ocupante ilustre era Ulysses Guimarães que entre uma garfada e outra articulava política. Aapós as refeições e muita conversa tomava religiosamente um cálice de poire na saideira.

sábado, 12 de junho de 2010

Por que não te calas?

deBarros
Outro dia caiu nas minhas mãos uma entrevista do então técnico da seleção de futebol da África do Sul, senhor Parreira, que dizia, primeiro, que um só jogador é o bastante para dar a vitória ao time pelo qual está jogando. Até aí, pensei eu, não está dizendo nada, porque ele chegou a essa conclusão depois de tantos anos como técnico, quando os 200 milhões de técnicos brasileiros chegaram, há alguns milhares de anos, a essa conclusão, desde quando começaram a jogar futebol nas várzeas e nas ruas de seus bairros onde moravam, com bolinhas de meias ou com as bolas de borracha que ganhavam nas noites de Natal.
A outra afirmação desse técnico, muito famoso por sinal, entre os comentaristas de futebol, que vivem exaltando as suas qualidades, é de que essa Copa seria marcada pela técnica empregada pelos times de futebol durante essa dura competição.
Ora, até agora, pelo que foi visto durante os jogos entre os times da Coreia do Sul e Grécia, com destaque maior para a Coreia. Argentina e Nigéria, que não passou de um modesto 1 a 0 a favor da Argentina, quando nenhum dos dois apresentou um futebol com a técnica apregoada pelo senhor Parreira. África do Sul, que não saiu do empate de 1x1, com um futebol diria até mediocre. Muito menos ainda a França e Uruguai, jogando um futebol que me lembrou as peladas na várzea do meu bairro não saindo do 0x0. E o futebol mais próximo do que disse esse famoso técnico foi no meu entender o jogo entre a Inglaterra e EUA, que tambem ficou no empate de 1x1, mas com um futebol bem melhor. Um jogo muito disputado, competitivo e alguma técnica apresentada pelos dois lados. O que ficou aliás evidente, para mim, foi a garra com que os dois times jogaram.
Pelo que vi nesses jogos, até agora, nenhuma grande técnica de futebol foi apresentada. Pode ser que venha a melhorar com a continuação dos jogos.
Se o senhor Parreira tivesse ficado calado teria dito muito mais do que falou. Plagiando Romário – sem a sua autorização – "Calado, o senhor Parreira é um poeta".

Já viu o filme do Romário falando sobre o Dunga?

por JJcomunic
Em 1994, Romário era colega de quarto do Dunga. O filme mostra o Baixinho escapando pela janela, enquanto o "xerife" dorme... Clique AQUI

Cansou do Galvão?


por Omelete
...mude para Renata Fan, a bela apresentadora da Band. Por que? Simples. Galvão já foi capa da revista Boa Forma? Pois é. (Foto: Divulgaçao/Boa Forma)

Memória da redação: Aconteceu na...


por Gonça
...Há 40 anos. Enquanto a bola rola na África do Sul, veja esta viagem no tempo. Os fotógrafos Jáder Neves e Orlando Abrunhosa com o repórter Ney Bianchi. O trio cobriu a Copa de 70, no México. A foto foi publicada originalmente em uma edição especial da Manchete daquele ano sob o título Os Três do Tri e reproduzida no livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata). Em breve, direto do baú do paniscumovum, publicarei aqui uma matéria sobre a Copa de 70. O detalhe é que, na foto, Ney Bianchi não carrega notebook, nem laptop ou muito menos smartphone, leva uma... máquina de escrever portátil. Sim, existia isso.  

Exposição e livro sobre Pierre Cardin

por Eli Halfoun
Quem quiser conhecer melhor a trajetória de sucesso de Pierre Cardin no mundo da moda pode ter como referência o livro “Pierre Cardin, 60 anos de inovação” lançado na França por Jean Pascal Hesse, diretor de Pierre Cardin por mais de 15 anos. Hesse passa a limpo a carreira de Cardin, criador da primeira coleção prêt-à-porter da história da alta costura (foi em 1959 para a Pritemmps). Cardin também foi o responsável pelo lançamento do white collors nas camisas masculinas. Hoje, aos 87 anos e com mais de 800 licenças distribuídas no mundo, o estilista só tem recebido homenagens e uma delas será prestada no Brasil com uma exposição em novembro no Shopping Iguatemi de São Paulo. Faz 16 anos que Cardin não vem ao Brasil. E nem virá agora, embora quisesse muito.

Dois pesos...

Com um simples canetada, a ANS, um das tais agências criadas pelos neo-liberais, fixa em 6,73% o reajuste do planos de saúde. Já o índice de reajuste dos aposentados (a maioria já nem consegue pagar plano de saúde) sofre abalos, tropeços, é combatido pela mídia e pelo governo (nisso, os adversários estão juntos) sob o argumento de que fará a Previdência ir para o buraco...

Cony na Folha Ilustrada

Cony em frente à porta principal do prédio da extinta Bloch, na Rua do Russell, no Rio de Janeiro. A foto acima, de J.Egberto, foi feita em novembro de 2008. Um dos autores do livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata), o escritor e jornalista revisitava a antiga sede da Manchete, onde trabalhou, entre idas e vindas, durante quase três décadas. Cony lança agora  "Eu, aos pedaços". Como na simbólica foto de Jussara Razzé, abaixo, que mostra o autor diante do mesmo batente que atravessou tantas vezes, no Russell, o livro é um olhar para o passado.

por Gonça
Carlos Heitor Cony fala sobre seu novo livro "Eu, aos pedaços" que será lançado nas terça-feira, dia 15, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon. Segundo Marco Rodrigo de Almeida, da Folha, "os pedaços em questão são crônicas publicadas na imprensa desde 1958, agrupadas por temas como infância, jornalismo e política. Em conjunto, as crônicas formam não um retrato definitivo, mas um esboço de um homem entre meados do século 20 e início do 21.
"Se fosse fazer uma autobiografia verdadeira, teria que escrever todos os detalhes, pesquisar sobre minha família. Ao passo que nas crônicas não. Se surge uma dúvida, eu apelo logo para a ficção e resolvo tudo", diz.
O autor garante, contudo, que não abusou do recurso enquanto escrevia os textos do livro.
Ao contrário de "Quase Memória" (1995), em que Cony revisitava seu passado via ficção, "Eu, aos Pedaços" (Editora Leya) tem, segundo ele, uns "5% de invenção", no máximo."
Leia mais. Clique AQUI

Moda em SP: Fashion Week

Vá ao site de Heloisa Marra para acompanhar a cobertura do SPFW. Clique AQUI 

Veja a cobertura da jornalista Heloisa Marra para o G1. Clique AQUI


Ou confira em vídeo Paris Hilton na SPFW. Clique AQUI

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Para ler e pensar

por Eli Halfoun
1- A “ficha limpa” já vale para esse ano e deve estar provocando uma correria geral de candidatos na tentativa de esconder fichas sujas debaixo do tapete. Se a lei for realmente levada a sério, o Congresso, as Câmaras Municipais, as Prefeituras e as Assembléias Legislativas correm o sério risco de ficarem vazias. Melhor (e mais seguro) para nós
2 - Essa Copa do Mundo parece estar sendo realizada no Brasil. Vai me dizer que quando você vê aquele mundão de gente vestindo verde e amarelo, não tem a impressão de que é a torcida brasileira. A mesma sensação de Brasil nos dão as imagens da pobreza que mora na periferia da África do Sul. Parecem imagens feitas em qualquer morro (ou subúrbio) brasileiro. Desses que a gente sempre finge não ver
3- A Copa do Mundo nos dá um sentimento de brasilidade que é raro de ser visto. Só o futebol parece ter ainda a força de fazer o brasileiro orgulhar-se
das cores de sua bandeira. É um orgulho pobre: cornetas de plástico vagabundo, chapéus ridículos, bandeirinhas também de plástico e camisas de camelôs. Bom seria se esse sentimento de brasilidade se fizesse presente em outras coisas e não apenas na Copa do Mundo que só acontece de quatro em quatro anos. Tempo demais de espera para torcer pelo Brasil. Dentro e fora de campo.

Dependentes de crak precisam de ajuda urgente. Vamos ajudar?

por Eli Halfoun
Em recente entrevista, o presidente Lula disse que o governo federal liberará uma grande verba pra cuidar do cada vez maior número de dependentes do crack, a droga maldita (mais maldita do que as outras) que chegou para matar e tem feito vítimas diárias. Está mesmo mais do que na hora de olhar com total atenção para esse assunto muito mais grave do que se possa imaginar. Alerta da psiquiatra Magdala Vaissman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que além de tirar os traficantes de circulação definitivamente, é fundamental olhar com cuidados especializados para os viciados. A psiquiatra revela que o crack já substituiu a cola como droga mais usada pela população de rua (é mais fácil de se obter e mais barato) e provoca dependência depois de quatro ou cinco vezes (é a droga que vicia mais rapidamente e se o usuário não parar morre em no máximo cinco anos de uso regular da droga). "O crack – alerta a psiquiatra – atua muito rápido no cérebro, em dez segundos já faz efeito. Quanto mais rápido uma droga faz efeito, mais rápido torna o usuário dependente”. O usuário de crack está no caminho da morte: “Com uma superdosagem – alerta ainda a psiquiatra – o batimento cardíaco aumenta e pode ocorrer um derrame ou um infarto. Muitas vezes a situação leva ao óbito”. Estudos mostram que o crack tem efeito devastador sobre o cérebro, com todas as suas implicações orgânicas, psíquicas e de comportamento (como o aumento da violência). Portanto está em nossas mãos orientar nossos filhos e esperar que o governo realmente cumpra a promessa de cuidar dos viciados, ou seja, dos hoje doentes, mas amanhã prováveis mortos ou marginais.
Uma preocupação mundial
Não é só o Brasil que deve preocupar-se com as drogas. Essa é uma preocupação mundial que fez a ONU e a Organização Mundial de Saúde entrarem na briga com a criação do programa Treatnet (Rede Internacional de Centros de Reabilitação e de Tratamento de Drogas) que, com seus 20 centros de reabilitação espalhados pelo mundo, tem obtido êxito. A luta não é fácil. Documento do Unudoc estima que em nível mundial 205 milhões de pessoas utilizam drogas ilícitas e pelo menos 25 milhões são dependentes. O documento diz: “Isso constitui um problema de saúde pública, de desenvolvimento socioeconômico e segurança para países industrializados e em desenvolvimento". O documento diz ainda que “o abuso de substâncias ilícitas e a farmacodependência estão associado a problemas de saúde, pobreza, violência, criminalidade e exclusão social”. Tudo a ver com o Brasil que, aliás, terá um centro de recuperação funcionando em Santo André, São Paulo.

Gabarito nas alturas, construtoras tocam vuvuzelas

por Gonça
Você dever estar lendo sobre as polêmicas leis que ameaçam liberar geral a construção civil na cidade do Rio de Janeiro. A toque de caixa, talvez aproveitando que a Copa desvia atenções (e usando compo pretexto a "boa causa" da Olimpíada), vereadores aceleram um projeto que fará, por exemplo, com que a Barra vire Copacabana, com gabarito nas alturas. Se há um hotel de 40 andares na sua rua, um outro empreiteiro terá direito assegurado para cosntruir mais um hotel na mesma rua e mais um e mais um, enfileirados. Se você apurar a audição, ouvirá os vereadores debatendo e emendando leis madrugada a dentro. Mas, se apurar ainda mais, ouvirá as construtoras tocando vuvuzelas...

Casa da Gávea abre as portas para a torcida brasileira

por Eli Halfoun
Ninguém precisa ficar em casa para ver os jogos do Brasil. Pode ir para a Casa da Gávea, que promete reunir a torcida em grande estilo diante de um telão. Em seguida, o torcedor poderá participar de uma mesa redonda sobre Arte e Futebol com Paulo Betti e Rafael Ponzi. O ingresso custa apenas R$ 5,00 e a união da torcida promete fazer um espetáculo que vale muito mais. Já sabe, a partir do dia 15, na estréia da nossa seleção, a “bagunça” é na Casa da Gávea. Melhor do que ficar sozinho em casa roendo as unhas.

Os mandamentos e os mitos do futebol

por Eli Halfoun
Em tempo de Copa do Mundo, a bola não rola só em campo. É assunto dominante da imprensa, em de conversas de botequim, no twitter e em vários sites. No Digestivo Cultural, Rafael Fernandes publica com bom humor os dez mandamentos e os cinco mitos do futebol. Confira os mandamentos:
1) futebol não é religião. É mais do que isso;
2) xingamento é a prece do futebol;
3) chore;
4) estude o tema;
5) horário de jogo é sagrado;
6) futebol é para ogros;
7) tenha mais camisas de times do que roupas “normais”;
8) futebol é machista;
9) futebol é politicamente incorreto e...
10) futebol é coisa séria.
Agora os mitos da bola:
1) futebol é o ópio do povo;
2) brasileiro é fanático por futebol;
3) futebol aliena;
4) futebol destrói relações de casais...
e 5) futebol cria rivalidades.
Quer saber mais vai lá em www.digestivocultural.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mariana Weickert pra Presidente....





por Omelete
A revista Maxim desse mês resolveu o problema. Se está na hora do Brasil ter uma mulher na Presidência, Dilma, sai da frente, Marina Silva , dá licença, Mariana Weickert, do partido MW, é candidata única. (Fotos: Reproduções Maxim

Empresa cara-de-pau...

por Gonça
Segundo a Reuters, a BP (British Petroleum) teria comprado a denominação "vazamento de petróleo" em sites de busca em uma tentativa de direcionar as solicitações do público para sua própria página. Funciona assim: você procura informações sobre a catástrofe ecológica do Golfo do México e vai parar no site da BP que divulga a versão sob encomenda para limpar sua própria barra, já que náo consegue limpar mar e praias. Obama, que já prometeu "chutar o rabo" dos responsáveis pela tragédia, critica a empresa por gastar milhóes de dólares em campanhas para "melhorar a imagem" exatamente na hora em que precisar melhorar é o seu medíocre desempenho antes, durante e depois do desastre.

Cony lança livro "Eu, aos pedaços"...

...na Travessa, no Shopping Leblon, terça-feira, 15, 19h, com direito a bate-papo do autor com o escritor Ruy Castro.