quarta-feira, 19 de maio de 2010
Deu na Época...
Corrupção em São Paulo. Investigação mostra que o metrô tucano liga as estações Propina-Por Fora. E o Rodoanel está cheio de viadutos batizados de Jabá, Cadê o Meu, Reserva o das Crianças, Molha Minha Mão e Doação de Campanha. Entre 2006 e 2008 só uma empresa, segundo o inquérito policial, transferiu para ilustres bolsos cerca de 5% do seu faturamento nas duas obras sob governo do PSDB.
"Nacionalistas"
...ih, a velha mídia conservadora agora defende a reserva de mercado? Ô pessoal, a globalização não vale mais?
Lula fora da História
Por Leandro Fortes
Em linhas gerais, Luís Fernando Veríssimo disse, em artigo recente, que as gerações futuras de historiadores terão enorme dificuldade para compreender a razão de, no presente que se apresenta, um presidente da República tão popular como Luiz Inácio Lula da Silva ser alvo de uma campanha permanente de oposição e desconstrução por parte da mídia brasileira. Em suma, Veríssimo colocou em perspectiva histórica uma questão que, distante no tempo, contará com a vantagem de poder ser discutida a frio, mas nem por isso deixará de ser, talvez, o ponto de análise mais intrigante da vida política do Brasil da primeira década do século XXI.
A reação da velha mídia nativa ao acordo nuclear do Irã, costurado pelas diplomacias brasileira e turca chega a ser cômica, mas revela, antes de tudo, o despreparo da classe dirigente brasileira em interpretar o força histórica do momento e suas conseqüências para a consolidação daquilo que se anuncia, finalmente, como civilização brasileira. O claro ressentimento da velha guarda midiática com o sucesso de Lula e do ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, deixou de ser um fenômeno de ocasião, até então norteado por opções ideológicas, para descambar na inveja pura, quando não naquilo que sempre foi: um ódio de classe cada vez menos disfarçado, fruto de uma incompreensão histórica que só pode ser justificada pelo distanciamento dos donos da mídia em relação ao mundo real, e da disponibilidade quase infinita de seus jornalistas para fazer, literalmente, qualquer trabalho que lhe mandarem os chefes e patrões, na vã esperança de um dia ser igual a eles.
Assim, enquanto a imprensa mundial se dedica a decodificar as engrenagens e circunstâncias que fizeram de Lula o mais importante líder mundial desse final de década, a imprensa brasileira se debate em como destituí-lo de toda glória, de reduzí-lo a um analfabeto funcional premiado pela sorte, a um manipulador de massas movido por programas de bolsas e incentivos, a um demagogo de fala mansa que esconde pretensões autoritárias disfarçadas, aqui e ali, de boas intenções populares. Tenta, portanto, converter a verdade atual em mentiras de registro, a apagar a memória nacional sobre o presidente, como se fosse possível enganar o futuro com notícias de jornal.
Destituídos de poder e credibilidade, os barões dessa mídia decadente e anciã se lançaram nessa missão suicida quando poderiam, simplesmente, ter se dedicado a fazer bom jornalismo, crítico e construtivo. Têm dinheiro e pessoal qualificado para tal. Ao invés disso, dedicaram-se a escrever para si mesmos, a se retroalimentar de preconceitos e maledicências, a pintarem o mundo a partir da imagem projetada pela classe média brasileira, uma gente quase que integralmente iletrada e apavorada, um exército de reginas duartes prestes a ter um ataque de nervos toda vez que um negro é admitido na universidade por meio de uma cota racial.
Ainda assim, paradoxalmente, uma massa beneficiada pelo crescimento econômico, mas escrava da própria indigência intelectual.
Gostei muito deste texto e compartilho da opinião do autor. Visto originalmente no blog Brasília, eu vi
Em linhas gerais, Luís Fernando Veríssimo disse, em artigo recente, que as gerações futuras de historiadores terão enorme dificuldade para compreender a razão de, no presente que se apresenta, um presidente da República tão popular como Luiz Inácio Lula da Silva ser alvo de uma campanha permanente de oposição e desconstrução por parte da mídia brasileira. Em suma, Veríssimo colocou em perspectiva histórica uma questão que, distante no tempo, contará com a vantagem de poder ser discutida a frio, mas nem por isso deixará de ser, talvez, o ponto de análise mais intrigante da vida política do Brasil da primeira década do século XXI.
A reação da velha mídia nativa ao acordo nuclear do Irã, costurado pelas diplomacias brasileira e turca chega a ser cômica, mas revela, antes de tudo, o despreparo da classe dirigente brasileira em interpretar o força histórica do momento e suas conseqüências para a consolidação daquilo que se anuncia, finalmente, como civilização brasileira. O claro ressentimento da velha guarda midiática com o sucesso de Lula e do ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, deixou de ser um fenômeno de ocasião, até então norteado por opções ideológicas, para descambar na inveja pura, quando não naquilo que sempre foi: um ódio de classe cada vez menos disfarçado, fruto de uma incompreensão histórica que só pode ser justificada pelo distanciamento dos donos da mídia em relação ao mundo real, e da disponibilidade quase infinita de seus jornalistas para fazer, literalmente, qualquer trabalho que lhe mandarem os chefes e patrões, na vã esperança de um dia ser igual a eles.
Assim, enquanto a imprensa mundial se dedica a decodificar as engrenagens e circunstâncias que fizeram de Lula o mais importante líder mundial desse final de década, a imprensa brasileira se debate em como destituí-lo de toda glória, de reduzí-lo a um analfabeto funcional premiado pela sorte, a um manipulador de massas movido por programas de bolsas e incentivos, a um demagogo de fala mansa que esconde pretensões autoritárias disfarçadas, aqui e ali, de boas intenções populares. Tenta, portanto, converter a verdade atual em mentiras de registro, a apagar a memória nacional sobre o presidente, como se fosse possível enganar o futuro com notícias de jornal.
Destituídos de poder e credibilidade, os barões dessa mídia decadente e anciã se lançaram nessa missão suicida quando poderiam, simplesmente, ter se dedicado a fazer bom jornalismo, crítico e construtivo. Têm dinheiro e pessoal qualificado para tal. Ao invés disso, dedicaram-se a escrever para si mesmos, a se retroalimentar de preconceitos e maledicências, a pintarem o mundo a partir da imagem projetada pela classe média brasileira, uma gente quase que integralmente iletrada e apavorada, um exército de reginas duartes prestes a ter um ataque de nervos toda vez que um negro é admitido na universidade por meio de uma cota racial.
Ainda assim, paradoxalmente, uma massa beneficiada pelo crescimento econômico, mas escrava da própria indigência intelectual.
Gostei muito deste texto e compartilho da opinião do autor. Visto originalmente no blog Brasília, eu vi
"Suplício de uma saudade"
deBarros
"Quem tem telhado de vidro não joga pedras no do vizinho". Esse dito popular é mais antigo que a descoberta do Brasil. O Marques de Pombal já repetia para os seus nobres nos salões espelhados do Palácio da Luz, em Portugal, esse velho ditado.
Ora, o Brasil todo sabe e Gabeira não esconde que pertenceu ao grupo que sequestrou o Embaixador americano, Elbrick, mas daí espalhar que ele estava designado para matar o Embaixador – se alguma coisa desse errado – é um passo além das pernas de quem faz essa acusação.
Aliás, essa pessoa tem sido muito infeliz nas sua acusações – extemporâneas diga-se de passagem – não sabemos se por falta de tato político em lidar com fatos ou se é por falta de discernimento lógico – para não dizer outra coisa.
Não vamos lembrar essas frases, porque foram tão ofensivas na época, que repetí-las será tornar a ofensa maior do que já foi.
Não seria demais lembrar a essa figura um outro ditado que diz: "Macaco olha o seu rabo".
Deu na Folha: a cobra fumou...
Os cientistas do Butantã lamentaram a perda em incêndio de informações e espécimes de valiosas pesquisas. Vê-se agora que verbas, inclusive federais, não faltaram para dotar o Instituto de equipamentos de segurança. Faltou foi bom senso para prevenir a catástrofe.
Deu na Folha...
...é o caroço debaixo do angu dessa onda da rede pública de dados, crucial para a inclusão de milhões de brasileiros à internet. Acessar a rede privada é caro, o Brasil tem disparado a mais alta mensalidade do mundo. É obrigação dos governos ampliar essa malha e levar serviços, conhecimento, informação e entretenimento aos cidadãos. A campanha contra esse programa público tem uma motivação: ninguém quer abrir mão da mamata. A Telebrás vai acirrar a concorrência. Melhor ainda seria se, além disso, o governo escancaresse o mercado para outras empresas, do Brasil ou da China, que seja, talvez isso ajudasse a baixar o preço do acesso a níveis honestos. Globalização no dos outros é refresco?
Rio Fashion Business: o show da moda
No alto, o lounge da Editora Senac, no Fashion Business: o balcão é feito de pilhas de jornais. Acima, a recepção, na Marina da Glória.
Evento direcionado para os profissionais da área, o Rio Fashion Business (idealizado e dirigido por Eloysa Simão) agita a Marina da Glória, onde reúne 230 expositores em seu salão principal e outros 50 na Fashion Business Tech. O RFB atrai compradores de todo o país (só a organização do evento convidou 800 lojistas e atacadistas) e o público interessado nos desfiles que antecipam as novidades das coleções 2010/2011. (Fotos: Divulgação)
Acompanhe a cobertura completa no site da jornalista Heloisa Marra. Clique AQUI
Fique por dentro dessa e de todas as Copas com uma Enciclopédia
por Eli Halfoun
Você sabia que a primeira Copa do Mundo foi idealizada em 1904, ano em que a Fifa foi fundada, mas só aconteceu em 1930 tendo o Uruguai como primeiro país sede após a reconstrução da Europa? Essa é uma das muitas informações da Enciclopédia das Copas do Mundo lançada pela Editora Nova Terra. O autor tem nome de craque italiano: Baggio, mas o Baggio do livro é o jornalista brasileiro Luiz Fernando Baggio. A Enciclopédia não se limita a viajar pelo passado: invade a área do presente com informações sobre datas e locais dos jogos da Copa 2010 (começa no próximo dia 11), além de dicas de turismo nas cidades sedes e também muitas curiosidades sobre os atletas que participaram de todas as Copas e tudo sobre os times participantes. Não é só: a Enciclopédia também é uma viagem política relembrando os acontecimentos que influenciaram a história das Copas. Entre muitas outras informações a Enciclopédia revela que o Uruguai e a Argentina farão uma tabelinha para tentar sediar em conjunto a Copa de 2030. O livro conta também que as três maiores goleadas em Copas tiveram diferença de nove gols: 9 x 0 da Hungria contra a Coréia do Sul em 1954 e 10 x 1 contra El Salvador em 1982. Teve também o 9 x a 0 da Iugoslávia contra o Zaire em 1974. O Brasil está, é claro, muitas vezes na Enciclopédia e uma das citações é a de que Pelé foi o jogador mais jovem a ganhar uma Copa com 17 anos e 249 dias. Mesmo se Neymar e Ganso tivessem sido convocados e o Brasil ganhar a Copa na África do Sul não superariam Pelé: Ganso, que está na fila de espera, já tem 20 anos e 216 dias e Neymar completou recentemente 18 anos e 97 dias. Até nisso Pelé continua sendo insuperável.
Você sabia que a primeira Copa do Mundo foi idealizada em 1904, ano em que a Fifa foi fundada, mas só aconteceu em 1930 tendo o Uruguai como primeiro país sede após a reconstrução da Europa? Essa é uma das muitas informações da Enciclopédia das Copas do Mundo lançada pela Editora Nova Terra. O autor tem nome de craque italiano: Baggio, mas o Baggio do livro é o jornalista brasileiro Luiz Fernando Baggio. A Enciclopédia não se limita a viajar pelo passado: invade a área do presente com informações sobre datas e locais dos jogos da Copa 2010 (começa no próximo dia 11), além de dicas de turismo nas cidades sedes e também muitas curiosidades sobre os atletas que participaram de todas as Copas e tudo sobre os times participantes. Não é só: a Enciclopédia também é uma viagem política relembrando os acontecimentos que influenciaram a história das Copas. Entre muitas outras informações a Enciclopédia revela que o Uruguai e a Argentina farão uma tabelinha para tentar sediar em conjunto a Copa de 2030. O livro conta também que as três maiores goleadas em Copas tiveram diferença de nove gols: 9 x 0 da Hungria contra a Coréia do Sul em 1954 e 10 x 1 contra El Salvador em 1982. Teve também o 9 x a 0 da Iugoslávia contra o Zaire em 1974. O Brasil está, é claro, muitas vezes na Enciclopédia e uma das citações é a de que Pelé foi o jogador mais jovem a ganhar uma Copa com 17 anos e 249 dias. Mesmo se Neymar e Ganso tivessem sido convocados e o Brasil ganhar a Copa na África do Sul não superariam Pelé: Ganso, que está na fila de espera, já tem 20 anos e 216 dias e Neymar completou recentemente 18 anos e 97 dias. Até nisso Pelé continua sendo insuperável.
Lázaro Ramos é o Orfeu da Conceição Taís Araújo na nova versão de “Orfeu Negro”
por Eli Halfoun
“Orfeu Negro” ou se preferirem “Orfeu da Conceição”, um dos musicais brasileiros de maior sucesso no teatro e cinema, ganhará uma nova versão com estréia prevista para setembro desse ano. A idéia do diretor Aderbal Freire Filho, idealizador do espetáculo, é ter nos dois principais papeis Taís Araújo, com que já teria tido conversas animadoras, e Lázaro Ramosa, que é mais difícil porque está com a agenda repleta. Só para recordar: “Orfeu” é um musical escrito por Vinícius de Moraes com base no drama da mitologia grega “Orfeu e Eurídice”. A primeira versão estreou no dia 25 de setembro de 1954 no Teatro Municipal do Rio e um dos atrativos do espetáculo eram os cenários assinados por Oscar Niemeyer. Esses cenários servirão de base pra a montagem da nova versão.
“Orfeu Negro” ou se preferirem “Orfeu da Conceição”, um dos musicais brasileiros de maior sucesso no teatro e cinema, ganhará uma nova versão com estréia prevista para setembro desse ano. A idéia do diretor Aderbal Freire Filho, idealizador do espetáculo, é ter nos dois principais papeis Taís Araújo, com que já teria tido conversas animadoras, e Lázaro Ramosa, que é mais difícil porque está com a agenda repleta. Só para recordar: “Orfeu” é um musical escrito por Vinícius de Moraes com base no drama da mitologia grega “Orfeu e Eurídice”. A primeira versão estreou no dia 25 de setembro de 1954 no Teatro Municipal do Rio e um dos atrativos do espetáculo eram os cenários assinados por Oscar Niemeyer. Esses cenários servirão de base pra a montagem da nova versão.
Revistas inovam para atrair leitores. É isso o que está rolando
por Eli Halfoun
As revistas editadas em todo o mundo tentam ser cada vez mais criativas (às vezes não conseguem) para atrair leitores que estão trocando publicações impressas pela leitura na internet. Saiba o que está rolando pelo mundo:
1- A Vogue italiana tenta atrair leitores com um ensaio fotográfico que transformou Jennifer Lopez em Sophia Loren. Na entrevista, Jennifer Lopez revela que já faz planos de voltar a cantar ao vivo o mais breve possível, já que nos últimos anos dedicou-se mais ao cinema e à família;
2- A atriz australiana Cate Blanchet, estrela da nova versão do filme “Robin Hood”, lançado no último Festival de Cannes, está na capa da W americana. Nas fotos de capa e do “miolo”, Cate usa roupas assinadas por Armani e Clohé e Elro, jóias de Chopard e Hemmenle, óculos de Tom Ford e sapatos assinados por Christian Loubotin. No texto, uma declaração de Cate ganha destaque: “Algumas pessoas gostam de você, outras não. Eu no caso passo a vida tentando faze-las compreender o quão complexas e profundas as pessoas são”;
3 – A 19ª edição da revista Mag promete uma polêmica religiosa publicando editorial de moda com o qual faz uma releitura da Santa Ceia. No ensaio estão referências ao filmes de Glauber Rocha como, por exemplo, “O Cangaço” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.
As revistas editadas em todo o mundo tentam ser cada vez mais criativas (às vezes não conseguem) para atrair leitores que estão trocando publicações impressas pela leitura na internet. Saiba o que está rolando pelo mundo:
1- A Vogue italiana tenta atrair leitores com um ensaio fotográfico que transformou Jennifer Lopez em Sophia Loren. Na entrevista, Jennifer Lopez revela que já faz planos de voltar a cantar ao vivo o mais breve possível, já que nos últimos anos dedicou-se mais ao cinema e à família;
2- A atriz australiana Cate Blanchet, estrela da nova versão do filme “Robin Hood”, lançado no último Festival de Cannes, está na capa da W americana. Nas fotos de capa e do “miolo”, Cate usa roupas assinadas por Armani e Clohé e Elro, jóias de Chopard e Hemmenle, óculos de Tom Ford e sapatos assinados por Christian Loubotin. No texto, uma declaração de Cate ganha destaque: “Algumas pessoas gostam de você, outras não. Eu no caso passo a vida tentando faze-las compreender o quão complexas e profundas as pessoas são”;
3 – A 19ª edição da revista Mag promete uma polêmica religiosa publicando editorial de moda com o qual faz uma releitura da Santa Ceia. No ensaio estão referências ao filmes de Glauber Rocha como, por exemplo, “O Cangaço” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.
terça-feira, 18 de maio de 2010
O melhor do fotojornalismo
O World Press Photo, que premia anualmente imagens publicadas na imprensa mundial, abre mostra hoje na Caixa Cultural. Fica em cartaz até 27 de junho. Pode ser vista, gratuitamente, de terça a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 10h às 21h. Política, esportes, ecologia e fatos de 23 países são flagrados em 162 fotos de 63 fotógrafos.
Projeção de fotos: Brasil em todas as Copas, hoje
Fotos inesquecíveis da participação da Seleção brasileira em Copas do Mundo, desde 1958, serão projetadas nesta terça-feira (18), às 19h, no auditório do Sindicato – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar. A entrada é franca.
A poucos dias de uma nova Copa do Mundo, desta vez na África do Sul, esta é uma excelente oportunidade de apreciar imagens históricas da Seleção, flagrantes únicos, inesquecíveis, que misturam sucessos e fracassos, exibidos com intensa e vigorosa força visual.
As fotos foram feitas por Alberto Ferreira, Alaor Filho, Alcyr Cavalcanti, Aníbal Philot, César Loureiro, Ivo Gonzáles, Evandro Teixeira, Fernando Maia, Julio Guimarães, Orlando Abrunhosa, Paulo Nicolella, Robson Fernandjes, Sérgio Moraes e cedidas pelas Agências Globo e Estado. A projeção integra o Projeto Terças Visuais, uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e da Arfoc (Associação Profissional de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro). A curadoria é de Alcyr Cavalcanti que também participa da exposição. (No cartaz da projeção, a famosa foto de Orlando Abrunhosa, que cobriu para a Manchete a Copa de 70. A mesma e premiada foto também está no livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata), do qual Orlando é um dos autores)
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
A poucos dias de uma nova Copa do Mundo, desta vez na África do Sul, esta é uma excelente oportunidade de apreciar imagens históricas da Seleção, flagrantes únicos, inesquecíveis, que misturam sucessos e fracassos, exibidos com intensa e vigorosa força visual.
As fotos foram feitas por Alberto Ferreira, Alaor Filho, Alcyr Cavalcanti, Aníbal Philot, César Loureiro, Ivo Gonzáles, Evandro Teixeira, Fernando Maia, Julio Guimarães, Orlando Abrunhosa, Paulo Nicolella, Robson Fernandjes, Sérgio Moraes e cedidas pelas Agências Globo e Estado. A projeção integra o Projeto Terças Visuais, uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e da Arfoc (Associação Profissional de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro). A curadoria é de Alcyr Cavalcanti que também participa da exposição. (No cartaz da projeção, a famosa foto de Orlando Abrunhosa, que cobriu para a Manchete a Copa de 70. A mesma e premiada foto também está no livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata), do qual Orlando é um dos autores)
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Anormais...
Você mora no Rio e, nas manhãs de domingo, costuma caminhar e relaxar às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas? Esqueça essa programa, pelo menos neste domingo, 23. Há 30 anos, o bom senso havia banido da Lagoa provas barulhentas de motonáutica. Algum político, sempre eles, que não respeita a cidade, autorizou a lambança dessas lanchas de playboys, que correm a 120km, agridem peixes, aves, ameaçam os frágeis manguezais e torram a paciência de quem procura a paz de um dos mais belos locais da cidade. É esporte de riquinho... que tal ficar lá mesmo em Miami?
O importante clima de “já ganhou” na eleição presidencial
por Eli Halfoun
O presidente Lula tem afirmado com tanta convicção que Dilma Roussef, sua candidata, vencerá as eleições presidências que até dá para acreditar nisso. Embora ainda seja muito cedo para fazer qualquer prognóstico, Lula está no caminho certo: mostrar confiança na vitória é, nesse momento, a melhor maneira de atrair o eleitor que não gosta de perder e por isso mesmo prefere votar no provável vitorioso. Isso não significa que Dilma já ganhou, mas ao contrário do que acontece no futebol o clima de “já ganhou” é benéfico como mostra a recente pesquisas de intenções de voto do Vox Populi: Dilma supera (37% a 34%) seu fortíssimo adversário José Serra, já que Marina Silva (7%) parece estar candidata só por estar. Pesquisas não determinam a vitória de ninguém, mas são uma forte indicação quando feitas com seriedade. Acontece que em entrevistas e palestra o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, tem dito que “Serra vencerá”. É uma declaração que de certa forma coloca em dúvida as pesquisas do órgão (que é sério) que ele dirige. A verdade é que os números das pesquisas flutuam em números quando feitas por diferentes empresas especializadas. Até agora o que se tem visto é o incontestável crescimento da aceitação da candidata Dilma Roussef e em consequência a demonstração de que Serra não ganhará de barbada como acreditava quando se fez candidato a candidato. Os números têm mostrado também que Lula é capaz de transferir para a sua candidata os votos que certamente seriam dele se candidato fosse. Dilma está crescendo, mas não significa que já ganhou - até porque eleição só se ganha nas urnas. No dia da eleição muita coisa pode mudar se o eleitor, que precisa ser sempre o grande vitorioso, não escolher acertadamente e com consciência o seu candidato. O melhor para um Brasil que, agora sim, está caminhando para frente.
O presidente Lula tem afirmado com tanta convicção que Dilma Roussef, sua candidata, vencerá as eleições presidências que até dá para acreditar nisso. Embora ainda seja muito cedo para fazer qualquer prognóstico, Lula está no caminho certo: mostrar confiança na vitória é, nesse momento, a melhor maneira de atrair o eleitor que não gosta de perder e por isso mesmo prefere votar no provável vitorioso. Isso não significa que Dilma já ganhou, mas ao contrário do que acontece no futebol o clima de “já ganhou” é benéfico como mostra a recente pesquisas de intenções de voto do Vox Populi: Dilma supera (37% a 34%) seu fortíssimo adversário José Serra, já que Marina Silva (7%) parece estar candidata só por estar. Pesquisas não determinam a vitória de ninguém, mas são uma forte indicação quando feitas com seriedade. Acontece que em entrevistas e palestra o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, tem dito que “Serra vencerá”. É uma declaração que de certa forma coloca em dúvida as pesquisas do órgão (que é sério) que ele dirige. A verdade é que os números das pesquisas flutuam em números quando feitas por diferentes empresas especializadas. Até agora o que se tem visto é o incontestável crescimento da aceitação da candidata Dilma Roussef e em consequência a demonstração de que Serra não ganhará de barbada como acreditava quando se fez candidato a candidato. Os números têm mostrado também que Lula é capaz de transferir para a sua candidata os votos que certamente seriam dele se candidato fosse. Dilma está crescendo, mas não significa que já ganhou - até porque eleição só se ganha nas urnas. No dia da eleição muita coisa pode mudar se o eleitor, que precisa ser sempre o grande vitorioso, não escolher acertadamente e com consciência o seu candidato. O melhor para um Brasil que, agora sim, está caminhando para frente.
A seleção não é do Dunga. É nossa
por Eli Halfoun
A seleção de Dunga (até parece que não é a seleção brasileira e, portanto, de todos nós) continua sendo severamente criticada. Não é novidade: não há na história do nosso também histórico pentacampeonato convocação que não tenha merecido restrições e críticas contundentes (só calarão a boca dos críticos quando a seleção vencer... e vencerá). Agora Dunga ganhou um forte aliado: Pelé também entrou em campo para tentar apagar a fogueira e tem dito em entrevistas que se dependesse dele, que é torcedor “doente” do Santos, convocaria todo o time santista, mas que entende o fato de Dunga não ter convocado Neymar e Ganso e ter escolhido jogadores mais experientes. Assim como toda a torcida e todos os hoje severos críticos Pelé sabe que na Copa que se realizará, em 2014, no Brasil, os dois jovens craques estarão prontos para mostrar esse mesmo futebol que está encantando a torcida. Pelé que foi para sua primeira Copa com 17 anos (idade de Neymar) tem sido usado como exemplo em idade na comparação com Neymar, mas o eterno Rei do Futebol revela que antes de ir para sua primeira Copa tinha feito partidas com a seleção, o que não aconteceu com Neymar. Ninguém tem dúvidas de que se tivesse sido testado com a “amarelinha", Neymar estaria na relação de Dunga. Neymar não foi testado simplesmente porque não houve tempo para isso e o treinador foi praticamente obrigado a apostar na experiência que em Copa do Mundo vale tanto ou mais do que o futebol, a habilidade com a bola nos pés.
A seleção de Dunga (até parece que não é a seleção brasileira e, portanto, de todos nós) continua sendo severamente criticada. Não é novidade: não há na história do nosso também histórico pentacampeonato convocação que não tenha merecido restrições e críticas contundentes (só calarão a boca dos críticos quando a seleção vencer... e vencerá). Agora Dunga ganhou um forte aliado: Pelé também entrou em campo para tentar apagar a fogueira e tem dito em entrevistas que se dependesse dele, que é torcedor “doente” do Santos, convocaria todo o time santista, mas que entende o fato de Dunga não ter convocado Neymar e Ganso e ter escolhido jogadores mais experientes. Assim como toda a torcida e todos os hoje severos críticos Pelé sabe que na Copa que se realizará, em 2014, no Brasil, os dois jovens craques estarão prontos para mostrar esse mesmo futebol que está encantando a torcida. Pelé que foi para sua primeira Copa com 17 anos (idade de Neymar) tem sido usado como exemplo em idade na comparação com Neymar, mas o eterno Rei do Futebol revela que antes de ir para sua primeira Copa tinha feito partidas com a seleção, o que não aconteceu com Neymar. Ninguém tem dúvidas de que se tivesse sido testado com a “amarelinha", Neymar estaria na relação de Dunga. Neymar não foi testado simplesmente porque não houve tempo para isso e o treinador foi praticamente obrigado a apostar na experiência que em Copa do Mundo vale tanto ou mais do que o futebol, a habilidade com a bola nos pés.
Audiência do último capítulo de “Viver a Vida” mostra que as concorrentes precisam renovar
por Eli Halfoun
Ainda tem quem diga que o público cansou de novelas e que a tendência do gênero é acabar. A exibição, na sexta-feira, dia 14, do último capítulo de “Viver a Vida” mostrou uma vez mais que, pelo menos na TV Globo, novelas são obrigatórias na programação e provou também que a divulgação antecipada do final na mídia não exerce a menor influência na audiência. Só deu “Viver a Vida” com 46.0 de audiência em São Paulo e 47.0 no Rio. A concorrente mais próxima foi a Record com 7.0 de audiência, deixando para o SBT apenas 3.0. Record e SBT até tentam investir em novelas de qualidade, mas tem sido um esforço em vão, embora benéfico para atores, atrizes, produtores, câmera e diretores que ganham um novo e necessário mercado de trabalho. Não adianta: novelas estão diretamente ligadas à TV Globo. É a como se uma fosse complemento da outra, o que infelizmente pode acaba fazendo com que as concorrentes desistam de produzir novelas (são produções muito caras) e deixem os folhetins apenas para a TV Globo que realmente é mestre no assunto. As concorrentes não conseguem para as suas novelas a audiência esperada simplesmente porque tentam seguir a cartilha da TV Globo. Record e SBT só terão sucesso em novelas com renovação (talvez menor número de capítulos, produções mais cinematográficas com cenas externas, histórias realmente baseadas na vida real, principalmente nos últimos acontecimentos do país). É difícil, muito difícil, mas não é impossível. Só é preciso tentar. Está provado que a “cartilha” da TV Globo só funciona na própria emissora e nesse caso só resta ter coragem e ousadia para pelo menos tentar renovar.
Ainda tem quem diga que o público cansou de novelas e que a tendência do gênero é acabar. A exibição, na sexta-feira, dia 14, do último capítulo de “Viver a Vida” mostrou uma vez mais que, pelo menos na TV Globo, novelas são obrigatórias na programação e provou também que a divulgação antecipada do final na mídia não exerce a menor influência na audiência. Só deu “Viver a Vida” com 46.0 de audiência em São Paulo e 47.0 no Rio. A concorrente mais próxima foi a Record com 7.0 de audiência, deixando para o SBT apenas 3.0. Record e SBT até tentam investir em novelas de qualidade, mas tem sido um esforço em vão, embora benéfico para atores, atrizes, produtores, câmera e diretores que ganham um novo e necessário mercado de trabalho. Não adianta: novelas estão diretamente ligadas à TV Globo. É a como se uma fosse complemento da outra, o que infelizmente pode acaba fazendo com que as concorrentes desistam de produzir novelas (são produções muito caras) e deixem os folhetins apenas para a TV Globo que realmente é mestre no assunto. As concorrentes não conseguem para as suas novelas a audiência esperada simplesmente porque tentam seguir a cartilha da TV Globo. Record e SBT só terão sucesso em novelas com renovação (talvez menor número de capítulos, produções mais cinematográficas com cenas externas, histórias realmente baseadas na vida real, principalmente nos últimos acontecimentos do país). É difícil, muito difícil, mas não é impossível. Só é preciso tentar. Está provado que a “cartilha” da TV Globo só funciona na própria emissora e nesse caso só resta ter coragem e ousadia para pelo menos tentar renovar.
domingo, 16 de maio de 2010
Da cadeia, o presidente mandou e a Vila põe o cinema na avenida
por Eli Halfoun
Não é muito difícil (há vários exemplos disso especialmente no tráfico de drogas) comandar qualquer coisa mesmo estando atrás das grades. O fato de estar preso não diminuiu o poder de Wilson Vieira Alves como presidente da Unidos de Vila Isabel e foi da cadeia que ele deu, através de seu filho Wilsinho, a ordem para manter o cinema como tema do enredo que a Vila mostrará em 2011. Havia dúvidas entre o enredo sobre o cinema ou sobre a história do ouro, mas o presidente deu a palavra final. O enredo sobre cinema não afastará a princesa Stephanie de Mônaco do desfile: ela sairá como Cleópatra homenageando Elizabeth Taylor que viveu a personagem em um dos mais famosos filmes der sua carreira
Não é muito difícil (há vários exemplos disso especialmente no tráfico de drogas) comandar qualquer coisa mesmo estando atrás das grades. O fato de estar preso não diminuiu o poder de Wilson Vieira Alves como presidente da Unidos de Vila Isabel e foi da cadeia que ele deu, através de seu filho Wilsinho, a ordem para manter o cinema como tema do enredo que a Vila mostrará em 2011. Havia dúvidas entre o enredo sobre o cinema ou sobre a história do ouro, mas o presidente deu a palavra final. O enredo sobre cinema não afastará a princesa Stephanie de Mônaco do desfile: ela sairá como Cleópatra homenageando Elizabeth Taylor que viveu a personagem em um dos mais famosos filmes der sua carreira
Brasil faz mais espuma no Festival de Cannes
por Eli Halfoun
Não se pode dizer ao certo se é pretensão ou ousadia, mas nove vinícolas brasileiras que integram o projeto “Wines of Brazil” resolveram divulgar nossos já bastante elogiados espumantes justamente na França que produz o único e melhor champanhe do mundo. As vinícolas marcarão presença no Festival de Cannes e está decidido que no estande “Cinema do Brasil” só será servido o espumante brasileiro que terá sua qualidade reforçada com a exibição das 52 medalhas (pelo menos servem como decoração) conquistadas em concursos mundiais nos últimos 12 anos. Vai ter francês espumando de ódio.
Não se pode dizer ao certo se é pretensão ou ousadia, mas nove vinícolas brasileiras que integram o projeto “Wines of Brazil” resolveram divulgar nossos já bastante elogiados espumantes justamente na França que produz o único e melhor champanhe do mundo. As vinícolas marcarão presença no Festival de Cannes e está decidido que no estande “Cinema do Brasil” só será servido o espumante brasileiro que terá sua qualidade reforçada com a exibição das 52 medalhas (pelo menos servem como decoração) conquistadas em concursos mundiais nos últimos 12 anos. Vai ter francês espumando de ódio.
Parece piada...
A Folha descobre uma nova maneira de criticar benefícios sociais e distribuição de renda básica. "Prejudica atividade rural". É pra rir? Conheço isso, "Atividade rural" no Nordeste é semi-escravidão ou escravidão plena. Qualquer atividade que paga menos de 134 reais mensais (o valor do Bolsa Família que, segundo o jornal, é o culpado) não é "atividade", é banditismo. Paguem salário decente que o trabalhador aparece, como tem acontecido em outros setores com milhões de empregos gerados nos últimos anos. Valeu pelo humor, Folha.
Autorama
F-1 virou uma monótona procissão. Autódromos sem pontos de ultrapassagem, traçados burocráticos, regras demais... Alguns pilotos, como o Alonso, pela ousadia, tiram o espectador da letargia. E só. Comovente e até engraçado é ouvir o Galvão e Reginaldo tentando extrair alguma emoção do autorama. Opção melhor é caminhar no parque aqui ao lado, dia de sol, não muito frio, com a bela Serra do Japi, nos limites de Jundiaí, ao fundo. Fui.
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Não se mistura alhos com bugalhos
deBarros
O poder é uma força estranha que mexe muito com a cabeça daqueles que não estão preparados para excercer esse mesmo poder. Esse despreparo acaba levando à insanidade criaturas que, por erro do destino, são levados a uma situação de força e poder que jamais pensavam em chegar. E aí começa a insanidade a se fazer notar.
Não basta apenas chegar e tomar conta do lugar. É preciso trazer na bagagem estrutura cultural para enfrentar todos os problemas e situações inerentes do poder.
Ora, fazer comparações no plano político e existencial com pessoas como Mandela, um homem que enfrentou a "comunidade inglesa" e venceu arrancando de suas garras, o seu país, a África do Sul, da tirânica opressão sofrida e fazer desse país um Estado livre e respeitado nesse universo de nações é uma tarefa de gigante e herói, verdadeiro herói, e pessoas aqui no Brasil sem nenhum histórico que dê fundamentos para essa comparação, é caso de insanidade chegada à loucura em último grau. O que está ocorrendo é muito sério e é preciso que se preste atenção desdobrada nessas citações e comparações, porque a tendência é se agravar.
"Os sopradores ..."
deBarros
Alguma coisa de muito estranho está acontecendo no jornalismo esportivo. Comentaristas esportivos, basicamente de futebol, inconformados com os nomes dos jogadores convocados para integrarem a equipe que vai jogar a Copa do Mundo, agora em junho na África do Sul, partiram para o ataque direto ao técnico da seleção, Dunga, ex-jogador de futebol, tetra- campeão do Mundo em 94, chamando-o até de "Tosco". Incompetente não podem chamá-lo, porque como técnico da seleção, ganhou duas Copas; a das Américas e a das Confederações, além de classificar o Brasil com três rodadas de antecedência.
Os jogadores convocados estão sendo apelidados por um desses comentaristas de "sopradores de vuvuzelas". Ora, se odeiam tanto o Dunga porque então não indicam o nome de um outro profissional de futebol, para ser o técnico da seleção? Isso eles não vão fazer porque a sua covardia não vai permitir tanta ousadia. Sim, porque eles indicando um nome serão os responsáveis pelo sucesso ou insucesso da Seleção na Copa do Mundo.
Quando Dunga foi nomeado, aconteceram alguns movimentos meios estranhos de um outro profissional de futebol, que era o técnico da seleção da África do Sul.
Ele se demitiu da seleção africana e indicou o Joel Santana para o seu lugar. Logo depois veio a Copa das Confederações. A África do Sul perdeu e o Brasil se tornou o campeão. Esse mesmo técnico, antes dessa Copa, veio dirigir o time do Fluminense. Como fracassou, voltou a ser técnico de futebol da África do Sul e o Joel Santana voltou para o Brasil amargando a derrota na Copa das Confederações. Debaixo desse angu tem muita coisa. Todos esses apostaram no fracasso do Dunga à frente da seleção brasileira. Se deram mal. Perderam a aposta e hoje partiram para a guerra total. Desconfio que vão perder mais uma vez.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Passe dois dias em New Orleans sem sair do Brasil
por Eli Halfoun
Pelo menos esse mês não será preciso viajar até New Orleans para ver alguns dos músicos que fazem a diária trilha sonora daquela que é sem dúvida a cidade mais musical do mundo. Nos dias 28 e 30 desse mês basta ir somente até Paraty, Rio, para vibrar com o Bourbon Festival Paraty, que está sendo realizado pelo segundo ano e é uma cópia dos festivais de jazz que acontecem anualmente no Rio e em São Paulo. O Festival de Paraty terá onze atrações e promete noitadas de grande talento musical com as confirmadas presenças de, entre outros, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Caviar Blues Band, Big Time Orchestra. Paulo Meyer,, Victor Brooks. Julie McKnight e Wayne Vaughn, além do brasileiro Leo Gandelman. Será uma bela viagem musical entre o jazz tradicional e moderno.
Pelo menos esse mês não será preciso viajar até New Orleans para ver alguns dos músicos que fazem a diária trilha sonora daquela que é sem dúvida a cidade mais musical do mundo. Nos dias 28 e 30 desse mês basta ir somente até Paraty, Rio, para vibrar com o Bourbon Festival Paraty, que está sendo realizado pelo segundo ano e é uma cópia dos festivais de jazz que acontecem anualmente no Rio e em São Paulo. O Festival de Paraty terá onze atrações e promete noitadas de grande talento musical com as confirmadas presenças de, entre outros, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Caviar Blues Band, Big Time Orchestra. Paulo Meyer,, Victor Brooks. Julie McKnight e Wayne Vaughn, além do brasileiro Leo Gandelman. Será uma bela viagem musical entre o jazz tradicional e moderno.
Convocação aumenta cachês publicitários dos meninos de Dunga
por Eli Halfoun
A importância da convocação de um jogador para a seleção brasileira de futebol não significa apenas o reconhecimento do talento e do trabalho dos atletas. É também garantia um novo e bom faturamento comercial. Exemplo: Kaká e Robinho podem faturar cada um até R$ 5milhões em nova campanha publicitária nacional de uma grande marca. Para ter uma idéia da valorização com a convocação basta dizer que no começo do ano Robinho cobrava R$ 800 mil e Julio César R$ 300 mil. Anúncios com atuais e ex-jogadores se multiplicarão no mundo inteiro: Pelé, Maradona e Zidane aparecem juntos jogando pebolim no anúncio de lançamento das novas malas da marca Louis Vuitton (essas mesmo que depois serão encontradas muito bem falsificadas em qualquer camelô); Robinho, Neymar e Ganso dançam “Single Ladies” ao som de Beyoncé no anúncio da Seara e Dunga entrou em cena para vender cerveja Brahma enquanto Luiz Fabiano venderá o novo guaraná açaí da Antarctica
A realização da Copa do Mundo reforça também a criação de empresas especializadas em marketing esportivo. A Globo já montou a sua e agora será a vez da Record fazer sua agência em sociedade com o apresentador Gugu Liberato. Enquanto isso a Nike, uma sempre presente marca na Copa anunciando seu material esportivo, vibra com as convocações de Robinho, Daniel Alves, Maicon e Luís Fabiano que são “garotos propaganda” da marca. Por conta de sua não convocação Adriano corre o sério risco de perder o patrocínio da Olympikus. Futebol é um bom negócio dentro, fora de campo e por baixo do tapete, onde, aliás, acontece muita coisa.
A importância da convocação de um jogador para a seleção brasileira de futebol não significa apenas o reconhecimento do talento e do trabalho dos atletas. É também garantia um novo e bom faturamento comercial. Exemplo: Kaká e Robinho podem faturar cada um até R$ 5milhões em nova campanha publicitária nacional de uma grande marca. Para ter uma idéia da valorização com a convocação basta dizer que no começo do ano Robinho cobrava R$ 800 mil e Julio César R$ 300 mil. Anúncios com atuais e ex-jogadores se multiplicarão no mundo inteiro: Pelé, Maradona e Zidane aparecem juntos jogando pebolim no anúncio de lançamento das novas malas da marca Louis Vuitton (essas mesmo que depois serão encontradas muito bem falsificadas em qualquer camelô); Robinho, Neymar e Ganso dançam “Single Ladies” ao som de Beyoncé no anúncio da Seara e Dunga entrou em cena para vender cerveja Brahma enquanto Luiz Fabiano venderá o novo guaraná açaí da Antarctica
Marketing esportivo na ordem do dia
A realização da Copa do Mundo reforça também a criação de empresas especializadas em marketing esportivo. A Globo já montou a sua e agora será a vez da Record fazer sua agência em sociedade com o apresentador Gugu Liberato. Enquanto isso a Nike, uma sempre presente marca na Copa anunciando seu material esportivo, vibra com as convocações de Robinho, Daniel Alves, Maicon e Luís Fabiano que são “garotos propaganda” da marca. Por conta de sua não convocação Adriano corre o sério risco de perder o patrocínio da Olympikus. Futebol é um bom negócio dentro, fora de campo e por baixo do tapete, onde, aliás, acontece muita coisa.
Pra que essas profissões?
deBarros
Na minha pobre opinião, algumas profissões deveriam ser extintas no Brasil, como por exemplo a de "dubladores" de artistas de cinema estrangeiros. Como por exemplo, dublar as vozes de Al Pacino, Robert de Niro e a inconfundível voz anasalada de Marlon Brandon? Já imaginaram "Dom Corleone"sendo dublado por artista brasileiro nordestino?
Quem dublaria a voz de Liz Taylor. E a de Sharon Stone? A de Michael Douglas? São artistas, cujas vozes fazem parte das suas interpretações. Qualquer dublagem desfigura o trabalho do artista em foco, destruindo o personagem construido por ele.
Outra profissão que deveria ser extinta seria a de comentarista de futebol. Ora, por que? - perguntam;. Primeiro porque o comentarista não conseguiu ser jogador de futebol e muito menos técnico de futebol e como j0rnalista esportista é um profissional frustrado. Segundo é que sob essa frustração não consegue transmitir nas suas resenhas críticas positivas, passando na verdade mau humor, desesperança, transformando as suas críticas em desalento para os atletas e entidades futebolísticas no caso.
Já leu, por acaso, algum comentarista elogiando um jogador de futebol ou um clube? Confesso que nunca li.
A outra profissão, no meu entender, que tambem deveria ser extinta seria a de presidente de um país. Acho que não preciso dar nenhum exemplo diante do que temos no Brasil. É um exemplo vivo e presente durante 24 horas de nossas vidas. Pra que?
Vaciladas do photoshop
No cartaz do filme, as figurantes à direita não têm pernas... e Michelle Obama tem o braço esquerdo visivalmente anoréxico e extended. Estas e outras vaciladas de diretor de arte estão no Photoshop Disaters
Parceria Estadão-MSN Brasil
por Gonça
Notícias de economia, política, cultura, esportes no portal MSN Brasil, a partir de julho. É o resultado de um acordo operacional entre o jornal Estado de São Paulo e a Microsoft. É a primeira parceria efetiva, no Brasil, entre um empresa de tecnologia e um grupo de mídia.
Notícias de economia, política, cultura, esportes no portal MSN Brasil, a partir de julho. É o resultado de um acordo operacional entre o jornal Estado de São Paulo e a Microsoft. É a primeira parceria efetiva, no Brasil, entre um empresa de tecnologia e um grupo de mídia.
Menos um
por Gonça
O Jornal da Tarde, que inovou em conteudo e diagramação ao ser criado por Mino Carta em 1966, deixa de circular do interior de São Paulo. Torna-se um jornal metropolitano. Não é um bom sinal. Capas excepcionais, com uso e abuso da fotografia, eram características do JT. Esta, aí reproduzida, é de 3 de outubro de 1974. Mostra Pelé deixando o gramado, chorando, após sua última partida com a camisa do Santos, na Vila Belmiro. O Santos ganhou por 2 a 0. Pelé ficou 23 minutos em campo e saiu levando de lembrança a camisa e a bola do jogo.
O Jornal da Tarde, que inovou em conteudo e diagramação ao ser criado por Mino Carta em 1966, deixa de circular do interior de São Paulo. Torna-se um jornal metropolitano. Não é um bom sinal. Capas excepcionais, com uso e abuso da fotografia, eram características do JT. Esta, aí reproduzida, é de 3 de outubro de 1974. Mostra Pelé deixando o gramado, chorando, após sua última partida com a camisa do Santos, na Vila Belmiro. O Santos ganhou por 2 a 0. Pelé ficou 23 minutos em campo e saiu levando de lembrança a camisa e a bola do jogo.
Assinar:
Postagens (Atom)