A inauguração da Estação Ipanema-General Osório acabou em política. Protestos - havia uma senhora que pedia aos gritos ar condicionado para a estação do metrô na Pavuna, segundo ela, os políticos estavam inaugurando ali apenas "uma estação para gringos"; uma turma de aeroviários prejudicados pelo fundo privado Aerus trazia faixas em que pedia a Lula para ajudá-los a receber as aposentadorias a quem têm direito; trabalhadores do metrô panfletavam por melhores condições de trabalho e pediam que a empresa que opera os trens respeite a segurança e o conforto dos usuários - críticas aos políticos em geral, e alguns "populares", como falavam os jornais de antigamente, com camisetas da última campanha do Lula. Isso tudo na superfície, já que a inauguração propriamente dita foi no interior da estação. A multidão parecia apartidária mas ensaiou vaias e estava pronta para gritar nos ouvidos dos políticos em geral, Lula, Sergio Cabral, Eduardo Paes mas estes não foram vistos, apenas a comitiva e batedores. As vaias sobraram então para qualquer um que usasse paletó naquele calorão. A figura estava de terno e gravata? Naquele sufoco, só podia ser "autoridade", tome vaia. Lá dentro, a festa pode até ter sido eleitoral, mas em cima, sob uma temperatura de 35 graus, celsius, foi bem democrática. Veja algumas fotos (do Gonça).
Um grupo de manifestantes pede liberdade para o italiano Cesare Batisti e é reprimido...
pela polícia que alegou que a turma pró-Batisti estava fechando a Visconde de Pirajá e atrapalhando o trânsito.