domingo, 12 de abril de 2020

Jornalistas do SBT repudiam apresentador, vulgo "Marcão do Povo", que sugere campos de concentração para pessoas com coronavírus

O repórter Gabriel Vaquer obteve com exclusividade para o UOL carta escrita por jornalistas do SBT e enviada à direção do canal em repúdio às declarações do apresentador "Marcão do Povo", do programa "Primeiro Impacto", que sugeriu a instalação de "campos de concentração" para pessoas que estivessem com o coronavírus.
Os jornalistas querem que "Marcão" seja dispensado da emissora após os 15 dias de suspensão que foram impostos a ele.
Esse "Marcão" é o mesmo que é alvo de processo por racismo movido pela cantora Ludmila, a quem chamou de "macaca". Na época, o apresentador era da Record, que após a repercussão da ofensa o demitiu.
Não se conhece a reação de Silvio Santos, que está ausente. E não se sabe se dará importância ao fato.
Além de achar que um instrumento nazista é adequado para o combate á pandemia, o tal Marcão parece ser do time que minimiza o coronavírus. Os colegas o acusam de por a redação em perigo por não seguir as recomendações de higiene recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
Leia no UOL a carta na íntegra AQUI

Covidético, o neologismo da pandemia

Ontem, em texto sobre o vocabulário da pandemia, este blog lançou o neologismo covidético para nomear os portadores do coronavírus que desenvolvem a doença. Trata-se, como se vê, do radical covid (da sigla Covid-19) e o sufixo ético, à grega.

É uma nova palavra, mas não plenamente original.

Certamente surgiu por desdobramento da linguagem médica, casos, por exemplo, de diabético, aidético.

Como o paciente zero da Aids foi um canadense residente nos Estados Unidos, os primeiros informes médicos e as primeiras matérias jornalísticas difundiram a sigla em inglês (de Acquired Immunodeficiency Syndrome). Portugal, fiel à Flor do Lácio, preferiu adotar o sidoso (derivado de Sida, de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

O termo aidético, que se popularizou no Brasil, nasceu na redação da Manchete, nos anos 1980, e foi amplamente absorvido pela língua. Foi criado por sugestão do jornalista Celso Arnaldo Araújo, que assim resolveu o problema da falta de um substantivo para as vítimas do então novo vírus.

O paciente zero da Aids, no Brasil, surgiu em São Paulo em 1982. Entre outras tarefas, como a chefia da redação em São Paulo, Celso era o editor de Ciência da revista, pela qual conquistou por duas vezes o Prêmio Esso de Informação Científica.

sábado, 11 de abril de 2020

Obrigado, jornalistas!

Em vários países, a mídia recebe homenagens nas redes sociais, como se vê nas reproduções acima.
No Brasil esse reconhecimento também existe por parte do público.





Jornais, revistas, rádios, sites da grande imprensa e páginas independentes, além da Rede Globo, da Globo News, a Band, a CNN Brasil - esta última ressalvando-se comentaristas que defendem a linhas genocida de Bolsonaro, presente também no SBT e na Record do "bispo" - fazem um grande trabalho e recebem justos elogios, assim como profissionais do mundo inteiro.
Mas só os jornalistas brasileiros convivem com o reconhecimento da maioria e, ao mesmo empo, e infelizmente, com agressões e ameaças vindas das violentas milicias bolsonaristas e até de elementos ligados ao governo federal.
A propósito, já há jornalistas brasileiros em quarentena por testarem positivo para  coronavírus. Todo o reconhecimento das redes sociais será pouco para traduzir o que eles representam nesse dramático momento.

Hora de parar pelo mundo. É a comovente mensagem da Nike


VEJA AQUI

DataPanis: 30 pequenas grandes coisas para voltar a fazer quando a pandemia acabar...

por O.V.Pochê 

Em enquete informal via Whatsapp, o DataPanis 
levantou 30 coisas a fazer tão logo o vírus seja passado. 

1) Contato físico. Lembra do tempo em que abraços, beijos, aperto de mão eram normais?

2) Chegou o dia de não precisar pedir delivery ao boteco da esquina. E tomar um chope sem achar que é coquetel de covid na pressão.

3) Pegar transporte público sem entrar em pânico ao menor sinal de alguém tossindo.

4) Não precisar de álcool em gel

5) Andar na rua sem contar a distância entre você e as outras pessoas

6) Fotografar você e amigos na mesma selfie.

7) Ver um jogo de futebol na TV (que não seja reprise).

8) Tocar o botão do elevador sem medo de morrer.

9) Fazer check in em um voo para qualquer lugar.

10) Usar o caixa eletrônico sem temer receber dinheiro e um extra em coronavírus.

11) Cortar o cabelo em uma barbearia ou salão.

12) Não precisar ver o presidente do país fazendo propaganda da cloroquina.

13) Voltar a curtir feriados.

14) Passear na praia ou em um parque sem risco de sair na TV como fura-isolamento.

15) Sabe aquela campanha de compra antecipada para ajudar seu restaurante preferido? Chegou a hora de resgatar o voucher.

16) Uma volta ao tempo em que usar máscara era apenas um costume adotado por japonês com gripezinha.

17) Levar as crianças à escola

18) Dar um tempo na Netflix, na Globoplay, Amazon Prime Video etc por uns tempos.

19) Parar de desinfetar as embalagens de tudo o que compra.

20) Não precisar ver coletivas de autoridades nem mais ouvir os especialistas (que foram muito úteis) dando conselhos sobre a pandemia.

21) Chega de lives de cantores. É hora de ver shows ao vivo.

22) Poder visitar mães e pais sem que eles espirrem álcool 70 em você.

23) Visitar os filhos para eles terem certeza de que você sobreviveu e que a chamada de vídeo não era arquivo em cache.

24) Deixar de ser grupo de risco, se for o caso.

25) Comprar papel higiênico no supermercado sem que alguém pergunte pra que serve

26) Ir ao cinema.

27) Saber que o Dr. David Uip viajou em férias para a Itália, Espanha, com uma esticada a Nova York.

28) E que o Fantástico fez matéria sobre depósitos cheios de respiradores, máscaras e luvas que os hospitais não precisaram utilizar.

29) E que você poderá finalmente ir para a fila (sem distanciamento) da vacina contra o coronavírus

30) E, claro, sair no bloco no carnaval fora de época que vai comemorar o #byebyeCorona



O DataPanis aponta as palavras e expressões mais frequentes na mídia em tempo de coronavírus

* Isolamento social  - Idosos e todas as pessoas que não trabalhem em atividades essenciais devem ficar em casa. As empresas devem estimular o home office.
* Isolamento horizontal - Modalidade em que todos param, menos os trabalhadores em atividades essenciais.
* Isolamento vertical - Modalidade preferida por Bolsonaro e seu gabinete do ódio. Significa que param os idosos e os portadores de doenças crônicas que agravam a infecção. O resto, segundo a boiada governista, pode cair na gandaia.
* Quarentena - Isolamento de pessoa ou pessoas para evitar propagação do vírus.
* Comorbidade - Duas ou mais doenças relacionadas e quando uma pode agravar a outra.
* Cloroquina - Remédio não suficientemente testado em casos de Covid-19, mas "vendido" por Bolsonaro e seu gabinete do ódio como poção mágica para combater o vírus. O remédio tem graves efeitos colaterais e pode matar.
* Bananinha -Apelido que Hamilton Mourão colocou em Eduardo Bolsonaro, que atribuiu o coronavírus a um complô da China.
* Carreata da morte - As manifestações dos bolsonaristas que minimizam o vírus e pedem o fim do isolamento. Alguns desses participantes já foram parar nos hospitais, com casos de vítimas fatais do vírus.
* Panelaço - Protesto que ecoa no país a cada vez que o sequelado fala em rede de TV.
Rainha Louca - Apelido que Bolsonaro ganhou nas redes sociais. Alusão ao desequilíbrio e ao fato de ser tutelado para não fazer ainda mais besteiras. O veto a decisões dele não impede, mas reduz deve reduzir o desvario.
* Coronavoucher - O vale de 600 reais que o Congresso autorizou o Tesouro a emitir para parte da população.
* Achatar a curva - Equivale a diminuir picos de incidência do coronavírus. É o objetivo do isolamento que assim pode evitar o colapso do sistema de saúde.
* Respiradores - Equipamento para atender aos doentes em estado grave internados em UTIs.
* Máscara N95 - proteção especial para as equipes de médicos, enfermeiros e demais funções do sistema de saúde.
* Gripezinha - Nome carinhoso que Bolsonaro e apoiadores dão à mortal Covid-19.
Bolsonavírus - Apelido que circula nas redes sociais.
Olavírus - Idem.
* Testes - O que está em falta no Brasil, o que torna as estatísticas de contaminação e falecimentos mera ficção.
* "O Brasil não pode parar" - Campanha publicitária produzida pelo gabinete do ódio do Planalto contra o isolamento social e estimulando o povo a voltar ao trabalho.
* Transmissão comunitária - Quando não é mais possível identificar quem é o transmissor do vírus.
Assintomática - Quando uma pessoa comprovadamente tem o vírus mas não desenvolve a doença.
* Pandemia - Derivação do grego pan (todo) + demos (povo).
* Praga bíblica - Segundo alguns pastores, por não escutar Deus o mundo é castigado.
* Covidário - Como são chamados os doentes em Portugal. No Brasil ainda não há um nome específico. Pode vir aí o "covidético"?
* EPI - sigla para o equipamento de proteção individual destina às equipes de saúde.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Essa capa nos representa...


Vêm aí os Loucos Anos 20, parte 2...

Na segunda década do século passado, o mundo passou por guerras - entre as quais os conflitos Rússia-Japão, dos Balcãs e a Primeira Guerra Mundial - e pela pandemia da Gripe Espanhola, que na verdade era inglesa. Foram milhões de mortos.

Na guerra, morreram 156 brasileiros, entre militares, médicos e enfermeiras. Na gripe foram 35 mil mortos no Brasil, segundo os números oficiais subnotificados. Pretos e pobres eram mais invisíveis do que hoje, sabemos.

Na virada dos anos 1920, os horizontes clarearam nas principais capitais do mundo. Os Estados Unidos experimentaram um extraordinário período de crescimento (que implodiria no crack da Bolsa em 1929, mas essa é outra história), a Europa, principalmente França, Espanha e Alemanha (esta sofreu no período com a hiperinflação mas conseguiu exibir a pujança cultural da República de Weimar ) deram a sofrida volta por cima. A Arte, a Literatura e, claro, os cabarés, as drogas, o sexo, fizeram a terra girar mais rápido. Foram os loucos anos 20. O Rio, segundo o livro "Metrópole à Beira-Mar", de Ruy Castro, embarcou nessa viagem.

Um conselho para quando o coronavírus se for: caiam de boca na década que começa. Desprezem os Bolsonaros da vida, zombem da ganância dos neoliberais, lutem contra o neofascismo galopante e as milícias SS que já ameaçam a liberdade, previnam-se contra o fanatismo moral e religioso que adoece o Brasil, incinerem a mediocridade e conquistem a vida que lhes pertence.

Os nossos antepassados fizeram exatamente isso após o baixo astral da peste. Piraram na festa. No melhor sentido.

E estavam certos. Aproveitaram a breve "janela" do desbunde antes das décadas de 1930 e 1940 que já sabemos como terminaram. Nazismo, fascismo, guerras... Beberam, cheiraram, fumaram, amaram e, nos intervalos, criaram obras eternas, na literatura, na música, na pintura, no design, no teatro e, por que não?, na indústria e na inovação.

Pra não esquecer as brigadas da morte......

Basta um mês.

O dia 10 de maio será um prazo suficiente para os brasileiros recordarem os nomes das autoridades e instituições que estimulam a propagação do vírus.

Além de Bolsonaro, uma facção de governadores, prefeitos, juízes, parlamentares, certos ministros, entidades patronais, alguns meios de comunicação, jornalistas, conhecidos líderes religiosos e cada pessoa que, sem necessidade, desprezou o isolamento.

Estes atuam no lado negro da força.

As estatísticas de mortes terão as digitais dessa militância tétrica. 

Vírus ideológico: covidette alucinada ataca repórter da Globo


As milicias bolsonarianas estão nervosas. A obsessão ideológica impulsionada pelo gabinete governista do ódio e pelo discurso de alguns religiosos fundamentalistas nas redes sociais mostra sua face violenta.

Uma mulher com visíveis sinais de histeria militante se apossou do microfone do repórter Renato Peter, da Rede Globo, em São Paulo. Ele fazia uma matéria em Cachoeirinha, na Zona Norte da capital, quando a perturbada atacou.

O Brasil vive uma situação única entre os países que sofrem com a pandemia mundial. Aqui, existem as covidettes e os covidettes que espalham o vírus do fanatismo: são as figuras desprezíveis que, na pratica, seguem o líder e militam a favor do rastro de morte que o coronavírus deixa no país. Veja o vídeo AQUI

The Economist: Bolsonaro abraça a insanidade

Reprodução The Economist (link abaixo)

A revista The Economist dessa semana focaliza Bolsonaro. Não na capa, que trata da economia pós-coronavírus. O brasileiro é analisado do ponto de vista de suas atitudes.

A conclusão é psiquiátrica. Ao sabotar a saúde pública, ao debochar da Covid-19 e do isolamento indispensável para reduzir os efeitos da pandemia, o desvairado vai além da irresponsabilidade e dá sinais de insanidade. "Os governadores dos estados mais importantes do Brasil foram adiante e impuseram bloqueios usando seus próprios poderes. Bolsonaro incentivou os brasileiros a ignorá-los", conta a revista.

Coronavírus: o Inimigo N° 1 na capa da Paris Match


Veja o vídeo em realidade aumentada sobre o ataque do vírus aos pulmões. AQUI

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Cata Veio: o ônibus que tenta convencer idosos a sair das ruas em tempo de coronavírus

Reprodução TV Globo

A Rede Globo mostrou ontem matéria com um casal mineiro - Katya Salomão e André Meneguini - que faz uma campanha para convencer idosos resistentes ao isolamento a ficar em casa. Esse "bonde do bem" ganhou forma em um ônibus antigo que percorre as ruas de Belo Horizonte para alertar os rebeldes. Nome do ônibus; "Cata Veio". Veja o vídeo AQUI

A foto do dia: Colômbia pega no pé de quem rompe o isolamento


A ultradireita da Colômbia segura pelo pé quem se arrisca a romper o isolamento exigido pela Covid-19. Na foto, moradores da cidade de Córdoba são detidos por uma hora, no "cepo", por violar determinação da prefeitura. A informação é da revista Época.

Loucura, loucura, memes muito doidas...

Reprodução Twitter

Reprodução Twitter

A internet, ontem, ficou maluca com a situação política e memes viralizam críticas ao Palace Hospício de Brasília. Diante da hipótese de um presidente desestabilizado emocionalmente e que estaria sendo tutelado para evitar que cometa mais sandices do que o Brasil suporta, o twitter reagiu com humor.

"Hello, crazy people!" - Dirigentes que piraram no poder...

por O.V.Pochê 

Não são incomuns na história dirigentes pirados.

Eram malucos nada beleza.

O rei George III, da Inglaterra, surpreendia o cerimonial ficando nu nas mais diversas ocasiões. Quando se sentia ameaçado no governo ou pressentia complôs ficava pelado, brandia a ceroula e balançava os colhões reais.

O rei Carlos VI, da França, ficou conhecido como "O Idiota", "O Inútil". Não gostava de tomar banho, fazia números um e dois nas calças, geralmente quando tinha acessos de fúria. E permanecia na boa, sentado no trono, como se nada tivesse acontecido ou  nada emanasse pelo salão real.

O Brasil já teve presidentes perturbados, um, pelo menos, segundo historiadores, tinha sérios problemas mentais. Governou por apenas alguns meses e mesmo assim foi tutelado para evitar viajasse na maioneses em pleno exercício da presidência.

Jânio Quadros não foi diagnosticado, mas ficou conhecido, digamos, pelo "exotismo". E cometeu o tresloucado gesto da renúncia, justificado, segundo ele, por "forças ocultas" que lhe tiravam o sono. Jânio era dado a governar por "bilhetinhos", o twitter da época.

D. Maria Doidaça
Maria I, "A Louca", também conduziu por algum tempo os destinos do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Sofria de depressão (na época chamada poeticamente de "melancolia"), e era "terrivelmente" católica. Certa vez decretou uma semana de luto no reino ao saber que ladrões haviam invadido uma igreja e espalhado hóstias pelo chão. D. Maria era louca mas não rasgava dinheiro. Uma das suas medidas foi proibir que o Brasil fabricasse tecidos e assim concorresse com a sede do reino. Durante seu governo, a corte ordenou a morte e o esquartejamento de Tiradentes. A família tentou tratá-la com os melhores especialistas. Um deles receitou-lhe poderosos purgantes. Que, aliás, não fizeram efeito, a não ser o óbvio e vertiginoso resultado que encharcava o seu nobre colchão. Quando ficou inviável seguir as ordens da D. Maria Pinel, arrumaram-lhe um regente para segurar a barra.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Depois do jejum, a ordem é caminhar sobre brasas...

Reprodução Twitter Jornalistas Livres

Fotomemória da Redação: Cony no "circo do povo"

Cony durante o primeiro julgamento de Doca Street em Cabo Frio: em primeiro plano, no canto esquerdo da foto

Uma semana antes do julgamento, em outubro de 1979, ele entrevistou Doca Street em Búzios.
Reprodução Manchete
Na tarde de 30 de dezembro de 1976, o empresário Doca Street disparou quatro balas no rosto da socialite mineira Angela Diniz. Foi em Búzios. O crime ficou em cartaz na mídia até 1982.

Era comum, nos anos 1970, a Manchete acionar Carlos Heitor Cony para escrever sobre casos policiais de grande repercussão. No seu estilo, Cony recriava cenas e dramas. Às vezes, ele entrevistava os autores dos crimes. Outras vezes, era o observador, com olho de escritor, que narrava as tramas policiais.

Foi assim que Cony cobriu o julgamento de Doca Street, em Cabo Frio, em outubro de 1979, quando um júri popular formado por cinco homens e duas mulheres absolveu o assassino confesso. "Legítima defesa da honra" foi o argumento que o advogado Evandro Lins e Silva usou para obter a liberdade do matador de Angela Diniz (Doca foi condenado a dois anos e meio com direito a sursis). Cony deu à matéria o título "O Pão da Justiça no Circo do Povo".  O julgamento durou 21 horas e atraiu uma centena de jornalistas

A opinião pública reagiu ao veredito. A acusação recorreu e dois anos depois Doca Street foi novamente julgado e condenado a 15 anos de cadeia. Cumpriu três em regime fechado, dois no semiaberto e o restante  na condicional.           

domingo, 5 de abril de 2020

Quarentena criativa: acredite, tudo isso aí vai virar um livro de fotos...

Foto de Larry Towell

Em quarentena, o fotógrafo canadense Larry Towell decidiu que é uma boa hora para finalmente organizar e editar seu livro sobre a Ucrânia, onde cobriu eventos políticos desde 2014.
"A Ucrânia tem uma história longa e complicada que tenho lutado para resolver visualmente. É como montar um quebra-cabeça e é por isso que meu estúdio parece que eu esvaziei 1.000 peças em todos os lugares", diz ele diante da bagunça que o site da Magnum exibe.