Não são incomuns na história dirigentes pirados.
Eram malucos nada beleza.
O rei George III, da Inglaterra, surpreendia o cerimonial ficando nu nas mais diversas ocasiões. Quando se sentia ameaçado no governo ou pressentia complôs ficava pelado, brandia a ceroula e balançava os colhões reais.
O rei Carlos VI, da França, ficou conhecido como "O Idiota", "O Inútil". Não gostava de tomar banho, fazia números um e dois nas calças, geralmente quando tinha acessos de fúria. E permanecia na boa, sentado no trono, como se nada tivesse acontecido ou nada emanasse pelo salão real.
O Brasil já teve presidentes perturbados, um, pelo menos, segundo historiadores, tinha sérios problemas mentais. Governou por apenas alguns meses e mesmo assim foi tutelado para evitar viajasse na maioneses em pleno exercício da presidência.
Jânio Quadros não foi diagnosticado, mas ficou conhecido, digamos, pelo "exotismo". E cometeu o tresloucado gesto da renúncia, justificado, segundo ele, por "forças ocultas" que lhe tiravam o sono. Jânio era dado a governar por "bilhetinhos", o twitter da época.
D. Maria Doidaça |