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quarta-feira, 8 de abril de 2020

"Hello, crazy people!" - Dirigentes que piraram no poder...

por O.V.Pochê 

Não são incomuns na história dirigentes pirados.

Eram malucos nada beleza.

O rei George III, da Inglaterra, surpreendia o cerimonial ficando nu nas mais diversas ocasiões. Quando se sentia ameaçado no governo ou pressentia complôs ficava pelado, brandia a ceroula e balançava os colhões reais.

O rei Carlos VI, da França, ficou conhecido como "O Idiota", "O Inútil". Não gostava de tomar banho, fazia números um e dois nas calças, geralmente quando tinha acessos de fúria. E permanecia na boa, sentado no trono, como se nada tivesse acontecido ou  nada emanasse pelo salão real.

O Brasil já teve presidentes perturbados, um, pelo menos, segundo historiadores, tinha sérios problemas mentais. Governou por apenas alguns meses e mesmo assim foi tutelado para evitar viajasse na maioneses em pleno exercício da presidência.

Jânio Quadros não foi diagnosticado, mas ficou conhecido, digamos, pelo "exotismo". E cometeu o tresloucado gesto da renúncia, justificado, segundo ele, por "forças ocultas" que lhe tiravam o sono. Jânio era dado a governar por "bilhetinhos", o twitter da época.

D. Maria Doidaça
Maria I, "A Louca", também conduziu por algum tempo os destinos do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Sofria de depressão (na época chamada poeticamente de "melancolia"), e era "terrivelmente" católica. Certa vez decretou uma semana de luto no reino ao saber que ladrões haviam invadido uma igreja e espalhado hóstias pelo chão. D. Maria era louca mas não rasgava dinheiro. Uma das suas medidas foi proibir que o Brasil fabricasse tecidos e assim concorresse com a sede do reino. Durante seu governo, a corte ordenou a morte e o esquartejamento de Tiradentes. A família tentou tratá-la com os melhores especialistas. Um deles receitou-lhe poderosos purgantes. Que, aliás, não fizeram efeito, a não ser o óbvio e vertiginoso resultado que encharcava o seu nobre colchão. Quando ficou inviável seguir as ordens da D. Maria Pinel, arrumaram-lhe um regente para segurar a barra.