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terça-feira, 14 de abril de 2020

DataPanis acrescenta mais palavras e expressões do vocabulário do coronavírus

* Coronafest - Evento realizado em Rondônia. Espécie de festejo dedicado ao vírus. No salão teriam ecoado gritos de "mito", "mito". O governo de Rondônia informa que vários participantes da festa já foram testado positivos para o vírus. Não se sabe se organizarão outro regabofe nos hospitais ou nas funerárias.

* Coronamártir - As milicias que lutam pelo fim do isolamento já elegeram nas redes sociais pelo menos duas heroínas. São as mulheres que em São Paulo e no Rio desafiaram as restrições. Uma delas foi à praia e outra a uma praça interditadas. Aos berros, resistiram aos guardas civis, agrediram moralmente os funcionários, deram mordidas e bradaram que o vírus é um complô comunista. Se um dia houver um panteão em Brasília para homenagear as covidettes, outro neologismo, elas serão lembradas.

* Influencers do vírus - São os cantores sertanejos que nas suas páginas exaltam a postura de Bolsonaro contra o isolamento e defendem o #vaiprarua. Não se pronunciam sobre os milhares de brasileiros que já fazem explodir as estatísticas de morte.

* Piratas do vírus - São os países ou empresas que interceptam em aeroportos carregamentos de máscaras, luvas e testes destinados a outro país. Estados Unidos, Inglaterra, França teriam feitos ações do tipo. Em outras ocasiões, empresas privadas ofereceram mais dinheiro para exportadores chineses e também se apoderam dos carregamentos. O Brasil já foi vítima dessa pirataria em pelo menos três grandes remessas.

* Cloroquináticos - São os fanáticos da cloroquina. A maioria não sabe do que se trata, mas carrega faixas pregando o uso em massa do medicamento, que virou uma espécie de poção sagrada dos milicianos fundamentalistas.

* Cloroquiners - os ativistas do remédio propagandeado por Bolsonaro.

* Quarenteners - os cidadãos que se isolam, protegendo a si próprios e aos outros.


sábado, 11 de abril de 2020

DataPanis: 30 pequenas grandes coisas para voltar a fazer quando a pandemia acabar...

por O.V.Pochê 

Em enquete informal via Whatsapp, o DataPanis 
levantou 30 coisas a fazer tão logo o vírus seja passado. 

1) Contato físico. Lembra do tempo em que abraços, beijos, aperto de mão eram normais?

2) Chegou o dia de não precisar pedir delivery ao boteco da esquina. E tomar um chope sem achar que é coquetel de covid na pressão.

3) Pegar transporte público sem entrar em pânico ao menor sinal de alguém tossindo.

4) Não precisar de álcool em gel

5) Andar na rua sem contar a distância entre você e as outras pessoas

6) Fotografar você e amigos na mesma selfie.

7) Ver um jogo de futebol na TV (que não seja reprise).

8) Tocar o botão do elevador sem medo de morrer.

9) Fazer check in em um voo para qualquer lugar.

10) Usar o caixa eletrônico sem temer receber dinheiro e um extra em coronavírus.

11) Cortar o cabelo em uma barbearia ou salão.

12) Não precisar ver o presidente do país fazendo propaganda da cloroquina.

13) Voltar a curtir feriados.

14) Passear na praia ou em um parque sem risco de sair na TV como fura-isolamento.

15) Sabe aquela campanha de compra antecipada para ajudar seu restaurante preferido? Chegou a hora de resgatar o voucher.

16) Uma volta ao tempo em que usar máscara era apenas um costume adotado por japonês com gripezinha.

17) Levar as crianças à escola

18) Dar um tempo na Netflix, na Globoplay, Amazon Prime Video etc por uns tempos.

19) Parar de desinfetar as embalagens de tudo o que compra.

20) Não precisar ver coletivas de autoridades nem mais ouvir os especialistas (que foram muito úteis) dando conselhos sobre a pandemia.

21) Chega de lives de cantores. É hora de ver shows ao vivo.

22) Poder visitar mães e pais sem que eles espirrem álcool 70 em você.

23) Visitar os filhos para eles terem certeza de que você sobreviveu e que a chamada de vídeo não era arquivo em cache.

24) Deixar de ser grupo de risco, se for o caso.

25) Comprar papel higiênico no supermercado sem que alguém pergunte pra que serve

26) Ir ao cinema.

27) Saber que o Dr. David Uip viajou em férias para a Itália, Espanha, com uma esticada a Nova York.

28) E que o Fantástico fez matéria sobre depósitos cheios de respiradores, máscaras e luvas que os hospitais não precisaram utilizar.

29) E que você poderá finalmente ir para a fila (sem distanciamento) da vacina contra o coronavírus

30) E, claro, sair no bloco no carnaval fora de época que vai comemorar o #byebyeCorona



O DataPanis aponta as palavras e expressões mais frequentes na mídia em tempo de coronavírus

* Isolamento social  - Idosos e todas as pessoas que não trabalhem em atividades essenciais devem ficar em casa. As empresas devem estimular o home office.
* Isolamento horizontal - Modalidade em que todos param, menos os trabalhadores em atividades essenciais.
* Isolamento vertical - Modalidade preferida por Bolsonaro e seu gabinete do ódio. Significa que param os idosos e os portadores de doenças crônicas que agravam a infecção. O resto, segundo a boiada governista, pode cair na gandaia.
* Quarentena - Isolamento de pessoa ou pessoas para evitar propagação do vírus.
* Comorbidade - Duas ou mais doenças relacionadas e quando uma pode agravar a outra.
* Cloroquina - Remédio não suficientemente testado em casos de Covid-19, mas "vendido" por Bolsonaro e seu gabinete do ódio como poção mágica para combater o vírus. O remédio tem graves efeitos colaterais e pode matar.
* Bananinha -Apelido que Hamilton Mourão colocou em Eduardo Bolsonaro, que atribuiu o coronavírus a um complô da China.
* Carreata da morte - As manifestações dos bolsonaristas que minimizam o vírus e pedem o fim do isolamento. Alguns desses participantes já foram parar nos hospitais, com casos de vítimas fatais do vírus.
* Panelaço - Protesto que ecoa no país a cada vez que o sequelado fala em rede de TV.
Rainha Louca - Apelido que Bolsonaro ganhou nas redes sociais. Alusão ao desequilíbrio e ao fato de ser tutelado para não fazer ainda mais besteiras. O veto a decisões dele não impede, mas reduz deve reduzir o desvario.
* Coronavoucher - O vale de 600 reais que o Congresso autorizou o Tesouro a emitir para parte da população.
* Achatar a curva - Equivale a diminuir picos de incidência do coronavírus. É o objetivo do isolamento que assim pode evitar o colapso do sistema de saúde.
* Respiradores - Equipamento para atender aos doentes em estado grave internados em UTIs.
* Máscara N95 - proteção especial para as equipes de médicos, enfermeiros e demais funções do sistema de saúde.
* Gripezinha - Nome carinhoso que Bolsonaro e apoiadores dão à mortal Covid-19.
Bolsonavírus - Apelido que circula nas redes sociais.
Olavírus - Idem.
* Testes - O que está em falta no Brasil, o que torna as estatísticas de contaminação e falecimentos mera ficção.
* "O Brasil não pode parar" - Campanha publicitária produzida pelo gabinete do ódio do Planalto contra o isolamento social e estimulando o povo a voltar ao trabalho.
* Transmissão comunitária - Quando não é mais possível identificar quem é o transmissor do vírus.
Assintomática - Quando uma pessoa comprovadamente tem o vírus mas não desenvolve a doença.
* Pandemia - Derivação do grego pan (todo) + demos (povo).
* Praga bíblica - Segundo alguns pastores, por não escutar Deus o mundo é castigado.
* Covidário - Como são chamados os doentes em Portugal. No Brasil ainda não há um nome específico. Pode vir aí o "covidético"?
* EPI - sigla para o equipamento de proteção individual destina às equipes de saúde.