quarta-feira, 8 de julho de 2015

Analista político revela que golpistas da "'Revolução Coxinha" já preparam o EC ("Estado Coxânico") que substituirá o governo de Dilma Rousseff.

por Omelete (analista político que já se prepara para o exílio)
Ok, não é segredo que a tentativa de golpe está em andamento. Hoje mesmo, colunistas defendem com entusiasmo a "legitimidade" de a oposição ocupar o Palácio do Planalto. Mas ou as "forças revolucionárias" do poderoso movimento não se entendem, houve uma falha na senha ou, ainda, uma curto-circuito na comunicação. O fato é que Aécio Neves, em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, declarou-se "Presidente da República". Ele respondia a uma pergunta sobre o impeachment e, antecipando-se à anunciada queda de Dilma, apressou-se em anunciar sua chegada ao "puder".

O susto 
A declaração foi classificada como "ato falho", mas assustou muita gente principalmente por causa de uma coincidência: Dilma está nesse momento na Rússia para reunião com os Brics, que incluem, como se sabe, a China. Em 1961, com a renúncia de Jânio, João Goulart, o vice, estava na China em visita oficial. Os conspiradores já estavam em ação e tentaram aproveitar a oportunidade para antecipar o golpe que daria em 1964. Cogitaram até em mandar caças abaterem o avião de Jango para impedir que este tomasse posse. Alguns oficiais-generais não concordaram com o açodamento civil e a ditadura foi adiada, embora por pouco tempo. Analistas tranquilizam a população e acham que a declaração de Aécio jamais poderia ser uma senha já que a "Revolução Coxinha" ainda não dispõe de uma tropa organizada para tomar as ruas e não houve resposta a um email enviado pelo "Supremo Comando Coxinha" (SCC) para o Departamento de Estado solicitando o reforço dos porta-aviões da Sexta Frota americana.

As divisões blindadas "Tramontina" e "Rochedo", entre outras, já estão prontas para a blitzkrieg das panelas rumo ao Palácio do Planalto

Felizmente, o arsenal do golpe, por enquanto e pelo que se sabe, acumula apenas panelas de vários calibres. Mas não subestimem as panelas. Os "revolucionários" já montaram várias divisões do tipo "panzer" denominadas Tramontina, Rochedo e Panex, além dos esquadrões de panelas importadas como as francesas Mauviel e Staub, a alemã Silit, a espanhola Garcima e a inglesa Gordon Ramsay.

Cantis dos "revolucionários" já estão abastecidos com champanhe.
Um "revolucionário" indiscreto comentou com um amigo, durante um jantar em uma elegante cobertura nos Jardins, em São Paulo, que já estava se preparando para a "guerra civil" e tinha em casa 50 cantis já devidamente abastecidos com champanhe, a roupa de cama de seda oriental para as trincheiras já estava passada e os cremes para a pele já guardados na mochila de combate. Faltava apenas providenciar o catering do Fasano para a boia no front ou o food truck que vai seguir as tropas. Milhares como ele, segundo o futuro combatente, aguardam apenas que os comandantes digam a senha para o "Dia C", da "Revolução. Coxinha" que implantará no Brasil o "Estado Coxânico".

A senha é "o tucano pousou"
Quanto ao significado do fato de Aécio "assumir"a Presidência da República em entrevista, provavelmente jamais será desvendado. Era a senha para o golpe e a tropa "coxinha" que só sintoniza as FM de Miami não ouviu? Foi um simples "ato falho"? Será que alguém avisou ao candidato derrotado nas últimas eleições que Dilma tinha deixado o país e ele entendeu que o cargo estava vago?  Ou pode ter sido trolado em uma pegadinha: um bolivariano gozador ligou pro mineiro imitando a voz do Aloísio Nunes dizendo que "o tucano pousou", que já estava sentado na cadeira de Dilma no Palácio do Planalto e que ele podia vestir a faixa? Provavelmente só saberemos a verdade quando eu estiver no exílio e o Wikileaks revelar as gravações da NSA americana sobre o misterioso episódio nos estúdios da emissora.

OUÇA NA GRAVAÇÃO O MOMENTO EM QUE AÉCIO PRONUNCIA A FRASE ENIGMÁTICA NA RÁDIO GAÚCHA. CLIQUE AQUI

Racismo: polícia já identificou internauta racista. Falta a justiça cumprir seu papel

Um dos autores das ofensas racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, do ‘Jornal Nacional’, já foi identificado. O elemento é menor e reside em Carapicuíba (SP). A polícia rastreou as mensagens ofensivas e chegou ao IP do computador e dados cadastrais de um dos responsáveis pelo crime. Os agentes vasculham a rede para chegar a outros envolvidos. Normalmente, a polícia identifica esse idiotas, falta a Justiça mostrar a mesma disposição para punir o crime de racismo. Quase sempre, passada a repercussão, os criminosos são esquecidos ou recebem penas risíveis do tipo cesta básica ou prestação de obscuros "serviços comunitários". A impunidade está tornando a intolerância racial prática comum no Brasil.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Argentina: Xuxa é trolada em vídeo bem-humorado...

Xuxa tem prestígio na Argentina desde os anos 90 quando fez lá um programa de TV. Aparentemente, as antigas "baixinhas" que eram suas fãs cresceram, têm problemas de pele e ainda ouvem o conselhos da brasileira. Tanto que Xuxa protagoniza campanhas publicitárias na terra das hermanas. Uma delas é de um gel anti-envelhecimento chamado Cicatricure. Xuxa se sai bem no espanhol mas tropeça na pronúncia do nome do produto e isso gerou um bem-humorado vídeo que dá uma trolada na apresentadora. Veja em links abaixo o comercial e o vídeo que viralizou na internet.

PARA VER O COMERCIAL, CLIQUE AQUI

VEJA O VÍDEO DE GABRIEL H LUCERO EM QUE XUXA É TROLADA NA WEB. CLIQUE AQUI

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Do site Inovação Tecnológica: "EUA podem desligar a Internet de qualquer país"

(do site Inovação Tecnológica com informações da BBC Brasil)
A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos teve como um de seus objetivos virar a página do mal-estar criado nas relações bilaterais pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) estaria espionando figuras do alto escalão do governo brasileiro.
Foram tais denúncias, feitas pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que levaram Dilma a cancelar uma visita oficial ao país em 2013.
Dois anos depois, ainda é impossível ter garantias de que esse tipo de espionagem não possa voltar a ocorrer, segundo Hartmut Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade que administra a distribuição de endereços eletrônicos e zela pelo bom funcionamento da rede no país.
Segundo Glaser, porém, um dos resultados positivos do caso foi dar ao Brasil protagonismo em uma área que tende a ganhar importância nos próximos anos: a busca pela formulação de um sistema de governança internacional da internet.
Espionagem: como as agências de inteligência coletam dados
O secretário-executivo do CGI diz que, em parte pressionados pelo escândalo da NSA, os Estados Unidos concordaram em abrir mão da tutela que, desde os anos 90, exerciam sobre a chamada Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN), entidade que administra questões técnicas fundamentais ligadas a internet, como a distribuição de domínios.
Por que isso é importante? Segundo Glaser, o problema é que hoje, tecnicamente, os Estados Unidos podem "desligar a internet" de qualquer país.
Essa transição foi um dos temas discutidos em São Paulo na iniciativa conhecida como NetMundial, encontro que contou com a presença do presidente da ICANN, Fadi Chehadé, e com o Ministro de Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei. Confira abaixo a entrevista concedida à BBC Brasil pelo secretário-executivo do CGI durante a reunião:

Dois anos após o escândalo da NSA, em que avançamos no que diz respeito às garantias contra esse tipo de espionagem?
Glaser: É muito difícil responder isso de forma direta. Acho que, para começar, nunca foi provado que o problema denunciado pelo Snowden estava ligado à internet. Pode ser que a espionagem tenha ocorrido via telefônica, por celular. Na abertura de nosso evento da NetMundial, o ministro chinês (Lu Wei) lembrou que em tudo (o que diz respeito a rede) há um lado positivo e um negativo. Temos cada vez mais usuários na internet - o que é bom. Mas isso de fato também aumenta o risco de existência de hackers e de uma invasão indesejada.

Mas então não há como limitar a espionagem ou a exposição de alguns dados na rede?

Glaser: Você nunca vai ter uma estrada que não tem acidente. Ou melhor... na realidade, é muito fácil acabar com todos os acidentes da (Via) Dutra: basta fechar a Dutra. Mas isso é aceitável? Não. O mesmo ocorre com a internet. Há alguns anos teve um juiz que mandou "desligar" o YouTube (no Brasil). O que aconteceu? Em vez de resolver um problema, criou milhares de outros. Precisamos tomar cuidado com os extremos. A internet é uma ferramenta essencial, muito útil, mas deve ser usada com critério. Não é culpada de nada.

Como avançamos?

Glaser: Um passo importante é treinar os usuários a lidar com essa nova realidade. Muita gente acaba expondo os seus dados e a sua intimidade nas mídias sociais, por exemplo. Na minha época, algumas meninas mantinham diários escondidos. Hoje, os jovens revelam tudo no Facebook. Isso é parte de uma revolução, uma expressão de uma nova sociedade que está surgindo. Não sou contra mídias sociais, mas é preciso tomar cuidado com informações pessoais. Até com o telefone é preciso cuidado.

O seu argumento faz sentido quando o tema são informações pessoais colocadas em mídias sociais. Mas o caso de e-mails confidenciais de chefes de Estado parece diferente, não?

Glaser: Não tenho acesso aos dados do governo brasileiro, mas, pelo que soube, na época (do escândalo da NSA) o software usado (nas correspondências oficiais) era um software comum, sem muita proteção. Algo que já recomendamos ao governo, e eles estão trabalhando nisso, é que deveria haver uma rede própria (para essa troca de e-mails entre autoridades), que não seja uma rede comercial. Houve a instalação de uma fibra ótica ligando todos os ministérios, mas cada um tem a sua autonomia, seu próprio orçamento, falta uma ação coletiva.

A ICANN deveria deixar de estar sob tutela americana em alguns meses. O que isso significa?

Glaser: Em 1998, quando a internet passou da área militar para a acadêmica, a ICANN, uma ONG sem fins lucrativos, surgiu para administrar os nomes de domínio. Isso ocorreu justamente para que a rede pudesse sair das mãos do governo americano. Mas um cordão umbilical não foi cortado: o Departamento de Comércio ainda tem controle sobre as atividades (dessa ONG). Desde o início, havia a previsão de que essa relação deveria terminar. Em 98 e 99 se falava que em dois ou três anos já se acharia uma alternativa. Estamos em 2015 - e nada.

Em fevereiro de 2014, os americanos finalmente anunciaram que estava na hora de deixar a ICANN e permitir uma governança global (da internet). Agora, eu faço parte de um grupo de 30 pessoas que está estudando a melhor forma de fazer essa transição. Há uma série de pré-requisitos.

Por que interessa quem está no controle da ICANN?

Glaser: A internet é como uma árvore. No topo estão alguns computadores em que estão registrados os chamados top level domains - o que está a direita do nome de domínio. No caso do Brasil é o .br (ponto br), no da França o .fr, no da Alemanha .de. Esse código está em 13 computadores e o computador principal está nos Estados Unidos.

Então, se por algum motivo eles desligarem o .br (ponto br) desse computador, todos os domínios do Brasil deixam de existir. Na prática isso quer dizer que hoje o poder de desligar a internet está nas mãos de um país e as pessoas questionam isso. Nos computadores do CGI, tenho 3,7 milhões de domínios do Brasil. As minhas salas são controladas. Sei quem entra, quem sai. Há um sistema de identificação com impressão digital. Mas se eu fosse mal-intencionado poderia entrar e desligar seu domínio ou seu provedor.

O que o senhor está dizendo, então, é que, tecnicamente, hoje os Estados Unidos poderiam desligar a internet da China ou do Brasil?

Glaser: Poderiam. Por isso países com a China e a Rússia sempre fizeram certa oposição aos Estados Unidos e quiseram participar (de um novo sistema de governança da internet). Na realidade, no ano passado os chineses aderiram a esse modelo setorial. Eles estavam querendo sair e criar uma internet própria, o que fragmentaria a rede. Em um encontro em Buenos Aires na semana passada, a Índia também aderiu a uma internet para todos trabalharem juntos. Hoje a grande expectativa é em torno da Rússia. Mas estamos convergindo para uma solução: uma internet, um protocolo, uma forma de comunicação que precisam ter um gerenciamento global representativo.

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Circula na web: consequências da crise na Grécia...



1. Zeus vende o trono para uma multinacional coreana.
2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.
3. Eros e Pan inauguram prostíbulo.
4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.
5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.
6. O Minotauro puxa carroça para ganhar a vida.
7. A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.
8. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega:"Ela tem minhocas na cabeça!".
9. Sócrates inaugura Cicuta's Bar para ganhar uns trocados.
10. Dionisio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas.
11. Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.
12. Afrodite aceita posar para a Playboy.
13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus libera as ninfas para trabalharem na Eurozona.
14. Ilha de Lesbos abre resort hétero.
15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.
16. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas.
17. Ári​​es, deus da guerra, é pego em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.
18. A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.
19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos falando grego!!!

Musa chilena cumpre promessa e faz ensaio fotográfico em homenagem à conquista da Copa América

por Omelete
A modelo Daniella Chávez, 25, que prometeu tirar a roupa caso o Chile fosse campeão da Copa América, cumpriu a promessa. Horas depois da conquista e ainda no clima de comemoração chega às bancas de Santiago a edição da Playboy. Assim como o Chile ganhou pela primeira vez um título internacional, a musa também quebrou uma barreira:é a primeira chilena a posar para uma edição da Playboy (a do México, que é a revista que circula no Chile). Já a seleção brasileira ante em uma fase tão complicada que nem musa tem. Sumiram todas. O que aliás é da natureza: seleção campeã atrai 'papagaias de pirata' como moscas, de apresentadora de TV a cantora, como já aconteceu por aqui. Já de seleção derrotada, as "musas" querem distância.
 

domingo, 5 de julho de 2015

Grécia diz NÃO. É a vitória da dignidade. "Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a democracia não pode sofrer chantagem" , diz o primeiro-ministro Aléxis Tsípras

Gregos dão ao mundo uma lição de resistência à especulação financeira. Foto Makis Sinodinos

Nas ruas, população festeja a vitória do Não ao FMI, ao Banco Central europeu e ao conselho da UE. Foto Makis Sinodinos

Com respaldo ainda maior do povo grego, o país que retomar negociações. Foto Makis Sinodinos
Os gregos dizem "Não" em referendo à pressão dos credores e especuladores e às exigências da União Europeia, com a Alemanha à frente, para que o país faça um violento ajuste fiscal, aumente o desemprego e corte programas sociais. O resultado não neutraliza a crise que a Grécia vive desde 2008 quando passou a praticar um arrocho fiscal sobre pressão dos credores - como resultado, o país ficou estagnado e a dívida aumentou - mas pode dar ao país posição mais forte na mesa de negociações. O governo grego, que é vítima de chantagem por parte da UE - uma afirmação que economistas renomados endossam - diz que pretende retomar as negociações, agora com um respaldo ainda maior da população. Diante do resultado, aguarda-se agora a reação da Alemanha e da França, especialmente. A julgar pelo autoritarismo demonstrado por Angela Merkel, a UE deve querer transformar em chucrute com patê o fígado do primeiro-ministro Aléxis Tsípras."O referendo de hoje não teve ganhadores nem vencedores. É uma grande vitória em si mesma. Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a democracia não pode sofrer chantagem", disse Tsípras.


Mundial de vôlei de praia: Brasil é ouro na Holanda com Alison Cerutti e Bruno Schmidt e bronze com Pedro Solberg e Evandro Gonçalves

Alison e Bruno. Foto FIVB
Evandro e Pedro Sollberg. Foto FIVB.
Em final disputada, hoje, Alison Cerutti e Bruno Schmidt venceram os holandeses Reinder Nummerrdor e Christian Varenhorst com placares de 12-21, 21-14, 22-20 e ganharam o ouro no Mundial de Vôlei de Praia disputado em Haia, na Holanda. Outra dupla brasileira, Evandro Gonçalves e Pedro Solberg derrotou os americanos Theodore Brunner e Nick Lucena, placares de 22-20, 21-13, e ficaram com o bronze.

VLT carioca, o expresso da Olimpíada...

Foto J.P.Engelbrecht

Foto J.P. Rngelbrecht

Foto j.P.Engelbrecht
O prefeito Eduardo Paes apresentou hoje a a primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a chegar à cidade do Rio de Janeiro. O trem encabeça a lista dos 32 veículos encomendados pela Prefeitura do Rio para o sistema de 28 quilômetros em trilhos que entrará em operação no primeiro semestre de 2016. Veja abaixo o mapa do trajeto do VTL que estará em operação nos Jogos do Rio. Em uma primeira etapa, o sistema ligará a Rodoviária ao Aeroporto santos Dumont, passando pelo Porto, Centro e Av. Rio Branco.

Chile em festa e o abatimento dos argentinos...




Festa chilena. O título inédito do Chile chegou com uma geração privilegiada de jogadores como Vidal, Vargas, Sanchez e Valdívia. Fotos Comembol


Desolação de Mascherano, que já perdeu quatro decisões pela seleção argentina. Foto AFP/Fifa
A reação de Messi ao final da série de pênaltis. O super craque, aos 28 anos, ainda está devendo um título à seleção principal do seu país. É a segunda Copa América em que é vice. Perdeu a Copa do Mundo na decisão com a Alemanha e jamais foi a uma Copa das Confederações. Era reserva mas entrou em três partidas na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Na África do Sul, 2010, fez uma Copa do Mundo sofrível, não marcou nenhum gol. Mas, fora da seleção principal, ganhou o Mundial sub-20 em 2005 e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2010. Em 2018, para a Copa do Mundo de Moscou, Messi terá 31 anos, ainda a tempo de virar o jogo em matéria de currículo em Copas. Mas o fato é que uma brilhante geração de craques argentinos que reúne, além do Messi, Mascherano, DiMaria, Aguero, Pastore... acumula derrotas em finais. Foto EFE/Comembol

por Flávio Sépia
As fotos acima deveriam ilustrar as paredes da Granja Comary. Há muito o que a seleção brasileira aprender com esses dois momentos da Copa América 2015. Não só a seleção deve repensar seus rumos. Ontem, a vibração do Chile e a tristeza dos argentinos deu o que pensar. Colunistas esportivos brasileiros escreveram, com essas palavras, que "Copa América não vale nada". A final, ontem, reuniu muitos jogadores que, como tantos brasileiros, atuam na Europa, estão cheios da grana, realizados profissionalmente, pelo menos a maioria, e, no entanto, deram sangue e suor ao torneio de futebol mais antigo do mundo: a "Copa América que não vale nada" e que comemorará em edição especial ano que vem, nos Estados Unidos, 100 anos de bola rolando. Não é pouca coisa.
E como uma "copa que não vale nada" proporciona aquela festa emocionante para mais de 50 mil torcedores?
Chilenos, merecidamente campeões, e argentinos, um time de craques, engrandeceram o futebol naqueles 120 minutos, de lance a lance, e até na dramática disputa de pênaltis. Os dois times não deixaram dúvidas de que a seleção brasileira, com a bolinha que jogou, não merecia mesmo estar na final. Vendo Chile e Argentina ou mesmo, um degrau abaixo, Paraguai, Colômbia e Peru fica difícil aceitar a apatia demostrada por muitos jogadores brasileiros nos últimos anos. Posso estar errado, mas acho que poucos, nas últimas convocações, passam a impressão de que gostam de vestir a camisa da seleção. Parece um peso. Uma missão desagradável. Nem vou falar aqui de esquemas táticos, se estão a anos-luz ou a meses-luz de um Barcelona, um Chelsea, um Bayern de Munique. Falo só de empenho e vontade. Viu o abatimento dos jogadores argentinos? O Brasil mostrou algo parecido ao ser eliminado? Acho que não. Ou será que assimilou a frase do colunista de que a "Copa América não vale nada"? As Eliminatórias serão briga de cachorro grande. Para não entrar para a história como a primeira geração de jogadores que não leva o Brasil a uma Copa do Mundo, a seleção precisa resolver muitos problemas. Mas acredito que o principal é cada jogador se perguntar se vestir aquela camisa significa alguma coisa para eles e se vale a pena correr por ela. Argentinos, chilenos, colombianos. peruanos e paraguaios, para citar alguns adversários, mostraram na Copa América 2015 que não têm qualquer dúvida sobre isso.

A frustração argentina nas primeiras páginas... "otra vez"...





E A EUFORIA DOS JORNAIS CHILENOS...






Ágatha e Bárbara Seixas, campeãs do mundo

Lições para o futebol. Ontem, as meninas do vôlei de praia não deixaram espaço no pódio do Campeonato Mundial disputado em Haia, na Holanda, para nenhuma outro país. Ouro para Ágatha e Bárbara Seixas, campeãs do mundo ao baterem as também brasileiras Fernanda Berti e Taianapor (prata). Um dia antes Juliana e Maria Elisa venceram as alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler, por 2 sets a 1, com parciais de 23/25, 21/18 e 15/9, na decisão do terceiro lugar (bronze). Veja a festa das garotas.

Pódio inteiramente brasileiro no Mundial de vôlei de praia. Foto CBV

A festa de Bárbara e Ágatha. Foto CBV

A vibração da campeão Bárbara Seixas. Foto CBV

Ágatha comemora. Foto CBV



Ativistas do PETA protestam contra a barbárie e a covardia das touradas...

Neste fim de semana, em Pamplona, ativistas do Peta protestam contra a crueldade das touradas e das corridas de touros, como a que acontece neste fim de semana, em Pamplona, durante a festa de San Fermin. Foto de Roland Bos Lupion/AnimaNaturalis

Foto de Roland Bos Lupion/AnimaNaturalis

Foto de Roland Bos Lupion/AnimaNaturalis
por Flávio Sépia
Hemingway que me desculpe mas as touradas são o espetáculo mais idiota a que já assisti. E toureiros estão mais para símbolos de covardia do que de coragem. O que mobiliza seguidores do bizarro show é o sangue como êxtase final de um suposto balé que muitos consideram arte, em clara ofensa à... arte. Nem que fosse "arte" primitiva, como é o espetáculo nas arenas. Dizem que é da cultura humana. Na Roma Antiga, os embates mortais entre gladiadores levavam multidões aos estádios. Hoje, o sangrento MMA faz o mesmo. A diferença é que os gladiadores eram escravos obrigados a lutar e morrer, os lutadores do MMA são maiores de idade e não são obrigados a levar pancada, então, danem-se, e os touros são apenas vítimas do sadismo como entretenimento. Nem esporte é, já que um dos contendores, o touro, é colocado em desvantagem. Antes de o matador, a estrela maior, executar o animal, este é covardemente exaurido, espetado e torturado por seus comparsas. Acidentalmente, o touro acerta o matador. Geralmente, por justa causa e defesa própria. Tem a minha torcida. Em tempo: este texto não ofende a Espanha. Em um bar, em Toledo, antes de, por mera curiosidade jornalística, assistir a uma tourada, um garçom a quem pedi informações sobre a localização da arena, tentou me demover da ideia. Para ele e para muitos espanhóis, aquilo lá é apenas uma macabra e doentia sessão de tortura e morte. Crescem na opinião pública da Espanha os movimentos para o fim das touradas, que atualmente atraem principalmente as gerações mais velhas e turistas curiosos.
No Brasil, felizmente, a legislação contra maus tratos aos animais avançou desde a proibição de brigas de galo, o controle sobre a venda de animais silvestres, o veto a animais em circo, entre outros pontos. Nos tempos coloniais, a Família Real promoveu touradas no Rio por ocasião de festividades reais. Mas não colou no gosto da população e ainda contou com a oposição do Marquês de Lavradio, hoje nome da simpática rua na Lapa. De formação iluminista, Lavradio detestou a tourada. Na época, Portugal, que chegou a proibir a tourada em 1777, admitia o espetáculo desde que não se matasse o touro.
Nesse ponto, a Espanha se apega ao atraso.
Quanto ao MMA, deixa rolar... A julgar pelas fotos dos sujeitos arrebentados após as lutas (às vezes não dá nem para distinguir vencedor e vencido), eles já são suficientemente esculachados.

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sábado, 4 de julho de 2015

Memórias da redação: o dia em que Hebe Camargo viu a coisa ruça na Manchete

(do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou")
O então presidente Sarney preparava-se para ir à União Soviética e a Bloch viu na visita uma oportunidade de lançar uma edição promocional da Manchete, em russo, mostrando as capitais, a indústria, o potencial econômico, a Amazônia, o agronegócio, enfim, o Brasil desenvolvido. Um exemplar da revista - que repercutiu pelo inusitado, foi o primeiro veículo da imprensa brasileiro a lançar uma edição em russo - foi entregue a Hebe Camargo para que ela fizesse uma referência no seu programa semanal. Hebe exultou com a ideia. Abriu o programa com a Manchete na mão, chamando a atenção de todos para a mensagem do presidente Sarney, escrita em russo. O país atravessava uma fase conturbada com as medidas econômicas adotadas em duas versões do Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Bresser, que resultaram em congelamento de salários e preços, sumiço de produtos das prateleiras, badernaço etc. A inflação galopava em picos altíssimos. "Que pena!", foram as primeiras palavras da apresentadora ao folhear a revista. "Não estou entendendo a mensagem do nosso presidente. Está escrita em russo. O que será que ele está dizendo aos soviéticos? Porque pra nós, brasileiros, mesmo ele falando português não está dando para entender nada". O auditório caiu na gargalhada.

O espião que continua sabendo demais: o momento em que Dilma percebe que Obama está usando uma câmera na lapela


por Omelete
Por alguns momentos, Dilma acreditou que os Estados Unidos estavam curados do vício de espionar todo mundo. Tanto que declarou algo assim: "Vô falá proceis, tenho pra mim que a Casa Branca não espia mais nós. Num tem mais aquele trem de entrar nos emails e no celular, uai". Mas a verdade é que a presidente percebeu lá mesmo que a coisa não é bem assim. E até olhou para a câmera oculta de Obama e posou pra uma selfie.

Não é bem assim...

por Flávio Sépia
* Essa discussão sobre a redução da maioridade chega atrasada: há muito tempo os traficantes já usam meninos de 12 e 13 anos na linha de frente. Para eles, se o "soldado" puder carregar um fuzil já é "dimaior". Aliás, o projeto que reduz a maioridade para 16 anos que foi derrotado na Câmara e reapareceu na madrugada seguinte para ser votado de novo e foi vitorioso de maneira inconstitucional, segundo juristas, tem modificações no mínimo curiosas. Uma delas beneficia indiretamente as facções armadas das favela ao excluir tráfico e roubo qualificado da lista de crimes pelos quais adolescentes de 16 anos poderão responder. Menores entre 12 e 16 são mão de obra importante nas tropas de choque dos traficantes.
* Nos últimos dias, o golpe ganhou asas. Os conspiradores perderam qualquer pudor. Bolsonaro é fichinha diante das últimas declarações dos líderes do PSDB. Vários intelectuais também já consideram a derrubada da presidente eleita. Os conspiradores só não estão de acordo, ainda, no que virá depois de Dilma. Há que aceite o vice Michel Temer no Planalto e fala-se que o PMDB busca o apoio dos tucanos para essa modalidade do golpe; e é forte a corrente que sonha com o afastamento de Dilma e Temer e com a presidência caindo no colo de Eduardo Cunha. Embora haja quem delire com a via militar não há sinais visíveis da participação dos quarteis nesse imbróglio, a não ser nos redutos mais senis da reserva, longe das tropas. Para os tucanos, a prioridade é a queda de Dilma, para isso aceitariam até o Cunha. Mas vão batalhar mesmo pela convocação de novas eleições. Imaginam que seria o "tapetão voador" que aterrissaria no Planalto com Aécio a bordo.
* De uma âncora de um telejornal, ontem, sobre o referendo na Grécia: "E o pior é que o primeiro-ministro grego fez um comício defendendo o não". Bom, o primeiro-ministro propôs o referendo e tem feito campanha pelo não. Segundo, pior porque cara-pálida? Em um referendo, ambas as posições são legítimas e estão ali para serem indicadas pelo povo. O povo vai decidir logicamente o que achar melhor. É assim que funciona. O mesmo telejornal mostrou pesquisa na qual os gregos se mostram a favor da permanência do país na União Europeia. De novo: o referendo não discute isso mas apenas indaga se o povo aceita ou não as condições para a renegociação da dívida da Grécia. E o primeiro-ministro defende a permanência do pais na UE.
* O Brasil está em crise mas exporta um modelo ultrapassado que chama atenção lá fora; as babás vestidas de branco pajeando pimpolhos e pimpolhas . Deu no jornal que a imigração francesa barrou outro dia a babá de uma celebridade. E hoje, no paddock de Silverstone, ao fim dos treinos de Fórmula 1, chamava atenção o filho de um piloto brasileiro devidamente escoltado por uma babá de branco imaculado e perfeitamente colonial. Um trecho da crônica, hoje, no jornal O Dia, do

colunista Moacyr Luz, merece registro: "O trânsito está lento na saída do Túnel Rebouças, sentido Lagoa. Na verdade, muitos carros naquele nó de acessos a Copacabana, Humaitá e arredores. Reparo, em frente, uma grande aglomeração com pessoas vestidas de branco. Época de justas manifestações contra o preconceito racial, redução da maioridade penal e a intolerância religiosa, peço ao motorista que contorne a Epitácio Pessoa pra eu entender melhor a situação. Nem precisou torcer o volante, identifiquei a tempo a ocorrência: “Eram babás e seus uniformes, quarando os bebês no brando sol das manhãs cariocas”.
* No mesmo jornal O Dia, veja a mensagem que a funkeira MC Tati Zaqui, do sucesso "Parara Tibum", e que está na Playboy, postou no Instagram ao mostrar aos seus fás a capa da edição de julho da revista: "Quem diria a mina do funk agora na capa da Playboy ‪#‎Julho‬. Opinião sua, realidade minha! Disse a magrela, avatar, feia e zoada Tati Zaqui. Falador passa mal, hoje Santo André acordou chovendo! É o choro do "s inimigos! Beijos pro RECALQUE!". 
* Se fosse hoje e dependesse de empresas privadas, Brasília não teria sido construída e a Sulacap, a empresa que tirou do chão a nova capital, não teria existido. Desde Collor, o governo foi perdendo seus braços operacionais. Um a um, os departamentos de obras do governo federal, aqueles setores que dispunham de máquinas e técnicos para meter a mão na massa, foram sendo extintos. Eram úteis exatamente para fazer as obras essenciais, aquelas que não interessavam à iniciativa privada fosse por serem desafiadoras demais ou por não compensarem em termos de lucros. Tudo isso acabou. Hoje, se o governo quiser passar uma mão de tinta em uma parede tem que contratar uma empreiteira. E isso, não significou redução de custos, ao contrário, aumentou a fatura e a superfatura. Com FHC, o processo de desmonte aumentou e vieram as agências. O Estado que já tinha perdido a capacidade de fazer, perdeu a condição de fiscalizar. Hoje, nem engenheiros tem para avaliar e entender projetos. Tem que confiar nas empreiteiras e entubar os tais aditivos, sem falar no campo fértil para a corrupção.Essas ligações perigosas estão, aliás, na raiz de todos os escândalos dos últimos 30 anos, desde os Sivam da vida, lembram? Pois bem, o país precisa resolver problemas de infraestrutura, certo? Mas não é fácil. Veja um exemplo: nessa semana, a Aneel (uma dessas agências de (des) regulamentação criada pelo neoliberalismo) promoveu um leilão para contratar energia gerada por termelétricas a gás. Nenhuma empresa privada se interessou. Por três motivos: acharam curto o prazo para construção das usinas; temem que o BNDES não lhes repasse o dinheirinho amigo que permitia altos ganhos nesses projetos; e vão faturar muito mais dinheiro vendendo e comprando energia que não precisam produzir no mercado especulatório, uma espécie de novo "over night', onde um garotão com uma sala e um telefone na Rio Branco ou na Avenida Paulista ganha milhões sem gerar um só KW. E esse mercado acaba impactando a sua conta de luz desde que os tucanos decidiram que energia não tem valor social e é commoditie, pague quem puder. Esse é, aliás, o desastrado modelo herdado de FHC e que Lula e Dilma não mexeram, sendo que esta última até piorou o que estava ruim. Então, é isso; se as empresas privadas não se interessam em construir as usinas, o governo só tem duas saídas; transfere mais dinheiro público para os concessionários privados e aí, quem sabe, alguém vai topar, ou esquece os projetos já que não tem mais equpamemtos públicos nem para pregar um prego no banheiro do Alvorada. Caso semelhante acontece no Rio de Janeiro, onde o estado fez uma licitação para a construção de um grande sede para o Bope e outra unidades policiais e não apareceram interessados. Agora, o governo fará nova tentativa. Quando construtoras privadas não querem construir, mesmo reclamando do mercado imobiliário atual, algo há, como dizia Brizola. Ou querem lucros astronômicos ou não querem entrar com capital próprio e preferem o financiamento a preço de banana e ainda gordo faturamento. Ou, ainda, com a alta dos juros da dupla Levy-Dilma, muitos preferem trocar atividade fim pela especulação no mercado financeiro.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Brasileiro venceu concurso de fotos por drones...

por Clara S. Britto
A propósito do post publicado neste blog sobre o avanço dos drones como ferramenta para fotógrafos, vale registrar que a rede social Dronestagram em parceria com a National Geographic promoveu um concurso de fotos captadas por drones. Foram premiadas três categorias: Lugares, Natureza, e Dronies (selfies tiradas com drones). O primeiro prêmio, na versão para fotos de 2015, ficou com o brasileiro Ricardo Matiello, cujo drone voou acima do nevoeiro de Maringá (PR) para focalizar o topo da catedral. Veja que linda foto:
Catedral de Maringá. Foto Ricardo Matiello/Divulgação

Fora da lei

O agente da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang revelou à CPI da Petrobras que escutas ilegais foram colocadas em cela com preso da Operação Lava Jato. A ordem para a instalação dos microfones teria sido dada pelo superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco, e pelos delegados Igor Romário de Paula e Márcio Anselmo. Ele ainda confirmou que as escutas fizeram gravações e foram repassadas a Anselmo e uma delegada. Havia microfones também no fumódromo. Os grampos não tinham autorização judicial.

Tocha Olímpica Rio 2016: Comitê Olímpico do Brasil apresenta o símbolo dos Jogos

Divulgação
Inspirada em símbolos cariocas, como  o Calçadão de Copacabana, a Tocha Olímpica Rio 2016 foi apresentada oficialmente, hoje. Ela será conduzida por 12 mil pessoas, passará por centenas de cidades em 26 estados e percorrerá 20 mil quilômetros até chegar ao Maracanã, no dia 5 de agosto de 2016, quando será acesa a pira olímpica. A jornada no Brasil deverá ser iniciada entre abril e maio de 2016 e irá durar cerca de 90 a 100 dias. A tocha foi criada pela agência de design Chelles & Hayashi, após concurso que contou com 76 participantes. Feita em alumínio reciclado, a peça revela o céu, o mar, as montanhas da cidade-sede dos Jogos. A tocha Rio 2016 traz, ainda, uma inovação: no momento em que encosta na outra, na passagem do revezamento, ela ganha cores e movimento, um recurso inédito.
Divulgação

Jornalista é vítima de racismo

Foto Divulgação/TV Globo
A jornalista Maria Julia Coutinho, que apresenta o quadro de meteorologia no Jornal Nacional, foi mais um vítima do racismo que se expande no Brasil. O crime foi cometido por internautas que fizeram comentários na página oficial do JN no Facebook. "Só conseguiu emprego no Jornal Nacional por causa das cotas. Preta imunda";  "Alguém poderia jogar um biscoito para ela, logo?", era esse o teor das agressões. Muitos outros internautas saíram em defesa da jornalista. Autoridades podem facilmente identificar os autores das ofensas. E isso tem sido feito inúmeras vezes. O problema é que quando o caso chega à Justiça, o desfecho é sempre amigável e "educativo". Quando condenados, se o são, os racistas recebem penas alternativas risíveis. Passar a mão na cabeça dos racistas não está funcionando. Recentemente, houve um caso de racismo na ginástica olímpica, repercutiu inicialmente, caiu no esquecimento, depois, e um dos agressores acabou até premiado com a convocação para os Jogos Panamericanos que serão realizados, nos próximos dias, no Canadá.
O resultado é que a impunidade, como nos casos de intolerância religiosa que já registram assassinatos e agressões físicas ou de violência contra animais, leva à multiplicação das ocorrências. Se as leis não forem efetivamente aplicadas, as instituições do país, em vez de combater, estarão dando aval ao racismo.
ATUALIZAÇÃO EM 4/7/2015 - Segundo a coluna da jornalista Monica Bérgamo, da Folha, o Ministério Público de São Paulo vai investigar os ataques racistas feitos na internet à jornalista Maju Coutinho, do Jornal Nacional. O promotor de Justiça responsável pelo caso, Christiano Jorge Santos, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal da capital garante que o MP vai "rastrear de onde vêm os xingamentos e identificar os autores". Vamos ver se dessa vez esses elementos vão puxar uma cadeia.


Novo clipe de Rihanna é coisa de cinema...


por Omelete
O novo clipe da cantora Rihanna, "Bitch better have my money", é um minifilme, com começo, meio e fim recheado de violência e nudez. A direção, com toques que lembram Sam Peckinpah ou Quentin Tarantino e uma trama de vingança, é da própria Rihanna em parceria com a Megaforce, um coletivo de diretores que reúne cineastas e designers. Para assistir à versão integral do clipe é necessário ser maior de idade.
VEJA O CLIPE, CLIQUE AQUI