Mostrando postagens com marcador drones. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador drones. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de janeiro de 2020

Drones de guerra: a morte voa em silêncio

O drone MQ-9 Reaper do tipo que explodiu o general iraniano. Reprodução Twitter.


No filme Good Kill, a rotina dos pilotos de drone a milhares de quilômetros do alvo. Na foto,o ator Ethan Hawke, que faz o papel do piloto e a co-piloto interpretada por Zoe Kravitz. Foto: Divulgação

A morte de Qassem Soleimani, o líder da Força Quds, a tropa de elite da Guarda Revolucionária do Irá, é a notícia que abre o ano no planeta. No caso, como diria McLuhan, o meio foi a mensagem. O drone. O auge da guerra tecnológica.

Esqueça Patton e seus tanques e a lama dos campos de batalha. As armas do século 21 são profiláticas.

Assim como fez de Patton um herói, Hollywood mostrou em Good Kill, filme de 2014, a rotina dos operadores do drones que a milhares de quilômetros do alvo cumprem missões como a que explodiu o general iraniano.

Dizem que Soleimani era um estrategista. Se era, esqueceu de olhar pra cima. Não que ele pudesse enxergar o inimigo que voa a mais de 10 mil metros de altura, mas deveria contar com essa possibilidade. Esse tipo de guerra está no Afeganistão, no Iraque, na Síria, no Iémen...

Mas Good Kill (em tradução livre, Morte Limpa) não apenas celebra a tecnologia. Mostra uma  espécie de angustia que acomete os pilotos de drones. Eles são como funcionários que cumprem expediente, vão à guerra em turnos, no conforto do ar condicionado e, após as missões, voltam para casa e para mulheres e filhos em típicos  subúrbios americanos  O filme dirigido por Andrew Niccol vai muito além do ufanismo e capta os efeitos psicológicos dos top guns da poltrona. O protagonista, um major vivido por Ethan Hawke, passa 12 horas por dia lutando contra o Talibã de um bunker nas imediações de Las Vegas. Na mão, o joystick que comanda drones do outro lado do mundo. O drama existencial do major que o filme focaliza não é inteiramente fictício. A Newsweek fez há algum tempo uma matéria com um ex-operador de drones que viveu o impacto psicológico da função de matar pessoas por controle remoto. A era do guerreiro de home office. Depois de seis anos na Força Aérea, o entrevistado da Newseek voltou à vida civil com estresse pós-traumático e se surpreendeu ao ver que sua ficha registrava participação em 1.626 mortes. Impossível garantir que todos eram terroristas. Quase invariavelmente, inocentes entram na cota do "dano colateral". O que, independentemente da ação comandada por Donald Trump ser mais um ato eleitoral para tirar atenção de um processo de impeachment, está longe de transformar Soleimani em vítima colateral. Ao contrário, ele era o cruel gauleiter de uma ditadura religiosa e fundamentalista como muitas, de vários credos, que ameaçam democracias e que, no Irã, provocou milhares de mortes durante recente onda de protestos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Tecnologia: um drone para transporte individual... Vem da China

eHang/Reprodução

eHang/Reprodução

eHang/Reprodução
A novidade vem da China: um drone elétrico para transporte pessoal. Trata-se do eHang 184, um quadricóptero de cabine fechada, por enquanto capaz de transportar uma pessoa por 23 minutos ou 16km. Há um longo caminho a percorrer em termos de custo, segurança e autonomia. Desde os anos 50, especialmente nos Estados Unidos, vários inventores ou fabricantes tentaram criar o carro-avião para transporte pessoal. Geralmente, tais projetos eram derivados de pequenas aeronaves com asas dobráveis, adaptadas para circular em ruas e rodovias.
Nenhum desses aparelhos revelou-se prático ou seguro. Ficou no sonho. Jamais foram comercializados para o grande público. Mais ou menos o que aconteceu com os carros-anfíbios, outra febre nos anos 50, que não concretizaram a possibilidade de um veículo sair da estrada e atravessar sem grandes complicações rios, lagos e baías.
Agora os drones - até aqui de pequeno porte e controlados remotamente - inspiram um novo caminho, não se sabe ainda se para lazer ou uso diário. Especialistas europeus em transporte urbano consideram inadiável a necessidade de um transporte aéreo individual para uso nas grandes cidades, a médio prazo. Mas são teses muito contestadas por outros pesquisadores que avaliam como inevitável o fim do transporte individual por questões ambientais e de sustentabilidade e que o investimento prioritário deverá ser em formas não poluentes de mobilidade coletiva, sem desperdícios de materiais.



Santos Dumont tentou popularizar o Demoiselle, seu modelo mais avançado e...

considerado fácil de transportar e prático como um ultraleve. 
Bom lembrar que Santos Dumont investia na aviação como transporte individual. Um dos seus aviões mais bem desenvolvidos e com conceitos avançados para a época foi o Demoiselle, de 1909. Era o mais barato e menor modelo da época. praticamente um ultraleve. com o qual ele quebrou sucessivos recordes de velocidade e distância. Foi o primeiro avião construído em série - cerca de 40 aparelhos. Diz-se que o brasileiro dava de graça os planos de construção do Demoiselle: seu sonho era popularizar a aviação.
VEJA UM VÍDEO SOBRE DESENVOLVIMENTO E TESTES DO eHANG. CLIQUE AQUI

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Brasileiro venceu concurso de fotos por drones...

por Clara S. Britto
A propósito do post publicado neste blog sobre o avanço dos drones como ferramenta para fotógrafos, vale registrar que a rede social Dronestagram em parceria com a National Geographic promoveu um concurso de fotos captadas por drones. Foram premiadas três categorias: Lugares, Natureza, e Dronies (selfies tiradas com drones). O primeiro prêmio, na versão para fotos de 2015, ficou com o brasileiro Ricardo Matiello, cujo drone voou acima do nevoeiro de Maringá (PR) para focalizar o topo da catedral. Veja que linda foto:
Catedral de Maringá. Foto Ricardo Matiello/Divulgação

sábado, 8 de novembro de 2014

Os drones estão chegando (e filmando)...

*
por Omelete
Tava demorando. Acaba de ser lançado o primeiro filme pornô gravado inteiramente com câmera instalada em um drone. O pioneiro é um cineasta de Nova York, Brandon LaGanke. São imagens gravadas em campos e praias. Estavam previstas cenas em zonas urbanas mas foram canceladas devido à hostilidade de alguns moradores, mas nada a ver com o foco das filmagens. É que, nos Estados Unidos, é cada vez maior a reação da população aos drones que sobrevoam suas casas.
Em defesa da privacidade, algumas pessoas estão abatendo drones a tiros. Se quiser, e se for maior de idade, você pode ver o trailer do filme. Chama-se Drone Bonning. Tire as crianças da sala, embora as cenas sejam mostradas de grande altitude, e nada explícitas. Clique AQUI

domingo, 9 de março de 2014

Drone estreia no crime

Modelo de drone para uso civil ou recreativo
por Omelete
Não se sabe se o Brasil é pioneiro no caso, mas o fato é que um drone - veículo aéreo não-tripulado controlado remotamente - acaba de estrear no mundo do crime. Na sexta-feira, 7, um mini-helicóptero lançou um pacote de cocaína no pátio do Centro de Detenção de São José dos Campos (SP). Militarmente, os drones são usados em espionagem e até em bombardeios. O uso civil está aberto à criatividade.
O drone da Amazon, que pode transportar encomendas. Reprodução
Ofensiva Aérea
Fotógrafos e cinegrafistas já o utilizam, empresas de entrega de encomendas em casa já começam a estudar o emprego dos tais aparelhos, fazendeiros, distribuidoras de energia elétrica (para fiscalização de linhas de transmissão) também já adotaram os não-tripulados. O Facebook pensa em levar sinal de internet a áreas remoas usando os drones. Até a águia da Portela em forma de drone inovou e sobrevoou a pista do Sambódromo. Certamente, muitas outras atividades ainda recorrerão aos drones. Mas os criminosos foram rápidos. O golpe não deu certo porque os agentes penitenciários apreenderam a muamba. Pode ter sido apenas um teste. Não demora, estarão entregando drogas ou armas na porta do cliente.
Drone da polícia. Reprodução
Polícia por controle remoto
Mini-helicópteros, quem sabe, substituirão "olheiros" para detectar a aproximação dos "homens". Por outro lado, presídios vão acabar tendo que instalar armas anti-aéreas. Se não bastasse a nova técnica de ataque dos pivetes nas ruas - premiados com impunidade, eles são os privilegiados "dimenor" que assaltam em bandos a população - vem aí a tecnologia a serviço dos bandidos. Chamem o robocop. Aliás, nos Estados Unidos, já há versões de drones na frota da polícia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

E os exageros nas possíveis utilidades dos drones

(da Redação)
Recentemente, a Amazon anunciou que usaria drones para entregar seus produtos aos consumidores. A ideia é que ao comprar um livro, por exemplo, você dá o seu endereço ou o número do celular. Com isso, um drone transporta a mercadoria até sua casa ou onde você estivver, de acordo com sua localização no GPS. Os drones certamente oferecem muitas possibilidades de aplicação. Mas normalmente quando surgem novas tecnologias logo aparecem propostas para formas de uso que nem sempre são práticas. Imagine se farmácias, pizzarias, empresas de encomendas em geral adotassem os drones como meio para entregas de mercadorias. Haveria um enxame de aparelhos sobrevoando as cabeças dos pobres mortais. Sem falar como qualquer aparelho drones estão sujeitos da panes. E aí? Vai ter drone caindo sobre a cabeça do povo., além dos bueiros explodindo nas ruas. Drones são comandados por sinais de rádio. Se o celular, que também é rádio, falha pra caramba, imagine o controle remoto dos drones. A Netflix, que fornece filmes, séries e programas de TV on line, deu uma sacaneada no tal sistema de entregas via drones que a Amazon quer implantar (na verdade, o serviço enfrenta problemas e ainda não decolou) e fez um vídeo sobre situações fictícias em que os pequenos aviões perseguem as pessoas no trabalho, em casa, no trânsito ou até nos banheiros.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE 
No vídeo da Netflix, a gozação bem-humorada: um drone inconveniente invade um banheiro para entregar uma encomenda a um cliente

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Drones a serviço da mídia. Pequenos aviões e helicópteros não-tripulados começam a ser utilizados por fotógrafos

Os drones estão chegando. Foto/Reprodução
por JJcomunic
Aviões e helicópteros operados por controle remoto já são utilizados por forças policiais e de defesa. Agora é a mídia que descobre a utilidade dos drones, como são chamados. Recentemente, um fotógrafo foi flagrado na Praia de Copacabana manejando um mini-helicópero equipado com câmera. Um coluna chegou a especular que seria um paparazzo em busca de celebridades. Na verdade, o fotógrafo fazia uma ensaio sobre Copacabana e buscava novos ângulos com a ajuda do aparelho. Até por questão de economia -alugar um helicóptero convencional custa muito mais caro - será cada vez mais frequente o uso dos drones para coberturas de, por exemplo, manifestações públicas, catástrofes, grandes shows etc.
Aviões não-tripulados já são empregados pela imprensa internacional. Dois exemplos recentes: um drone fotografou protestos na Polônia e outro focalizou manifestações durante as eleições na Rússia. E não são apenas jornais, revistas e TVs os meios a recorrer aos drones. Como o custo é baixo, blogs independentes e tuiteiros também começam a pôr no ar suas esquadrilhas de drones. No caso dos protestos da Polônia, o pequeno helicóptero não-tripulado pertencia a um jornalista que edita um canal no You Tube, o "latajacakamera". Como a polícia montou barreiras que dificultavam a cobertura "terrestre", a câmera voadora foi a solução. E a informação saiu ganhando.
Veja as imagens do Latajacakamera, de Arthur Kisiapek. Clique AQUI