Roman Polanski está com 83 anos, mas não consegue se livrar do passado. Ele ainda responde por um caso de estupro de uma menina de 13 anos, Samantha Geimer, na Califórnia, em 1977. Por isso, já esteve preso na Europa, não pode entrar nos Estados Unidos e nem dar mole em países que tenham tratados de extradição com o Tio Sam. Ontem, segundo divulgou o USA Today, a advogada Gloria Allred convocou uma coletiva para denunciar que sua cliente, identificada apenas como Robin M, foi abusada sexualmente pelo diretor em 1973, quando tinha 16 anos.
Robin, atualmente com 60 anos, rompeu um silêncio de 44 anos. Ela alega que resolveu falar agora porque ficou "furiosa" com Geimer que recentemente apoiou o diretor no tribunal, disse que o entendia, e declarou que o caso já devia ter sido ser encerrado e esquecido.
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| Robin M denuncia Polanski. Reprodução You Tube |
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| Robin M. aos 16 anos, quando alega que foi molestada pelo diretor. |
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| Charlotte Lewis também denunciou Polanski. Ela fez uma ponta em "Pirates" do diretor. Na foto, os dois, em Cannes, em 1986 no lançamento do filme, quatro anos depois do suposto episódio de abuso sexual Foto Divulgação |
Robin M., a denunciante da vez, não pode mais processar Polanski. Pelas leis da Califórnia, seu caso prescreveu. Mas está disposta a testemunhar contra o diretor no processo de Samantha Geimer, ainda pendente após longa batalha judicial.
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| Samantha Geimer perdoou Polanski. Reprodução NBC |
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| Samantha Geimer, ao 13 anos, durante ensaio fotográfico feito por Polanski na casa de Jack Nicholson. A foto faz parte do processo que corre até hoje. Reprodução |
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| Jack Nicholson e Polanski no Teatro Adolpho Bloch, em 1973. Foto: Frederico Mendes/Reprodução Manchete |
Em 1973, o mesmo ano em que teria abusado de Robin M., Roman Polanski visitou a Manchete. Ele foi fotografado no Teatro Adolpho Bloch, ao lado de Jack Nicholson que o dirigiu em "Chinatown". Foi na casa de Nicholson que Polanski arrumou, quatro anos depois, a encrenca com Samantha Geimer.
Não há notícia, pelo menos até hoje, que o diretor tenha assediado alguma "cocota" brasileira, as "novinhas" da época, durante aquela visita ao Rio de Janeiro.
