(da Redação)
O mais hilário do erro do IPEA sobre a pesquisa que apontou um percentual absurdo de opiniões sobre as mulheres que "provocam" agressões sexuais e estupros por se vestirem sensualmente, foram as "análises" de sociólogos, antropólogos, filósofos e âncoras na TV, no rádio e na mídia imprensa. Todos encontraram uma explicação pomposa e elaborada para o "fenômeno". Foram buscar até na "formação cultural" do Brasil uma justificativa para o "machismo" exarcerbado. Outros afirmaram já esperar porque a formação ibérica dos brasileiros desvaloriza as mulheres. Ficou claro que esses tais sociólogos e antropólogos de salões pouco conhecem do povo brasileiro. Nas suas visões elitistas - alguns são ferozmente de direita - não duvidaram nem um pouco de que mais de 60% da população, incluindo mulheres, botavam na conta das saias, shorts, tops e decotes a culpa que obviamente é só do estuprador. Têm em muito pouca conta a população. O número que era 60% caiu para 20%, mais coerente. Disso tudo fica a crítica ao Ipea, claro, e o super mico dos jornalistas e os professores-doutores que fizeram papel de bobões ao tentar explicar a tal pesquisa para nós, os zé-manés. Todo mundo já, correndo, para Escolinha do Professor Raimundo.
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