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| Osvaldo Salomão e Jimmy Cliff (Foto reproduzida do Facebook do autor) |
por Osvaldo Salomão
Queridos amigos e amigas, os meus cumprimentos! Ainda em tempo de fechar essa segunda-feira de 24 de novembro com uma boa recordação.
Daí que hoje fui dar uma volta no tempo e bater na porta daquele final de uma manhã do mês de maio do ano de 1980.
Então, repórter de Sétimo Céu, revista do Grupo Bloch/Manchete, no Rio de Janeiro. Recebo de minha editora, Luzia Salles, a minha pauta do dia, simplesmente uma entrevista exclusiva com Jimmy Cliff, a ser cumprida logo mais no começo da tarde, no estúdio da gravadora Odeon, no bairro de Botafogo. Seria a minha primeira entrevista com uma personalidade estrangeira. (A foto em foco, abraçando a pasta do release do show).
Fui preparar as minhas perguntas e me informar melhor sobre Jimmy Cliff, sendo um fã da trilha sonora de sua carreira de cantor e compositor, fundamental na difusão internacional do reggae, bem como na visibilidade da música jamaicana pelo mundo. Cliff, um ativista da paz, de tantos sucessos vibrantes, tipo "Vietnam", "Reggae Night", "Rebel In Me", estava no Brasil para cumprir, ao lado de Gilberto Gil, uma série de shows em sua primeira turnê nacional, que começou exatamente por Belo Horizonte, tendo o Mineirinho como palco, na noite do sábado de 24 de maio daquele ano.
Jimmy Cliff sempre demonstrou um carinho muito especial pelo Brasil, país com o qual estabeleceu uma forte conexão, especialmente com a cidade de Salvador. Na capital baiana construiu laços artísticos, profissionais e pessoais marcantes em sua vida.
Tempos depois, tive um reencontro com Jimmy Cliff, desta feita como repórter da revista ELE ELA. Isso na coletiva de imprensa que o cantor concedeu no auditório do então Rio Palace Hotel, hoje Belmond Copacabana Palace, Posto Seis, na Avenida Atlântica. Jimmy Cliff estava de volta ao Brasil, agora na qualidade de uma das atrações internacionais da segunda edição do Rock In Rio, que aconteceu em janeiro de 1991, no Estádio do Maracanã.
A Jimmy Cliff, o meu respeito e admiração, e gratidão pela cortesia, simplicidade e alegria de como me recebeu nas oportunidades em que estivemos juntos, cada um no seu ofício.
(Jimmy Cliff, nome artístico de James Chambers, natural da localidade de Saint James, na Jamaica, em 30 de julho de 1944), faleceu em 25/11/2025)
Texto reproduzido do Facebook do autor (Osvaldo Salomão's Post).