por J.A. Barros Um Príncipe,
no mundo de hoje, precisa conhecer a história da humanidade. A história não se
repete, dizem muitos, mas se não se repete fatos passados que foram gravados no
livro de memória da civilização dos homens, de uma forma ou de outra, vem a se
repetir.
Não é
a primeira vez que o mundo é atacado por ondas de vírus que assombram a
sociedade e geram pandemias letais. A vacina é a primeira solução que o homem cria
para conter e derrotar o vírus mortal que espalha a morte.
A
varíola, desde os impérios que dominaram povos tanto no mundo ocidental como nas
terras da Ásia, derrubou de camponeses a imperadores. No final do século XVII,
a China, sob a Dinastia Qing e o então imperador Kangxi, - seu pai, o ocupante
anterior do trono havia morrido atacado pela varíola – que começou a reinar
ainda criança. Diante da epidemia, os chineses desenvolveram uma vacina que
combateu a doença. Esse fato surpreendeu o Ocidente, que passou mais tarde a
desenvolver esforços nesse sentido.
A
Rainha da Inglaterra, Elizabeth I, no século XVI, sofreu o ataque do vírus da
varíola, e, contam alguns historiadores, ficou com marcas no rosto. Conta-se também
que a Rainha Elizabeth I, na luta contra a epidemia, decretou um “ lockdown “, e botou soldados armados nas
portas dos castelos e residências para impredir que seus súditos saíssem de
suas comunidades. Sob esse decreto real real até William Shakespeare ficou preso
em casa, com um guarda à porta. Digas-se que o mundo ficou muito agradecido à
Rainha Elizabeth I, porque Shakespeare, detido, escreveu Rei Lear - considerado sua obra prima – e
outras peças.
Depois
dessas histórias como entender que um “príncipe” de um país, responsável pela
vida de seu “súditos”, seja insistentemente contra o combate a uma pandemia que
se espalha velozmente em todo o mundo matando impiedosamente centenas de
milhares de homens, mulher em fuga da morte. Em campanha aberta, esse príncipe”
desafia a pandemia e expõe os seus súditos desprotegidos ao vírus mortal.
Não
basta ser referenciado como “príncipe”, é preciso saber se comportar como um verdadeiro
Príncipe e com suas asas de poder acolher e proteger o seu povo. O Príncipe
salva vidas humanas, salva o seu povo das tragédias maiores e lhe dá todas as
condições e sustentações para que tenha uma vida saudável e plena de
felicidade. E como Príncipe, não se esquecer que por um momento de sua vida lhe
foi dado o poder de governar um povo, mas ao mesmo tempo que lhe dá esse poder,
lhe tira esse poder que tanto pode durar uma eternidade e não durar o tempo do
acender de um fósforo. Não há mal que nunca acabe, senhor “príncipe”.
Um comentário:
No Brasil não temos principe, temos é um marginal que é candidato a ditador.
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