domingo, 26 de dezembro de 2021

Um "príncipe " que ataca os súditos ou o Maquiavel do Cerrado...

por J.A. Barros 

Um Príncipe, no mundo de hoje, precisa conhecer a história da humanidade. A história não se repete, dizem muitos, mas se não se repete fatos passados que foram gravados no livro de memória da civilização dos homens, de uma forma ou de outra, vem a se repetir.

 Não é a primeira vez que o mundo é atacado por ondas de vírus que assombram a sociedade e geram pandemias letais. A vacina é a primeira solução que o homem cria para conter e derrotar o vírus mortal que espalha a morte.

 A varíola, desde os impérios que dominaram povos tanto no mundo ocidental como nas terras da Ásia, derrubou de camponeses a imperadores. No final do século XVII, a China, sob a Dinastia Qing e o então imperador Kangxi, - seu pai, o ocupante anterior do trono havia morrido atacado pela varíola – que começou a reinar ainda criança. Diante da epidemia, os chineses desenvolveram uma vacina que combateu a doença. Esse fato surpreendeu o Ocidente, que passou mais tarde a desenvolver esforços nesse sentido.

 A Rainha da Inglaterra, Elizabeth I, no século XVI, sofreu o ataque do vírus da varíola, e, contam alguns historiadores, ficou com marcas no rosto. Conta-se também que a Rainha Elizabeth I, na luta contra a epidemia, decretou um  “ lockdown “, e botou soldados armados nas portas dos castelos e residências para impredir que seus súditos saíssem de suas comunidades. Sob esse decreto real real até William Shakespeare ficou preso em casa, com um guarda à porta. Digas-se que o mundo ficou muito agradecido à Rainha Elizabeth I, porque Shakespeare, detido, escreveu  Rei Lear ­ - considerado sua obra prima – e outras peças.

 Depois dessas histórias como entender que um “príncipe” de um país, responsável pela vida de seu “súditos”, seja insistentemente contra o combate a uma pandemia que se espalha velozmente em todo o mundo matando impiedosamente centenas de milhares de homens, mulher em fuga da morte. Em campanha aberta, esse príncipe” desafia a pandemia e expõe os seus súditos desprotegidos ao vírus mortal.

 Não basta ser referenciado como “príncipe”, é preciso saber se comportar como um verdadeiro Príncipe e com suas asas de poder acolher e proteger o seu povo. O Príncipe salva vidas humanas, salva o seu povo das tragédias maiores e lhe dá todas as condições e sustentações para que tenha uma vida saudável e plena de felicidade. E como Príncipe, não se esquecer que por um momento de sua vida lhe foi dado o poder de governar um povo, mas ao mesmo tempo que lhe dá esse poder, lhe tira esse poder que tanto pode durar uma eternidade e não durar o tempo do acender de um fósforo. Não há mal que nunca acabe, senhor  “príncipe”.  

Um comentário:

Wilson disse...

No Brasil não temos principe, temos é um marginal que é candidato a ditador.