por Flávio Sépia
Donald Trump vai lançar sua própria rede social, segundo seus próprios assessores vazaram. O ex-presidente ficou irritado ao ser banido do Twitter, do Facebook e de outras plataformas por propagar ódio, incentivar a invasão do Capitólio e espalhar fake news. A ideia do líder da ultra direita é poder fazer tudo isso em sua própria right net. Claro que os adeptos de Trump, dos supremacistas aos neonazistas passando pelos conservadores fanáticos e prototerroristas vão aderir à iniciativa. Mas os incautos correrão riscos. Trump é também um mascate. Isso significa que não vai resistir a espionar comercializar dados dos seguidores, detectar suas preferências e dos seus grupos, mas descobrir uma maneira de faturar com o "gado". Trump, como outros clones seus no mundo, vê inimigos em cada esquina. Provavelmente, quem pretender se inscrever preencherá um extenso cadastro. Se for racista, contra política de gêneros, adepto da expulsão de imigrantes e de separar pais e filhos na fronteira, se for contra aborto, contra feminismo, a favor do assédio sexual, contra a vacina e os protocolos contra a Covid-19, entre outros atributos, terá muitas chances de ingressar na Nazinet.
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