Depende da classe social. Para a dondoca, são aquelas preocupantes ruguinhas no canto dos olhos, a serem sanadas com Botox ou – quem sabe? – uma plástica pontual. Para a dona-de-casa pobre da pandemia são as patas com que a galinha cisca no terreiro, transformadas em acepipes nestes tempos de geladeiras vazias.
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Os 5kg de pés de galinha que Fernanda comprou com a venda das panelas (Foto: Arquivo Pessoal) |
Segundo matéria recente da BBC News Brazil, Fernanda Ferreira da Fonseca, 60 anos, recolheu algumas panelas velhas e as levou a um centro de reciclagem perto de sua casa em Atibaia (SP). Com os R$ 30 que arrecadou, comprou um pacote de pão e 5 quilos de pé de galinha, que vão virar almoço e jantar para ela e o marido até o fim da semana.
“Pra outra semana eu não tenho mais panela pra vender. Não sei o que vou fazer.” E se, por um golpe de sorte, pintarem alguns pezinhos de galinha para Dona Fernanda, em que panela ela vai cozinhar?
Salve! Estou no movimento pela valorização do pé de galinha. Vi esse vídeo na internet. É ou não é uma iguaria? (vid-202103-WA0025)
ResponderExcluirO UTIMO GRITO DAS CHURRASQUEIRAS É GALINÁCEO!
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