por Flávio Sépia
A história mostra com fartura que a esquerda nunca teve força para derrubar presidentes no Brasil. E, claro, não vai ser dessa vez. A bola está com a direita.
Até prova em contrário Bolsonaro foi legitimamente eleito, embora ele mesmo tenha levantado hipótese de fraude antes da reta final, é responsabilidade de quem o elegeu e carma geral do país até 2022.
O que analistas políticos levantam, diante da catatonia administrativa em um país paralisado que multiplica seus desempregado e da enorme capacidade de produzir crises, é que o próprio suporte do atrapalhado capitão - mercado, liberais, empresários, exportadores, ruralistas etc, com os militares na aba - conclua que a parentada que domina o Planalto e suas ameaças insanas podem gerar graves prejuízos para o país.
Se doer no bolso, essa turma pode tirar a escada.
Outra hipótese também levantada seria a desidratação informal dos poderes do presidente que passaria a "chamar o Guedes, o Mourão, os militares"..., com o aumento da influência dos militares, do staff econômico e do Congresso. Nesse caso, Bolsonaro vai até o fim, não perde o crachá mas sua segurança pessoal terá trocar o código. Em vez de chamá-lo de "Águia",passa a apelidá-lo de "Queen". Ela mesma, a Elizabeth.
E aguardar os próximos capítulos ou a série da Netflix que desvendará mais esse "mecanismo" daqui a algumas temporadas.
2 comentários:
O presidente Jair Bolsonaro não se desligou do capitão e não consegue trabalhar sem seguir as normas de trabalho do Exército. O General expõe o seu plano estratégico aos coronéis, que por sua vez transfere para os capitães as ordens emanadas do alto comando e o capitão distribui essas ordens para os seus tenentes que junto com os seus sargentos passam à ação. Como presidente,
Bolsonaro age ou quer agir assim propositalmente com seus ministros. Podemos tomar como exemplo o projeto da Reforma da Previdência. Para ele, Bolsonaro, a partir do projeto pronto e entregue ao congresso, para ele a bola passa para o ministro da Economia que deve atuar na Câmara trabalhando o projeto junto aos deputados para ganhar votos.
Se o presidente chega até o fim do seu mandato, ninguém pode afirmar nada. Ainda é muito cedo para se tecer um final do Jair Bolsonarom como presidente do país. Se continuar a criar e repetir seus erros, alguns trágicos, pode–se prever então mais uma crise no brasil, que envolve o seu presidente com a possibilidade até de um "impeachment". Mas, vamos aguardar na esperança que essa crise não venha a acontecer mais uma vez.
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