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domingo, 25 de novembro de 2018
O destino da Abril
Os rumores de que um fundo financeiro especializado em adquirir empresas em dificuldades, recuperá-las e vendê-las estaria interessado em comprar a editora Abril existem, mas há obstáculos para virar realidade. Normalmente, investidores que se interessam por esse tipo de negócio procuram identificar as causas da crise interna, renegociar dívidas e planejar o futuro da empresa-alvo. O problema estaria nesse último passo. A Abril, que está em recuperação judicial, seria ainda dependente dos seus veículos impressos e, ao longo dos últimos anos, não teria feito uma transição eficiente e rentável para novos modelos de negócios. Outro risco, este comum às regras do mercado, seria um eventual interesse de um comprador, mas apenas em relação a um determinado produto de potencial lucrativo, o que poderia levar a um fatiamento do grupo. Do prazo legal de recuperação judicial da Abril, o chamado stay period de 180 dias para negociação das dívidas, cerca de metade já se foi desde a decretação da medida em agosto desse ano.
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2 comentários:
Vamos esperar que seja qual for o destino restem alguns empregos na área,.
Sem esquecer que tres meses depois a Abril continua devendo pagamentos aos demitidos pouco antes dessa recuperação judicial.
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