De Luís Fernando Veríssimo - que está lançando o livro de crônicas "Ironias do Tempo" - em entrevista ao Estadão:
"Escrevo o que penso, sem me preocupar muito com a reação. Quem não gosta do que eu penso e escrevo tem a opção de não me ler, para não se incomodar. Tem os que mandam cartas agressivas. No tempo do Collor, ameaçavam minha família se eu não parasse de criticá-lo. Mas a reação não incomoda. As cartas me chamam de comunista, me mandam ir viver em Cuba ou na Venezuela. Uma me mandou ir para a Coreia do Norte! Mas não passa disso. Só quando me chamam de esquerda caviar eu reclamo. O caviar não tem chegado à minha mesa, acho que o Chico Buarque está ficando com a minha parte."
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