A dita "pedagoga" (!), segundo a vítima, simplesmente começou a falar 'Heil Hitler', "Preto e mulato não são raça, são sub-raça", "Não entendo porque preto pega sol", "Esses cabelos duros". Depois de ouvir tantas ofensas, Sulamita gravou a cena. A "pedagoga (!) gritou que podia gravar mesmo - "tenho dinheiro e isso não vai dar em nada". "Grava essa merda. A gente vai para a delegacia e tu vai pagar mico. Porque eu não sei quem você é, eu sei quem eu sou. Você eu nunca vi".
O crime seria de racismo, previsto na Constituição, e inafiançável.
Mas legisladores de inspiração racista introduziram na lei um artigo-jeitinho que enquadra esse tipo de crime como "injúria racial", com penas leves, fianças merrecas e tapinhas nas costas dos racistas.
Quase que invariavelmente, tais casos são registrados como simples "injúria racial", o que minimiza e deturpa a intenção e o princípio constitucionais.
A cena deplorável aconteceu no último domingo. A polícia foi chamada. A "pedagoga" (!) Rabelo Fernandez foi levada para a delegacia, indiciada por "injúria racial", na moleza, teria pagado uma fiança, beleza, e vai responder a processo em liberdade, tranquilo e favorável. Provavelmente receberá, isso se for condenada, uma dessas penas de oferta de cestas básicas para uma instituição, prestação de um "serviço social" qualquer. Não se sabe nem se essas "penas-fantasia" são fiscalizadas.
A agressão racista sofrida por Sulamita junta-se a milhares de outras ocorridas no Brasil. Muitos casos resultaram em flagrantes e foram parar em delegacias.
Agora tente lembrar de alguma condenação efetiva.
Tentou? Desista.
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Um comentário:
Mas meu Deus!, que show gratuito desta mulher. A troco de que ela deu essa exibição? Ato racista é crime perante à Constituição Brasileira e tem pena pesada prevista no Código Penal. Não basta pagar essa fiança irrisória, p processo vai correr, mesmo ela em liberdade vigiada, e vai ter julgamento, Daí por diante tudo vai depender do humor do Juiz que irá presidir o julgamento.
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