O Brasil precisa fazer uma ofensiva policial séria contra o trabalho escravo e a esperteza de certos empresários que ignoram direitos trabalhistas. Duas notícias, hoje, dão a dimensão desse escândalo, que não se resume, ao contrário do que se supõe, aos grotões do interior. Em estados ricos, como São Paulo, há flagrantes de trabalho escravo, por exemplo. E não ocorrem em empresas pequenas ou clandestinas, mas em grandes corporações. Em um dos casos denunciados hoje, que envolve a MRV, a Caixa anuncia que cortou o crétido da construtora, que já foi incluida no cadastro do Ministério do Trabalho de empregadores que submetem funcionários a condições análogas às de escravo. Boa medida, mas é pouco. O caso é de polícia mesmo.
Outra denúncia diz respeito à rede Magazine Luiza, denunciada pela prática de dumping social (redução de custos pela eliminação de direitos trabalhistas). A loja é reincidente e já chegou a firmar anteriormente dois TAC (Termos de Ajustamento de Conduta), que, na prática, são uma espécie de ficção que muitos assinam e ninguém cumpre. Se os TACs são piadas e as muiltas costumam não ser pagas, o consumidor pode ajudar muito as autoridades a combater esse escândalo. Simples: é só não comprar ou se relacionar com empresas envolvidas em denúncias de trabalho escravo, dumping social e outras picaretagens empresariais típicas dos primórdios da Revolução Industrial, um tipo de orpessão social que o neoliberalismo atual tenta trazer de volta..
Um comentário:
O clube Flamengo entra em crise administrativa por causa do Neoliberalismo. A Seleção feminina de futebol deve ser eliminada porque não seguiu as instruções do neoliberalismo. Fracassa nas Olimpíadas os craques brasileiros. Pressionados pelo neoliberalismo que não pagou a diárias que se achavam merecedores. O neoliberalismo derruba as comissões técnicas dos esportes brasileiros na Olímpíada de Londres. Influenciados pelo neoliberalismo os nossos atletas de Judô não conseguem repetir o número de suas medalhas de outras Olimpíadas.
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