por JJcomunic
Deu em vários jornais: as dívidas da velha Varig já somam R$18,6 bilhões, segundo relatório em poder da Justiça do Rio. Dobraram, em cinco anos de "recuperação judicial". São milhares de credores da empresa. Ex-funcionários, aposentados do Aerus, o fundo de pensão da companhia, Infraero, BR Distribuidora, empresas de leasing de aeronaves etc. Na verdade, a Varig foi dividida em duas: a marca e as autorizações de pouso e decolagem foram adquiridas, em leilão, pela Gol. A "velha" Varig ficou com essa dívida bilionária. Essa tática "esperta" de dividir uma empresa em dificuldade em "banda boa" e "banda podre" foi implantada na época das privatizações a qualquer custo, nos anos 90. Houve o Banerj "podre", a Rede Ferroviária Federal "podre", e por aí vai. Os "podrões" ficavam com as dívidas, inclusive trabalhistas. No caso das estatais, o pepino sobrou para os contribuintes. É incalculável o prejuízo público. De tão usada nos governos passados, a manobra passou a ser copiada por empresários. O triste é que entre as principais vítimas dessa "engenharia financeira", estão os direitos trabalhistas dos funcionários.
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