sábado, 18 de setembro de 2010

A queda do Império Romano

deBarros
Dos velhos porões do antigo e mais tradicional Palácio do Catete do Governo brasileiro aos porões do mais novo e sem tradição nenhuma Palácio do Planalto , em Brasília, sede do governo brasileiro, nos dias atuais, o mar de lama que matou um presidente continua a aterrorizar e ameaçar com seus cheiros e bactérias putrefactas a estabilidade de mais um governo brasileiro que se vê ameaçado pela corrupção, roubos, tráfico de influência, lobbies, sigilos fiscais quebrados e o que mais possa acontecer, tirando, à beira de mais um pleito eleitoral, a lisura e a honestidade política que se faz sempre necessária nesses momentos de afirmação de um regime democrático que o país atravessa exitoso e pleno de seus poderes.
Deus queira que esses escândalos fiquem restritos a essas revelações constrangedoras, que envergonham e deprimem um governo que se diz honesto e defensor do povo.
Deus queira que nenhum arreganho militar – as Forças Armadas, apesar de destruidas por falta de verbas negadas pelo governo atual – ainda viva pelas suas tradições se mantenha isenta de manifestações e continue quieta e mansa nos seus quartéis, que é o seu indiscutível lugar.
Deus queira que o povo, na sua majestade e ciente da sua soberânia, se mantenha tranquilo e como observador acompanhe sereno o desenvolvimento desse mar de lama que mais uma vez, ameaça o regime democrático que impera neste país.
Deus queira que as "forças ocultas", que sempre estão atrás dos proeminentes ocupantes dos cargos relevantes do governo não venham com seu bafo podre e pestilento transformar esse governo muito pior do que já é.
Mas, como diz a maioria deste povo tão sofrido – apesar de alguns acharem que não – Deus é grande não deixará o país se transformar numa "cubata african".

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