por Gonça
Neymar venceu, Dorival Júnior dançou. Em seis meses, o treinador teve quase 70% de aproveitamento e ganhou dois títulos. Mas para a diretoria do Santos não foi o bastante. Melhor valorizar a indisciplina. O mais surprendente é que há colunistas esportivos que não concordaram com o afastamento de Neymar do time. Devem ter gostado do espetáculo que o jogador protagonizou ao agredir verbalmente os companheiros e o treinador após o jogo contra o Atlético-GO. Para não perder o controle do grupo, Dorival deixou Neymar fora do jogo contra o Guarani e, ontem, anunciou que ele não jogaria contra o Corinthians. Foi o bastante para a diretoria optar por passar a mão na cabeça do jogador. O Flamengo andou fazendo isso recentemente, lembram? Não acabou bem. A bola está agora com o STJD que, na sexta-feira, julgará Neymar por outra confusão, do jogo contra o Ceará, quando depois de reclamar de marcação pisou em um adversário. O jogador poderá ser suspenso por até nove jogos.
Um comentário:
Os exemplos, bons ou maus, vem sempre de cima. A impuhidade se tornou uma constante, a partir deste governo. Como ninguem é punido nas mais altas esferas sociais, porque punir no quotidiano da vida? Por que punir Neymar? Afinal ele é um craque de futebol, que com os seus dribles fantásticos e gols mágicos seduz e encanta os torcedores. Ainda não foi chamado de gênio do futebol, mas será logo, logo, pelos Calazans e Renatos da vida.
Punasse o ofendido premiesse o ofensor. Por que não?
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