A briga é boa nas eleições do Brasil mas tem um "ultimate fighting" rolando no terreiro de Obama. Que o Partido Republicano é de direita estamos carecas de saber, o que não aparecia muito até agora era a direita-da-direita do PR, que está ganhando espaço na atual campanha para o Congresso americano e assusta até os velhos "falcões" do partido que pariu os Bushs pai e filho. A ultradireita tem duas estrelas na pista: Sarah Palin, a candidata derrotada a vice-presidente, apoia Christine O'Donnel, candidata ao senado. A dupla lidera o Tea Party, movimento que surgiu para combater as reformas propostas por Obama e cujo nome é inspirado no Tea Party de Boston, de 1773, um protesto de colonos contra os impostos cobrados pela Inglaterra.
A serpente está no ovo. Não dá para fazer piada. Mesmo assim, enquanto o refluxo direitista não chega ao Capitólio, a dupla Palin-O'Donnel, que é contra camisinha, é a favor de sexo só depois do casamento - e olhe lá, para procriar -, diz que Aids é castigo divino, defende o lobby dos fabricantes de armas e prega que quem promove pesquisas com células-tronco tem que ir para... o tronco, tem feito a festa dos humoristas. (Nas reproduções, a página onde O'Donnel pede grana para a campanha e uma montagem de Sarah Palin feita pelo site Sexypopculture)
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