por Eli Halfoun
As hoje chamadas revistas de celebridades (já foram chamadas de revistas de fofocas) sempre são acusadas de fazer repercutir e até de criar as grandes fofocas artísticas. Não é bem assim que a banda toca: as grandes fofocas geralmente ganham generosos espaços nas chamadas revistas (e jornais) sérias, como se fazer revista de celebridade fosse uma brincadeira de jornalismo e não é não. Pelo contrário: é muito mais difícil e complicado. Agora mesmo é a respeitada Veja faz repercutir a fofoca de que Luiza Brunet teria um caso com o presidente Lula. Na nova edição de Veja, a própria Luiza fez questão de tocar no assunto em entrevista para a repórter Sandra Brasil. Luiza puxou a conversa para deixar claro que está perplexa com o boato que invadiu a internet. ”Não sei" -fala Luiza - "de onde surgiu isso de dizer que tenho caso com homens poderosos. Nenhuma dessas pessoas me mandou um ramo de flores, nem me convidou para jantar. Ninguém chegou às vias de fato”. Diz mais a modelo: ”Li em sites da internet que tenho um caso com o Lula. Não tenho esse caso. Isso não é real. Só encontrei o presidente em eventos, sem a menor possibilidade de abordagem e Dona Marisa estava sempre com ele. Ela é gentil, adorável, extremamente simpática. Além do mais não é meu tipo de comportamento ter relacionamento com homem casado. Não quero me infiltrar num lar”.
O desmentido de Luiza Brunet é mais uma amostra de que é preciso muito cuidado com o que se veicula e lê na internet. Não se trata de cercear o acesso à internet, ma sim de ensinar que é preciso ter base para divulgar informações.. E acima de tudo respeito.
Caro Eli, toda essa onda surgiu a partir da nota de um colunista de um jornal de Santa Catarina. E a internet espalhou. Na época, há uns seis meses, Luiza foi ouvida, levou no bom humor e desmentiu essa história, que considerou absurda. O problema é que parte da mídia dita "séria" parece ter abandonado o fundamento jornalístico de apurar antes de publicar. Colunistas de jornis importantes recebem uma nota às vezes claramente fictícia mas preferem publicar, já que geralmente são "bombas" que dão ibope à coluna e no dia seguinte, o que é frequente, dão o desmentido. Mas aí já faturaram a repercussão da nota inverídica e o dano já está feito e é replicado pela internet. Mas concordo com você, seriedade na mídia tradicional e na internet são indispensáveis. Uma e outra não merecem credibilidade absoluta. Há que filtrar e desconfiar.
ResponderExcluirGente, não entra na cabeça de ninguém que tenha havido um "caso" dessa ordem. Olha, a diferença de níveis. Isso é importante, as mulheres de um modo geral levam isso muito em conta.
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