"Cadê esse tal de sigilo que ninguém viu?"
Esta é a frase lapidar, fantástica, monumental, retumbante, explosiva, educativa diria até, que um primeiro mandatário de uma nação poderia dirigir ao seu povo, diante de um crime da maior gravidade praticado por elementos do Partido do governo contra o direito de "Sigilo Bancário"que todo cidadão tem ao abrir uma conta corrente em um Banco que, supostamente, seria de sua confiança. Diante desse gravísissimo crime contra o direito de privacidade em uma conta bancária, o que pode fazer a sociedade, sim porque ela também foi atingida em cheio, para reagir contra esse crime abominável, que desrespeita os mais nobres valores morais e éticos, que norteam a conduta dos homens na sociedade em que vivem.
Não é com ironias e deboches que se constroi um país. Não será com ironias e deboches que se moldará a cidadania de um povo. Não será com ironias e deboches que se destruirá a vontade e a persistência de um povo no seu respeito aos valores morais e éticos, que foram crescendo e se fortalecendo durante todos esses anos em que o país se edificou desde a proclamação de sua Independência se tornando uma Nação reconhecida por todos os outros Países que completam o concerto de Nações.
A um líder de um país cabe também preservar e alimentar esses conceitos e não desmerece-los, tornando-os letras mortas sem nenhum valor.
Por que o deboche? Por que a ironia de baixo nível em cima de valores tão grandiosos, que elevam e honram o homem no meio social em que vivem?
Essa é uma pergunta, que deveria ser respondida, não por esse suposto líder, mas pela Nação num formidável grito que levasse à vergonha e à humilhação o autor dessa frase tão indigna e infamante que inflamado por si mesmo despejou em cima de um povo inteiro.
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