por Gonça
Baixou um estresse brabo. Em entrevista via internet, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que Lula virou "chefe de uma facção". E citou até Mussolini. "Faltou quem freasse Mussolini. Alguém tem que parar o Lula". Pegou pesado. FHC não escolheu por acaso a palavra - "facção" - que embora tenha a acepção fração ou grupo de individuos partidários da mesma causa, é popularmente associada a bando ou facção do crime organizado. Além da dose de Lexotan para acalmar e controlar o desespero recomenda-se um pouco de história política: ninguém fez mais campanha em proveito próprio do que FHC, que fez passar a Emenda da reeleição e levou sua "facção" a ganhar mais um mandato. Bem que tentou emplacar um sucessor para o terceiro mandato mas o povo não quis. Lula aproveitou-se da lei e conquistou mais um período na Presidência, sem, infelizmente, patrocinar uma necessária reforma política que eliminasse da Constituição esse nebuloso entulho tucano. O que Lula está fazendo é uma legítima campanha para eleger a sua sucessora e candidata do seu partido. Existem leis que o impedem de usar na atividade partidária os meios que o cargo proporciona. E o TSE está aí para coibir eventuais excessos não apenas do Lula mas do ex-governador de São Paulo, o Serra, cujo partido também controla uma máquina pública. É assim em todas as democracias. Até nos Estados Unidos, na França e na Itália, países pelos quais o citado ex tem acessos dasluvianos de deslumbramento.
2 comentários:
Meu Deus, como a idolatria cega a seriedade das pessoas. Deixam de ver a realidade para ver a ficção implantada na sua mente, como uma lavagem cerebral.
debarros, bom que vc constatou que contra fatos não há argumentos. Aind bem que a "ficção" trouxe respeitabilidade ao país, bem melhor do que a "realidade" elitista dos anos 90 e levou mais de 30 milhões de pessoas a ascender socialmente. E ainda bem que o povo, democraticamente, está banindo da vida pública essa turma de luvas e cartolas que governa para meia-dúzia de ricos, playboys e dondocas. A campanha está terrível mas vamos torcer para que que 3 de outubro sele o destino desses condes e marqueses da política.
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