segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Se depender das Trump Women, Casa Branca vai virar Trump House

por Niko Bolontrin 

Não apenas Donald Trump chega à Casa Branca.

A marca Trump assume o poder em Washington.





O presidente eleito dá nome a vodca, chocolate, móveis, carnes, hoteis e cassinos. Alguns desses produtos, como a vodca e as carnes, sobreviveram no mercado por apenas dois ou três meses. Mas não importa, tem quem compre e o milionário está constantemente licenciando sua grife para os mais diversos produtos.

Com ele, também vão chegar à Casa Branca as Trump Women: Melania, Ivanka e Tiffany. Não há dúvida de que, depois da discreta família Obama, esse trio fará a festa das revistas de celebridades e das redes sociais. São bonitas e gostam de aparecer. A mais periguete é a caçula, Tiffany. Ivanka já teve fase mais badalativa antes de dar um trato à imagem ressaltando seu lado empresária sem, no entanto, esquecer o visual, tanto que investiu em um implante de seios digno da cúpula do Capitólio.
Melania teve seus momentos, hoje passa a imagem de mãe, embora suas fotos menos republicanas não parem de circular, e tornará mais sensual o Salão Oval que já foi território oral da estagiária Monica Lewinski.
Ivanka Trump na capa da Bazaar e...

...em matéria para a Maxim.


Tiffany Trump


Melania Trump, hoje e...

...em 2000, em foto para a GQ britânica. 



domingo, 13 de novembro de 2016

Um dedo de mensagem de Robert De Niro para Donald Trump...



por Jean-Paul Lagardere

Logo após a confirmação da vitória de Donald Trump, Robert De Niro, que participou ativamente da campanha de Hillary Clinton, postou no Instragam a imagem acima, que vale por mil dedos.

De Niro vai além do gesto e define Trumpo como "um porco, um idiota, um desastre".

Disse, ainda, que gostaria de ser eleito para dar um soco na cara dele. "Mas não posso, evidentemente, ele é o presidente agora e tenho que respeitar o seu papel. Vamos ver o que ele vai fazer. Como vemos em muitas cidades americanas, milhares de pessoas estão protestando contr Trump", completou.

Robert De Niro lembrou em entrevista que tem cidadania italiana e pode considerar mudar-se para Roma. Boa escolha.
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O filme "Elle", sobre uma executiva violentada, estreia nos Estados Unidos e abre uma polêmica sobre a vitimização da mulher

Isabelle Huppert e Laurent Lafitte em "Elle".
Foto Crédito Guy Ferrandis / Sony Pictures
por Ed Sá

O filme "Elle", que acaba de entrar em cartaz nos Estados Unidos, vai abalar as plateias, segundo os críticos.

Dirigido por Paul Verhoeven ( de "Instinto Selvagem"), o longa é baseado no livro  "Oh ...", de Philippe Djian.

Isabelle Huppert vive o papel de uma executiva que tem a casa invadida, é violentada e , segundo o New York Times, "subverte o papel da vítima de estupro".

A cena de abertura é o chocante assalto sexual. E a trama provoca, a seguir, uma discussão ambígua sobre resistência, vitimização e poder. No trabalho, Michelle, a personagem de Huppert, supera - é o toque feminista - homens inseguros que a rejeitam como chefe. Um elemento perturbador do filme é o fato de um estuprador volta à cena em flashback fantasioso e também ao vivo e em cores fortes.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

sábado, 12 de novembro de 2016

Pela primeira vez na história os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil. Periga o nome de Donald Trump entrar pro cadastro do Serasa...



por Omelete

Analistas têm queimado a mufa nos últimos dias para tentar descobrir o que significa a vitória de Donald Trump para o Brasil.

Não chegaram a conclusão alguma. O presidente eleito é uma incógnita.

Já o empresário, não. Trump fez três investidas conhecidas para se estabelecer no país, mesmo querendo construir um muro para manter cucarachas à distância, e todas deram problemas.

Um deles, há uns oito ou dez anos, foi a Villa Trump, em São Paulo. O grupo adquiriu até um terreno par construir um hotel de luxo, mas o negócio deu em nada.

O Globo de hoje noticia que o Trump Rio, na Barra da Tijuca, que deveria ter ficado pronto para a Olimpíada, segundo compromissos assumidos. Mas até hoje funciona parcialmente, pouco mais da metade dos quartos estão prontos.

Um projeto mais ambicioso, a Trump Tower, um conjunto de cinco prédios de mais de 38 andares na Zona Portuária do Rio, deveria ter ficado pronta para a Rio 2016 mas não passa de um terreno baldio.

No caso, haveria recursos do FGTS incluídos no empreendimento e suspeitas de financiamento fraudulento por parte de fundos privados.

A famosa foto de Juscelino e Foster Dulles
publicada no JB sob o título "Me dá um dinheiro aí".  O Brasil pode agora...


...inverter o jogo: Trump - "Deixa comigo, devo e não nego" -
tem um dinheirinho pendurado no Patropi.

Uma dica para o ministro Zé Serra, que anda meio desligado.

Bom analisar os casos citados, vai ver você usa isso para melhorar a posição do Brasil frente ao futuro governo Trump.

Pela primeira vez na história, os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil.

No caso do hotel, o Comitê Olímpico cobra dinheiro que emprestou. E quanto ao Trump Tower do Porto do Rio, há verba pública envolvida além de incentivos e concessões.

Vai lá, Serra, cobra o calote.

A partir do dia 20 de janeiro o endereço de Donald Trump pra mandar o boleto é  600 Pennsylvania Ave NW, Washington, DC 20500, EUA.

Não sei se você vai receber - o homem é escorregadio, já faliu quatro vezes e conseguiu o dinheiro de volta - mas vale tentar.

A bolsa ou a mídia...

A eleição de Donald Trump e a surpresa do Brexit levaram a uma reflexão sobre a mídia comercial nos Estados Unidos e na Inglaterra.

A capa da Time que registrou a vitória de Trump.
Segundo os editores, foi escolhida a foto que "captou
a energia dos apoiadores do candidato".
Uma energia que dominou as redes sociais e que
a mídia convencional não percebeu.
Nos dois casos, a maioria dos jornais, os mais importantes, defenderam posições claras anti-Trump e anti-Brexit. Em ambas as situações, as redes sociais mostraram países divididos. Nem a mídia convencional, nem as pesquisas conseguiram captar opiniões onde, quer queiram ou não, a população se expressa sem intermediários.

Por outro lado, grandes corporações jornalísticas tentam, em proveito próprio, como o taxista que rejeita o Uber, desvalorizar o jornalismo independente que a rede carrega.
Vê-se, agora, que a mídia americana não enviou repórteres aos grotões do país, por exemplo, para detectar o sentimento do eleitor. Acreditou nas pesquisas e no clima visível em cidades liberais como Nova York e Los Angeles e outras regiões arejadas no país. Assim como a Londres multicultural jamais imaginou que a maioria da população queria dar uma voadora na União Europeia.

Nas questões locais brasileiras, a mídia convencional dominante reproduz comportamento semelhante. Mais grave ainda: está tão comprometida com os governantes com os quais conspirou para levar ao poder, aí incluídos os citados mas não ainda indiciados quem-saber-um-dia pela Lava Jato, que vê apenas o que quer ver.

Reprodução: Veja mais no Mídia Ninja
Quer um mero e grave exemplo? O Brasil tem hoje mais de mil instituições de ensino ocupadas pelos estudantes, em 19 Estados e no Distrito Federal. Há 82 universidades ocupadas e quatro Núcleos Regionais de Educação. Os estudantes protestam contra a Medida Provisória 746, que obriga a mudanças no ensino médio, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, de Temer, que limita por 20 anos os gastos públicos - incluindo a área de Educação, Saúde, programas sociais e previdenciários.
Nos últimos dias, houve protestos contra a chamada "PEC da Morte" em 18 estados e em Brasília, com forte repressão policial, presos e feridos. Mas, quando muito, você viu nos jornais e na TV apenas algumas cenas de manifestações de servidores do Rio de Janeiro que têm ido às ruas ameaçados pela crise financeira do Estado. No caso, um conflito que ganha espaço porque é politicamente tratado como um problema local herdado do país pré-golpe. A histórica e ampla ocupação de escolas promovida pelos estudantes e as manifestações que se espalham pelo país são abordadas apenas como "transtornos" em matérias com enfoque negativo que invariavelmente destacam cenas de suposto "vandalismo".

Não por acaso, em meio à distribuição de favores para setores que o levaram ao Planalto, o grupo que domina o governo federal abriu generoso duto de pixuleco para a mídia oligárquica, tão grande e poderoso que pintou de azul celeste as contas das empresas. Para determinados veículos, as verbas crescerem em valores que variam de quatro a três generosos dígitos, de 1000%, 600%, 500% etc, segundo números da própria Secom.

Nas redes sociais, o pixuleco ganhou o nome de Bolsa Mídia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Memórias da redação: uma estrela do carnaval desfila no setor de Serviços Editoriais da Manchete


Enoli Lara era uma das estrelas das edições de Carnaval da Manchete
e uma das musas das revistas masculinas, incluindo a EleEla, da extinta Bloch.

A foto é de maio de 1988 e foi feita durante a comemoração do aniversário de Raul Giudicelli, então diretor de Serviços Editoriais da Bloch.

Enilson da Costa, o gente boa Nini, trabalhava no setor que supervisionava as sucursais internacionais da Manchete e fazia a ponte entre as redações das revistas e as agências de fotografias Gamma, Sygma, AP, Efe, France Press etc.

Enquanto Raul apagava a vela, a musa acendia a imaginação dos presentes.

Naquela noite, coube a Nini, que também fazia parte da equipe que coordenava a cobertura de Carnaval da Manchete, Fatos & Fotos e Amiga, receber e introduzir no recinto a principal convidada da festa da firma.

Registre-se que, no Carnaval seguinte, Enoli motivou uma grande polêmica ao se tornar a primeira mulher a desfilar sem roupa no Sambódromo. Ela foi destaque como a Afrodite do enredo "Festa Profana" da União da Ilha. Foi por causa daquele desfile que a "genitália desnuda" virou quesito proibido nas escolas de samba.

Se Enoli parabenizou o aniversariante, a história não registra, mas a foto não nega que Enilson ganhou o abraço mais caprichado da festa.

Um encontro que não deu liga. Casal Trump visita os Obama. E staff da Casa Branca divulga foto nada amistosa...

Obama recebe Trump: conversa formal sobre transição. Foto de Pete Souza/White House

Melania Trump e Michelle Obama:assunto foi "filhos". Foto: White House


Staff da Casa Branca: foto divulgada em rede social no dia da visita de Trump. 
A galera não parece nem um pouco feliz


por Flávio Sépia
O presidente Obama e o presidente eleito Donald Trump não discutiram política na reunião de 90 minutos no Salão Oval, ontem. O tema da conversa foi apenas a transição, segundo o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest. "Não foi uma reedição de debates", disse ele.

A primeira-dama Michelle Obama tomou chá com Melania Trump. A conversa girou em torno de filhos e rotina de crianças na Casa Branca (Trump tem um filho de dez anos).

Foram divulgadas fotos de Obama com Trump e de Michelleao lado de Melania.

A mídia não recebeu a tradicional foto dos dois casais, juntos. A Casa Branca não explicou porque não foi feita ou, se foi feita, porque não veio a público a tal imagem tradicional.

O que tem chamado atenção é uma foto do staff da Casa Branca divulgada na rede pouco antes da visita de Donald Trump. A mensagem está nas caras...

Presidente de Portugal é fotografado, na rua, engraxando sapatos. Flagrante viraliza na internet...


por Jean-Paul Lagarride

A foto acima foi postada hoje no Twitter. Foi um dos virais da internet nesta manhã, na Europa. 

O gajo que aí está a engraxar sapatos numa rua em Cascais não é um simples freguês: é o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza. 

Logo um internauta, J. Caetano Dias, fotografou a cena. 

Há algo aí para o Brasil refletir. Uma foto dessas jamais seria possível aí nos trópicos onde nem vereador é mortal comum.

O Palácio do Planalto, por exemplo, tem serviço de engraxate. Vai ver um servidor com adicional de função comissionada, adicional de especialização, gratificação de representação e outros penduricalhos que costumam fortalecer os vencimentos oficiais.

E vocês ainda contam piadas de português.



e-Commerce: Alibaba vende mais de 14 bilhões de dólares em 15 horas...


por Niko Bolontrin
Deu no Mashable: no Dia do Solteiro, site de e-commerce Alibaba quebra a barreira dos US $ 14 bilhões em vendas. Só para comparar: o American Cyber Monday vendeu pouco mais de 2 bilhões e meio de dólares no ano passado. E a Black Friday, nos Estados Unidos, não chegou a 5 bilhões de dólares.
Em apenas 52 segundos, o Alibaba atingiu US $ 146 milhões em vendas, sendo que 84 por cento foram feitas via telefones celulares.
E você ainda pergunta porque, em todo o mundo,as lojas físicas estão ralando pra pagar o aluguel.


E Tite falou que "ninguém para o Messi"...

Reprodução Olé

Na coletiva antes do Brasil 3 X 0, Tite falou que "ninguém para o Messi". Quase verdade. Talvez Fernandinho, principalmente, Renato Augusto, Daniel Alves, Marcelo, Miranda tenham resolvido mostrar que é possível. Tite também disse que a solução era não deixar a bola chega aos pés do atacante argentino. Só que a bola toda hora chegava lá. A defesa é que tinha que ir pro pau, às vezes literalmente, parar o craque hermano.

Olé: jornal hermano (que chama o resultado de "catástrofe") publica memes sobre o Brasil 3 x 0 Argentina



Boa Forma em capa tripla: corpos (diversos) em evidência

por Clara S. Britto
A revista Boa Forma, edição de novembro, vem com a campanha #AmoMinhaBoaForma.
A mensagem é clara: beleza natural e um verão democrático. Nada de imposição de modelos e curvas ou falta de.

A atriz Sophia Abrahão, a celebridade fitness da internet Bella Falconi e a cantora Gaby Amarantos estão na capa tripla do mês.

Segundo a revista, elas representam a diversidade de formas e comportamentos.

Gabi Amarantos foi fotografada por Bruno Castanheira. Sophia Abrahão e Bella Falconi por André Nicolau. Boa Forma está nas bancas desde hoje.







Batom na cueca?


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Newsweek: edição especial com Hillary Clinton na capa foi para as bancas. Editores recolheram 125 mil exemplares e pediram desculpas: "Como todo mundo, nós erramos"

Capa com Hillary Clinton "vitoriosa" foi distribuída
nas bancas. E, em seguida, recolhida. 
Para chegar às bancas em questão de horas após a definição do resultado das eleições americanas, a Newsweek não tinha alternativa a não ser preparar duas edições especiais, desenhar capas, a bio de cada um dos candidatos e aguardar o factual.

A maioria das revistas adota essa estratégia para ganhar tempo.

Mas alguém na Newsweek se precipitou e, em algum momento, liberou para a gráfica e para os postos de venda a edição com Hillary Clinton na capa.

O New York Post apurou que foram impressos, distribuídos e depois recolhidos 125 mil exemplares.

O vexame maior é que os textos analisam e explicam a vitória da "Madame Clinton" e celebram a primeira mulher a chegar ao maior posto do país.

"A presidente eleita Hillary Clinton"  - diz o texto - "manteve o alto nível enquanto seu oponente foi cada vez mais baixo". E mais adiante: "Os americanos em todo o país rejeitaram rotundamente o tipo de medo e o ódio baseado no conservadorismo vendido por Donald Trump".

Isso mostra apenas que as palavras existem para uso e usufruto e o jornalismo é capaz de explicar qualquer coisa.

Mais ou menos como bem define a velha piada sobre o editor que entregou uma bíblia a um redator e pediu-lhe que resumisse tudo em cinco mil caracteres. O redator apenas perguntou: "Contra ou a favor"?

Trump na capa: a edição que
corrigiu o vacilo editorial
Tanto que na edição que foi pra valer, com Trump na capa, a vitória do ex-apresentador do programa "Aprendiz" foi perfeitamente explicada.

Restou à Newsweek admitir o vacilo: "Como todo mundo, nós erramos".

Enquanto isso, logo após confirmação da vitória de Trump surgiram nas redes sociais relógios que fazem a contagem regressiva de quanto tempo falta para o republicano sair da Casa Branca.

Mais do que isso: internautas lançaram a candidatura de Michelle Obama em 2020. A mídia já levantou essa possibilidade impressionada com o protagonismo e o carisma da primeira-dama. Quando ela discursou na última convenção dos Democratas a plateia não só aplaudiu como fez o coro Michelle 2020.  Mas há poucos dias, em um programa de rádio, o presidente Barack Obama foi taxativo: "Ela nunca concorrerá para o cargo".

Deu empate: circulação digital de jornais cresce 20%. Impresso cai em 20%...

Após adotar paywall, jornais brasileiros batem recorde de audiência e vendem cada vez mais assinaturas digitais

por Marina Estarque (do blog Jornalismo nas Américas)
Ao contrário do que se podia imaginar, a implementação do paywall -- barreira que restringe o acesso dos usuários não pagantes aos sites -- contribuiu para disparar a audiência dos grandes jornais brasileiros, que têm registrado também um significativo aumento na venda de assinaturas digitais.

Segundo executivos de jornais entrevistados pelo Centro Knight, a adoção deste "muro de pagamento" teve impactos na mentalidade e no funcionamento das redações, e tem alterado o modelo de financiamento do negócio e o perfil dos leitores, com reflexos na linha editorial das publicações.

De 2014 para 2015, a média das assinaturas digitais cresceu 27%, enquanto a média de circulação paga dos jornais impressos caiu 13%, de acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), que há décadas certifica a tiragem dos jornais e mais recentemente começou a conferir também a circulação digital.

Em setembro de 2016, as assinaturas digitais de 33 jornais com edições online monitoradas pelo IVC chegaram a 818.873, um número 20% maior do que a média de 2015. No mesmo período, a circulação impressa caiu quase 20%, chegando a cerca de 2,6 milhões de exemplares vendidos no Brasil.

A Folha de S. Paulo, um dos primeiros jornais brasileiros a implementar o paywall, em 2012, anunciou, em agosto de 2016, que a sua circulação digital ultrapassou a impressa. Em setembro de 2016, o jornal vendeu 164 mil edições digitais e 151 mil impressas. O Globo também está bem próximo dessa transição: com 150 mil de circulação digital e 163 mil impressa, de acordo com o IVC.

"Essa é a tendência. Para todos os jornais, mesmo os regionais", disse ao Centro Knight o presidente do IVC, Pedro Silva. De fato, jornais como Correio Braziliense e o O Tempo (de Belo Horizonte) tiveram crescimentos de circulação digital de 76% e 87%, respectivamente, entre 2014 e 2015.

A implementação do paywall é uma das principais explicações para o aumento do número de assinantes digitais, segundo especialistas. "Ele incentiva o leitor a se tornar cliente", afirmou Silva.

Segundo o diretor de circulação e marketing da Folha, Murilo Bussab, o jornal tinha 297 mil assinaturas, somando impresso e digital, em 2012, quando o paywall foi instalado. Em setembro de 2016, esse total chegou a 315 mil, apesar da queda de circulação do impresso.

"Tem gente que deixa de assinar o impresso permanentemente, tem gente que sai do impresso e vai para o digital, e tem outros que começam já direto pelo digital. Então conseguimos manter a circulação, e ter um pequeno ganho, de 18 mil assinantes, desde 2012", afirmou Bussab ao Centro Knight.

Além de aumentar a circulação digital paga, o paywall gerou também um aumento da audiência. De acordo com presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, que é também o vice-presidente Editorial do Grupo RBS, os jornais brasileiros têm hoje a maior audiência da sua história. "Quando somamos circulação digital e impressa, a audiência mobile e desktop, nunca se leu tanto jornal no Brasil", disse Rech ao Centro Knight.

Modelo poroso

O modelo de paywall adotado pela maioria dos jornais brasileiros é conhecido como "poroso" ou "flexível", pois permite ao usuário não-assinante ler um número restrito de matérias por mês de forma gratuita. Caso queira ler mais textos, o usuário precisa pagar a assinatura.

É considerado um modelo inteligente, por não afastar totalmente os leitores (como um paywall rígido ou hard wall) e garantir, assim, uma audiência significativa para anúncios.

"Houve várias experiências que fracassaram de hard walls, de fechar 100%. E foi um desastre porque não permitia uma convivência com o conteúdo. O New York Times deu projeção a esse paywall poroso, que possibilita gerar o hábito da leitura e ir convertendo aos poucos os assinantes, à medida que eles vão batendo no muro", disse Rech, da ANJ.

Para Bussab, o paywall foi "um divisor de águas" da indústria brasileira. "O paywall tem uma história muito boa. Quando instalamos, na Folha, tudo levava a crer que perderíamos audiência, porque, por mais flexível que seja, o paywall é um limitador. A pessoa pode pensar: 'se tem que pagar eu vou deixar de ler'. Só que, quando colocamos o paywall, aconteceu uma coisa absurda, cresceu a audiência", disse. exemplo, bate recordes de audiência desde que implementou o paywall. "Maio foi o pico da história, com o impeachment (da presidente Dilma Rousseff). Mas mesmo em períodos mais tranquilos, como agora, a audiência de outubro de 2016 é maior do que a de qualquer outro outubro", disse Bussab.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO BLOG JORNALISMO NAS AMÉRICAS, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Capa do Charlie Hebdo: Obama que se cuide...


Capa da edição especial do Daily News


Rindo da desgraça não tão alheia: a internet desabafa em memes...

A COINCIDÊNCIA INVERTIDA

BEM FEITO! EMPATAMOS

DEU BRANCO: ORANGE IS THE NEW BLACK

UM FORCINHA DO PÉ FRIO

ENSAIO PARA A CERIMÔNIA DE POSSE EM WASHINGTON
VERGONHA ALHEIA

Capa da edição especial do Libération...

A capa da edição especial do Libération, hoje nas bancas de Paris, replica o...

...design da capa da New York que há uma semana cravou um 
"Perdedor" sobre o close de Donald Trump.

Donald Trump presidente: um bom dia para ouvir Raul Seixas...


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Allan Richard Way acerta previsão feita há 10 meses: Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos



Em janeiro de 2016, o astrólogo Allan Richard Way II enviou para este blog as suas tradicionais previsões. Entre 60 indicativos do que aconteceria ao longo do ano, está lá, no número 44, a confirmação, com dez meses de antecedência, de que Donald Trump seria presidente do Estados Unidos. ARWII não nega o DNA do pai que, durante anos, emplacou suas profecias na revista Manchete

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Em governo FHC, jornais defendiam participação estrangeira na mídia do Brasil

(do Jornal GGN 

A mesma Associação Nacional dos Jornais que entrou com uma ADIN contra a participação estrangeira na comunicação social aos portais de internet, como forma de sufocar o jornalismo produzido pela BBC Brasil, The Intercept Brasil, El País Brasil e Deutsche Welle Brasil, entre outros, em 2001 reunia-se com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para defender a participação de capital estrangeiro em jornais, revistas e emissoras brasileiras.

A informação é de notícia do Estado de S. Paulo, datada de 20 de novembro de 2001. O jornal anunciava que dirigentes da ANJ e também da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) defendiam a entrada de 30% do mercado estrangeiro na área.

"De acordo com o presidente da ANJ, Francisco Mesquita Neto, Fernando Henrique disse ser favorável à proposta e prometeu apoio na votação em plenário, na Câmara dos Deputados, prevista para a próxima semana. (...) Aos dirigentes da ANJ, Abert e Aner, o presidente disse que vai pedir a Aécio agilidade na votação", diz o jornal.

"As três entidades têm posição favorável à PEC, que altera o artigo 222 da Constituição. A atual redação impede grupos estrangeiros de terem participação na posse de jornais, revistas e emissoras de rádio e TV", seguia a reportagem.

Naquele encontro com FHC, participaram Francisco Mesquita Neto, então presidente da ANJ e diretor-superintendente do Grupo Estado; o presidente do Conselho de Administração das empresas Grupo Folha, Luiz Frias; e o então presidente do Grupo Abril, Roberto Civita.

Na época, Civita disse que a alteração com a PEC seria fundamental para permitir a capitalização das empresas via bolsa de valores. "Hoje o único jeito é tomando empréstimo", afirmava. "O artigo 222 é arcaico e vem prejudicando os meios de comunicação tradicionais", dizia Mesquita Neto.

LEIA O GGN, CLIQUE AQUI


Deu na revista New Scientist - Tecnologia sexual - Quem tem boca vai a Londres...

por Jean-Paul Lagarride 

Deu na revista New Scientist: laboratório da escola de odontologia do King's College de Londres
desenvolve prótese de alta tecnologia para aprimorar e intensificar o popular fellatio.

Na verdade, o nome do estudo é The Fellatio Modification Project.

Antes que você faça qualquer crítica, lembre-se de que tanto a revista quanto o centro de estudos gozam (desculpem o trocadilho) da maior reputação científica.

E mais, a Science Gallery, também de Londres -  um espaço focado em arte e ciência promove uma exposição denominada "Mouthy: Into the Orifice", destinada a explorar o mundo oral-maxilar, muito além da mera mastigação.

Melhor você ler mais no site da revista New Scientist, clicando AQUI


Ou ir ao site da Science Gallery, clicando AQUI

Politização do jornalismo: no dos outros é refresco




por Flávio Sépia
O texto acima foi publicado na Istoé "Independente", com informações do Estadão. É sobre a primeira exposição realizada por coletivos fotográficos, que acontecerá em São Paulo, no Red Bull Station, entre os dias 11 e 13 de novembro. A mostra, chamada de Foto Invasão, reunirá fotos de profissionais independentes.

O último parágrafo do texto que ambos os veículos publicam, literalmente, e que transcrevo a seguir, ou é um primor de cinismo e hipocrisia ou trata-se de uma tardia autocrítica do jornalão e da revista. Eu, hein? Na maior desfaçatez, sugerem que a "politização" faz "estrago" no jornalismo e esquecem que "partidarizam" o "jornalismo" que praticam.

"A politização dos coletivos, inevitável por surgirem no bojo de um contexto politicamente histórico, é tema que pode ser debatido na mesa redonda de sexta-feira (11). A tomada de posição do olhar talvez seja mais radical e poderosa do que o engajamento das ideias no texto. Imagens falam mais e suscitam menos contestações. 

Mas será um tiro no pé se essa politização fizer o estrago que tem feito no jornalismo. Quando o partidarismo do jornalista o cega para qualquer um dos lados, suas ideias ficam amarradas a um conceito falho:o outro é o ruim e os meus são bons. 
É aí que a beleza da profissão começa a morrer." 

Tá explicado o golpe. Eles querem é voar!




por Omelete

Em cinco meses, os ministros de Temer viajaram 781 vezes nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Se o Brasil tiver que declarar guerra a Bolívia, Venezuela, Equador e Rússia, como querem um jornalista da Veja e a advogada musa do Impeachment, segundo nota e post públicos, há o risco de faltar combustível.

Segundo o Estadão, um voo entre Brasília e São Paulo com um jato semelhante aos utilizados pela FAB custa cerca de R$ 76 mil. De Brasília e Porto Alegre, 136 mil; de Brasília e Salvador, R$ 143 mil.

Um sinal de que o "ajuste fiscal" vai dizimar políticas sociais, tesourar aposentadorias e direitos trabalhistas aqui embaixo mas não vai atingir mordomias lá em cima.

Alguns desses ministros foram denunciados por caguetas da Lava Jato mas ainda não fizeram check-in para outra conexão: a do jatinho da PF. Esse voo tem sido adiado e a companhia aérea não informou ainda o motivo.