terça-feira, 29 de setembro de 2015
Assembléia dos Ex-Empregados da Bloch: união e vigilância na busca dos direitos legais
Em assembleia realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, sexta-feira, 25, os trabalhadores que atuaram na extinta Bloch Editores deram mais uma demonstração de que estão unidos na busca dos seus direitos junto à Massa Falida de empresa. A diretoria da Ceeb (Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores), com José Carlos Jesus, Nilton Rechtman e Jileno Dias à frente, conduziu os trabalhos.
Repercutiu lá fora. Árbítro brasileiro saca pistola durante jogo de futebol
Em vez de usar o apito, o juiz do jogo sacou uma tremenda pistola. O cowboy em questão foi o árbitro Gabriel Murta, da Federação Mineira de Futebol. O jogo era um amistoso entre o Brumadinho e o Amantes do Futebol. A confusão começou quando reservas e o técnico do Amantes invadiram o campo para pedir a expulsão de um jogador do Brumadinho. O juiz teria levado um chute uma bolacha. Devidamente embolachado, sua senhoria, que é PM, foi ao vestiário buscar a arma. O autor do tapa na cara do juiz achou melhor se mandar. A Federação ainda vai analisar o ocorrido. Ou resolver se os times mineiro vão incluir colete a prova de bala no rol de uniformes. A cena repercutiu no exterior e foi destacada no site Mashable. Clique no video.


É água! Nasa garante que Marte não está no "volume morto"
A Nasa apresentou o que considera provas concretas da existência de água líquida em Marte A sonda MRO captou imagens de linhas escuras e estreitas, de cerca de 100 m de comprimento por 5m largura, de "leitos" que comprovariam que existe água corrente no planeta vermelho. As fotos abaixo são da Nasa/JPL-Caltech/ Univ. of Arizona. A água torna muito mais provável, segundo os cientistas, a ocorrência de um tipo de vida em parte. Revistas científicas atestam que até agora, desde os anos 70, apenas alguns quilômetros quadrados de Marte foram efetivamente explorados. Falta muito a descobrir na "terra" do deus da guerra.
A guerra surda para reestabelecer o "investimento" das grandes empresas em campanhas políticas
Reestabelecer o financiamento de campanhas por empresas é questão da qual que muitos deputados, senadores e a mídia - como tem defendido em editoriais - não abrem mão. A decisão do STF foi um golpe contra o caixa eleitoral. A reação é briga de cachorro grande acostumado a ganhar essas batalhas. As empresas eram e - pela formidável pressão - talvez voltem a ser responsáveis por cerca de 90% do capilé que entra no cofrinho das campanhas. No STF, prevaleceu a visão de que os vultosos e generosos financiamentos por pessoas jurídicas transformam o processo eleitoral em jogo de cartas marcadas e desigualam as disputas, uma vez que os candidatos próximos aos executivos das grandes empresas levam vantagem sobre aqueles que não passam nem pela recepção das sedes corporativas. Inconstitucional, portanto. Como as mega "pessoas jurídicas" não rasgam dinheiro, os milhões destinados a eleger os escolhidos são uma "aplicação" segura. A dinheirama das empresas - a maioria com contratos importantes juntos aos governos - desenha, na verdade, o tipo de Congresso que o eleitor leva para Brasília, ou pensa que leva. Daí, formam-se "bancadas" visíveis ou invisíveis que atuam como se fossem "empresas" de propósito específico", defendendo ardorosamente os pleitos dos setores que inundaram de "doações" os seus respectivos caixas de campanha. Abre-se o espaço para a atuação de "legisladores" com "crachá". Os setores conservadores, com a mídia à frente, defendem desesperadamente o financiamento por empresas porque, além de delicioso - quem não gosta de dinheiro? - torna as campanhas caríssimas com parte dessa grana revertendo para os meios de comunicação, e é uma garantia para manter um perfil "conveniente" do Congresso. Para estes, nada é mais mamão com açúcar. Nem beijo na boca da Katy Perry.
Deu no blog do Juca Kfouri: polêmica no Comitê Olímpico do Brasil
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Reprodução |
(do blog do Juca Kfouri)
"O “Blog de Daniel Brito”, aqui no UOL, contou ontem uma história que honra uma intelectual e desonra uma cartola. A intelectual, Katia Rubio, depois de mais de uma década de pesquisas, gravou e publicou uma obra monumental sobre todos os brasileiros que participaram, como atletas, de Olimpíadas. Brito, é claro, deu o nome da pesquisadora, mas não a de quem tentou fraudar a obra dela, porque, provavelmente, a própria autora, constrangida, não autorizou.
A história está AQUI, como Brito, com brilho, a publicou. O nome de quem falsificou a história é Cristiane Paquelet (foto), uma ex-nadadora do Fluminense que depôs como se tivesse participado da Olimpíada de Munique, em 1972, para indignação das nadadoras que, de fato, foram aos Jogos na Alemanha e tiveram suas histórias, de certa forma, furtadas pela farsa. Seria apenas um caso para os consultórios de psicologia não fosse o fato de a museóloga Paquelet ser simplesmente Diretora Cultural do Comitê Olímpico Brasileiro, em tese uma guardiã de nossa memória olímpica, com sala ao lado de Carlos Nuzman, o cartola que preside o COB e o Rio-16".
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO JUCA KFOURI, CLIQUE AQUI
ATUALIZAÇÃO DO BQVMANCHETE -
De fato, como se pode ver na reprodução de um quadro (ao lado) com os nomes das atletas da natação publicado no livro "Sonho e Conquista", do COB, não há uma "Cristiane Paquelet" entre as integrantes da delegação brasileira para os Jogos de Munique, em 1972..
A arte nem sempre nobre de preservar a própria espécie...
por Flávio Sépia
Difícil dizer o que vai acontecer com o governo Dilma Rousseff, se o golpe virá ou não. Mas há movimentos significativos no navio, gente desembarcando, outros procurando terra firme. O PMDB repete a velha tática de sobrevivência e ao ver que o vento pode mudar veste o colete salva-vidas e trata de apontar suas velas para a nova direção. A campanha acirrada contra governos que atentem para o fato de a pirâmide (social) ter base e não apenas cúpula vem de décadas, não tem diretamente nada a ver com crise, nem com a Lava Jato (tanto que fechou e fecha olhos para outros graves escândalos de corrupção). Mas tem a ver com o conservadorismo em alta no Brasil. A direita está assanhada, desengavetando e aprovando projetos, batendo à porta de tribunais, e até se arriscando a saltar do carro blindado e indo às ruas para pedir o golpe.
É curioso observar que não apenas políticos tratam de garantir um lugar ao sol. A mídia é um bom radar. Nos últimos anos, muitos "visionários", entre uma leva de compositores, cantores, escritores, cineastas, jornalistas, âncoras, cronistas, humoristas e analistas e políticos, perceberam que a vida não está fácil e um macete para ganhar visibilidade e espaço é afinar o discurso conservador. Falar, dizer, escrever e pensar em sintonia com a maré que muda. Saber engrossar a tal onda conservadora garante empregos, promoções, espaço na mídia, colunas, convites para palestras, estabilidade na firma, participação em programas de grande audiência e até facilita obter "captação" para "projetos culturais" de empresários engajados no "fora, Dilma" ou participação em eventos bancados por estados e prefeituras afins. No fundo, os "visionários" aplicam a lição que gente como Sarney e Tancredo eternizou: a arte de identificar o momento em que o ecossistema político se torna inóspito e, principalmente, saber a hora de aproveitar a "janela" de emergência e pular fora. Coisa de político que sabe preservar a própria espécie. Mas, olhe em volta, não apenas políticos.
Difícil dizer o que vai acontecer com o governo Dilma Rousseff, se o golpe virá ou não. Mas há movimentos significativos no navio, gente desembarcando, outros procurando terra firme. O PMDB repete a velha tática de sobrevivência e ao ver que o vento pode mudar veste o colete salva-vidas e trata de apontar suas velas para a nova direção. A campanha acirrada contra governos que atentem para o fato de a pirâmide (social) ter base e não apenas cúpula vem de décadas, não tem diretamente nada a ver com crise, nem com a Lava Jato (tanto que fechou e fecha olhos para outros graves escândalos de corrupção). Mas tem a ver com o conservadorismo em alta no Brasil. A direita está assanhada, desengavetando e aprovando projetos, batendo à porta de tribunais, e até se arriscando a saltar do carro blindado e indo às ruas para pedir o golpe.
É curioso observar que não apenas políticos tratam de garantir um lugar ao sol. A mídia é um bom radar. Nos últimos anos, muitos "visionários", entre uma leva de compositores, cantores, escritores, cineastas, jornalistas, âncoras, cronistas, humoristas e analistas e políticos, perceberam que a vida não está fácil e um macete para ganhar visibilidade e espaço é afinar o discurso conservador. Falar, dizer, escrever e pensar em sintonia com a maré que muda. Saber engrossar a tal onda conservadora garante empregos, promoções, espaço na mídia, colunas, convites para palestras, estabilidade na firma, participação em programas de grande audiência e até facilita obter "captação" para "projetos culturais" de empresários engajados no "fora, Dilma" ou participação em eventos bancados por estados e prefeituras afins. No fundo, os "visionários" aplicam a lição que gente como Sarney e Tancredo eternizou: a arte de identificar o momento em que o ecossistema político se torna inóspito e, principalmente, saber a hora de aproveitar a "janela" de emergência e pular fora. Coisa de político que sabe preservar a própria espécie. Mas, olhe em volta, não apenas políticos.
Na Suíça, repórter de TV agora é pau (de selfie) para toda obra
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TV suíça dispensa câmera man e repórter usa pau de selfie em matérias ao vivo. Reprodução |
Segundo o site Brainstorm9, a TV suíça Léman Bleu decidiu enfrentar a crise econômica com pau de selfie. Os repórteres. agora, filmam suas próprias matérias e entradas. O canal nem tentou dourar a pílula e falar em "inovação", como é comum por aqui. Falou que é corte de custos mesmo. Os repórteres que se virem e os câmeras que procurem outro emprego. A questão da dupla função para repórteres também já é implantada no Brasil, com profissionais de texto fazendo vídeos para sites de veículos impressos. É aquele história: bate o escanteio e corre pra cabecear. Ao avaliar os primeiros resultados, o diretor da TV disse, literalmente: "a primeira impressão que tive é que o repórter precisa ter um nível alto de destreza para comandar a gravação com o iPhone e ao mesmo tempo se concentrar no que está falando". Jura?
Veja no Brainstorm9, clique AQUI
Veja quem negocia a reforma política... da Itália. A ministra Boschi é, atualmente, o maior alvo dos paparazzi italianos
por Omelete
Enquanto o Congresso brasileiro patina em uma """""""reforma política""""""" que merece todas as aspas de dúvidas e suspeitas, a Itália faz avançar a atualização da sua Constituição.
Deve ser uma questão de estética.
Confira o status da Ministra da Reforma Constitucional, a advogada Marianna Elena Boschi, 34, a quem cabe negociar as mudanças com o Senado. A revista Panorama exalta a ministra, que é deputada pelo Partido Democrata, e diz que ela é a mais fotografada - "paparazzata" e "analizzata" - da Itália, no momento.
Enquanto o Congresso brasileiro patina em uma """""""reforma política""""""" que merece todas as aspas de dúvidas e suspeitas, a Itália faz avançar a atualização da sua Constituição.
Deve ser uma questão de estética.
Confira o status da Ministra da Reforma Constitucional, a advogada Marianna Elena Boschi, 34, a quem cabe negociar as mudanças com o Senado. A revista Panorama exalta a ministra, que é deputada pelo Partido Democrata, e diz que ela é a mais fotografada - "paparazzata" e "analizzata" - da Itália, no momento.
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Reprodução Panorama (link abaixo) |
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A ministra negocia no Senado a reforma política italiana. Da Panorama, AQUI |
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A revista de fofocas Chi fez um paparazzo revelador da ministra e... |
domingo, 27 de setembro de 2015
Pelé, 75 anos: craque é tema de exposição na Halcyon Gallery, em Londres. Uma das fotos é da Manchete
Ontem, em Londres, a Halcyon Gallery, na Bond Street, abriu a exposição Art, Life, Football, que comemora os 75 anos de Pelé e a sua vida esportiva. Um dos destaques é a pintura original de Warhol (em 1977, Andy Warhol criou a série 'Atletas', composta por dez retratos de heróis do esporte). Na época, o artista pop disse que todos seriam famosos por 15 minutos, "mas a fama de Pelé vai durar 15 séculos". A mostra da Halcyon inclui fotografias (uma delas da Manchete), pinturas originais, esculturas e gravuras de edição limitada por 13 artistas, incluindo Andy Warhol, Lorenzo Quinn, Mitch Griffiths, Ernesto Canovas, Santiago Montoya, Ronnie Wood, Russell Young, Raphael Mazzucco e Stuart McAlpine Miller. Troféus, como a réplica da Jules Rimet, medalhas, objetos - a "memorabilia icônica" de Pelé, segundo a galeria - fazem parte da exposição, que ficará aberta até 18 de outubro.
VEJA NO SITE DA HALCYON, CLIQUE AQUI
VEJA UM VÍDEO SOBRE A MOSTRA, CLIQUE AQUI
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No vídeo da exposição, uma foto de Pelé na Copa de 1970, da histórica cobertura dos fotógrafos Orlando Abrunhosa e Jáder Neves para Manchete e Fatos&Fotos. |
BBC BRASIL PUBLICA MATÉRIA SOBRE A EXPOSIÇÃO, CLIQUE AQUI
FOTOJORNALISMO DA REVISTA MANCHETE SERÁ TEMA DE EXPOSIÇÃO NO MAR (MUSEU DE ARTE DO RIO DE JANEIRO)
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Reproduzido da Revista O Globo |
A Revista O Globo, edição de hoje, publica uma matéria sobre exposições de fotografia no Museu de Arte do Rio de Janeiro. Segundo Paulo Herkenhoff, diretor cultural do MAR, a série de mostras "Ângulo da Notícia" destacará a importância do fotojornalismo. A primeira da série focaliza os 90 anos do Globo e estará aberta de 29 de setembro até 29 de novembro. "O panorama estará completo em breve" - diz Herkernhoff à revista - "com mostras sobre as revistas O Cruzeiro e Manchete".
Gervásio Baptista: notícias de um guerreiro do fotojornalismo
O jornalista Gilberto Costa, colega de Gervásio Baptista na EBC (antiga Radiobrás), esteve no Rio, no começo do ano, entrevistando alguns companheiros da Manchete, que conviveram com o decano da fotografia no Brasil, hoje com 93 anos. Gilberto colhia material para um livro sobre a vida e a trajetória profissional do nosso caro Gervásio.
Hoje, o jornalista de Brasília postou no Facebook cenas de uma visita ao Gervásio. Como se vê nas fotos que o blog toma a liberdade de reproduzir, o nosso amigo está bem, cercado de carinho e de demonstrações de amizade e de lembranças da sua bela carreira, de exemplos de vida e de companheirismo. E, certamente - o sorriso demonstra -, mantém o humor que, tal como a inseparável câmera, não largava nos melhores ou nos mais difíceis momentos. Daqui, vai o nosso abraço. E um obrigado ao Gilberto e amigos que compartilharam as fotos da visita ao grande fotógrafo, uma referência do fotojornalismo e da Manchete.
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Fotos de Gilberto Costa/Reproduções Facebook |
sábado, 26 de setembro de 2015
Trinta e seis anos depois, elenco de The Warriors refaz a jornada da gangue do filme que virou cult
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Parte do elenco do filme The Warriors, 36 anos depois. Reprodução |
Em 1979, a Paramount lançou um filme despretensioso que, ao longo dos anos, tornou-se cult. Foi The Warriors, um épico de baixo custo sobre gangues de rua em Nova York. Há poucos dias, Coney Island, um dos cenários da produção, reviveu aquela época com a realização do Festival Warriors, que reuniu parte do elenco original, além de milhares de fãs e cultuadores do filme. Filmada à noite, em regiões de alta criminalidade, a história da turma que se desloca da distante Coney Island para participar de uma reunião de gangues no Bronx é eletrizante. Durante a reunião, um líder é assassinado e as outras gangues acusam injustamente os Warriors. O filme conta, então, a longa volta para casa dos integrantes do bando de Coney Island tentando escapa dos bandos adversários e da polícia. Embora não tenha divulgado na época, a produção do filme usou como figurantes muitos integrantes de gangues reais. Por dois motivos: a autenticidade da caracterização e por uma política de boa vizinhança que evitou maiores incidentes na madrugadas com os verdadeiros "donos" dos bairros. "Os Selvagens da Noite", como o filme é conhecido no Brasil, foi dirigido por Walter Hill. O filme não foi, na época, um grande sucesso de bilheteria, mas acabou conquistando fãs no mundo inteiro. Pode-se dizer que o elenco não tinha astros de peso. Estavam lá, entre outros, Michael Beck, o Swan, James Remar, como Ajax, Dorsey Wright, o Cleon, Brian Tyler, como Snow, David Harris, o Cochise e Deborah Van Valkenburgh, a Mercy.
Trinta e seis anos depois, o elenco original embarcou em metrô e trem e foi conferir o revival em Coney Island. A revista Rolling Stone documentou a nova jornada Warriors.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
A GRANDE FRAUDE DA VOLKSWAGEN...
(do site Inovação Tecnológica)
A revelação de que a Volkswagen instalou um software em pelo menos 11 milhões de automóveis para enganar agências reguladoras e usuários sobre a emissão de gases poluentes de seus veículos a diesel colocou a empresa alemã na pior crise de sua história. A descoberta aconteceu por uma casualidade, quando o grupo International Council for Clean Transportation (ICCT, na sigla em inglês) tentava pôr em prática seu objetivo, que era mostrar que os controles de emissão de gases poluentes na Europa seriam menos exigentes que os dos Estados Unidos. A ideia era provar que os mesmos modelos de automóvel de uma mesma marca emitiam menos gases poluentes nos Estados Unidos do que na Europa - tudo porque o controle das agências reguladoras em solo norte-americano era mais rígido do que no continente europeu.
LEIA MAIS SOBRE O ESTELIONATO TECNOLÓGICO DA VOLKS. CLIQUE AQUI
A revelação de que a Volkswagen instalou um software em pelo menos 11 milhões de automóveis para enganar agências reguladoras e usuários sobre a emissão de gases poluentes de seus veículos a diesel colocou a empresa alemã na pior crise de sua história. A descoberta aconteceu por uma casualidade, quando o grupo International Council for Clean Transportation (ICCT, na sigla em inglês) tentava pôr em prática seu objetivo, que era mostrar que os controles de emissão de gases poluentes na Europa seriam menos exigentes que os dos Estados Unidos. A ideia era provar que os mesmos modelos de automóvel de uma mesma marca emitiam menos gases poluentes nos Estados Unidos do que na Europa - tudo porque o controle das agências reguladoras em solo norte-americano era mais rígido do que no continente europeu.
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Luíza Brunet: "comissão de trás" elogiada no Instagram...
Selfies...
O Globo de hoje publica duas fotos indecifráveis: uma na página 4 e outra na página 28. Uma é a Mona Lisa. O outra parece uma representação livre, estilo selfie, em homenagem à famosa pintura de Da Vinci.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
O Brasil se distrai com a crise e a caravana de projetos bizarros desfila na Câmara dos Deputados... Agora, estão na pauta a censura na Internet, legalização da espionagem e cerco à liberdade de expressão
Enquanto o foco está na crise política, a caravana passa. Assim como quem não quer nada, a Câmara dominada vai fazendo andar projetos que podem fazer o Brasil dar passos gigantescos rumos ao atraso. Nas gavetas dos deputados, não falta munição. A bola da vez, agora, é demolir o Marco Civil da Internet que foi discutido com a sociedade, fixa direitos, deveres e garantias, foi aprovado com muito esforço, elogiado em muitos pontos e que tem servido de referência a outros países. Circula uma manifesto assinado por várias entidades denunciando a manobra.
Carta aberta de diversas entidades contra os projetos 215/2015, apresentado pelo Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), e seus apensos – PL 1547/2015, de autoria do Deputado Expedito Netto (SD/RO), e PL 1589/2015, da Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ)
"Entidades da sociedade civil reunidas na Articulação Marco Civil Já repudiam as iniciativas parlamentares que atentam contra a privacidade e a liberdade de expressão.
Estão em tramitação na Câmara dos Deputados diferentes projetos que ameaçam uma das mais importantes conquistas democráticas do último período – a edição do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014). O MCI trouxe garantias a direitos fundamentais para os usuários da rede, como a privacidade e a liberdade de expressão, em consonância com orientações internacionalmente aceitas de governança da Internet.
Estimulados por setores privados detentores de grande poder econômico e pelo próprio interesse de coibir manifestações de críticas respaldadas pelo direito de liberdade de expressão, deputados apresentaram na Câmara projetos de lei que alteram o MCI.
O Projeto de Lei 215/2015, apresentado pelo Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), e seus apensos – PL 1547/2015, de autoria do Deputado Expedito Netto (SD/RO), e PL 1589/2015, da Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ) – propõem que se inclua no art. 48 e no art.141 do Código Penal uma punição mais dura para os crimes praticados nas redes sociais. Além disso, alteram dispositivos da Lei 12.965/2014, apresentando nova redação aos arts. 10, 13, 15, 19 e acrescentando o art. 21-A, para permitir que dados dos usuários sejam fornecidos a autoridades públicas independentemente de ordem judicial, assim como a obrigatoriedade de retirada de conteúdos postados na internet, nos casos de mera alegação de crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação –, impondo penalidades de restrição física e econômicas ao provedor de internet, comprometendo o princípio da inimputabilidade da rede. Entre os dados dos usuários que podem ser obtidos sem ordem judicial estão os conteúdos das suas comunicações na Internet – teor de e-mails, mensagens e conversas em aplicações como Skype e Whatsapp, por exemplo.
O PL 215/2015 coloca em risco o necessário equilíbrio entre a proteção do direito à privacidade e a persecução criminal, bem como a própria democracia ao permitir tais abusos.
Tais proposições já foram rejeitadas durante a tramitação do MCI. Aliás, vale destacar que os dispositivos hoje presentes no Marco Civil foram resultado de um amplo debate social e de uma intensa negociação política, o que torna esta uma das leis mais democráticas já votadas na recente história do Congresso Nacional.
Acreditamos que qualquer alteração na Lei nº 12.965/2014 deva ser precedida de uma discussão qualificada, amparada por reflexões técnicas, políticas e sociais. É necessário haver, principalmente, intensidade de participação democrática equivalente ao processo do qual se originou, com um processo de consulta pública, para que a sociedade possa fazer representar seus interesses relativos à proteção de dados pessoais e liberdade de expressão na internet.
Sabemos que uma ala bastante significativa do PMDB se opôs frontalmente à aprovação do Marco Civil da Internet, representando interesses retrógrados e de agentes econômicos poderosos. Entretanto, tais interesses não podem prevalecer sobre as garantias instituídas pelo processo legislativo democrático e sobre o interesse público tão defendido no debate do MCI.
A iniciativa dos mencionados deputados atenta contra princípios do Estado de Direito, na medida em que se revela como retaliação a direitos estabelecidos, antes mesmo de o Marco Civil estar regulamentado, com o claro objetivo de reverter a vitória que a sociedade brasileira conseguiu no Congresso Nacional.
Portanto, as entidades reunidas na Articulação Marco Civil Já repudiam a manobra artificiosa e anti-democrática levada adiante pelo PMDB, que estimula o vigilantismo arbitrário e a censura desarrazoada, atentando contra o Estado de Direito e exige que os deputados aguardem o processo democrático já estabelecido pelo Executivo quanto ao PL de Proteção de Dados Pessoais que tratará do mesmo tema, porém, com a ampla participação".
Actantes
Advogados Ativistas
Artigo 19
ASL Associação Softwarelivre.org
Baixa Cultura (baixacultura.org)
Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé
Cibercult UFRJ
Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada
Coletivo Digital
Coletivo Locomotiva Cultural
Coding Rights
FLISOL Brasil - Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre
Fora do Eixo
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)
FotoLivre.org
Fundação Blogoosfero
Instituto Bem Estar Brasil
Instituto Beta Para Internet e Democracia (IBIDEM)
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)
Instituto Brasileiro de Políticas Digitais - Mutirão
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Labhacker
Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (LABIC/UFES)
Mídia Ninja
Movimento Mega
PROTESTE - Associação de Consumidores
Tie-Brasil
Transparência Hacker
Carta aberta de diversas entidades contra os projetos 215/2015, apresentado pelo Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), e seus apensos – PL 1547/2015, de autoria do Deputado Expedito Netto (SD/RO), e PL 1589/2015, da Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ)
"Entidades da sociedade civil reunidas na Articulação Marco Civil Já repudiam as iniciativas parlamentares que atentam contra a privacidade e a liberdade de expressão.
Estão em tramitação na Câmara dos Deputados diferentes projetos que ameaçam uma das mais importantes conquistas democráticas do último período – a edição do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014). O MCI trouxe garantias a direitos fundamentais para os usuários da rede, como a privacidade e a liberdade de expressão, em consonância com orientações internacionalmente aceitas de governança da Internet.
Estimulados por setores privados detentores de grande poder econômico e pelo próprio interesse de coibir manifestações de críticas respaldadas pelo direito de liberdade de expressão, deputados apresentaram na Câmara projetos de lei que alteram o MCI.
O Projeto de Lei 215/2015, apresentado pelo Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), e seus apensos – PL 1547/2015, de autoria do Deputado Expedito Netto (SD/RO), e PL 1589/2015, da Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ) – propõem que se inclua no art. 48 e no art.141 do Código Penal uma punição mais dura para os crimes praticados nas redes sociais. Além disso, alteram dispositivos da Lei 12.965/2014, apresentando nova redação aos arts. 10, 13, 15, 19 e acrescentando o art. 21-A, para permitir que dados dos usuários sejam fornecidos a autoridades públicas independentemente de ordem judicial, assim como a obrigatoriedade de retirada de conteúdos postados na internet, nos casos de mera alegação de crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação –, impondo penalidades de restrição física e econômicas ao provedor de internet, comprometendo o princípio da inimputabilidade da rede. Entre os dados dos usuários que podem ser obtidos sem ordem judicial estão os conteúdos das suas comunicações na Internet – teor de e-mails, mensagens e conversas em aplicações como Skype e Whatsapp, por exemplo.
O PL 215/2015 coloca em risco o necessário equilíbrio entre a proteção do direito à privacidade e a persecução criminal, bem como a própria democracia ao permitir tais abusos.
Tais proposições já foram rejeitadas durante a tramitação do MCI. Aliás, vale destacar que os dispositivos hoje presentes no Marco Civil foram resultado de um amplo debate social e de uma intensa negociação política, o que torna esta uma das leis mais democráticas já votadas na recente história do Congresso Nacional.
Acreditamos que qualquer alteração na Lei nº 12.965/2014 deva ser precedida de uma discussão qualificada, amparada por reflexões técnicas, políticas e sociais. É necessário haver, principalmente, intensidade de participação democrática equivalente ao processo do qual se originou, com um processo de consulta pública, para que a sociedade possa fazer representar seus interesses relativos à proteção de dados pessoais e liberdade de expressão na internet.
Sabemos que uma ala bastante significativa do PMDB se opôs frontalmente à aprovação do Marco Civil da Internet, representando interesses retrógrados e de agentes econômicos poderosos. Entretanto, tais interesses não podem prevalecer sobre as garantias instituídas pelo processo legislativo democrático e sobre o interesse público tão defendido no debate do MCI.
A iniciativa dos mencionados deputados atenta contra princípios do Estado de Direito, na medida em que se revela como retaliação a direitos estabelecidos, antes mesmo de o Marco Civil estar regulamentado, com o claro objetivo de reverter a vitória que a sociedade brasileira conseguiu no Congresso Nacional.
Portanto, as entidades reunidas na Articulação Marco Civil Já repudiam a manobra artificiosa e anti-democrática levada adiante pelo PMDB, que estimula o vigilantismo arbitrário e a censura desarrazoada, atentando contra o Estado de Direito e exige que os deputados aguardem o processo democrático já estabelecido pelo Executivo quanto ao PL de Proteção de Dados Pessoais que tratará do mesmo tema, porém, com a ampla participação".
Actantes
Advogados Ativistas
Artigo 19
ASL Associação Softwarelivre.org
Baixa Cultura (baixacultura.org)
Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé
Cibercult UFRJ
Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada
Coletivo Digital
Coletivo Locomotiva Cultural
Coding Rights
FLISOL Brasil - Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre
Fora do Eixo
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)
FotoLivre.org
Fundação Blogoosfero
Instituto Bem Estar Brasil
Instituto Beta Para Internet e Democracia (IBIDEM)
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)
Instituto Brasileiro de Políticas Digitais - Mutirão
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Labhacker
Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (LABIC/UFES)
Mídia Ninja
Movimento Mega
PROTESTE - Associação de Consumidores
Tie-Brasil
Transparência Hacker
Para Francisco critica na ONU traficantes de capitais financeiros...
por Flávio Sépia
O Papa Francisco criticou, na ONU, os especuladores. "Os organismos financeiros internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países e não promover a submissão asfixiantes destes por sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência", disse o papa. Para ele, nenhum individuo ou grupo tem o direito de passar por cima dos outros. A suposta má gestão da economia global só é má para a economia pública de muitos países, mas para os traficantes de capitais, a situação é a ideal. Depois da crise de 2008, houve movimentos para regulamentar o mercado, impor limites. As tentativas ou naufragaram ou não passaram de um simples maquiagem no funcionamento dos carteis financeiros.
Operadores internacionais já avaliam que o Brasil está sob ataque especulativo. O país hoje dispõe de reservas - um resultado positivo da política econômica raramente destacado, é a sexta maior reserva do mundo - para enfrentar o risco. Mas não é imune. A especulação atua em um sistema infernal, globalizado, do qual as corporações de comunicação são instrumentos fundamentais. Cabe à mídia apertar o botão de pânico que leva muita gente a perder dinheiro enquanto os operadores do caos anunciado faturam milhões. O Brasil ainda vive a particularidade de uma crise política da qual os grandes grupos de comunicação são parte interessada, com clara filiação partidária. Só complica. Daí, a pressão é grande. Todo e qualquer abalo, rapidamente disseminado pela grande mídia, ou superdimensionado pelas análises feitas sob ótica política, impulsionam a especulação. Ou seja: existem os erros do governo, existe a submissão de um governo fraco às pressões neoliberais, existe a crise doméstica, a crise global é evidente e existe a retroalimentação midiática da crise. Quer um exemplo? Há quase dois anos, analistas e colunistas, em coreografia, alardeiam a alta de juros nos Estados Unidos. Invariavelmente, bolsas reagem, dólar sobe, em seguida. Dias depois,fica claro que o FED não mexerá na taxa e os indicadores sofrem queda. Para os "otários" que perderam dinheiro, tarde demais; para os 'tubarões" que emplacaram mais uma, champanhe e caviar. Dois ou três meses depois, tais comentaristas garantem que "dessa vez" os juros subirão nos Estados Unidos e o Brasil afundará mais uns metros. A alta não vem, o que vem é mamão com abóbora na boquinha dos traficantes de capitais. Hoje, matéria informam sobre sinais de recuperação da economia americana. Pode apostar que amanhã você lerá, mais uma vez, que agora a alta de juros do FED vem aí. Claro que uma hora, consolidando-se a recuperação dos Estados Unidos, o alta de juros virá. Mas é com o chute e com a falsa previsão dos "especialistas", não com os fatos, que os especuladores riem dos manés.
O Papa Francisco criticou, na ONU, os especuladores. "Os organismos financeiros internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países e não promover a submissão asfixiantes destes por sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência", disse o papa. Para ele, nenhum individuo ou grupo tem o direito de passar por cima dos outros. A suposta má gestão da economia global só é má para a economia pública de muitos países, mas para os traficantes de capitais, a situação é a ideal. Depois da crise de 2008, houve movimentos para regulamentar o mercado, impor limites. As tentativas ou naufragaram ou não passaram de um simples maquiagem no funcionamento dos carteis financeiros.
Operadores internacionais já avaliam que o Brasil está sob ataque especulativo. O país hoje dispõe de reservas - um resultado positivo da política econômica raramente destacado, é a sexta maior reserva do mundo - para enfrentar o risco. Mas não é imune. A especulação atua em um sistema infernal, globalizado, do qual as corporações de comunicação são instrumentos fundamentais. Cabe à mídia apertar o botão de pânico que leva muita gente a perder dinheiro enquanto os operadores do caos anunciado faturam milhões. O Brasil ainda vive a particularidade de uma crise política da qual os grandes grupos de comunicação são parte interessada, com clara filiação partidária. Só complica. Daí, a pressão é grande. Todo e qualquer abalo, rapidamente disseminado pela grande mídia, ou superdimensionado pelas análises feitas sob ótica política, impulsionam a especulação. Ou seja: existem os erros do governo, existe a submissão de um governo fraco às pressões neoliberais, existe a crise doméstica, a crise global é evidente e existe a retroalimentação midiática da crise. Quer um exemplo? Há quase dois anos, analistas e colunistas, em coreografia, alardeiam a alta de juros nos Estados Unidos. Invariavelmente, bolsas reagem, dólar sobe, em seguida. Dias depois,fica claro que o FED não mexerá na taxa e os indicadores sofrem queda. Para os "otários" que perderam dinheiro, tarde demais; para os 'tubarões" que emplacaram mais uma, champanhe e caviar. Dois ou três meses depois, tais comentaristas garantem que "dessa vez" os juros subirão nos Estados Unidos e o Brasil afundará mais uns metros. A alta não vem, o que vem é mamão com abóbora na boquinha dos traficantes de capitais. Hoje, matéria informam sobre sinais de recuperação da economia americana. Pode apostar que amanhã você lerá, mais uma vez, que agora a alta de juros do FED vem aí. Claro que uma hora, consolidando-se a recuperação dos Estados Unidos, o alta de juros virá. Mas é com o chute e com a falsa previsão dos "especialistas", não com os fatos, que os especuladores riem dos manés.
Polícia americana se supera. Dessa vez, "cops" matam homem negro em cadeira de rodas...
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Polícia americana fuzila mais um homem negro |
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Reprodução |
Uma boa iniciativa: Rock in Rio faz leilão de guitarras famosos com renda destinada a reflorestar margens do Rio Guandu
Um jornalista italiano que morou no Rio durante muitos anos contou, certa vez, entre um chope e outro em um quiosque de Ipanema, que identificava em muitos cariocas dois sentimentos opostos:
"falam da cidade com um orgulho típico de quem a ama; e sujam a paisagem como se tivessem ódio da terra em que vivem". E citou a Lagoa Rodrigo de Freitas, o ecossistema da Barra, as praias, a Baía... O jornalista, que hoje mora no Canadá (não que o país seja perfeito, o Canadá explora carvão, um mineral extremamente poluidor em todas as etapas, tem áreas imensas contaminadas, e é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo) está cercado de muito lagos e rios límpidos. Não há como contestar o colega milanês quando critica nossa compulsão poluidora. E vale acrescentar que, nesse item, as classes sociais se equivalem. Pobres, remediados, médios e ricos emporcalham a cidade "democraticamente". Os "emergentes" da Barra, a partir de condomínios de luxo (muitos com estações de tratamento desligadas), lançam dejetos in natura nas lagoas do bairro. Uma sujeira que "emerge" ao lado das suas casas. Do outro lado da cidade, na Baixada, os fluminenses não ficam atrás: nas bacias do rios que deságuam na Baía, muito esgoto ainda é lançado em canais e o lixo (com as garrafas pet que formam represas durante a chuvas e potencializam alagamentos nas suas próprias casas) entope cursos d'água.
O poder público tem culpa - até porque dinheiro não faltou no tal projeto fracassado de 1 bilhão de dólares para construir esgotos e despoluir rios, canais que até hoje levam lixo e esgotos não-tratados direto para o mar - mas o cidadão está longe de ser inocente, claro.
Uma grande vítima desse processo é o Rio Guandu, que fornece água para milhões de pessoas. Quer dizer, depois de emporcalhar a água do lazer, na praia e cachoeiras, sujamos a água de beber. Inteligente isso.
Por isso, é bem-vinda a promoção do Rock in Rio. Há muita coisa que pode ser feita pela sociedade enquanto aguarda e pressiona para que os governos se mexam. Ao participar de um leilão de guitarras históricas, você estará dando uma importante contribuição ao Rio. Que agradece.
Veja no link, Aqui
ATUALIZAÇÃO em 26/9/2015 - Não se pode elogiar. Tudo bem que uma coisa não tem muito a ver com a outra mas pegou mal para a organização do Rock in Rio a denúncia da fiscalização do Ministério do Trabalho, que encontrou trabalhadores dormindo em "colchões" de papelão em meio à sujeira e produtos químicos. Segundo reportagem do jornal O Dia, o MT flagrou trabalhadores dobrando os turnos de serviço, sem intervalo e local apropriado para descanso. Os trabalhadores, como é comum nesses casos, são terceirizados. Como se sabe, o contratante não é isento de responsabilidade nas operações das empresas contratadas. Segundo o jornal, a organização do festival foi procurada mas não deu retorno. É surpreendente que um contratante, ainda mais com forte apoio do poder público, não fiscalize devidamente seus contratados, em prejuízo para a própria imagem do seu investimento no evento. LEIA A MATÉRIA NO JORNAL O DIA, CLIQUE AQUI
ATUALIZAÇÃO em 26/9/2015 - Não se pode elogiar. Tudo bem que uma coisa não tem muito a ver com a outra mas pegou mal para a organização do Rock in Rio a denúncia da fiscalização do Ministério do Trabalho, que encontrou trabalhadores dormindo em "colchões" de papelão em meio à sujeira e produtos químicos. Segundo reportagem do jornal O Dia, o MT flagrou trabalhadores dobrando os turnos de serviço, sem intervalo e local apropriado para descanso. Os trabalhadores, como é comum nesses casos, são terceirizados. Como se sabe, o contratante não é isento de responsabilidade nas operações das empresas contratadas. Segundo o jornal, a organização do festival foi procurada mas não deu retorno. É surpreendente que um contratante, ainda mais com forte apoio do poder público, não fiscalize devidamente seus contratados, em prejuízo para a própria imagem do seu investimento no evento. LEIA A MATÉRIA NO JORNAL O DIA, CLIQUE AQUI
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Nem tudo é rock'n roll; a pauleira dos bastidores. Divulgação/O Dia |
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Do Sensacionalista: "Sediada em Cláudio-MG, a Air Écio entra em atividade cobrindo os trechos Belo Horizonte-Rio, Belo Horizonte-Búzios e Belo Horizonte-Angra dos Reis. O comandante e dono da Air Écio já fez o trecho pelo menos umas 124 vezes para garantir a qualidade e o bom atendimento aos passageiros que optarem pela companhia".
Dólar furado: o outro lado da notícia...
Um dos vícios mais recorrentes dos jornais é a síndrome do "maior desastre". Consiste em comparar um indicador ruim com o pior indicador anterior. Tipo: foi o pior desempenho desde o ano tal.
Não há receita para a manchete. Ás vezes se submete o indicador à tortura das comparações irrelevantes. Tipo, é o pior indicador desde 2012, ou mais negativo dos últimos 6 meses, períodos estatisticamente irrelevantes.
Outra impropriedade frequente são as manchetes sobre as cotações do dólar, comparando com outros períodos sem deflacionar. Manchetes tipo "o dólar atinge a maior cotação da era do real" tem tanto valor quanto dizer que os automóveis de hoje têm preços nominais muito mais altos do que 20 anos atrás. Comparar a cotação atual do dólar com o valor nominal do dólar em períodos passados tem o mesmo significado que comparar preços de geladeira, do feijão ou qualquer outro produto de consumo.
O indexador utilizado para calcular a cotação efetiva do dólar é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado). Corrige-se o real pela IPCA, o dólar pela inflação dos EUA e faz-se a conversão para se chegar ao câmbio efetivo.
Decote de apresentadora de TV garante audiência...
por Omelete
Não parece, mas essa é uma consequência da crise. A Grécia abriga muito imigrantes albaneses. Com Atenas endividada e pressionada pelos especuladores do mercado financeiro, cerca de um terço, - 180 mil - desses imigrantes retornou à Albânia. Daí, falta emprego. Quando TV Zjarr abriu vaga de apresentadora, era grande a fila de concorrentes. Nos testes, uma menina deu o pula da gata: desabotoou a blusa e garantiu o emprego. O canal resolveu incorporar o decote e o telejornal ganhou audiência. Enki Brajcaj tem 21 anos e admite que só conseguiu a vaga por que ofereceu "algo diferente. A dúvida é saber se alguém presta atenção nas notícias. Quer dizer; se a Albânia for igual ao Brasil, onde o noticiário da TV anda chato pra caramba, a distração vai ser melhor do que a enrolação.
Não parece, mas essa é uma consequência da crise. A Grécia abriga muito imigrantes albaneses. Com Atenas endividada e pressionada pelos especuladores do mercado financeiro, cerca de um terço, - 180 mil - desses imigrantes retornou à Albânia. Daí, falta emprego. Quando TV Zjarr abriu vaga de apresentadora, era grande a fila de concorrentes. Nos testes, uma menina deu o pula da gata: desabotoou a blusa e garantiu o emprego. O canal resolveu incorporar o decote e o telejornal ganhou audiência. Enki Brajcaj tem 21 anos e admite que só conseguiu a vaga por que ofereceu "algo diferente. A dúvida é saber se alguém presta atenção nas notícias. Quer dizer; se a Albânia for igual ao Brasil, onde o noticiário da TV anda chato pra caramba, a distração vai ser melhor do que a enrolação.
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VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI |
Carros inteligentes, hackers idem. Teste da revista Wired mostra que invasores podem controlar à distância os sistemas de direção dos veículos autônomos...
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Hackers invadem sistemas e desviam rota de carro inteligente. Reprodução da Wired (vídeo em link abaixo) |
Em geral, os legisladores de todos os países andam bastante atrasados em relação à inovações da Internet. Daí, os conflitos que surgem em torno de aplicativos como Uber (bombardeado pelo lobby de empresas de táxi), Netflix (sob pressão, em vários países, por parte dos carteis de TV aberta e pagos), sistemas de hospedagem de viajantes em apartamentos particulares (estes, sob ameaças da indústria hoteleira). Em vez de admiti-los, já que a curto prazo são inovações irresistíveis, tentam proibi-los.
No caso dos carros inteligentes, a vulnerabilidade também tem potencial para gerar conflitos entre usuários e "hackers'. Só há poucos dias, um senador americano apresentou um projeto sobre normas de segurança pública e exigência de defesa digital para veículos autônomos. No teste da Wired, hackers posicionados a 15km de distância assumiram o controle de um carro. Segundo a revista, ao lado da seriedade do experimento, houve até momentos de bom humor: os "hackers" ligaram o ar condicionado do carro na potência máxima, acionaram limpadores de para-brisas, travaram portas e mudaram estações de rádio. Foram bem no controle de freios, aceleradores e câmbio mas tiveram alguma dificuldade inicial em fazer girar a direção, falha que corrigiram ao longo do teste. A revista provou que a indústria terá que pensar seriamente em acabar com a virtual vulnerabilidade dos carros inteligentes. Ou o usuário se programa para ir à casa da amante e vai acabar estacionando na frente da casa da sogra.
VEJA O VÍDEO NO SITE DA WIRED, CLIQUE AQUI
TAM LANÇA NOVO SISTEMA DE ENTRETENIMENTO DE BORDO... VOCÊ PODERÁ VER FILMES, SÉRIES E CANAIS DO YOU TUBE EM TABLET, NOTEBOOK OU SMARTPHONE
(DO SITE DA TAM)
"O TAM Entertainment é o novo sistema de entretenimento a bordo que estamos implementado em nossa frota. Com ele, você pode assistir a conteúdos exclusivos como séries, filmes e canais do YouTube em seu próprio smartphone, tablet ou notebook.
Todo o conteúdo fica armazenado no servidor do sistema, ou seja, você não precisa se preocupar com a memória dos seus aparelhos. É relaxar e curtir a viagem.
Ao embarcar, procure o ícone do aplicativo TAM Entertainment para saber se a sua aeronave já conta com o novo sistema".
ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO NO SITE DA TAM, CLIQUE http://www.tam.com.br/b2c/vgn/v/index.jsp?vgnextoid=42f090011db7d410VgnVCM1000009508020aRCRD
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