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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Fotomemória da redação: por falar em Pelé...

 


Capa da Manchete, 1980. Foto de Sérgio de Souza

por José Esmeraldo Gonçalves 

Os arquivos desaparecidos da Manchete guardam milhares de fotos de Pelé. Uma rápida pesquisa mostra que o nome Pelé foi citado na revista mais de 10 mil vezes, sem contar outras publicações da Bloch, como Fatos & Fotos, Amiga, EleEle, Manchete Esportiva. 

Manchete acompanhou a carreira e a vida do jogador desde os seus primeiros dias no Santos Futebol Clube, passando pelas quatro Copas do Mundo que ele disputou e a conclusão da trajetória no Cosmos, de Nova York. 

Reprodução/Manchete Esportiva/1959.

Pelé parou com a bola, mas a Manchete não deixou de acompanhá-lo até o ano 2000, quando a Bloch Editores faliu. Em 1959, a Manchete Esportiva publicou uma edição especial com uma fotonovela sobre a vida de Pelé, estrelada pelo próprio jogador e sua família. Vai ver foi nesse momento que inventaram o reality show. A fotonovela mostrava o craque, já campeão do mundo, fotografado passo a passo com a família nos lugares de referência da sua vida real. O script era de Benedito Ruy Barbosa. Fotos de José Castro feitas em Bauru e Santos. No elenco, além do próprio Pelé, estão Dondinho, o pai, Dona Celeste, a mãe, Lula, seu treinador, entre outros..

A capa acima é de 1980. Pelé completava 40 anos e, durante uma reunião de pauta, Célio Lyra, diretor de Serviços Editoriais, sugeriu uma capa com Pelé, recém-divorciado de Rosemeri Cholbi, a Rose,  cercado de modelos. O repórter Tarlis Batista, amigo do jogador, fez o contato e a entrevista, a primeira com ele solteiro. Célio reuniu as modelos Xuxa, Luíza Brunet, Adeline e Márcia Brito, vistas aí no sentido horário. Sérgio de Souza fotografou. O resto da história todos sabem, Pelé a contou muitas vezes. Foi durante essa sessão de fotos que ele conheceu Xuxa. Dali nasceu o romance que durou até 1986.    

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Cadê a garota da capa que estava aqui ? Sumiu...

 

Algumas capas de revistas estrangeiras em 2021.


No Brasil, algumas revistas sobreviventes.

por José Esmeraldo Gonçalves

O panorama de títulos de revistas no Brasil é devastador. Não é o que acontece em muitos países, onde milhares de veículos impressos sobrevivem. A propalada crise do modelo de negócios no que se refere a revistas impressas foi, no Bananão, como dizia Ivan Lessa, um tsunami. Como se as editoras fossem uma "Pompéia" soterrada de uma hora para outra e coberta de cinzas. 

O fim de muitas revistas levou embora opções de qualidade no campo das reportagens, do fotojornalismo, do comportamento, da economia, do serviço, entre outros segmentos. 

O que impressiona é que as revistas vaporizadas foram substituídas por... nada. O meio é a mensagem, lembram?, e o meio digital não tem o alcance gráfico das revistas. É outro patamar, que obviamente vai evoluir, quem sabe da 5G para a revista holográfica quando uma reportagem ilustrada será fielmente encenada na sua sala. 

Comunicólogos que estudem essa particularidade brasileira e tentem explicar porque o mercado editorial de revista foi aqui praticamente destruído, restando bravos e poucos sobreviventes. 

Nosso foco é mais embaixo, mais pop. 

Independentemente da conclusão dos futuros estudos, apontamos que a  grande vítima foi a garota da capa. Sumiu. Xuxa e Luíza Brunet serão imbatíveis para sempre. Cada uma fez mais de 100 capas, da Manchete à Playboy.  

Tudo bem, as garotas sem capa agora se viram em ensaios no Instagram, que elas mesmas produzem. Ok, atingem milhões, mas não recebem de volta o impacto estético de uma capa impressa, brilhante, que pode ser vista permanentemente, sem cliques, muito além da dimensão de uma tela de smartphone. É isso não é nostalgia, é uma abordagem técnica. Uma questão espacial, de forma, tamanho, posição. 

Tem a ver com a geometria, uma linha da matemática. Perguntem às garotas que foram capas. 

Ou, lá fora, às garotas que ainda são capas.

sábado, 26 de setembro de 2015

Luíza Brunet: "comissão de trás" elogiada no Instagram...

Reprodução Instagram

Recordista de capas da Manchete, Luíza Brunet, 53, postou a foto acima no Instagram, há dois dias, e provocou um tsunami de elogios na web. Um dos comentários de uma visitante da página da Brunet: "A gente nem está nos 30 e não tem uma comissão de trás dessas. Triste".