sábado, 20 de dezembro de 2014

Editores do Mashable escolhem as melhores fotos de 2014, entre elas, uma imagem do Réveillon de Copacabana


Fogos de artifício e saudação a 2014 na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Foto de Yasuyoshi Chiba/Getty Images. Reproduzida do site Mashable, link abaixo


Veterinária retira estilhaços de bala que estavam alojados no corpo de uma gorila. Foto Sutantan Aditya/AFP/Getty Images. Reproduzida do site Mashable, link abaixo

Multidão desfilas nas ruas de São Petersburgo, Rússia, no Dia da Vitória, carregando fotos de antepassados mortos na Segunda Guerra Mundial. Foto Dimitry Lovestky/AP. Reproduzida do site Mashable, link abaixo

Estudantes brincam em uma escola em Sukandebi, Indonésia, no momento em que um vulcão (Monte Sinabung) entra em erupção. Foto Binssar Bakara/AP. Reproduzida do site Mashable, link abaixo. 
Polícia americana reprime protesto em Fergunson onde a comunidade negra se insurgiu contra o assassinato de jovens por policiais brancos. Uma onda de crimes semelhantes, de teor racista, assolou o país em 2014 Foto Jeff Roberson/AP. Reproduzida do site Mashable, link abaixo

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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Alô, racista, intolerante, preconceituoso, a barra vai pesar pra você na internet... um software vai te pegar

Secretaria de Direitos Humanos anuncia maior rigor na luta contra os crimes de ódio na internet. Um novo software vai varrer a rede em busca dos criminosos. Foto Marcos Santos/USP Imagens
 A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) anunciou nessa segunda-feira (15) a utilização de uma ferramenta que vai mapear a ocorrência de crimes de ódio na internet. O software vai coletar dados e identificar redes que se reúnem para fazer ofensas a grupos de pessoas. A ferramenta será o pilar das atividades do Grupo de Trabalho contra Redes de Ódio na Internet, criado em novembro para monitorar e mapear crimes contra direitos humanos nas redes sociais. “A gente tem acompanhado e se preocupado com o crescimento desses crimes de ódio, que são incentivados e divulgados na internet. Já está mais do que na hora de a gente criar mecanismos para rastrear e retirar isso da rede”, disse a ministra da SDH, Ideli Salvatti, à Agência Brasil. Ela citou o caso de uma mulher que, em maio, foi espancada até a morte por moradores de Guarujá, em São Paulo, após um falso rumor ter se espalhado nas redes sociais de que ela praticava rituais de magia negra com crianças. Com base nas informações coletadas pelo software, o grupo de trabalho, cuja reunião de instalação ocorreu ontem, poderá encaminhar denúncias ao Ministério Público ou à Polícia Federal. Três casos já estão sendo analisados, com base em denúncias recebidas pela Ouvidoria da SDH. Um deles remete ao último episódio envolvendo os deputados federais Maria do Rosário (PT-RS) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), na semana passada, quando o parlamentar disse que só não estupraria a deputada porque ela “não merece”. Um rapaz postou foto em uma rede social “ameaçando a deputada Maria do Rosário de estupro”, de acordo com a SDH. Mais dois casos tratam de um site nazista e outro que prega a violência contra mulheres. “Vamos documentar, avaliar os três casos e, na quinta-feira [18], devemos dar os encaminhamentos cabíveis, no sentido de tirar do ar, encaminhar para inquérito da Polícia Federal ou para providências do Ministério Público Federal”, explicou Ideli.
Fonte: Agência Brasil

USA Today publica galeria de fotos de 2014. Vale a pena conferir...

Parque aquático em Suining, China. Todo mundo combinou ir à piscina na mesma hora? Que nada, essa é a rotina do lugar. Foto AFP/Getty Images, que o USA Today reproduz em galeria especial. Veja link nesta página

Um pequeno avião sobrevoa o vulcão Bardarbunga, na Islândia. Foto de Bernard Meric, AFP/Getty Images, que o USA Today reproduz em galeria especial. Veja no link abaixo.

2014: o ano em fotos. Veja mais no USA Today, clique AQUI

2014: o ano em que os drones se consolidaram como ferramenta da mídia...

Passeatas, protestos, desastres naturais, guerras, paparazzi de celebridades, eventos esportivos, shows, muitos acontecimentos foram sobrevoados, fotografados e filmados por drones, Embora o uso dos pequenos helicópteros ainda dependa de regulamentação na maioria dos países, incluindo o Brasil, muitos veículos ou profissionais independentes já os adotam em certas coberturas. Uma coisa é certa: os drones vieram para ficar, daqui para a frente serão aperfeiçoados e regulamentados e se tornarão equipamento-padrão em coberturas jornalísticas.
Veja o vídeo no Mashable, clique AQUI

Mídia impressa perde espaço mas ainda resiste

Segundo o site Crain's, a perspectiva para a mídia impressa, nos Estados Unidos e no Canadá, deu uma guinada para pior. Ao todo, 91 títulos foram encerrados em 2014, em comparação com os 51 veículos impressos fechados em 2013. A boa notícia é que, embora com tiragens menores e focando certos nichos de leitores, ainda foram lançados 148 títulos em 2014, a maioria publicações de negócios e economia, contra 150 novos títulos em 2013.

People: a capa que mais vendeu em 2014 e a edição com maior encalhe...

A morte de Robin Williams abalou o mundo do cinema e os fás, mas a redação da People não ficou muito triste: a revista vendeu 1.169.800 cópias. Já a capa de Hillary Clinton foi um fracasso: apenas 503.890 revistas vendidas. Esse "apenas" é relativo se comparado com os números das revistas brasileiras, que vivem grave crise. Aqui, 500 mil exemplares seriam motivo de muita comemoração.
Os números acima foram divulgados pelo site Adweek, que publica outras comparações. Clique
AQUI









Roberto Muggiati escreve: o clique zen de Cartier Bresson (com a Leica na mão, ele flagrou a magia do cotidiano):









LEIA A MATÉRIA NA REVISTA MIT, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"A outra face das fotos": no livro do fotógrafo Aguinaldo Ramos, que trabalhou na Manchete e no JB, a vida por trás das imagens...


O autor de "A outra face das fotos", revela a história surpreendente dessa foto que foi publicada na revista Fatos & Fotos. Foto de Aguinaldo Ramos reproduzida do livro "A outra face das fotos"

Foto de Aguinaldo Ramos reproduzida do livro "A outra face das fotos"

Brizola, 1982. Foto de Aguinaldo Ramos reproduzida do livro "A outra face das fotos" 
por José Esmeraldo Gonçalves
A fotógrafo Aguinaldo Ramos lançou recentemente o livro “A Outra Face das Fotos – Reminiscências e elucubrações sobre a arte e a prática do fotojornalismo”. No texto de apresentação, o autor define o livro como “uma recuperação afetiva” do tempo em que trabalhou como fotojornalista na imprensa carioca. Aguinaldo conta que, depois de fazer os cursos básicos do Senac e de um período como assistente do fotógrafo Marcelo Ribeiro, em Niterói, encarou o “vestibular” que era o processo de seleção de candidatos ao Curso Bloch de Fotografia. A comparação não tem nada de exagerada: eram cerca de 850 postulantes a 30 vagas e, destes, apenas dez eram convidados a um estágio de três meses na editora. Aguinaldo acabou trabalhando por quase uma ano para as revistas Fatos&Fotos, Manchete, Amiga, Manchete Esportiva, Desfile, entre outras publicações da Bloch. “Foi uma experiência marcante”, diz. “Estava cercado por expoentes da Fotografia, a começar pelo chefe, Gervásio Batista, hoje o decano do fotojornalismo brasileiro, e mais Indalécio Wanderley, Antonio Rudge, Gil Pinheiro, Sérgio de Souza e os mais novos e já prestigiados Frederico Mendes e Carlos Humberto TDC, entre muitos outros, e lamento não citar cada um”, completa.  
O passo seguinte, após a temporada nas redações do Russell, foi o Jornal do Brasil, onde trabalhou durantes seis anos, até 1986, quando deixou o jornal para abrir uma agência de fotografia, a Fotossíntese, através da qual prestou serviços ao Estadão, Folha, IstoÉ, Veja e outros veículos, antes de se fixar no mercado corporativo. Atualmente, Aguinaldo volta-se para os interesses acadêmicos e literários, “que ajudaram a resultar neste livro”, explica. Em um dos capítulos, Aguinaldo revela um dilema relativamente comum entre os fotógrafos: interferir ou não no objeto ou situação fotografada.  Mas não é apenas uma questão de fotógrafos. Há casos folclóricos de repórteres que fantasiaram excessivamente suas narrativas. 
Enquanto lia “A outra face das fotos”, lembrei-me de um caso que o tempo tornou mais engraçado do que criticável.  

Folclore de redação: uma questão de ética ou de etílico?

Certa vez, um repórter de muita imaginação e teor alcoólico eventualmente acima do resto da humanidade viajou para a Amazônia e o Centro-Oeste. Sua pauta era a vida nos garimpos ilegais. O parceiro era um fotógrafo brilhante que sofria de surdez quase total mas se recusava a usar aparelho auditivo. A dupla ficou fora por mais de duas semanas, o que era normal, mas inteiramente fora de contato, o que era preocupante. Quando finalmente eles voltaram e entregaram texto e fotos, o editor ficou intrigado: estavam lá as cenas do garimpo, alguns depoimentos, imagens das bombas hidráulicas que reviravam o fundo dos rios, barracos, garimpeiros preparando o rango, mas especialmente nos trechos mais dramáticos (garimpos ilegais costumam ser ambientes extremamente violentos e precários) as fotos não combinavam em nada com a reportagem. Como o repórter alegou que estava com uma perna machucada e pediu dois dias de folga, o editor recorreu ao fotógrafo em busca de explicações. Este, relutante, disse que nada vira e, claro, nada ouvira. Não quis “entregar” o colega, mas deu a entender que algo não tinha corrido muito bem. Normalmente, em matérias nessas regiões de difícil acesso, a equipe solicitava algum apoio logístico a órgãos federais ou estaduais, além de entrevistar autoridades responsáveis pelo problema ou tema focalizados. Uns dois dias depois da volta da dupla, um secretário de governo liga para a redação preocupado porque o repórter que o entrevistou lhe pareceu extremamente “alegre”, além de não ter anotado nada. O fato de o tal secretário ter ligado apenas para o editor da revista, e não para um dos diretores, somado à boa imagem do repórter (sóbrio, era um excelente profissional) contribuiu para aliviar a situação, ninguém foi demitido, mas a reportagem não foi publicada. O jornalismo perdeu, então, um eletrizante relato do repórter, com tons de Hemingway,  contando como esteve encurralado no meio de uma ponte de madeira pelo tiroteio entre grupos rivais de garimpeiro. Segundo ele, os garimpeiros usavam fuzis M-16, não por acaso as armas adotadas pelos marines na guerra do Vietnã. O repórter, segundo o texto, ainda foi sequestrado e mantido em um cativeiro, na verdade um buraco cavado na floresta, onde passou três dias comendo apenas tapioca. Havia na matéria uma personagem, uma “prostituta linda”, que seria uma americana procurada pela Interpol e que havia se apaixonado por um garimpeiro que, por sua vez, era ex-guerrilheiro do Sendero Luminoso. A "matéria" era ótima, dava um filme, prendia o leitor desde a primeira linha. Infelizmente, não havia câmera capaz de captar as cenas tão imperdíveis quanto imaginárias. Além disso, onde estaria o fotógrafo? Segundo a versão que se espalhou depois pelos corredores, tentando convencer o repórter a deixar a “marvada” de lado e apurar o mínimo que fosse da “vida no garimpo”.  
Era conhecida também a tática de um outro fotógrafo que costumava ser escalado para cobrir consequências de enchentes e desabamentos e levava na mochila uma boneca meio desgrenhada,  já previamente enlameada. No local, assim como quem não queria nada (apenas uma foto de abertura) deixava a boneca cair na ribanceira. Depois, era só enquadrá-la em primeiro plano, com a devastação ao fundo. Em graves acidentes, uma ligeira mexida na cena ajudava a dramatizar a imagem: um par de sapatos, um pé caído, o outro improvavelmente pousado no asfalto à frente do carro, ônibus ou trem destruído garantiam a composição e a profundidade da foto. São “causos” que viraram “lendas urbanas” contadas e recontadas no Lamas, no Capela, no Planalto e outros bares frequentados pela rapaziada que trabalhou na Manchete.

O 'morto' muito vivo na foto de abertura 

No livro, Aguinaldo Ramos dá sua contribuição ao chamado folclore de redação. Ele conta que ao fazer uma reportagem sobre criminalidade para a Fatos & Fotos percorreu a Baixada Fluminense e o subúrbio do Rio durante dois ou três dias sem conseguir uma cena impactante. “No dia do fechamento,” – relata – “mais uma vez, saímos em direção a Nova Iguaçu. Chegando à Avenida Brasil, o repórter (e vamos deixá-lo incógnito...) indicou ao motorista: ‘Vira aí, vamos para a Quinta da Boa Vista’. (...)  “Sim, mas eu preciso de uma foto de abertura”.  ‘Deixa comigo”, disse o repórter. Na Quinta, deu-se a “armação”. O repórter pediu ao motorista que posasse teatralmente, sem camisa, largado na grama, mãos amarradas, como se fosse mais uma vítima fatal da violência urbana. “No correr dos preparativos”, narra o fotógrafo, “vieram chegando uns garotos curiosos, um deles de bicicleta, e pararam ao fundo”. Com todos os elementos em foco, Aguinaldo registrou a cena.  “Nem perguntei que história o repórter  contou ao editor. Saiu publicada em página dupla, para orgulho do motorista, que vivia (ainda bem) mostrando a todos. O repórter teve que dar muitas explicações aos “coleguinhas”, repórteres concorrentes, que não tinham registro daquele “presunto” tão elegante”.
Além desse fato que daria um vídeo do “Porta dos Fundos”, Aguinaldo reúne no livro fotos marcantes da sua carreira, como uma famosa imagem de Luiz Carlos Prestes, embarcando em um táxi em frente à Polícia Federal; Fernando Gabeira diante do consulado americano, ao voltar do exílio, em 1979; e Brizola pulando uma fogueira, em 1982. 
O autor revela, de cada foto,  as circunstâncias por trás das imagens. A memória do jornalismo carioca agradece.





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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Roberto Muggiati grava depoimento para a série "Vozes do Paraná"

Londres, 1964. Muggiati no Serviço Brasileiro da BBC, entre os colegas Floriano Parreira e Nemércio Nogueira.  

Tonia Carrero visitou os estúdios da BBC, onde foi entrevistada por Muggiati. 


por BQVManchete
Um papo sobre jornalismo. Roberto Muggiati relata sua trajetória nas redações, desde a Gazeta do Paraná, passando pela BBC, Veja e Manchete, da qual foi o diretor que mais resistiu na famosa e instável mesa em L, que, vizinha à sala de Adolpho Bloch, era um vulcão sempre à beira da erupção. Foi por segurar a onda naquela "cadeira elétrica" que Muggiati ganhou do Alberto Carvalho o apelido de "Muggi das Crises".


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OU VÁ AO SITE "O RÁDIO E A TELEVISÃO DO PARANÁ", CLIQUE AQUI

Itália em greve contra a política econômica. Mas ninguém está pedindo lá a volta do Mussolini

Fotos Cgil Nazionale Organizzazione


Fotos Cgil Nazionale Organizzazione
Os italianos estão na rua protestando contra a política econômica do arrocho e do desemprego que é mais ou menos o que Dilma e o futuro ministro banqueiro querem implantar aqui, sob aplausos da mídia. Bom, embora nas ruas, o povão lá não está pedindo a volta da ditadura de Mussolini, ao contrário da oposição tropicana...

Imagens da Life... fotojornalismo na veia...

A Leica Galerie di Milano promove a exposição "As Grandes Fotografias da Life".  São imagens captadas por nomes consagrados do fotojornalismo como Alfred Eisenstaedt, Margaret Bourke-White, Martha Holmes, Milton Greene e PaulSchutzer A Life foi fundada em 1936 por Henry Luce, que também criou a Time. Circulou até 2007, depois de levar aos seus leitores, através de várias gerações de fotógrafos, boa parte do Século XX. Fazia fotojornalismo com estética refinada e incisiva. Algo raro nesses tempos de mídia digital. Uma mostra que bem poderia vir ao Brasil...
A represa de Fort Peck, em Montana, foto de Margaret Bourke White, foi a capa do primeiro número da Life, em 23 de novembro de 1936. Divulgação.

Uma imagem famosa. Também de Margaret Bourke White. Em fila, afroamericanos aguardam distribuição de alimentos na Cruz Vermelha, no Kentucky, em 1937.  No cartaz, a frase "American Way" tornou-se irônica. Tempos de odiosos racismo que, nas últimas semanas, está novamente acirrado, nos Estados Unidos, agora em forma de balas e "gravatas" mortais da polícia sobre jovens negros. Divulgação

New York, 1937. Bailarinas nas janelas da School of American Ballet, de George Balanchine. A foto é de Alfred Eisenstaedt. Divulgação

A foto de John Dominis é de 1949. Uma locomotiva a vapor da Southern Pacific cruza a neve acumulada nos trilhos, em  Donner Pass, Califórnia, Divulgação

Frank Sinatra foi muitas vezes acusado de ter ligações com a Máfia. A suspeita não impediu que o Procurador-Geral dos Estados Unidos, Tom Clark, ajudasse o cantor a se paramentar para um espetáculo no palco da Metropolitan Opera House, em Nova York, em 1947. A foto é de Martha Holmes. Divulgação
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Estátua de Tom Jobim no Arpoador: homenagem ao compositor e uma bela lembrança da Manchete...

Foto Ricardo Cassiano/PMRJ

Foto Ricardo Cassiano/PMRJ

Tom e Vinicius em Brasília, 1958. Foto Carlos Kerr. Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves
O Rio presta uma justa homenagem a Tom Jobim, 20 anos após sua partida, e de quebra lembra a Manchete. Christina Motta, autora da escultura, disse que se baseou em uma foto em que Tom estava com Vinicius de Moraes. Uma feliz inspiração. A foto aí está: foi publicada na Manchete e reproduzida no livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou". É de autoria de Carlos Kerr, mostra Tom e Vinícius em Brasília, em 1958, nas proximidades do Catetinho, como eram chamados a casa e o gabinete de JK na futura capital. Naquele mesmo ano, a dupla compôs a "Sinfonia de Brasília". Christina Motta é, entre outras obras, autora da escultura da atriz francesa Brigitte Bardot, em Búzios. 

Bom programa no Rio: a nova Sala Cecília Meireles, finalmente restaurada...

Fotos Carlos Magno-GERP



Fotos Carlos Magno-GERP   

Futebol entra em férias e juízas posam para exposição de fotos e calendário 2015




Fotos: Paolo Melani- Divulgação
As árbitras italianas saíram dos campos de futebol e foram para os estúdios. Cinco juízas posaram para um calendário de 2015, fotografadas por Paolo Melani. O produto das vendas será destinado à associação das árbitras de San Giovanni Valdano.

As vendas cresceram... mas os "especialistas" ainda prevêem um Natal apocalíptico, quando criancinhas rasgarão vestes e chorarão de tristeza porque os pais não poderão comprar presentes. Vamos torcer para que os analistas de economia mais uma vez quebrem a cara...

A noticia é de hoje. Mas podia ser de ontem e de amanhã. Existe crise? Claro, em todo o mundo. A diferença é que, no Brasil, a cobertura econômica segue a regra da política partidária e induz o país a enfiar a cabeça na terra de rabo pra cima por pura depressão. Daí, é comum analistas e jornalistas mandarem um "surpreende" acoplado às notícias que eventualmente mostram que a merda não foi tão volumosa quanto foi prevista por eles, os "especialistas" ou pelos desmoralizados institutos que fazem previsões por encomenda. Todas as "previsões" apontavam para um desastre de vendas no varejo de outubro em um ensaio, diziam, do apocalipse comercial que enlutará o Natal dos comerciantes. Bom, os números de outubro desmentiram os profetas. As vendas cresceram. Vamos aguardar novembro, mês que, dizem eles, também seria de desastre. E dezembro, onde , segundo eles, criancinhas vão chorar e rasgar vestes porque os pais não comprarão presentes.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

INFORME DA CEEBE: A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 5 DE DEZEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS R, S, T, U , V, W, X, Y, Z) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, DIA 5 DE DEZEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES
COMEÇAM COM AS
LETRAS R, S, T, U, V, W, X, Y, Z 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
Com isso, conclui-se mais essa etapa de pagamentos aos funcionários habilitados à MF da Bloch Editores..
COLEGAS, AINDA HÁ MUITO A CONQUISTAR, 
VAMOS MANTER O DIÁLOGO E A MOBILIZAÇÃO!


INFORME ESPECIAL
A Diretoria da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) deliberou divulgar, para conhecimento de todos os colegas, carta enviada à Dra. Maria da Penha Nobre Mauro.


"Pra não dizer que não mandei flores..."

"Exma. Doutora Juíza Senhora Maria da Penha Nobre Mauro, Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital.
 Em ocasiões anteriores, ao final de cada etapa vencida na nossa luta de 14 anos, eu costumava mandar flores para a senhora em reconhecimento ao seu senso de justiça coroado por uma profunda noção de solidariedade. Desta vez, infelizmente, minha saúde precária me impede sequer de praticar esse simples gesto. Sinta-se, porém, coberta de todas as flores do mundo nesse momento de primavera que vivemos.
A proximidade do verão traz também calor e luz para os habitantes dessa nossa querida cidade, “bonita por natureza e abençoada por Deus, mas que beleza,” como diz o poeta-cantor, mas a senhora – com sua sabedoria – e nós – com a sabedoria que a vida duramente nos ensinou – sabemos que o sol não brilha para todos: há uma parcela humana que sofre nas sombras, que amarga a noite eterna de um destino adverso.
A Justiça é conhecida pelos os três símbolos: “Não ouço, não vejo, não falo.” (Será essa a ordem correta?) Hoje, estamos criando um novo símbolo, o coração, que representa toda a energia: vida, sentimento, justiça e humanismo. Nesses dias tão individualistas de competição selvagem, ainda podemos contar nos quadros da Justiça com um ser humano que representa este quarto símbolo: a Juíza Maria da Penha Nobre Mauro, Titular da 5a. Vara Empresarial da Capital. Esse sentimento de reconhecimento ninguém pode nos proibir de identificar em vossa excelência. Somos quase 2.500 famílias dos ex-empregados de Bloch Editores que fazem parte da Massa Falida daquela que foi uma das maiores empresas de comunicação do mundo. Com as bênçãos de Deus, rogamos a nosso senhor, saúde, paz, sabedoria, bondade e humanismo para vossa excelência e os seus.
Com os nossos fraternos abraços,
Atenciosamente,
José Carlos Jesus
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores"
                                                                         
"Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2014"
ATENÇÃO, COMPANHEIROS DA EXTINTA BLOCH! 
A ÚLTIMA ASSEMBLEIA DO ANO ESTÁ MARCADA PARA O DIA 19 DE DEZEMBRO, SEXTA-FEIRA, ÀS 11H, 
NO AUDITÓRIO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RUA EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17º ANDAR, CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ.
EM PAUTA, ATUALIZAÇÃO SOBRE OS PRÓXIMOS PASSOS DA LUTA DOS EX-FUNCIONÁRIOS, UMA ANÁLISE DAS  PENDÊNCIAS EM RELAÇÃO ÀS REIVINDICAÇÕES E O QUE DEVE SER CONQUISTADO EM 2015, QUANDO A FALÊNCIA DA BLOCH COMPLETARÁ 15 LONGOS E SOFRIDOS ANOS.  

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

People Magazine diz que Kirk Douglas morreu. Vacilou. O cara está mais vivo do que a revista...

O caso foi o seguinte: pra ir para casa mais cedo em caso de morte de famoso na hora do fechamento, os jornalistas costumam deixar pronto obituários completos dos "falecidos abruptamente", como dizia um comediante. Você duvida? Um coleguinha revelou na semana passada que por aqui jornais e revistas já têm tudo pronto para o caso de Pelé bater as botas ou as chuteiras. Só para "atrapalhar", o craque está melhorando. Bom, lá fora, a People tinha tudo prontinho sobre Kirk Douglas, aguardando o desfecho. Mas um estagiário apertou o botão errado e publicou o obituário do ator.

Pode isso? Cadeirante se arrasta para embarcar em avião. A solução é obrigar presidentes de companhias aéreas e diretores da Anac a rastejar do 'check in' à poltrona...

Reprodução Internet
por Omelete
É isso mesmo que você está vendo. Uma cadeirante se arrasta pelas escadas para embarcar em uma avião da Gol. A cena chocante se deu em Foz do Iguaçu. A companhia aérea simplesmente não dispunha de uma stair trac, o equipamento que leva pessoas com necessidades especiais até o interior do avião. Segundo a passageira, até a tripulação ficou indignada com a situação. O fato é que as companhias aéreas têm demonstrado frequente desrespeito aos passageiros com mudanças inesperadas de vôos, falta de apoio em casos de cancelamentos de vôos, política aleatória de tarifas, falta de informações aos usuários. Esse aí já é um caso-limite, Dramaticamente, os brasileiros estão descobrindo que não basta privatizar aeroportos e é preciso que a Anac, uma dessas agências que parecem criadas apenas para defender as empresas, passe a ver o lado dos usuários. Um bom começo seria obrigar os diretores da Anac e os presidentes de companhias aéreas, a partir de agora, a subir escada de avião se arrastando.
A passageira é portadora de doença conhecida como "Ossos de Vidro". Segundo ela, em denúncia postada na internet, “o fato de ser carregada por qualquer pessoa, inclusive pelo meu marido em uma situação como essa (escada íngreme, com piso de alumínio e úmida devido ao sereno da madrugada), gera um risco". Ela explicou que subir sozinha lhe deu maior controle sobre os movimentos. A decisão, obviamente, foi uma consequência da falta de equipamento e não isenta a companhia da responsabilidade sobre o ocorrido. Ela garante que não pretende processar a Gol e que divulgou o fato para chamar atenção sobre a maneira como os cadeirantes são tratados. A empresa lamentou o ocorrido e admitiu que os equipamentos não estavam disponíveis. Diz que ofereceu "alternativas" à passageira "mas esta optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia". O que ela explicou, acima, que fique claro. Segundo a Infraero, o embarque e desembarque de passageiros é de responsabilidade das empresas aéreas. Só a partir do ano que vem, caberá à administração de cada aeroporto fornecer os equipamentos necessários para os usuários com problemas de mobilidade. Pode ser que melhore, então, porque se deixar por conta das companhias...

Turquia imita o Brasil... mais uma aeromoça demitida por causa de fotos

por Omelete
Depois que uma companhia aérea brasileira, a TAM, demitiu a comissária de bordo Jacque Jatai, 27, que posou para um  ensaio sensual, agora foi a vez da Turkish Airlines fazer o mesmo. Zuhal Sengul, 31 anos, perdeu o emprego porque nas horas vagas era modelo. Ela fez fotos para uma revista italiana que divulgou na rede um vídeo com os bastidores da sessão de fotos.
Veja o vídeo, clique AQUI