por Paulo Moreira Leite para a Istoé - LEIA MAIS, CLIQUE AQUI
sábado, 1 de março de 2014
O outro lado - Para entender Joaquim Barbosa - 3
(do GGN)
Segundo o repórter Felipe Racondo, setorista do Estadão no STF, na época Joaquim Barbosa criticou o relatório do Procurador Geral da República Roberto Gurgel, considerando-o falho e inconsistente, e sem provas contra José Dirceu. E disse temer que, se a pena por formação de quadrilha fosse pequena, ocorreria a prescrição do crime.
Essa foi a razão de não ter desmentido Luís Roberto Barroso, quando este denunciou a manobra, limitando-se a ofendê-lo.
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O outro lado - Para entender Joaquim Barbosa - 4
(do Diário do Centro do Mundo)
por Paulo Nogueira
As palavras de JB depois da espetacular – e merecida – derrota na questão da quadrilha mostram alguma coisa que está entre dois extremos.
Ou ele foi muito calculista ou sucumbiu a uma explosão patética ao insultar os colegas do Supremo que ousaram não acompanhá-lo em sua louca cavalgada.Ele ofendeu também Dilma, por sugerir que ela colocou Barroso e Teori no SFT para mudar as coisas no julgamento.Um dia os pósteros olharão para o destempero de JB e pensarão: como um presidente do STF pôde descer a tal abismo de infâmia?Se havia sinais de que o grupo de ministros do Supremo é uma orquestra completamente desafinada, agora ficou claro. E isto é uma tragédia para o país.
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Deu no Observatório da Imprensa: "Mancheteiros e Explicadores"
Mancheteiros’ e ‘explicadores’
por Carlos Castilho (do Observatório da Imprensa)
Uma nova migração de grandes nomes do jornalismo norte-americano sinaliza uma tendência inovadora, alimentada pela internet, no mercado da notícia. Trata-se de uma segmentação das prioridades editoriais em duas áreas diferentes: a da noticia dura (números, fatos ou eventos), base de manchetes que atraem o público; e a dos “explicadores”, profissionais experientes que acumularam conhecimentos em temas específicos.
Nos últimos meses, pelo menos doze grandes nomes do jornalismo impresso nos Estados Unidos migraram para projetos nascidos na internet, trocando salários altos e estabilidade por risco e liberdade de criação. A troca de emprego pode ter sido determinada por interesses puramente pessoais, mas ela revela uma mudança mais profunda e que altera o panorama da imprensa tradicional pré-internet.
O fenômeno dos “explicadores” resulta da combinação da crescente complexidade dos fatos noticiados em manchetes e com a frustração de profissionais capazes de explicar o contexto ampliado do que anunciamos nos veículos de comunicação jornalística. Perplexo e desorientado pelo bombardeio diário de notícias, o público começa agora a procurar referências capazes de ajudá-lo a entender o caos informativo da era digital.
Trata-se de um novo nicho de mercado surgindo na área jornalística que, curiosamente, está sendo mais explorado por independentes e por empresas de base tecnológica do que pela imprensa convencional. Os explicadores, em sua quase totalidade, foram formados nas redações de grandes jornais, revistas ou emissoras de televisão.
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Duas mulheres comandam o Jornal Nacional no dia da mulher
por Eli Halfoun
O Jornal Nacional do próximo dia 8
dedicará atenção especial ao Dia Internacional da Mulher e pela primeira vez
terá duas apresentadoras e nenhum apresentador na bancada. O JN será apresentado
por Patrícia Poeta e Sandra Annenberg. Da mesma forma que a Globo fará justiça à sua melhor apresentadora, é o momento de fazer justiça com muitas outras
mulheres competentes e que estão a merecer melhores chances no mercado de trabalho.
É verdade que as mulheres já conquistaram um enorme e merecido reconhecimento,
mas ainda é pouco para quem tem a maior responsabilidade do mundo: gerar vidas
e construir famílias felizes. (Eli Halfoun)
Gabi perde programa e deixa de ser quase proibida
por Eli Halfoun
A programação que o SBT exibirá esse
ano não inclui o programa “Gabi Quase Proibida” em que a apresentadora de boas
e respeitadas entrevistas conversava quase abertamente com seus convidados
sobre sexo. Era um programa com o mesmo formato de todos os que Marilia Gabriela
apresenta ou apresentou na televisão, ou seja, ela com competentes perguntas de
um lado da mesa e o entrevistado do outro lado e nem sempre competente nas
respostas. Não se pode dizer que o programa (Gabi negocia horário em uma
emissora por assinatura) foi um grande sucesso, e muito menos inovador. De
qualquer forma, abriu o diálogo para que a televisão converse mais e com seriedade
sobre sexo. Não houve em nenhum momento a pretensão de ser um programa didático
sobre o assunto que ainda é um tabu, mas deixou uma porta entreaberta para que
a diversidade sexual entre de cabeça erguida para uma ainda e cada vez mais necessária
discussão e aceitação. (Eli Halfoun)
Um festival de mesmice nos finais de noite da televisão
por Eli Halfoun
A partir desse mês de março, a televisão
terá três programas idênticos (como se tudo não fosse sempre igual na TV) nos
finais de noite: Jô Soares volta com seu esquema na Globo, Danilo Gentili estréia
no SBT e Rafinha Bastos passa a comandar o novo “Agora é Tarde” na Bandeirantes.
A audiência desse show de mesmice está nas mãos dos digamos entrevistadores que
farão a diferença como condutores do esquema que resiste há anos nos Estados
Unidos. Não se pode esperar muito de nenhuma das três, digamos, novas atrações.
A melhor definição desse esquema simples é a da repórter Isabella Moreira Lima
em reportagem na Folha de São Paulo. Fala Isabella: “A banda toca. O
apresentador egresso dos palcos de humor saúda a platéia e inicia um discurso
cheio de gracinhas. Vai à mesa e chama o convidado. O auditório aplaude. Ele
inicia uma conversa amistosa. De novo gracinhas e por saí vai. A descrição é do
“Late show with David Latterman”, um dos mais célebres talk shows americanos. Sim
também serve para Jô Soares, Danilo Gentili e Rafinha Bastos”. Se encaixa como
uma luva. (Eli Halfoun)
“A Grande Família” diz adeus, mas fica eterna na memória do público
por Eli Halfoun
Até o que é bom precisa dar um tempo
para não enjoar. É o que acontecerá com o programa “A Grande Família”. Depois
de 30 anos como uma das mais bem sucedidas atrações da Globo o programa terá
esse ano sua última temporada. Sai do ar fazendo história na televisão. Não
duvido nada se daqui a uns dois ou três anos a ótima criação de Oduvaldo Vianna
Filho e Armando Costa recupere espaço até porque o público jamais esquecerá de
“A Grande Família”. O que é bom pode até enjoar um pouquinho, mas é definitivo.
(Eli Halfoun)
2014: um ano que vai começar sem acabar
por Eli Halfoun
Se não estivéssemos em um ano atípico
poderíamos dizer que, como sempre, o ano começará efetivamente depois do
carnaval. Dessa vez não será assim: depois do carnaval vem Copa do Mundo, em
seguida eleições e aí novamente Natal e Ano Novo, de onde se conclui que 2014
só começará mesmo em 2015. Esse aglomerado de feriados é muito bom para o
trabalhador (às vezes, não, porque nos faz gastar o que nem temos), mas
representa enorme prejuízo para o país que deixa de produzir e perde muito
tempo e dinheiro. Aí o azar e é nosso. Como sempre. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Um show de imagens que faz de “Em Família” um belo filme
por Eli Halfoun
Se outras virtudes não tivesse (e tem
várias) seria recomendável acompanhar ”Em Família” apenas pelas imagens que o
diretor Jayme Monjardim e sua equipe nos oferecem diariamente. Monjardim tem formação
de cinema (é ótimo diretor) e sabe utilizar como ninguém os recursos
cinematográficos que a televisão também permite e exige, até porque televisão é
acima de tudo imagem. As recentes cenas de Giovana Antonelli (Clara) e Tainá
Muller (Marina) em Angra dos Reis foram um show de plasticidade e de iluminação,
assim como foram as cenas em que a personagem Marina fotografou modelos
artisticamente engaioladas. A direção de Monjardim e equipe permite que se
assista a novela até sem som: não é preciso ficar atento ao que está sendo dito.
Basta olhar as imagens para ter um lindo e verdadeiro espetáculo de televisão. (Eli
Halfoun)
Paulo José mostra que talento dos grandes atores está na cara
por Eli Halfoun
Como é bom ver Paulo José entrar em
cena. Sua primeira participação na novela “Em Família” foi um momento de pura emoção e
não só para o público: os atores que atuavam na cena estavam evidentemente
emocionados com a presença do grande ator. Paulo José é um grande ator (e diretor)
que sabe que um bom ator não precisa emitir nenhum som para enriquecer qualquer
trabalho: ele sabe bem e ensina melhor (vê-lo atuar é uma aula) que um bom ator
fala com a expressão, com os gestos, diz com o olhar e com o sorriso singelo. Em
outras palavras: Paulo José sabe que o talento de um grande ator está na cara.
Bom diálogo é obrigação de autor. A chegada de Paulo Jose na novela “Em
Família” será mais importante do que se pensa: através dele a novela mostrará o
que é, como funciona e como deve ser tratado o Parkinson, doença que Paulo José
carrega na vida real. Não há dúvida de que Paulo José será o responsável por muitos,
bons e importantes momentos de “Em Família”, que tem mostrado até agora
características humanas que residem m qualquer família. As famílias da novela
não são nem um pouquinho diferentes das famílias da vida real. Humanas e
confusas. (Eli Halfoun)
STF não sabe se dança ou não dança quadrilha em pleno carnaval
por Eli Halfoun
É carnaval, mas parece que os
ministros do STF resolveram dançar quadrilha com uma nova e inesperada
coreografia. O fato é que na discussão diminuíram ou acabaram com penas do
mensalão, o que provoca uma nova e dolorida decepção no povo: quando se
acreditava que enfim a Justiça estava sendo feita punindo malfeitores de colarinho
branco entra na em cena o bloco do “eu não disse”, “eu não ouvi” “eu não falei
isso”, “eu absolvo”. No enredo “esqueça o que eu disse: fica o dito pelo não
dito” o que se ouve é um samba repetido e desafinado normal no país da
impunidade. O que era uma quadrilha virou um bloco (ou seria um bando) que
parecia saber desde o início do julgamento que
ficaria livre de várias acusações e não demora muito da cadeia. Fica claro uma
vez mais que Justiça nesse país só vale para bandido mixuruca que não tem as costas
quentes e não usa colarinho branco. Na maioria das vezes desbotado. (Eli
Halfoun)
Cara de quem não tem culpa é mais um jeitinho do político brasileiro
por Eli Halfoun
Do jeito que foi preso mostrando
altivez e cara de quem não tem culpa no cartório (político quase sempre tem) o
ex-deputado Roberto Jefferson devia estar se achando o salvador da pátria. Alguns
brasileiros menos informados até acreditam nisso porque entendem que ele
denunciou o esquema do mensalão no qual também esteve envolvido como esteve em
outros procedimentos com o dinheiro público. Se não estivesse não teria sido
preso. Por mais que até por defesa emocional e política, tenha mostrado altivez
e até certo orgulho besta, Jefferson deve ter sofrido um enorme baque: jamais
esperou ficar atrás das grades, mesmo que só para dormir (se é que consegue
colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz.) A pose de Jefferson ao ser
preso era como se ele fosse um mártir que se sacrificou pelo povo e pelo país.
Não fez e jamais pensou fazer isso. Portanto, se existe mártir nessa vergonhosa
história é o povão que é quem sempre paga a conta da roubalheira que políticos
sempre garantem ser uma roubalheira feita com honestidade. Dae roubalheira eles
entendem bem, já de honestidade... (Eli Halfoun)
Um bife quase indigesto para Roberto Carlos engolir
por Eli Halfoun
Certamente a agência de publicidade
responsável pela campanha da Friboi não esperava que contratando Roberto Carlos
como garoto propaganda (nem tão garoto assim) o anúncio teria a repercussão que
dominou as mídias sociais e provocou maior atenção do público e da mídia de uma
forma geral com uma grande propaganda gratuita. Quando surgiu a ideia de
utilizar no anúncio um vegetariano famoso comendo carne de qualidade a agência
não esperava por um sim de Roberto Carlos que, como se sabe, é cheio de manias.
Mania é coisa que a gente tem e não sabe por que, como diz a canção de Flávio
Cavalcanti. Pois o público mostrou que a sua nova mania é criticar via internet,
a tudo e todos. É direito de qualquer pessoa, mas é preciso tomar muito cuidado
para não sair dizendo qualquer coisa. Até agora não entendi qual é o mal que
faz Roberto Carlos comer um bifão de vez em quando. Crescemos
aprendendo que carne, leite e ovos são os três principais alimentos na formação
de uma boa saúde e nada mais lógico que Roberto Carlos se entregue ou finja se
entregar ao prazer de mastigar um bom pedaço de maminha, conta-filé, picanha (dispense
o filé mignon porque é uma carne sem gosto que parece esponja).
Com o cachê milionário (talvez o maior
da história publicitária no Brasil) que Roberto recebeu poderá comer por muito
uma grande boiada devidamente fatiada. O anúncio não compromete em absolutamente
nada sua conduta e é inteligente ao mostrar que até um rei como RC, que não é
muito chegado aos bifes, bifinhos e bifões seja capaz de mudar de gosto e
hábito diante de uma boa oferta culinária. E de cachê, o que também não é
nenhum pecado. Afinal é para que possa
ganhar bem que trabalha há 50
anos, muitas vezes comendo apenas ralas porções de carne moída (o popular boi
ralado) para hoje poder escolher a carne que quiser. Mesmo que seja de
mentirinha. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
2013 foi ano difícil, mas economia do Brasil cresceu, "surpreendeu o mercado", e, ufa!, estão adiados, pelo menos por enquanto, o caos e o dilúvio anunciados por jornalistas apocalípticos...
(da Redação)
Tem sido uma espécie de regra, nos últimos anos. As previsões dos economistas, agências e colunistas de economia comprometidos com política partidária, infelizmente a maioria, são sempre terríveis, tentam mostrar que o caos já se instalou, que a desgraça econômica é inevitável para o povo brasileiro, que a besta-fera vai varrer o país de norte a sul, que apocalipse está chegando. Um filme de terror econômico. Mas, cuidado, o marketing do pessimismo não é gratuito nem inocente: gera muito dinheiro para especuladores, pressiona o Banco Central a elevar os juros e, imaginam muitos, impulsiona candidaturas de oposição. Foi divulgado ontem o PIB de 2013. O Brasil cresceu mais do que essas tais fontes fidedignas anunciavam. Tanto que a palavrinha que mais se lê e ouve hoje foi que o número "surpreendeu". O PIB cresceu 2,3%. Não é nenhuma "brastemp" mas é o terceiro índice entre as principais economias, atrás apenas da China (7,7%) e da Coréia do Sul (2,8%). E à frente dos Estados Unidos, Reino Unido e África do Sul (que cresceram 1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%). Há uns poucos países que se expandiram em torno de 5% mas são economias de menor peso e, em certos casos, até rudimentares, aquelas em que se um milionário importa seu dinheiro de um conta em paraíso fiscal para dar uma festa ou comprar um jatinho o numerário já altera a balança fiscal. O México, por exemplo, que é o novo "queridinho" dos comentaristas brasileiros, cresceu 1,1%. A julgar pelo que se lia e ouvia aqui, a pujança mexicana era tamanha que o mundo em poucos anos estaria usando sombreros. Países como Itália e Espanha tiveram quedas no PIB. A zona do Euro caiu 0,4%. A crise mundial não passou e muitos países lutam com dificuldades para superá-la.
Para demonstrar como são precárias e politicamente dirigidas as "previsões", veja isso: o "mercado" esperava crescimento em 2013 perto de zero. Em função disso, 2014 estaria irremediavelmente contaminado e, neste ano, "o Brasil não crescerá mais do que 1%" - é o que diziam até ontem. Hoje, com o número "surpreendente" de 2,3% no ano passado, já acham, sem abandonar o pessimismo, que o país deverá crescer em torno de 2% em 2014. Ou seja: do dia pra noite, a "previsão" simplesmente dobrou, como no passe de mágica, o Brasil, na nova "estimativa" especulativa crescerá 100% a mais. É mole ou quer mais?
Agências de classificação de riscos, grandes bancos, famosos economistas, muitos analistas financeiros e jornalistas que defendem o "deus mercado" por convicção ou por ordem do patrão foram bastante desmoralizados pela recente crise mundial. Mas aparentemente isso não bastou. Mal algumas economias ensaiam uma recuperação lá estão eles, de novo, descendo a ladeira da credibilidade, lado a lado com o especuladores, pregando os dogmas do neo-liberalismo que concentra renda, rezando e pressionando para que as taxas de juros não parem de subir, pedindo todos os poderes para o "mercado" e torcendo para dar merda, literalmente.
Em um ano eleitoral, é bom que o eleitor identifique os candidatos alinhados com tais predadores sociais e não vote neles. Não precisa procurar muito: é até bem fácil identificar o presidenciáveis "queridinhos" do "mercado".
Floripa não é sede da Copa mas vai bater um bolão...
por Omelete
Recentemente, Florianópolis sediou o Congresso Técnico da Fifa e deu um show de organização. Em entrevista ao Diário Catarinense, Donna Bowater, do Daily Telegraph, elogiou: "Foi um congresso organizado e conduzido com muito cuidado (...) É uma pena que a cidade não receberá nenhum jogo. Tomara que as pessoas venham para cá de qualquer modo, pois a cidade é próxima de algumas outras cidades-sede". Com os problemas de Curitiba, há quem lamente que a opção para sede na região não tenha sido Floripa. Mas a cidade está cotada para receber um FanFest, o animado ponto de encontro que a Fifa monta em praças para possibilitar que multidões que não conseguem ingressos participem de alguma forma da festa. Como Recife, que vai receber alguns jogos anunciou que não tem condições nem verbas para montar o evento em parceria com a Fifa, João Pessoa está no páreo para o FanFest da região. E Floripa corre por fora, com grandes chances. Até de herdar o FanFest do Rio já que até agora a prefeitura carioca também não confirmou se acontecerá. Floripa também gerou polêmica, mas essa ficou por conta do moralismo que assola o país, em função do anúncio de uma casa de striptease, durante a visita de muitos estrangeiros à cidade por ocasião do Congresso Técnico da Fifa. A tal polêmica parece falta de quem não tem o que fazer. Striptease existe em qualquer cidade cosmopolita do mundo, que nem por isso vem abaixo. Existe antes da Copa, existirá na Copa e depois da Copa. O resto é hipocrisia. As energias devem ser guardadas para o combate à prostituição infantil, isso sim, e à violência. O mais a Constituição garante, inclusive a diversão. A propósito, veja o anúncio que gerou polêmica. Eu, hein?
Recentemente, Florianópolis sediou o Congresso Técnico da Fifa e deu um show de organização. Em entrevista ao Diário Catarinense, Donna Bowater, do Daily Telegraph, elogiou: "Foi um congresso organizado e conduzido com muito cuidado (...) É uma pena que a cidade não receberá nenhum jogo. Tomara que as pessoas venham para cá de qualquer modo, pois a cidade é próxima de algumas outras cidades-sede". Com os problemas de Curitiba, há quem lamente que a opção para sede na região não tenha sido Floripa. Mas a cidade está cotada para receber um FanFest, o animado ponto de encontro que a Fifa monta em praças para possibilitar que multidões que não conseguem ingressos participem de alguma forma da festa. Como Recife, que vai receber alguns jogos anunciou que não tem condições nem verbas para montar o evento em parceria com a Fifa, João Pessoa está no páreo para o FanFest da região. E Floripa corre por fora, com grandes chances. Até de herdar o FanFest do Rio já que até agora a prefeitura carioca também não confirmou se acontecerá. Floripa também gerou polêmica, mas essa ficou por conta do moralismo que assola o país, em função do anúncio de uma casa de striptease, durante a visita de muitos estrangeiros à cidade por ocasião do Congresso Técnico da Fifa. A tal polêmica parece falta de quem não tem o que fazer. Striptease existe em qualquer cidade cosmopolita do mundo, que nem por isso vem abaixo. Existe antes da Copa, existirá na Copa e depois da Copa. O resto é hipocrisia. As energias devem ser guardadas para o combate à prostituição infantil, isso sim, e à violência. O mais a Constituição garante, inclusive a diversão. A propósito, veja o anúncio que gerou polêmica. Eu, hein?
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Reprodução |
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Carol é uma das modelo do Bokarra. Reprodução |
Bruna Marquezine: sem Neymar, é hora de prestar atenção em seu talento
Faz um tempo que a atenção da mídia e
do público em torno da atriz Bruna Marquezine era em torno do namoro com o jogador
Neymar. Tudo bem: dois jovens bem sucedidos e que pareciam viver um conto de fadas
bem ao gosto dos românticos que ainda são muitos nesse mundo cada vez com menos
espaço para o romantismo. Era Bruna e Neymar pra lá, Neymar e Bruna pra lá. O
trabalho de Bruna como atriz ficou em segundo plano, mas não está mais: ela,
que começou na televisão ainda menina, tinha mostrado talento em outras novelas
e “Em família” chegou para confirmar que ela não é só uma jovem, bonita, simpática
e bem sucedida. É uma jovem atriz de enorme talento e na novela de Manoel Carlos
está podendo mostrar que não é mais uma jovem atriz com futuro promissor. É uma
realidade como atriz e a certeza de que em um futuro não muito distante estará
formando no time das melhores atrizes do país. (Eli Halfoun)
Tainá Muller consegue com talento charme e beleza seu espaço em todas as famílias
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Tainá Muller em ensaio para a revista Alfa, fotografada por Ivan Abujamra. Reprodução/Divulgação |
por Eli Halfoun
Não existe bola de cristal para saber
quem terá na televisão uma carreira de sucesso, mas não é muito difícil
perceber o futuro que na maioria das vezes está evidente no talento do profissional.
Alguém tem dúvidas de que Tainá Muller, a intérprete da charmosa fotógrafa Marina,
será um dos maiores sucesso de “Em família.” Não é só por conta de uma personagem
forte e que dará muito assunto para discutir, mas sim e principalmente porque tem
um incontestável talento, um charme e uma
beleza que sem dúvida ajudam muito e, portanto, terá seu nome escrito como o
principal nas próximas novelas. Fez e está fazendo por merecer o
reconhecimento. (Eli Halfoun)
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Foto: Ivan Abujamra/Revista Alfa/ReproduçãoDivulgação |
Todos sonham com a “Cidade Maravilhosa”, mas o Rio de Janeiro continua sendo um pesadelo
por Eli Halfoun
Se fosse possível ter uma Cidade
Maravilhosa vista como um estado independente do Rio de Janeiro seria sem
dúvida a cidade dos sonhos de todos os brasileiros. Essa “Cidade Maravilhosa”
abençoada pela natureza e por um povo que apesar dos pesares está sempre de bem
com a vida nada tem a ver com o Rio de Janeiro real que padece com falta de
segurança, hospitais caindo aos pedaços, violência, buracos, trânsito caótico,
falta de dinheiro, condução pública e privada totalmente inadequadas e por aí
vai.
Esse Rio de Janeiro falido e caído
certamente não é a Cidade Maravilhosa dos sonhos de cariocas e brasileiros que
gostariam de ter como festa maior um Rio de Janeiro bem cuidado que possa andar
abraçado com a Cidade Maravilhosa de tantos encantos.
Vir para o Rio de Janeiro de seria o
sonho da maioria dos brasileiros que continuam querendo viajar para cá, mas só
se for para a Cidade Maravilhosa que certamente é outra e não o Rio de Janeiro.
É urgente fazer com que o Rio reate o amor e a união com a Cidade Maravilhosa. Se
continuar como está a Cidade Maravilhosa não conseguirá mais aguentar a barra
sozinha. A natureza também tem limites e pode deixar de ser maravilhosa se não
tiver aos seus pés um estado que também seja maravilhoso. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
A carne é fraca. Celebridades reclamam privacidade mas "vendem" aspectos da vida pessoal. Nada contra: quem não quer ter o boi na sombra? Só não venham com mimimi...
(da Redação)
É comum as chamadas celebridades reclamarem da mídia que invade suas privacidades. A imprensa brasileira - seja a especializada em "famosos" ou os grandes jornais e revistas que cada vez mais abrem espaço para a cobertura de entretenimento e, por tabela, espaço para a vida pessoal dos artistas que compõem esse segmento - atua normalmente dentro dos limites da lei. Tanto que por aqui são proporcionalmente raros os processos judiciais e, nem de longe, há casos com o da imprensa inglesa que usou táticas de espionagem, gravação de telefonemas e até suborno e invasão de casas para expor a privacidade de determinadas personalidades. Paparazzo nacional fotografa pessoas públicas em lugares públicos. Não é comum aqui, como por exemplo, na França, nos Estados Unidos e na mesma Inglaterra, fotografar celebridades de topless em piscinas privadas usando para isso meios como helicóptero, escadas etc. No Brasil houve um único caso conhecido de um programa de televisão que usou um guindaste para tentar flagrar um determinada atriz através da janela do seu apartamento. Foi uma clara ilegalidade de um desses programas de TV mais agressivo e os responsáveis foram devidamente condenados pelo erro. A legislação brasileira com base na Constituição de 1988 é mais avançada e rígida nesses item do que a de muitos países ocidentais.
Dito isto, vai um comentários sobre a atual polêmica envolvendo Roberto Carlos, que era vegetariano (na verdade, amigos alegam que ele apenas não comia carne mas não era um vegetariano radical, o que não faz muita diferença) e surpreendeu seu público ao topar um contrato milionário para ajudar a vender... carne. Comunidades vegetarianas estão indignados porque Roberto de certa forma desqualificaria no comercial a prática alimentar. O You Tube está cheio de paródias e gozações sobre o tal anúncio onde é insinuado o fato de o cantor ter sido vegetariano e agora traçar um bifão . É aí que está um dado curioso. As celebridades pedem privacidade mas é comum "venderem" informações de vida pessoal em meio aos roteiros de peças de campanhas publicitárias. O fato de Roberto não comer carne é uma informação "íntima" que ele aceitou difundir em troca de um cachê. Ponto. No filme, o garçom pergunta: "Você voltou a comer carne, Roberto?". Ele responde: "Voltei". Alguns "famosos" aparecem com filhos "vendendo" a perfeita "família margarina", outros fazem o par marido-mulher, namorado-namorada, pai-filho etc. Circula até uma história - que já teria acontecido mais de uma vez - envolvendo casais famosos que teriam tentando manter em sigilo o fim do relacionamento porque se o amor havia acabado o contrato publicitário com determinada marca estava ainda em vigor. Ou seja, o casal estava separado na vida real mas para efeitos publicitários tentava manter as aparências e se irritou quando uma revista divulgou o fim do romance. Um desses casais teria se separado um mês antes do Dia do Namorados, estava com campanha gravada, e desmentiu qualquer crise até que o cachê batesse na conta bancária e o anúncio fosse ao ar. Houve também anunciante que "comprou" capa e "remunerou" celebridade que acabava de sair da maternidade com a condição de que seu produto aparecesse visível na foto da família feliz com o bebê que sem saber já nasceu faturando. Há também um "causo" de um astro e uma estrela que, segundo rumores, estavam juntos e apaixonados embora jamais tivessem sido fotografados ou vistos juntos. Paparazzi tentavam em vão a a inédita foto que comprovaria o romance badalado. Por coincidência, a estrela em questão estreava no dia tal uma peça teatral. Não deu outra, poucas horas antes da estréia, foram "plantados" rumores de que o tal astro iria à estréia da peça da amada. Não deu outra: a imprensa especializada estava toda lá. O astro apaixonado foi ao teatro, o casal posou para fotos, ganhou enorme mídia e, unindo o útil ao útil, promoveu de graça o espetáculo em cartaz. Nada contra a estratégia, a divulgação da foto deve ter beneficiado ambos os lados, a mídia e a celebridade.
Mas fatos como esse podem levar a uma interessante conclusão: não é que a invasão de privacidade incomode tanto a maioria das celebridades, o problema é se essa "invasão" for na base do 0800. Afinal, a vida não tá fácil pra ninguém. E, mesmo que esteja, quem não gosta de ter o boi na sombra?
É comum as chamadas celebridades reclamarem da mídia que invade suas privacidades. A imprensa brasileira - seja a especializada em "famosos" ou os grandes jornais e revistas que cada vez mais abrem espaço para a cobertura de entretenimento e, por tabela, espaço para a vida pessoal dos artistas que compõem esse segmento - atua normalmente dentro dos limites da lei. Tanto que por aqui são proporcionalmente raros os processos judiciais e, nem de longe, há casos com o da imprensa inglesa que usou táticas de espionagem, gravação de telefonemas e até suborno e invasão de casas para expor a privacidade de determinadas personalidades. Paparazzo nacional fotografa pessoas públicas em lugares públicos. Não é comum aqui, como por exemplo, na França, nos Estados Unidos e na mesma Inglaterra, fotografar celebridades de topless em piscinas privadas usando para isso meios como helicóptero, escadas etc. No Brasil houve um único caso conhecido de um programa de televisão que usou um guindaste para tentar flagrar um determinada atriz através da janela do seu apartamento. Foi uma clara ilegalidade de um desses programas de TV mais agressivo e os responsáveis foram devidamente condenados pelo erro. A legislação brasileira com base na Constituição de 1988 é mais avançada e rígida nesses item do que a de muitos países ocidentais.
Dito isto, vai um comentários sobre a atual polêmica envolvendo Roberto Carlos, que era vegetariano (na verdade, amigos alegam que ele apenas não comia carne mas não era um vegetariano radical, o que não faz muita diferença) e surpreendeu seu público ao topar um contrato milionário para ajudar a vender... carne. Comunidades vegetarianas estão indignados porque Roberto de certa forma desqualificaria no comercial a prática alimentar. O You Tube está cheio de paródias e gozações sobre o tal anúncio onde é insinuado o fato de o cantor ter sido vegetariano e agora traçar um bifão . É aí que está um dado curioso. As celebridades pedem privacidade mas é comum "venderem" informações de vida pessoal em meio aos roteiros de peças de campanhas publicitárias. O fato de Roberto não comer carne é uma informação "íntima" que ele aceitou difundir em troca de um cachê. Ponto. No filme, o garçom pergunta: "Você voltou a comer carne, Roberto?". Ele responde: "Voltei". Alguns "famosos" aparecem com filhos "vendendo" a perfeita "família margarina", outros fazem o par marido-mulher, namorado-namorada, pai-filho etc. Circula até uma história - que já teria acontecido mais de uma vez - envolvendo casais famosos que teriam tentando manter em sigilo o fim do relacionamento porque se o amor havia acabado o contrato publicitário com determinada marca estava ainda em vigor. Ou seja, o casal estava separado na vida real mas para efeitos publicitários tentava manter as aparências e se irritou quando uma revista divulgou o fim do romance. Um desses casais teria se separado um mês antes do Dia do Namorados, estava com campanha gravada, e desmentiu qualquer crise até que o cachê batesse na conta bancária e o anúncio fosse ao ar. Houve também anunciante que "comprou" capa e "remunerou" celebridade que acabava de sair da maternidade com a condição de que seu produto aparecesse visível na foto da família feliz com o bebê que sem saber já nasceu faturando. Há também um "causo" de um astro e uma estrela que, segundo rumores, estavam juntos e apaixonados embora jamais tivessem sido fotografados ou vistos juntos. Paparazzi tentavam em vão a a inédita foto que comprovaria o romance badalado. Por coincidência, a estrela em questão estreava no dia tal uma peça teatral. Não deu outra, poucas horas antes da estréia, foram "plantados" rumores de que o tal astro iria à estréia da peça da amada. Não deu outra: a imprensa especializada estava toda lá. O astro apaixonado foi ao teatro, o casal posou para fotos, ganhou enorme mídia e, unindo o útil ao útil, promoveu de graça o espetáculo em cartaz. Nada contra a estratégia, a divulgação da foto deve ter beneficiado ambos os lados, a mídia e a celebridade.
Mas fatos como esse podem levar a uma interessante conclusão: não é que a invasão de privacidade incomode tanto a maioria das celebridades, o problema é se essa "invasão" for na base do 0800. Afinal, a vida não tá fácil pra ninguém. E, mesmo que esteja, quem não gosta de ter o boi na sombra?
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E os exageros nas possíveis utilidades dos drones
(da Redação)
Recentemente, a Amazon anunciou que usaria drones para entregar seus produtos aos consumidores. A ideia é que ao comprar um livro, por exemplo, você dá o seu endereço ou o número do celular. Com isso, um drone transporta a mercadoria até sua casa ou onde você estivver, de acordo com sua localização no GPS. Os drones certamente oferecem muitas possibilidades de aplicação. Mas normalmente quando surgem novas tecnologias logo aparecem propostas para formas de uso que nem sempre são práticas. Imagine se farmácias, pizzarias, empresas de encomendas em geral adotassem os drones como meio para entregas de mercadorias. Haveria um enxame de aparelhos sobrevoando as cabeças dos pobres mortais. Sem falar como qualquer aparelho drones estão sujeitos da panes. E aí? Vai ter drone caindo sobre a cabeça do povo., além dos bueiros explodindo nas ruas. Drones são comandados por sinais de rádio. Se o celular, que também é rádio, falha pra caramba, imagine o controle remoto dos drones. A Netflix, que fornece filmes, séries e programas de TV on line, deu uma sacaneada no tal sistema de entregas via drones que a Amazon quer implantar (na verdade, o serviço enfrenta problemas e ainda não decolou) e fez um vídeo sobre situações fictícias em que os pequenos aviões perseguem as pessoas no trabalho, em casa, no trânsito ou até nos banheiros.
Recentemente, a Amazon anunciou que usaria drones para entregar seus produtos aos consumidores. A ideia é que ao comprar um livro, por exemplo, você dá o seu endereço ou o número do celular. Com isso, um drone transporta a mercadoria até sua casa ou onde você estivver, de acordo com sua localização no GPS. Os drones certamente oferecem muitas possibilidades de aplicação. Mas normalmente quando surgem novas tecnologias logo aparecem propostas para formas de uso que nem sempre são práticas. Imagine se farmácias, pizzarias, empresas de encomendas em geral adotassem os drones como meio para entregas de mercadorias. Haveria um enxame de aparelhos sobrevoando as cabeças dos pobres mortais. Sem falar como qualquer aparelho drones estão sujeitos da panes. E aí? Vai ter drone caindo sobre a cabeça do povo., além dos bueiros explodindo nas ruas. Drones são comandados por sinais de rádio. Se o celular, que também é rádio, falha pra caramba, imagine o controle remoto dos drones. A Netflix, que fornece filmes, séries e programas de TV on line, deu uma sacaneada no tal sistema de entregas via drones que a Amazon quer implantar (na verdade, o serviço enfrenta problemas e ainda não decolou) e fez um vídeo sobre situações fictícias em que os pequenos aviões perseguem as pessoas no trabalho, em casa, no trânsito ou até nos banheiros.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE
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No vídeo da Netflix, a gozação bem-humorada: um drone inconveniente invade um banheiro para entregar uma encomenda a um cliente |
O avanço dos drones
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Navios drones: transporte marítimo sob controle remoto. Foto Rolls Royce Holding |
Enquanto os drones aéreos ganham espaço e são utilizados em espionagem, missões de ataque, fiscalização de grandes redes elétricas, uso agrícola, repressão a tráfico e contrabando, vigilância de fronteiras e já são comumente utilizados por fotógrafos e câmeras de TV, a Rolls Royce anuncia investimentos em uma área que pode revolucionar os transportes marítimos. A empresa desenvolve drones supercargueiros que não terão tripulação e cruzarão os oceanos operados por comandantes instalados em postos terrestres.
Violência nos States ou nem tudo é Hollywood
(da Redação)
Alguns mitos se difundem - e o cinema é responsável no caso que cito abaixo - mas vez por outra surgem matérias de fontes confiáveis que desmentem o lugar comum. Por exemplo; há numerosos filmes que mostram que a violência crônica nas cidades mexicanas que fazem fronteira com cidades americanas, como Juarez-El Paso, no Texas, e San Diego-Tijuana, na Califórnia, para citar as maiores, contamina a divisa e torna tais cidades dos Estados Unidos como as mais violentas do país. Pois bem: matéria publicada no Huffington Post mostra que as cidades americanas que registram mais assassinatos estão longe da fronteira. Em Detroit, o número de assassinatos chega a 42,8 por 100 mil habitantes. Baltimore, Memphis, Milwaukee, Filadélfia, Indianápolis, Oklahoma. Washington DC, Houston e Dallas completam a lista das mais violentas. Para você ter um ideia de como é alto o índice de Detroit, superiores aos do Rio e São Paulo, veja o quadro abaixo e comprove que, apesar de exibir índices altos, as taxas de homicídio caíram no Brasil consideravelmente entre 2000 e 2010. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um entidade não-governamental. A melhor distribuição de renda, no período, aliada a programas sociais, é apontada como responsável pela queda das taxas além de investimentos e segurança. Muitos desse homicídios ,no Brasil, estão ligados a tráfico de entorpecentes, seja resultado do combate policial ou de guerra entre quadrilhas ou assaltos praticados para angariar recursos para compra de drogas e armas. Poderiam cair mais, segundo especialistas, com mais investimentos em educação, maior capacitação técnica dos investigadores e peritos da polícia no sentido de apontar os culpados por assassinatos e, principalmente, a queda dos altos índices de impunidade.
Alguns mitos se difundem - e o cinema é responsável no caso que cito abaixo - mas vez por outra surgem matérias de fontes confiáveis que desmentem o lugar comum. Por exemplo; há numerosos filmes que mostram que a violência crônica nas cidades mexicanas que fazem fronteira com cidades americanas, como Juarez-El Paso, no Texas, e San Diego-Tijuana, na Califórnia, para citar as maiores, contamina a divisa e torna tais cidades dos Estados Unidos como as mais violentas do país. Pois bem: matéria publicada no Huffington Post mostra que as cidades americanas que registram mais assassinatos estão longe da fronteira. Em Detroit, o número de assassinatos chega a 42,8 por 100 mil habitantes. Baltimore, Memphis, Milwaukee, Filadélfia, Indianápolis, Oklahoma. Washington DC, Houston e Dallas completam a lista das mais violentas. Para você ter um ideia de como é alto o índice de Detroit, superiores aos do Rio e São Paulo, veja o quadro abaixo e comprove que, apesar de exibir índices altos, as taxas de homicídio caíram no Brasil consideravelmente entre 2000 e 2010. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um entidade não-governamental. A melhor distribuição de renda, no período, aliada a programas sociais, é apontada como responsável pela queda das taxas além de investimentos e segurança. Muitos desse homicídios ,no Brasil, estão ligados a tráfico de entorpecentes, seja resultado do combate policial ou de guerra entre quadrilhas ou assaltos praticados para angariar recursos para compra de drogas e armas. Poderiam cair mais, segundo especialistas, com mais investimentos em educação, maior capacitação técnica dos investigadores e peritos da polícia no sentido de apontar os culpados por assassinatos e, principalmente, a queda dos altos índices de impunidade.

Desencanto com a política faz Jarbas Vasconcellos tirar o time de campo
por Eli Halfoun
“Absoluto desencanto com a política"
é o que está levando o senador Jarbas Vasconcellos a desistir de disputar a
reeleição e não será nem candidato a deputado federal, o que era esperado com
entusiasmo porque ele puxaria votos para uma grande coligação em torno da candidatura
presidencial de Eduardo Campos. Pelo visto Jarbas Vasconcellos está desencantado
com a política e com os políticos. (Eli Halfoun)
Jovens com vontade de aprender são liguaratis
por Eli Halfoun
Se ouvir falar em um jovem Linguarati
não estranhe muito: é um termo que está sendo usado para designar os jovens
ansiosos para aprender. A palavra começou a ser usada online, mas já ganhou
espaço offline e segundo estudo da EF Corparate 59% dos linguaratis tem menos de
35 anos e estão envolvidos com vendas e marketing. O estudo revela também que
muitos são interessados em empresas de tecnologia e se enxergam como parte de
uma geração global ainda fortemente influenciada por fatores locais. São
super-competentes em inglês. E em português como é que
fica? (Eli Halfoun)
Ensinamento de vida com a emoção que parece apelação
por Eli Halfoun
O público quer sentir-se cada vez
mais íntimo e até igual em alguns aspectos dos artistas que admira e assim
procura identificar-se com momentos da vida de seu (ou seus) ídolo. Isso
explica o sucesso programas (ou quadros) que são sempre garantia de audiência
em encontros que humanizam os artistas e os aproximam ainda mais dos fãs. O
público se emociona, mas a crítica prefere manter-se fria e acha que essa
bisbilhotice é apenas apelação barata para ganhar audiência com momentos piegas
de emoção. E se assim não fossem não seriam a essência da emoção. A vida é
feita de momentos bregas de emoção e de encontros afetivos piegas: o comportamento
em torno do amor será sempre brega, do contrário jamais será amor intenso vivido
em cada pedacinho de um corpo invadido pela emoção.
O “Arquivo Confidencial” do “Domingão do
Faustão” é uma maneira de sem dúvida humanizar o artista homenageado (sim é uma
homenagem) e aproximá-lo do público, que mais do que arte busca no artista
exemplos, identificação e até de esperança. Duvido que depois de ter desnudado
a vida da cantora Paula Fernandes em recente “Arquivo” ela não tenha conquistado
mais carinho e aplauso dos que já a admiravam como cantoras e agora admiram
também como pessoa. Quadros como o ‘”Arquivo Confidencial” estão na televisão
desde o começo e embora feitos com olhares diferentes tem sempre mesma
intenção: emocionam o púbico e mostram que por mais bem sucedido que seja o
artista é acima de tudo igual a todos nós e que, portanto, sofre, chora,
enfrenta dificuldades e segue em frente até vencer. Mostrar essa insistência em
busca do sonho ensina ao público que na vida é preciso insistir se não para
realizar um sonho para simplesmente viver. Viver fazendo de todos os momentos
pedacinhos de esperança. Foi o que Paula Fernandes fez e mostra agora que todo
o sofrimento vale a pena se soubermos colher dele as lições que nos ensina. (Eli
Halfoun)
Que pena! Estão jogando o “Pânico” no lixo
por Eli Halfoun
É para lamentar e lamentar e lamentar
muito: aquele “Pânico” que nasceu na televisão (veio do rádio) como um programa
divertido, criativo e renovador é hoje um punhado der asneiras, falta de graça
e nenhuma criatividade. Pior: está confundindo criatividade e humor com
brincadeiras de mau gosto agressivas, perigosas e de péssimo exemplo. É só um jogar
coisas na cara do outro e competir em brincadeiras violentas (parecem até os
black blocs). Resultado: o “Pânico” não é mais um programa que nos fazia deixar
de sair de casa nas noites de domingo para assisti-lo. Agora queremos e devemos
sair de casa justamente para não ter o azar de ver aquele punhado de asneiras
que ainda por cima joga no lixo a competências e o talento de profissionais que
já renderam melhor e que com apenas um pouco de criatividade podem render mais.
Antes que o “Pânico” vire apenas um penico. (Eli Halfoun)
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Carnaval, beijos, paz e fantasias. E "o que que eu vou dizer lá em casa"
por Alberto Carvalho
O carnaval está aí e com ele a temporada do "beijaço". Beijo homo, GLST, beijo no ombro e aqueles que os artistas da TV insistem em chamar de beijo técnico. A ordem do Rei é beijar. Beijar muuuuito! Nada de xixi na rua, mão boba no bolso dos distraídos e principalmente atos de vandalismo. Nos anos idos, os foliões que praticavam arruaças eram presos e encaminhados para o estádio do Maracanã de onde só saíam na quarta-feira de Cinzas. Na saída, em bandos, eles eram conhecidos como o bloco do "o que que eu vou dizer lá em casa". Essa medida bem que poderia ser implantada nos dias de hoje. Portanto, gente, vamos obedecer a ordem do Rei e se divertir pra valer, sem violência, racismo e principalmente sem rojões assassinos. Vale protestar de maneira civilizada sem atos de vandalismo. Bom carnaval.
O carnaval está aí e com ele a temporada do "beijaço". Beijo homo, GLST, beijo no ombro e aqueles que os artistas da TV insistem em chamar de beijo técnico. A ordem do Rei é beijar. Beijar muuuuito! Nada de xixi na rua, mão boba no bolso dos distraídos e principalmente atos de vandalismo. Nos anos idos, os foliões que praticavam arruaças eram presos e encaminhados para o estádio do Maracanã de onde só saíam na quarta-feira de Cinzas. Na saída, em bandos, eles eram conhecidos como o bloco do "o que que eu vou dizer lá em casa". Essa medida bem que poderia ser implantada nos dias de hoje. Portanto, gente, vamos obedecer a ordem do Rei e se divertir pra valer, sem violência, racismo e principalmente sem rojões assassinos. Vale protestar de maneira civilizada sem atos de vandalismo. Bom carnaval.
Atriz brasileira com sotaque americano faz o primeiro trabalho em seu país
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Morena Baccarin na capa da Confidential |
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Na revista espanhola Vanidades |
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Na Vanity Fair americana |
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Na Vanity Fair italiana |
por Eli Halfoun
A atriz brasileira Morena Bacarin,
que vive e trabalha há anos nos Estados Unidos poderá enfim fazer a estréia artística
em seu país: está nos planos da autora Glória Perez para atuar na série “Dupla Identidade” ao lado de Débora Bloch. O seriado terá 13 capítulos
com direção de Amora Mautner. A estréia está prevista para agosto. Morena
Bacarin foi vista por aqui na série americana “Homeland”. A atriz entrará em cena
falando português com sotaque americano com o qual, aliás, estamos bem
acostumados (Eli Halfoun)
Copacabana Palace será sempre um nome e uma história. O resto é apelido
por Eli Halfoun
A coluna Gente Boa do jornal O Globo
informa que o Copacabana Palace, o mais tradicional e conhecido hotel brasileiro
mudará de nome e passará a se chamar Belmond. É evidente que por trás dessa
mudança devem existir interesses comerciais e de gestão. Só isso pode justificar
uma tentativa de mudança que já nasce frustrada: é impossível mudar o nome do
hotel que é uma marca do Rio e uma marca do turismo brasileiro. Seria a mesma
coisa de querer mudar o nome do bairro brasileiro mais famoso mundialmente. O Copacabana
Palace não é só um hotel. É uma história escrita por muitos hóspedes famosos,
baile de luxo, glamour social e encontros que aconteciam principalmente nos
finais de tarde na pérgula da piscina que sempre foi uma espécie de ponto de
encontro das celebridades que na época eram mais sofisticadas e sabiam mais das
coisas. Trabalhei um bom período no Copacabana Palace não exatamente para o
hotel, mas na equipe de imprensa de Oscar Ornstein que mantinha no velho Copa
os seus escritórios de produções teatrais, já que ele era relações públicas do
hotel. Conheci de perto alguns dias de glamour dos momentos históricos do velho
Copa onde por força do trabalho almoçava diariamente no restaurante Bife de
Ouro, que era o melhor e o mais sofisticado da cidade. O Copacabana Palace Hotel
será sempre o velho, tradicional e sofisticado Copa e por mais que lhe
queiram mudar o nome de nada adiantará: o Copa tem identidade própria e
continuará (está no DNA) tendo com qualquer outro nome para o resto dos tempos
e fazendo história. Com qualquer nome, ou melhor, apelido, porque Belmond será
apenas um apelido para um nome que faz parte da história e da cultura do Rio e
talvez do mundo. (Eli Halfoun)
Revista de domingo do The Times publica reportagem especial sobre Ivo Pitanguy
por Eli Halfoun
O Brasil continua ganhando destaque
no mundo Agora é o jornal britânico The Times que dedicará em seu encarte
semanal (formato revista) um perfil de Ivo Pitanguy como referência internacional
de cirurgia plástica. Nosso Pitanguy foi entrevistado na mesma semana em que o
The Times também conversou com Sam Pang, personalidade da televisão australiana
SBS. Na entrevista Pitangy voltou a afirmar que nunca se submeteria a uma plástica
e completou: “Tenho orgulho das minhas rugas”. Que bom se todos pudessem ou soubessem dizer o mesmo.
(Eli Halfoun)
Música de João Carlos Martins e, filme de Fernando Meirelles
por Eli Halfoun
O maestro João Carlos Martins
continua aceitando e vencendo desafios: o mais recente foi o de produzir pela
primeira vez uma trilha sonora. É dele a música do filme “O Aprendiz de Samurai”,
dirigido por Fernando Meirelles que foi, aliás, o autor do convite ao maestro.
Há quem diga que João Carlos ficou motivado e emocionado com a história
do filme: a de um garoto que através do judô encontra o caminho para superar vários
tipos de obstáculos. Quem conhece o roteiro do filme diz que o garoto é uma mistura
de Karatê Kid com Billy Elliot, ou seja, uma mistura exata de sucesso. (Eli
Halfoun)
Otávio Mesquita faz Band morrer de rir antes de estrear no SBT
por Eli Halfoun
A estréia de Otavio Mesquita no SBT fez
a direção da Bandeirantes, de onde o apresentador saiu recentemente, morrer de
rir antes mesmo do primeiro programa. Quando Johnny Saad ficou sabendo que Mesquita
andou dizendo no mercado publicitário que nas madrugadas da Band seu programa
dava quase dois pontos de audiência, Saad caiu na gargalhada e comentou: “Então
o ibope vive me enganando”. Mesquita é um otimista: só ele viu esse “sucesso”. (Eli
Halfoun)
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Memória: ElaEla, há 45 anos, a primeira edição...
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O número 1. Matérias sobre casamento e educação sexual. |
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No início, casais e relacionamento estavam no foco principal. |
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O desquite de Denner foi tema de um das primeiras edições. |
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Capas mais ousadas só a partido do segundo ano. Na década de 70, EleEla esteve sob censura prévia. |
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Com a falência da Bloch, o título foi adquirido pela Editora Manchete, que manteve a revista nas bancas por mais alguns anos.
(da Redação)
A ElaEla foi lançada em 1969, há 45 anos. O primeiro diretor foi Carlos Heitor Cony. O diretor-editor que mais tempo permaneceu à frente da publicação masculina foi o jornalista Lincoln Martins. A revista, no seu projeto original, era dirigida a casais. O conteúdo voltado a relacionamento era às vezes mais instigante do que o apelo sensual das capas, que tendiam a "comportadas". Nos anos 70, em plena ditadura, EleEla foi submetida a censura prêvia e e a regras rígidas (por exemplo, em um máximo de liberalidade os censores aceitavam que os ensaios exibissem um seio, não os dois ao mesmo tempo). Havia também restrições políticas a determinados entrevistados ou personagens pautados para perfis.
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Em 2000, a última edição da fase Bloch. |
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A partir de 1974, a era das grandes estrelas da época: Alcione Mazzeo, Rose di Primo e Sonia Braga. |
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Com o fim da censura, fotos mais ousadas, nos anos 80. Luiza Brunet estampou várias capas |
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Cicciolina foi uma das estrelas da década de 90, importada da Itália para a EleEla |
Vai ter Copa... Deu na Folha
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Percentual de brasileiros que são contra as manifestações aumentou de 15% para 42%. Em junho do ano passado, pesquisa indicou que 81% aprovavam os protestos. Esse número caiu para 52%. Nesse percentual dos que são a favor do protesto nas cidades-sedes da Copa, 63% têm entre 16 e 24 anos.
Especificamente em relação à realização da Copa, 52% dos brasileiros apoiam e 38% são contra. À pergunta do Datafolha sobre manifestações durante a Copa, 63% dos brasileiros são contra os protestos; 32% acham que deve haver protestos durante o Mundial.
Sobre as preferências eleitorais dos manifestantes, o Datafolha apurou que 59% votarão em Eduardo Campos; 58% em Aécio Neves. Cerca de 47% dos manifestantes vão votar em Dilma Rousseff. Marina Silva, se candidata, teria o apoio de 64% dos manifestantes.
Um detalhe: essa pesquisa do Datafolha foi realizada dez dias depois do assassinato do cinegrafista Santiago Andrade por manifestantes, no Rio.
Comentários do blog - A violência surge como um dos fatores que levaram ao enfraquecimento dos protestos. Quebra-quebra, assassinato, saques, assaltos, agressões a pessoas que não participam dos protestos (como no caso do Fusca incendiado por manifestantes e que transportava crianças) e o aumento da repressão afastaram das ruas um grande percentual de cidadãos. Reivindicações como tentar impedir a Copa e bandeiras mais específicas, como tarifa zero, que não sensibiliza parcela da classe média motorizada, também são fatores que teriam levado ao descrédito dos protestos. Já as camadas mais populares, alvos da política social do governo no últimos anos, que resultaram em benefícios como aumento de renda, de emprego, programas de casa própria, salário, de saúde (Mais Médicos) consumo e escolaridade (Prouni, cotas raciais, cursos de formação técnica etc) também não se motivaram a massificar os protestos: 72% dos manifestantes têm curso superior; 32% têm apenas ensino fundamental.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Fotógrafo Aguinaldo Ramos lança livro de contos "Rio Só de Amores"
(Da redação)
O fotógrafo Aguinaldo Ramos, que trabalhou na Manchete e no JB, entre outros veículo, lança nesta 2ª-feira, 24/02, o livro "Rio Só de Amores". Será na Ecco Pizzaria, na rua São Clemente, 164, Botafogo, quase em frente à 19 de Fevereiro. Nas palavras do próprio autor, "são roteiros da cidade e também do amor, disfarçados em dramas, comédias ou qualquer classificação que o leitor lhes queira dar... Neles estão, entre explícitos e disfarçados, os gostos, as artes, os parques, as ruas, as vias, as mídias etc do Rio de Janeiro de antes das interferências urbanistas dos anos 2010. Seria um mapeamento do amor no Rio, tivesse tal esforço suficiente sentido...."
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O fotógrafo Aguinaldo Ramos, que trabalhou na Manchete e no JB, entre outros veículo, lança nesta 2ª-feira, 24/02, o livro "Rio Só de Amores". Será na Ecco Pizzaria, na rua São Clemente, 164, Botafogo, quase em frente à 19 de Fevereiro. Nas palavras do próprio autor, "são roteiros da cidade e também do amor, disfarçados em dramas, comédias ou qualquer classificação que o leitor lhes queira dar... Neles estão, entre explícitos e disfarçados, os gostos, as artes, os parques, as ruas, as vias, as mídias etc do Rio de Janeiro de antes das interferências urbanistas dos anos 2010. Seria um mapeamento do amor no Rio, tivesse tal esforço suficiente sentido...."
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Felipão coloca o Brasil no futebol do coração
por Eli Halfoun
Nas muitas entrevistas que tem dado
desde que assumiu o comando de uma, na época, desacreditada seleção brasileira, Felipão tem afirmado com entusiasmo que seremos campeões do mundo. Pode parecer
pretensão, mas não é nem pretensão e nem otimismo exagerado. Esse tom superior
assumido por Felipão nas entrevistas faz parte de seu trabalho que inclui além
de treinar e organizar o time, passar aos jogadores não exatamente a responsabilidade
de vencer, mas sim o entusiasmo de jogar para a vitória. Motivação é um dos
principais fundamentos utilizados por técnicos de futebol e nesse aspecto
Felipão faz com que seus convocados queiram realmente dar o sangue prelo
título. Felipão também reflete o otimismo da torcida que se antes achava que a
seleção seria um fiasco agora também acredita (tem certeza) que o Brasil já
pode se considerar hexa campeão mundial. Mesmo que esteja sendo usado apenas
como apoio psicológico o entusiasmo de Felipão e de Parreira encheu ânimo o
país, que pelo menos no futebol ainda acredita que somos os melhores do mundo.
Também somos os melhores em muitas outras coisas, mas nessa ainda precisamos
acreditar mais. Como estamos acreditando na magia que podemos realizar em campo
com a bola nos pés e o país no coração. Somos outra vez “a pátria de chuteiras”.
(Eli Halfoun)
Fausto Silva: na balança da vida o melhor e maior peso de generosidade e bom caráter
por Eli Halfoun
Não parece, mas Fausto Silva (cada
vez menos Faustão na quantidade de gordura física) é tímido. É esse o motivo
que o faz não gostar de dar entrevistas. Assim é sempre bastante interessante
quando ele aceita esse tipo de convite. Não foi menos interessante seu recente
encontro no “Estrelas”, programa que Angélica conduz com simpatia, inteligência e
perfeição. Fausto é uma pessoa extremamente generosa, divertida e preocupada em
não mentir. No palco ou na vida ele é sempre o mesmo, ou seja, um homem preocupado
com os amigos, com a família, com o público e com o país. Nas poucas
entrevistas que concede Fausto Silva é sempre uma lição de vida graças a experiência
adquirida pessoal e profissionalmente. Talvez só Tony Ramos seja tão adorado no
meio artístico quanto é Fausto Silva, que é uma unanimidade de correção e bom
caráter entre os colegas. Aliás, o sucesso dos 25 anos de “Domingão do Faustão”
está diretamente ligado ao que Fausto é na condução do seu programa e de sua
vida. O programa pode ter erros, mas é conduzido com uma sinceridade que poucos
apresentadores conseguem ter. O encontro de Fausto com Angélica deveria ser
repisado várias vezes para que os profissionais de televisão e os telespectadores
aprendam a lição do que é viver de bem com a vida. (Eli Halfoun)
Jefferson está de olho nas importações e exportações da China
por Eli Halfoun
Enquanto aguardava a respo o
delator do mensalão e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson dedicava um bom
tempo para escrever artigos e notas na internet. Sua última nota foi essa com
críticas veladas ao governo: “Em janeiro, a China teve um aumento de 10,6% nas
exportações gerando superávit de US$ 31,86 bilhões no primeiro mês do ano,
diferença entre o que exportou (US$ 207 bi) e o que importou (US$ 175 bi). São
números de fazer inveja. O Brasil tão emergente quanto a China, registrou no
ano passado contando os 12 meses, superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado
para um ano desde 2000, diferença entre exportações (US$ 42 bi) e importações
(US$ 230 bi). Em um mês a China vende e compra tanto quanto o Brasil em um ano.
E lucra 10 vezes mais em um mês do que a gente no ano inteiro”.
Que tal mudar
para a China? Será que lá também tem mensalão? (Eli Halfoun)
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