por Eli Halfoun
É absurda essa história do parque de diversões (diversões?) montado em Vargem Grande e que por ter “brinquedos” (ou seriam armas?) em péssimo estado de conservação tirou a vida de uma menina de 17 anos. O que preocupa é a falta de ação das chamadas autoridades. Fica claro que qualquer pessoa ou empresa pode alugar (ou apossar-se) de um terreno e montar ali o que bem entender porque ninguém perguntará nada. A Prefeitura afirma agora que o parque não tinha autorização para funcionar (então, como funcionou?). O Corpo de Bombeiros diz que só vistoriou a capacidade (era só essa a sua função?) para receber aqueles que pretendiam apenas divertir-se. O noticiário envolve parecer de um engenheiro que pelo visto apenas assinou um papel sem ao menos visitar o local. Se tivesse visitado perceberia tranquilamente que os “brinquedos” não tinham a mínima condição de funcionamento. O noticiário revela agora que esse mesmo parque assassino já foi responsável por outros acidentes graves e até fatais. Então, como é que alguém chega em um terreno qualquer e monta uma verdadeira carga de dinamite que pode explodir (como explodiu) na cara da população. Fica a impressão de que se alguém quiser abri um buracão no meio da rua usando britadeiras e o que mais for ninguém perguntará nada. Do episódio fica um alerta: nem tudo que está montado nas ruas oferece segurança ao consumidor. É preciso estar atento para não ser a próxima vítima de empresários gananciosos e da irresponsabilidade dos que deveriam fiscalizar o funcionamento de tudo, mas, como se viu, não fiscalizam nada. (Eli Halfoun)
terça-feira, 16 de agosto de 2011
“Insensato Coração”: Natalie ganha um reality show para não ser deputada
por Eli Halfoun
Pelo menos um dos finais de “Insensato Coração” será diferente do que vem sendo divulgado na mídia: os autores da novela decidiram que Natalie Lamour (excelente criação de Deborah Secco) não será eleita deputada federal como estava previsto. Terá um final mais apropriado com tudo o que viveu durante a novela: será personagem de um reality show que focalizará saia vida durante 24 horas por dia. Até segunda ordem os outros finais serão mantidos, ou seja, Raul casa com Carol, Norma é assassinada por Wanda, Leo é morto na prisão a mando de Horácio Cortez, que termina preso, André e Leila vivem um casamento aberto, Cecília perde o filho e vive seu grande amor com Rafa, Eunice é flagrada como adúltera, perde o marido e o cargo de diretora da Liga. Os autores garantem que todos esses finais estavam decididos desde o início da novela. Ou seja: a novela começou a ser escrita pelo fim. (Eli Halfoun)
O avião da Dona Dilma entra em turbulência... o pior é que nós somos os passageiros
O título acima é da página do IG, hoje. Sinal sombrio. A Argentina, aqui do lado, está crescendo 6% ao ano. O terreiro do Obama, mais lá em cima, se sacode mas o havaiano luta contra os Tea Party da vida para criar empregos, produzir e investir. A China continua com o seu rolo compressor, cresce cerca de 9% ao ano, a India não se amedronta. Dos Brics, o Brasil é o mais tímido. Dona Dilma dá sinais de que ouviu o canto neoliberal e adotou a ortodoxia econômica. Parece preferir transformar a "marola" em "tsunami". Crava o martelo nos aposentados, subsidia grandes setores sem contrapartida (alguns embolsaram a renúncia de impostos federais e não repassaram o desconto ao consumidor). Nada mais simbólico dessa virada do que o gesto que fez ao levar para a sala ao lado da sua um grande empresário como "professor" de gerenciamento. O foco é o rico topo da pirâmide social que anda feliz com a alta de juros. Beleza. Vê-se porque ganha aplausos da mídia e da oposição. O Brasil já assistiu a esse filme e o the end é a estagnação, a paralisação de obras, o corte de investimentos, a saúde sofre e a educação mais ainda, a especulação financeira festeja. Em situação parecida há três anos, o país usou suas reservas e não deixou o motor parar. A economia real segurou a bomba da especulação. O mercado interno, esse mesmo que a atual política econômica está trucidando, deu conta do recado e manteve o Brasil no rumo. Tá na hora da presidenta despentear o cabelo, deixar o ar condicionado pra lá e cair nas ruas e grotões para conferir a temperatura da febre. Ou quem terá que ir para as ruas defender o que conquistou será o povo. Não demora muito.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Guilhermina Guinle na revista Alfa fotografada por Maurício Nahas
Ô mané, a crise está resolvida: Dilma veta aumento de aposentados acima da inflação
Está cada vez mais claro que a "gerente" Dilma Rousseff prefere governar para o andar de cima da pirâmide social. Enquanto ameaça retirar conquistas dos trabalhadores presenteando empresas com uma "desoneração" que só fará aumentar lucros, acaba de tomar uma decisão "corajosa", pena que contra a parcela da população que é a parte fraca da história: os aposentados. Com um canetada, vetou o item da proposta orçamentária para 2012 que previa aumento das aposentadorias acima da inflação. Na ótica de Dilma, a arma para vencer a crise é meter a mão grande no bolso dos aposentados. Demorô, mané!
Polêmica que vem do espaço...
Deu na Folha. Esse meteorito vai dar dor de cabeça na ala "criacionista". Cientistas encontraram elementos químicos do DNA, ou seja, os códigos completos da vida, em meteoritos que atingiram a Terra. É um considerável reforço à teoria da evolução em contrapartida à crença criacionista". O criacionismo tem defensores em alas conservadoras como o controvertido bloco do Tea Party, nos Estados Unidos. No Brasil, uma das adeptas da crença é a ex-candidata a presidente, a evangélica Marina Silva.
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domingo, 14 de agosto de 2011
Roberto Muggiati, direto do Muro de Berlim.... há 50 anos
por Roberto Muggiati
Diria que 1961 foi o inverno do meu descontentamento. Tinha terminado um curso de jornalismo em Paris, viajara o verão todo, vivera o sol da meia-noite na Finlândia e o sol do meio-dia na Itália e de repente, sem dinheiro, só me restava voltar para Curitiba. Como último recurso para ficar um pouco mais na Europa, lembrei do convite do governo alemão, feito ainda em Curitiba. Reatei os contatos e, na noite de 10 de dezembro, um domingo, eu embarcava para a Alemanha no aeroporto de Orly num avião da BEA. (...)
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Posto de observação: Muggiati no Muro de Berlim, construido em 13 de agosto de 1961. A imagem acima é de dezembro de 1961. Foto: Arquivo Pessoal |
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E à frente do Portão de Brandemburgo. Foto: Arquivo Pessoal |
Diria que 1961 foi o inverno do meu descontentamento. Tinha terminado um curso de jornalismo em Paris, viajara o verão todo, vivera o sol da meia-noite na Finlândia e o sol do meio-dia na Itália e de repente, sem dinheiro, só me restava voltar para Curitiba. Como último recurso para ficar um pouco mais na Europa, lembrei do convite do governo alemão, feito ainda em Curitiba. Reatei os contatos e, na noite de 10 de dezembro, um domingo, eu embarcava para a Alemanha no aeroporto de Orly num avião da BEA. (...)
Leia a matéria completa na Gazeta do Povo, clique AQUI
Ney Bianchi revive no Globo de hoje...
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Yashin no chão, Vavá correndo para as redes. Este é o gol que Ney Bianchi, citado por Bial, narra no Globo de hoje. A foto é de Jáder Neves reproduzida da Manchete Esportiva. |
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Trecho do texto de Pedro Bial, no Globo |
por Gonça
Pedro Bial transcreve no Globo de hoje um texto de Ney Bianchi publicado na Manchete Esportiva. A propósito de um sugestão de pauta sobre o "renascimento" do futebol brasileiro feita por Arnaldo Bloch para "Logo, a página móvel", Bial, que não compartilha do mesmo otimismo, contesta a atual fase do futebol brasileiro. E conclui sua argumentação reproduzindo o relato, que chama de "histórico", do repórter Ney Bianchi. Leia a introdução de Pedro Bial e o texto do Ney, em destaque.
(...) "Certas coisas não acontecem duas vezes. Quero fazer um brinde à esperança luzidia do Doutor Bloch, reproduzindo um texto histórico, o relato de Ney Bianchi para a "Manchete Esportiva" sobre um jogo no dia 15 de junho de 1958":
"Monsieur Guigue, gendarme nas horas vagas, ordena o começo do jogo. Didi centra rápido pra direita: 15 segundos de jogo. Garrincha escora a bola com o peito do pé: 20 segundos. Kuznetzov cai e fica sendo o primeiro João da Copa do Mundo: 25 segundos. Garrincha dá outro drible em Kuznetzov: 27 segundos. Mais outro: 30 segundos. Outro. Todo o estádio levanta-se. Kuznetzov está sentado, espantado: 32 segundos. Garrincha faz assim com a perna. Puxa a bola para cá, para lá e sai de novo pela direita. Os três russos estão esparramados na grama, Voinov com o assento empinado para o céu. O estádio estoura de riso: 38 segundos. Garrincha chuta violentamente, cruzado, sem ângulo. A bola explode no poste esquerdo da baliza de Iashin e sai pela linha de fundo: 40 segundos. A platéia delira. Garrincha volta para o meio do campo, sempre desengonçado. Agora é aplaudido.
A torcida fica de pé outra vez. Garrincha avança com a bola. João Kuznetzov cai novamente. Didi pede a bola: 45 segundos. Chuta de curva com a parte de dentro do pé. A bola faz a curva ao lado de Igor Netto e cai nos pés de Pelé. Pelé dá a Vavá: 48 segundos. Vavá a Didi, e este a Garrincha, outra vez a Pelé, Pelé chuta, a bola bate no travessão e sobe: 55 segundos. O ritmo do time é alucinante. É a cadência de Garrincha. Iashin tem a camisa empapada de suor, como se já jogasse há várias horas. A avalanche continua. Segundo após segundo, Garrincha dizima os russos. A histeria domina o estádio. E a explosão vem com o gol de Vavá, exatamente aos três minutos".
Assim Ney encerra seu texto citado por Bial, que conclui:
(...) "Didi centra para direita" - não, Ney Bianchi não errou, assoberbado pela emoção. É raro, muito raro acontecer, mas acontece: quando um homem com nome de passarinho e pernas tortas de aleijado torna-se divino, o centro está onde ele estiver. Tenho saudades do futuro, Doutor Arnaldo".
Fim do texto do Bial. Fica agora o nosso registro: a Manchete e a Manchete Esportiva fizeram uma ampla cobertura da Copa de 1958. Estão lá as reportagens de Ney Bianchi e as crônicas de Nelson Rodrigues. O fotógrafo Jáder Neves trabalhou em dupla com Ney. Sua Roleiflex captou os momentos mágicos daquela seleção brasileira. Bial revive o texto "histórico" do Ney. Mas, e as fotos? Pois é: essa e outras imagens, como a que reproduzo da revista, acima, fazem parte do arquivo fotográfico da Manchete, leiloaado no ano passado e que, pelo que se sabe, jaz atualmente em local ignorado. Gol contra na memória do jornalismo brasileiro. Colegas que trabalharam na Manchete, como José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores, já levantaram o problema junto ao Ministério da Cultura e outras instituições públicas e privadas. Sem êxito. Atualmente, um grupo de fotógrafos tenta, através do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, buscar informações sobre o acervo que pertenceu à Manchete.
Redações multimídia...
por Gonça
Alô, futuro. Acelera-se a integração entre as redações das versões impressa e digital de cada veículo. No Brasil, essa etapa de completa e absoluta sinergia ainda não foi alcançada, pelo menos não como mostra a nova rotina de uma publicação como a Sports Illustrated. A conhecida revista americana está em site e em aplicativos na web para tablets iPad, HP TouchPad, Galaxy Tab e Motorola Xoom, além da edição impressa semanal. Os responsáveis por todas as versões trabalham juntos em uma só redação e fazem reuniões de pautas conjuntas. A produção editorial dos jornalistas é enviada para todos os canais. Núcleos de design cuidam de adaptar os conteúdos. Cada jornalista deve escrever sua reportagem em três ou quatro formas diferentes. O objetivo é um só: alcançar o leitor esteja ele onde estiver.
Alô, futuro. Acelera-se a integração entre as redações das versões impressa e digital de cada veículo. No Brasil, essa etapa de completa e absoluta sinergia ainda não foi alcançada, pelo menos não como mostra a nova rotina de uma publicação como a Sports Illustrated. A conhecida revista americana está em site e em aplicativos na web para tablets iPad, HP TouchPad, Galaxy Tab e Motorola Xoom, além da edição impressa semanal. Os responsáveis por todas as versões trabalham juntos em uma só redação e fazem reuniões de pautas conjuntas. A produção editorial dos jornalistas é enviada para todos os canais. Núcleos de design cuidam de adaptar os conteúdos. Cada jornalista deve escrever sua reportagem em três ou quatro formas diferentes. O objetivo é um só: alcançar o leitor esteja ele onde estiver.
Cláudio Mello e Souza: trajetória e talento
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Sequestro de Elbrick: edição da Fatos&Fotos quando a revista era dirigida por Cláudio Mello e Souza. |
Moda terá nova coleção de roupas criadas por Amy Winehouse
por Eln Halfoun
Muitas atitudes não eram exemplares, mas mesmo assim não se pode negar que Amy Winehouse ditou moda, inclusive em roupas, que, aliás, inspiraram uma coleção lançada pale Fred Perry, em julho, marca que se prepara para o lançamento de mais uma coleção de roupas criadas pela cantora. Os modelos devem estar nas lojas ainda esse ano. O lançamento só foi autorizada pela família da cantora porque sua parte nos lucros será destinada para a Fundação Amy Winehouse que está cuidando de dependentes químicos. O pai de Amy diz: “Quando Fred veio perguntar o que queríamos fazer com a grife, achamos natural continuar Amy adorou trabalhar em ambas as criações e ia querer vê-las disponível para venda” (Eli Halfoun)
Muitas atitudes não eram exemplares, mas mesmo assim não se pode negar que Amy Winehouse ditou moda, inclusive em roupas, que, aliás, inspiraram uma coleção lançada pale Fred Perry, em julho, marca que se prepara para o lançamento de mais uma coleção de roupas criadas pela cantora. Os modelos devem estar nas lojas ainda esse ano. O lançamento só foi autorizada pela família da cantora porque sua parte nos lucros será destinada para a Fundação Amy Winehouse que está cuidando de dependentes químicos. O pai de Amy diz: “Quando Fred veio perguntar o que queríamos fazer com a grife, achamos natural continuar Amy adorou trabalhar em ambas as criações e ia querer vê-las disponível para venda” (Eli Halfoun)
Revista ou supermercado?
por JJcomunic
Em um mundo, o virtual, em que as grandes corporações parecem indecisas e fazem experiências em todas as direções, é preciso encarar a realidade. Algumas revistas, como a Allure, percebendo que o faturamernto publicitário nas versões digitais não é lá essas coisas, cricou canais de vendas de produtos no seu próprio site. As compras são realizadas na própria página da revista.
Em um mundo, o virtual, em que as grandes corporações parecem indecisas e fazem experiências em todas as direções, é preciso encarar a realidade. Algumas revistas, como a Allure, percebendo que o faturamernto publicitário nas versões digitais não é lá essas coisas, cricou canais de vendas de produtos no seu próprio site. As compras são realizadas na própria página da revista.
Do jornal para o e-book
por JJcomunic
E, em meio a tantos meios, o livro sobrevive. Na semana passada, o jornal inglês The Guardian lançou , uma série de e-books. A coleção é chamada de Guardian Shorts é é feita a partir de matérias publicadas. O livro de estreia é 'Phone Hacking: How The Guardian broke the story', sobre o escândalo dos grampos na Inglaterra. Para baixar cada e-book, o freguês vai pagar cerca de oito reais.
E, em meio a tantos meios, o livro sobrevive. Na semana passada, o jornal inglês The Guardian lançou , uma série de e-books. A coleção é chamada de Guardian Shorts é é feita a partir de matérias publicadas. O livro de estreia é 'Phone Hacking: How The Guardian broke the story', sobre o escândalo dos grampos na Inglaterra. Para baixar cada e-book, o freguês vai pagar cerca de oito reais.
sábado, 13 de agosto de 2011
Jornal Nacional precisa ficar mais atento ao noticiário
por Eli Halfoun
As organizações Globo fizeram públicas através de toda a sua imensa mídia, as normas de conduta que a empresa quer que seus profissionais de comunicação sigam. É um bom trabalho, que precisa ser lido e relido pela turma do Jornal Nacional para que fique mais atenta. Dia sim, dia não o JN, ainda o telejornal de maior audiência do país, é obrigado a fazer um desmentido seja de nomes, de identificação e ou de informação. Alguém precisa alertar o pessoal do JN que as normas divulgadas pelas Organizações Globo devem ser seguidas com rigor. Não só por funcionários das Organizações Globo, mas por todos os jornalistas que acreditam em informações precisas. Ou seja, bem apuradas. (Eli Halfoun)
As organizações Globo fizeram públicas através de toda a sua imensa mídia, as normas de conduta que a empresa quer que seus profissionais de comunicação sigam. É um bom trabalho, que precisa ser lido e relido pela turma do Jornal Nacional para que fique mais atenta. Dia sim, dia não o JN, ainda o telejornal de maior audiência do país, é obrigado a fazer um desmentido seja de nomes, de identificação e ou de informação. Alguém precisa alertar o pessoal do JN que as normas divulgadas pelas Organizações Globo devem ser seguidas com rigor. Não só por funcionários das Organizações Globo, mas por todos os jornalistas que acreditam em informações precisas. Ou seja, bem apuradas. (Eli Halfoun)
O crime organizado derrota o Judiciário
deBarros
Um dos três poderes que forma a República do Brasil,o Judiciário foi duramente atingido com o covarde assassinato, na porta de sua casa, da Juíza Patrícia Accioli pelo crime organizado, por milícias de bairros, pelo tráfico de drogas, enfim pela bandidagem que impune vive no meio da sociedade roubando, drogando jovens, matando a torto e a direito sem que haja um Órgão de Repressão, a Polícia no caso, que despreparada ainda persistindo nos velhos costumes de prender criminosos, hoje superados por uma Polícia mais moderna, mais bem equipada com sofisticados instrumentos de investigações não vai chegar a lugar nenhum.
Esse assassinato foi um ato de uma gravidade de tal ordem que se o próprio poder judiciário não reagir à altura da brutalidade dessa ofensa vai ficar emparedado na sua impotência e acossado pelo crime organizado que vai avançar e querer mais.
O crime organizado, com essa ataque à Juiza, deu uma demonstração de poder e o recado de que eles podem chegar nas mais altas autoridades judiciárias e fazer valer a sua força.
Que os Juizes e Desembargadores desçam dos seu pedestais e trabalhem com afinco para acabar com a impunidade, com a progressão da pena que só botou criminosos em liberdade deixando de cumprir o total de sua condenação jogando-os nas ruas novamente para roubar, para matar como faziam antes.
A cidade do Rio de Janeiro, assim como Niterói, tem a sua Guarda Municipal, mas não se consegue ver, pelo menos um guarda patrulhando as ruas dessas cidades.
A bandidagem perdeu o medo do policial e da Polícia e segue em frente aterrorizando cidadãos comuns roubando, matando e agora no máximo de ousadia, conscientes de seu poder e que nada lhes impedirá atacam uma mulher, uma Juiza, e a matam friamente, na porta de sua casa, com mais de 20 tiros.
Essa mulher era uma Juíza togada, de uma coragem fora do comum, ameaçada de morte várias vezes, continuava o seu trabalho prendendo fora das leis assim como militares transgressores.
Mandou prender mais de 80 soldados militares. Mulher aguerrida e corajosa não se deixava intimidar por caras feias de psicopatas ou assassinos. Se os bandidos a temiam a comunidade onde exercia a sua profissão a recebia com amor e carinho.
Que a sua morte não seja em vão. Que ela desencadeie uma reação dos poderes constituidos e acabem de uma vez com a orgia e a impunidade do crime organizado que se alastra pelo país, enquanto podem.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Veja fotos 360 graus de Hiroshima depois da Bomba A
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Pra não esquecer: foi há 66 anos. Foto do Exército Americano |
Clique AQUI
É proibido algemar ladrão de colarinho branco
deBarros
Por que não algemar? De repente, vaidades feridas, algemar corruptos que desviaram dinheiro público, cometeram crime contra o erário, presos em flagrante, é uma ofensa? O que é isso? Que pudores são esses? São tão criminosos quanto um Fernandinho Beira-Mar e pior, porque desviam dinheiro que poderia ou deveria ser direcionados para obras em hospitais, em Educação ou em Transportes Públicos.
Porque são políticos e não podem ser algemados? São diretores de autarquias, de Ministérios e Estatais e não podem ser algemados? Não. Eles tem que ser presos e algemados como criminosos comuns porque cometeram crimes contra a sociedade, contra os homens e suas famílias. São bandidos escondidos sob a pele de Diretores e Secretários de Ministérios e desviam dinheiro de orçamentos públicos, de obras publicas. São ladrões. Enquanto nos outros países esses criminosos são presos e expostos à condenação pública, no Brasil acontece o inverso. Até o poder judiciário se manifesta condenando, senão a prisão desses ladrões, que eles sejam algemados em público. Aqui neste país, a Justiça parece ficar feliz, quando condena um miserável que roubou um cacho de bananas para matar a fome e chora de tristeza e de revolta quando um bandido de colarinho branco é preso e algemado. Bandido é bandido em qualquer lugar do mundo. Nos EUA o bandido, mesmo morto, o policial lê os seus direitos ao mesmo tempo que o algema. Aqui no Brasil, o bandido é diferenciado. Bandido que rouba dinheiro público é tratado com respeito e consideração e não pode ser algemado quando preso e levado para a cadeia.
Até quando essa inversão de valores sociais vai permanecer?
Cadê o meio de campo?
deBarros
Super apoiado pelas organizações Globo, que impede seu profissionais de esporte de fazer qualquer crítica ao novo técnico da Seleção, senhor Mano Menezes, que em mais um confronto com um time de primeira linha, consegue perder por 3x2 levando um baile do futebol da Seleção Alemã.
Depois da derrota veio o choro e a culpa foi jogada nas costas do Alexandre Pato, por conta de preciosismo nos lances que participou, e do lateral esquerdo André Santos, que nunca foi o o lateral ideal pra a Seleção e só agora o Técnico percebeu isso.A Seleção não jogou mal, mas o que se percebe é que ela não tem um esquema tático. Jogadas ensaiadas aproveitando as características de jogar de cada jogador. Alexandre Pato nunca foi centroavante. Uma Seleção que não sabe ou não consegue marcar acaba se enrolando e o adversário vem pra cima mesmo. Mano Menezes falou em erros da defesa. A Seleção perdeu o mando do meio de campo facilitando o ataque alemão, que bem organizado, trocando passes, chegava na área brasileira. Chegar ao gol seria apenas uma questão de tempo e veio com o pênalti de Lúcio sobre o melhor jogador alemão.A Seleção continua sem meias armadores. Continua sem meio de campo, que no fim é a base de um time de futebol. Não adianta quadrados mágicos, triângulos atacantes enfim o que inventarem sem ter um meio de campo de craques nada vai dar certo.
Nada se inventa no futebol. O segredo é botar jogadores certos nos lugares certos.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Mano Menezes, pede pra sair!!!!!
Não e por nada não mas vou te contar, hein, esse Mano Menezes não ganha nada. Mas Ricardo Teixeira diz que vai com ele até 2014. Vão "morrer" abraçados. E a mídia esportiva junto, já que nunca antes na história deste país um treinador foi tão apoiado pelas editorias de esporte.
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Berlusconi monta empresa no Brasil para descobrir craques sul-americanos
por Eli Halfoun
Futebol ainda não é literalmente um negócio da China (acabará sendo), mas é sem dúvida um dos mais rentáveis negócios do mundo, o que faz aumentar o número de empresas que se propõem a cuidar de carreiras de jovens atletas. Quem está de olho nesse mercado promissor na América do Sul é o primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, o dono do Milan. Ele acaba de fechar sociedade com o brasileiro J. Hawilla, da Trafic, para montar uma agência que se especializará em gerir carreiras de jovens jogadores como, aliás, também quer fazer a 9Nine, a empresa de Ronaldo Fenômeno. Na verdade, Berlusconi parece muito mais interessado em descobrir jogadores sul-americanos para depois levá-los para o Milan a preço de banana, Ou melhor: vai dar uma banana para nossos empresários. (Eli Halfoun)
Futebol ainda não é literalmente um negócio da China (acabará sendo), mas é sem dúvida um dos mais rentáveis negócios do mundo, o que faz aumentar o número de empresas que se propõem a cuidar de carreiras de jovens atletas. Quem está de olho nesse mercado promissor na América do Sul é o primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, o dono do Milan. Ele acaba de fechar sociedade com o brasileiro J. Hawilla, da Trafic, para montar uma agência que se especializará em gerir carreiras de jovens jogadores como, aliás, também quer fazer a 9Nine, a empresa de Ronaldo Fenômeno. Na verdade, Berlusconi parece muito mais interessado em descobrir jogadores sul-americanos para depois levá-los para o Milan a preço de banana, Ou melhor: vai dar uma banana para nossos empresários. (Eli Halfoun)
A verdade sobre o sexo anal de Sandy na Playboy. Leia
por Eli Halfoun
A mídia deitou e rolou em torno de uma suposta declaração da cantora Sandy para a revista Playboy na qual diz ter prazer (e gostar) com sexo anal. Na verdade não foi nada disso o que Sandy disse. Agora o jornal Folha de São Paulo publicou o trecho da entrevista que realmente não é tão escandaloso quanto quiseram fazer parecer e revela um Sandy antenada com a vida. Esse foi na íntegra o diálogo entre o repórter e a cantora:
P- Dizem que as mulheres não gostam de sexo anal. Você concorda com isso?
Sandy - “Não tem como não responder isso sem entrar numa questão pessoal. Mas, falando de uma forma geral, eu acho que é possível ter prazer anal, sim, porque é fisiológico. Não é todo mundo. Deve ser a minoria que gosta.
P - Uma minoria na qual você se inclui?
Sandy – Não vou dizer. Essa é uma pergunta que me faria pôr em prática minhas aulas de boxe”.
E mais não se disse. O resto é exagero de quem não apura direito. (Eli Halfoun)
A mídia deitou e rolou em torno de uma suposta declaração da cantora Sandy para a revista Playboy na qual diz ter prazer (e gostar) com sexo anal. Na verdade não foi nada disso o que Sandy disse. Agora o jornal Folha de São Paulo publicou o trecho da entrevista que realmente não é tão escandaloso quanto quiseram fazer parecer e revela um Sandy antenada com a vida. Esse foi na íntegra o diálogo entre o repórter e a cantora:
P- Dizem que as mulheres não gostam de sexo anal. Você concorda com isso?
Sandy - “Não tem como não responder isso sem entrar numa questão pessoal. Mas, falando de uma forma geral, eu acho que é possível ter prazer anal, sim, porque é fisiológico. Não é todo mundo. Deve ser a minoria que gosta.
P - Uma minoria na qual você se inclui?
Sandy – Não vou dizer. Essa é uma pergunta que me faria pôr em prática minhas aulas de boxe”.
E mais não se disse. O resto é exagero de quem não apura direito. (Eli Halfoun)
Lady Gaga quer ser a primeira Amy Winehouse do cinema.
por Eli Halfoun
Lady Gaga poderá ser a atriz quer viverá Amy Winehouse no primeiro filme produzido sobre a vida da recém falecida cantora inglesa. O fato de Gaga querer ser Am no cinema não a faz abandonar seu estilo como cantora e nem sua imagem. Agora mesmo, por exemplo, para divulga seu novo single ela fez fotos vestida de homem, com chapéu e cigarro no canto da boca, bem ao estilo Carlos Gardel. Em seu Twitter Lady Gaga deu mais um importante recado para seus milhões de seguidores: “Você nunca vai encontrar o que está prometendo em amor se não amar a si mesmo”. Ta certa sim: é esse o amor fundamental que permite distribuir amor para e entre todas as pessoas. (Eli Halfoun)
Lady Gaga poderá ser a atriz quer viverá Amy Winehouse no primeiro filme produzido sobre a vida da recém falecida cantora inglesa. O fato de Gaga querer ser Am no cinema não a faz abandonar seu estilo como cantora e nem sua imagem. Agora mesmo, por exemplo, para divulga seu novo single ela fez fotos vestida de homem, com chapéu e cigarro no canto da boca, bem ao estilo Carlos Gardel. Em seu Twitter Lady Gaga deu mais um importante recado para seus milhões de seguidores: “Você nunca vai encontrar o que está prometendo em amor se não amar a si mesmo”. Ta certa sim: é esse o amor fundamental que permite distribuir amor para e entre todas as pessoas. (Eli Halfoun)
O europeu exótico
deBarros
O europeu, de um modo geral, sempre se sentiu atraído por tudo o que fosse exótico. Índios, tanto norte americanos das planícies estacadas como os selvagens das matas do pantanal e do Amazonas. Negros gigantes e mulheres de enormes bundas eram levados para o continente europeu para serem expostos à curiosidade daquela sociedade àvida por monstruosidades criadas pela natureza. Tudo que fugisse à sua rotina era motivo para acender a sua curiosidade talvez mórbida, não sei. O fato é que os circos e as casas de espetáculos ficavam sempre cheios.
Talvez isso venha explicar porque, hoje, políticos desempregados venham dando palestras na Europa e outros países a preços inflacionados nesse mercado de palestrantes por acaso.
Pode-se imaginar pagar alguém, até 300 mil dólares, para se ouvir piadas sem graça e comparações idiotas, que no fundo não querem dizer nada?
Bem, como foi dito acima a curiosidade pelo exótico leva ao europeu a chegar a esse ponto.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Aproprição indébita?
Você já deve ter ouvido a conversa mole de entidades patronais que reclamam de impostos. Eu também acho que pessoas físicas pagam mais imposto do que deveriam, proporcionalmente até mais do que os bancos e grandes conglomerados que têm seus meios para driblar a legislação e isenções para protejer seus lucros. O país precisa arrecadar para resolver problemas sociais e de investimento público. O que há é injustiça na cobrança. Grandes fortunas, por exemplo, pagam muito mais impostos em certos países europeus do que nesses trópicos onde a distribuição de renda é cruel. O governo acaba de reduzir o IPI dos carros. Você acha que essa redução foi passada para o preço final do produto? Engana-se. A diferença é embolsada pelo fabricante. O Brasil precisa de um reforma fiscal que desonere a grande massa de assalariados - aqueles que têm o imposto descontados na fonte, não sonegam e não usam o Refis (escalonamento de dívidas fiscais em suaves prestações em prazos de 50 a cem anos). E de outra reforma que faça a revisão dos contratos extorsivos oriundos da suspeita onda de privatizações dos anos 90 que criaou taxas exorbitantes que remuneram bancos, pedágios, telefones (a tarifa mais cara do mundo), energia elétrica (uma das mais caras do mundo), planos de saúde etc etc. Esse é o custo Brasil do qual a mídia não reclama. Não é, mané?
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Especuladores faturando, fabricando crise e a economia real trabalhando...
A globalização de um lado, a especulação do outro, no meio, a velocidade com que os mercados se comunicam em tempos de internet. Ontem, o mundo, segundo os jornais, estava à beira do apocalipse econômico. Caos, bolsas em queda. Hoje, embora não houvesse fato relevante e novo, as bolsas subiram. Mistério? Nada disso. Jogada milionária. Agências de risco anunciam o caos, rebaixam países. Curiosamente, essas mesmas agências fornecem análises de cenários para bancos e instituições financeiras. Cenários nos quais podem interferir ao rebaixar economias sob critérios obscuros e fazer mercados despencarem. Quem comprou em baixa ontem e vendeu em alta hoje ganhou dinheiro. Em alguns mercados, a variação foi de seis a sete por cento. Transforme isso em milhões, bilhões de dólares. A crise existe, claro - e vem exatamente dessa excessiva desregulamentação do mercado -, mas tem, como sempre, gente surfando nela. Sorte que as economias reais - essa estrutura palpável de gente que fabrica, gente que vende e gente que compra - está funcionando.
Os teóricos e políticos neoliberais ficaram de quatro, de bunda pra cima, nos anos 90, louvando o deus mercado. Virou zona e o povo paga a conta que chegou. Só para citar um exemplo desse carnaval e de uma herança perversa desses tempos: hoje, no Brasil, há sujeitos que alugam uma sala, instalam dois ou três telefones, e ficam ricos comprando e vendendo energia elétrica sem produzir um só quilowatt. Especulam, compram Ferraris, e o pepino sobra para quem paga conta de luz. Tudo pelo mercado. Nos últimos dias, enquanto assistia ao show da especulação, o mundo não deve ter percebido as imagens das crianças famintas que morrem na Somália. Foi pé de página na mídia. O drama sempre perde para a bilionárias palhaçada dos rapazes neoliberais de Wall Street.
Os teóricos e políticos neoliberais ficaram de quatro, de bunda pra cima, nos anos 90, louvando o deus mercado. Virou zona e o povo paga a conta que chegou. Só para citar um exemplo desse carnaval e de uma herança perversa desses tempos: hoje, no Brasil, há sujeitos que alugam uma sala, instalam dois ou três telefones, e ficam ricos comprando e vendendo energia elétrica sem produzir um só quilowatt. Especulam, compram Ferraris, e o pepino sobra para quem paga conta de luz. Tudo pelo mercado. Nos últimos dias, enquanto assistia ao show da especulação, o mundo não deve ter percebido as imagens das crianças famintas que morrem na Somália. Foi pé de página na mídia. O drama sempre perde para a bilionárias palhaçada dos rapazes neoliberais de Wall Street.
Castelos de areia
deBarros
Por mais que defendam, por mais que escondam, por mais que neguem, a verdade é que o governo passado deixou como seu legado uma macabra herança maldita que vai infernizar, vai tumultuar, vai criar obstáculos para que a atual presidente governe este país com tranquilidade, com criatividade, com a modernidade e ações progressistas – no bom sentido estrito desta palavra – que conduzam o Brasil para o topo do mundo, que é o seu lugar. Mais um ministério entra no rol da desonestidade, da falcatrua, das espertezas contratuais, da corrupção onde corruptos políticos de notórios partidos faziam o que queriam e tudo FICAVA POR ISSO MESMO.
Mas, sabíamos que um dia esses castelos de corrupções iriam desmoronar, como estão desmoronando e então o povo brasileiro irá acordar para a sua realidade e enxergar a verdade. Amém!
Onde deixei o meu carro?
deBarros
Engenheiro, professor na ESDI, crítico de artes plásticas, reverenciado e muito respeitado no circulo artístico nacional, Flávio de Aquino era também jornalista e foi um dos redatores da revista Manchete. Uma figura por demais humana era também, como intelectual, um pouco desligado do cotidiano, parecia que os seus pensamentos estavam sempre envolvidos com outros temas que não aqueles do dia-a-dia.
Conta-se que, ainda gozando de boa saúde, Flávio ia trabalhar dirigindo o seu carro e quando chegava na rua do Russell, estacionava em frente ao prédio da revista onde trabalhava.
O problema é que eram muitos carros estacionados em frente ao prédio e quando Flávio terminava o seu horário na redação não se lembrava mais onde teria estacionado o seu Fusca. Flávio era então obrigado a esperar que todos os outros carros fossem embora e descobrir onde o seu carro estava estacionado.
Monica Bellucci no Brasil para refilmar sucesso de Sophia Loren
por Eli Halfoun
Além de ser um concorrido palco musical para músicos de todo o mundo, o Brasil está se transformando também em uma locação para muitos filmes. O próximo a ter cenas rodadas por aqui será a nova versão de “Uma Jornada Particular”, que em 1977 foi sucesso na versão original estrelada por Sophia Loren e Marcelo Mastroianni. A refilmagem trará ao Brasil Monica Bellucci, considerada uma das divas sensuais do cinema italiano e casada há 16 anos com o cineasta francês Vincent Cassel. Realmente não se pode negar que o Brasil é uma bela "cidade cenográfica". (Eli Halfoun)
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Monica Bellucci na GQ |
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Sophia Lorern na capa da Life |
por Eli Halfoun
Além de ser um concorrido palco musical para músicos de todo o mundo, o Brasil está se transformando também em uma locação para muitos filmes. O próximo a ter cenas rodadas por aqui será a nova versão de “Uma Jornada Particular”, que em 1977 foi sucesso na versão original estrelada por Sophia Loren e Marcelo Mastroianni. A refilmagem trará ao Brasil Monica Bellucci, considerada uma das divas sensuais do cinema italiano e casada há 16 anos com o cineasta francês Vincent Cassel. Realmente não se pode negar que o Brasil é uma bela "cidade cenográfica". (Eli Halfoun)
Duran Duran, Black Eyed Peas e outros no SWU de Paulínia
por Eli Halfoun
Mais uma atração musical inglesa desembarca no Brasil em novembro: a banda Duran Duran tem apresentações confirmadas nos dias 12 e 14 no Festival SWU, que será realizado em Paulínia, no interior de São Paulo. O Duran Duran apresentará músicas de seu último álbum e alguns dos sucessos que marcaram os 30 anos de carreira da banda. Entre as 70 atrações que promete apresentar, o Festival SWU tem confirmadas as participações de, entre outros, Faith No More, Sonic Youth, Snoop Dogg, Black Eyed Peas, Peter Gabriel, Megade6h e Damian Marley. Um elenco para ninguém botar defeito. (Eli Halfoun)
Mais uma atração musical inglesa desembarca no Brasil em novembro: a banda Duran Duran tem apresentações confirmadas nos dias 12 e 14 no Festival SWU, que será realizado em Paulínia, no interior de São Paulo. O Duran Duran apresentará músicas de seu último álbum e alguns dos sucessos que marcaram os 30 anos de carreira da banda. Entre as 70 atrações que promete apresentar, o Festival SWU tem confirmadas as participações de, entre outros, Faith No More, Sonic Youth, Snoop Dogg, Black Eyed Peas, Peter Gabriel, Megade6h e Damian Marley. Um elenco para ninguém botar defeito. (Eli Halfoun)
Casa em que Amy Winehouse morreu agora é a casa da vida
por Eli Halfoun
A casa na qual Amy Winehouse foi encontrada morta está dando vida para outras pessoas: a propriedade será transformada pela família da cantora na sede do Centro de Reabilitação Amy Winehouse. Avaliada em U$ 4 milhões, a casa fica no bairro de Candem, no norte de Londres. Tem três andares e, desde a sua morte em 24 de julho, virou uma espécie de santuário visitado diariamente pelos fãs. A Fundação Amy Winehouse se dedicará também a outros projetos nos quais aplicará o lucro proveniente da venda do novo álbum de Tony Bennet para o qual, em participação especial, Amy fez uma de suas últimas gravações. Aos 85 anos, Bennet gravou o álbum “Tony Bennet Duest: An American Classic”, que tem também as participações de Bono, Sting, Barbra Streissand, James Taylor, Elvis Costello, Juanes, Elton John e Paul McCartney. Mesmo com, esse tipo de craques, a participação de Amy é que ficará marcada na história. O álbum estará nas lojas a partir de setembro. Um documento musical sem dúvida inesquecível. (Eli Halfoun)
A casa na qual Amy Winehouse foi encontrada morta está dando vida para outras pessoas: a propriedade será transformada pela família da cantora na sede do Centro de Reabilitação Amy Winehouse. Avaliada em U$ 4 milhões, a casa fica no bairro de Candem, no norte de Londres. Tem três andares e, desde a sua morte em 24 de julho, virou uma espécie de santuário visitado diariamente pelos fãs. A Fundação Amy Winehouse se dedicará também a outros projetos nos quais aplicará o lucro proveniente da venda do novo álbum de Tony Bennet para o qual, em participação especial, Amy fez uma de suas últimas gravações. Aos 85 anos, Bennet gravou o álbum “Tony Bennet Duest: An American Classic”, que tem também as participações de Bono, Sting, Barbra Streissand, James Taylor, Elvis Costello, Juanes, Elton John e Paul McCartney. Mesmo com, esse tipo de craques, a participação de Amy é que ficará marcada na história. O álbum estará nas lojas a partir de setembro. Um documento musical sem dúvida inesquecível. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Anotações de viagem-7: últimas impressões...
por Lenira Alcure
7 de agosto de 2011
Já na véspera da partida, escrevo as últimas impressões de viagem. Amanhã, no final do dia, já devo estar em casa, mas como só vou me considerar available lá pelo final de semana – fora dar aulas, preciso dormir uns três dias !- envio meu último relato. A todos que me acompanharam, em especial, aos que me incentivaram de continuar a escrever, muito obrigada. Sou de uma família epistolar: minha avó Hersilia, minha mãe e a tia Martha sempre escreveram muito. Pena que tudo isso se perdeu.
Para mim, escrever me deu duplo prazer. Não viajei sozinha, mas uns dez ou 15 amigos viajaram comigo, por onde andei. Tive olhos e ouvidos multiplicados por vocês. Algumas vezes, perdi horas de sono com isso. Valeu a pena. Além de me ajudar a lembrar mais e sobretudo a bem observar o que acontece a meu redor.
Da minha primeira viagem sozinha, em 1970, quando depois de morar seis meses em Londres, fui ao sul da Itália e à Grécia, a essa última agora, por Portugal, França, Irlanda e Inglaterra, muita coisa mudou. Hoje, há internet, cartão internacional, além da própria experiência que vai se acumulando ao longo do tempo. O entusiasmo, porém, ainda é grande: o mundo que entra em nós diante de cada descoberta, de cada novo dia sempre diferente, se transforma no imenso mar que liga Portugal e o Brasil.
No meu último dia em Albufeira, fui conhecer outras praias do município. Tomei um ônibus Hop on, hop off ( não é nada de hip hop, como falei antes). Quando visitei a Guinness, li que um dos ingredientes era o ‘hop’. Fui procurar no pequeno dicionário que me acompanha: salto, pulo. Imagino que seja o levedo que fermenta. No tal ônibus que existe em várias outras cidades, é assim: você salta numa parada e pega de novo, no mesmo lugar ou mais adiante. Em Portugal, eles não dizem parada, estação, nem muito menos, ponto. Os ônibus (autocarros), os trens (combois) têm paragens... que é um bonito nome, sobretudo quando se está passeando.
Tinham me dito que em Galé e em São Rafael, eu encontraria areias brancas, finas.Peguei o tal ônibus na paragem quase ao lado do meu hotel, ele segue por todo o município, uma das últimas é São Rafael, onde desci. Fico sabendo pelo autoguia (com fone de ouvido) que Albufeira, como Lisboa foi quase toda destruída no terremoto de 1755. Fora algumas ruínas, como a da ermida em frente ao meu hotel, tudo foi reconstruído e os estilos se mesclam entre alguns prédios modernos como o da Câmara Municipal, as igrejas mais antigas que estão por toda parte, e as casas com forte influência do norte africano, todas brancas, e pequenos minaretes que a guia diz serem chaminés: não são, não faz sentido num lugar quase sempre quente. Pelo que me lembro da minha visita ao Marrocos, esses orifícios canalizam para o interior das casas uma ventilação natural.
Passamos por grandes condomínios, a maioria deles de proprietários estrangeiros. Desço em São Rafael, o motorista avisa que estamos a 700 metros da praia. Pode ser, mas o que ele não diz é que o caminho até lá é um labirinto.São ruas todas tortas, tiro algumas fotos, pergunto daqui e dali, chego à praia. Que é muito bonita, mas areia branca e fina, nem pensar. Acho que só mesmo no Brasil, na África e nas Antilhas.
Dessa vez, resolvo pagar 10 euros para me instalar sob um chapéu, com direito a uma espreguiçadeira. Diferente do Rio, onde os barraqueiros também abastecem os fregueses com comida e principalmente bebida, aqui não. Quem quiser tomar ou comer alguma coisa, tem que trazer de casa ou dos restaurantes que servem em frente. Trago banana, uma maçã e uma garrafinha de água. E também uma toalha de praia que comprei ontem. Vou precisar, o vento traz uma aragem fria, impossível, mesmo no sol, molhar o corpo sem enxugar. A praia é pequena. Por toda volta, rochas areníticas prestes a desabar – é o que dizem os avisos. Ao contrário da primeira praia, Paneco, perto do hotel, a de São Rafael está cheia de pedras. É difícil entrar, o chão tem cascalhos demais. Assim mesmo, há muita gente na água translúcida. Ensaio umas braçadas, é o que dá. Volto para meu local protegido. Avanço na leitura sobre os Celtas. Nova ida ao mar, desta vez com as sandálias. Também não dá certo. Esqueci no Brasil umas sapatilhas de borracha que comprei em Barcelona, para ir à praia. Decido almoçar no restaurante, mas eles demoram a atender. Estou preocupada com a volta. O garçom me diz que pode depois me chamar um táxi. Agradeço, pago a água que pedi e decido procurar o caminho da volta. Não é pelo dinheiro, seriam no máximo uns dez euros. É porque quero descobrir esse trajeto. Pergunto duas ou três vezes. Ninguém sabe. Estou um tanto perdida e agora com fome, já quase arrependida. Passam uns rapazes de carro, mais perdidos do que eu. Explico a eles como chegam à praia. Decido procurar a portaria de um hotel quatro estrelas. Antes, encontro o jardineiro, é quem me dá a orientação certa. Ando mais um pouco, já vejo a casa com ares catalães que fotografei na ida, mais alguns metros, o ponto do ônibus. Respiro aliviada e realizada também: consegui!! Sento sobre uma murada que tem ainda uma parede que me serve às costas. Volto à leitura, uns 15 minutos e já aparece na curva o vermelhinho Hop on, hop off. Mais dez minutos, estou no hotel.
Durmo bem essa noite,é a última em Albufeira. Depois do café, converso ainda um pouco com Elizabeth, dona do São Vicente, e o Rodrigo, que faz as minhas fotos à beira da piscina. Também me despeço dos meus vizinhos holandeses, que me prometem visitar o Brasil. Desço até o ponto, quero dizer, a paragem do Giro Vermelho, que já vai chegando e em dez minutos estou na Rodoviária.
A viagem dura 3 horas e meia, 15 minutos de parada no terço final. São 245 quilômetros até Lisboa, 86 apenas da fronteira com a Espanha. Os primeiros 100 quilômetros são mais bonitos, morretes por toda parte, vamos descendo em direção à planura. Pela janela, avisto apenas oliveiras e sobreiros.E uns campos vazios, em tons que vão do amarelo ao ocre, e até ao marrom. Devem ser de colheitas já realizadas, mas não sei de quê, trigo, arroz, sei lá. Nenhum casario, nenhum pastoreio, um riacho aqui e ali, uma lagoeta, gente mesmo, nada.
A estrada é excelente, três pistas em cada sentido, um canteiro de flores entre as duas mãos, além do acostamento. O ônibus segue macio, o piso é perfeito. Rodovias como essa cortam o agora Portugal europeu ( antes, era africano!). Imagino que aqui está uma boa parte da dívida imensa que afoga o país. Ironia, que os maiores beneficiários sejam os outros europeus e turistas em geral, que chegam aos milhares, em carros alugados. Mas, o turismo é a ainda a melhor opção de trabalho em Portugal, hoje. Quando entramos na costa alentejana, a paisagem muda, nada mais de morros, nem meias laranjas. Oliveiras e sobreiros ainda estão presentes, mas se avistam também pinheiros, tanto os de copas como os outros a que chamamos pinheiros de natal. No meio deles, cresce uma outra espécie, de folhas quase brancas, o que dá a impressão de neve no pinheiral. Só no terço final, aparecem alguns rebanhos de gado e as primeiras casitas, avulsas, afastadas umas das outras. Vejo também plantações de cana de açúcar, pelo menos é o que me parece.
Um pouco antes da chegada, avisto de longe a muralha do castelo de São Jorge, mas Lisboa ainda está longe. O ônibus dá uma volta, contorna pelo outro lado, passa pela bela ponte sobre o Tejo, a Vasco da Gama, são quase quatro da tarde, quando chego na Rodoviária. Dessa vez, me entrego, nem hesito, estou morta de fome e cansaço. Pego um táxi, mais alguns minutos, estou de novo no Florescente, onde sou recebida com a simpatia de sempre.
Hoje é domingo, deve ser quase uma da tarde. Vou dar uma volta, comer alguma coisa, volto para o hotel: preciso refazer as malas, pela última vez. E dormir até amanhã cedo. Programa, nem pensar. Quero voltar. Um beijo a todos.
7 de agosto de 2011
Já na véspera da partida, escrevo as últimas impressões de viagem. Amanhã, no final do dia, já devo estar em casa, mas como só vou me considerar available lá pelo final de semana – fora dar aulas, preciso dormir uns três dias !- envio meu último relato. A todos que me acompanharam, em especial, aos que me incentivaram de continuar a escrever, muito obrigada. Sou de uma família epistolar: minha avó Hersilia, minha mãe e a tia Martha sempre escreveram muito. Pena que tudo isso se perdeu.
Para mim, escrever me deu duplo prazer. Não viajei sozinha, mas uns dez ou 15 amigos viajaram comigo, por onde andei. Tive olhos e ouvidos multiplicados por vocês. Algumas vezes, perdi horas de sono com isso. Valeu a pena. Além de me ajudar a lembrar mais e sobretudo a bem observar o que acontece a meu redor.
Da minha primeira viagem sozinha, em 1970, quando depois de morar seis meses em Londres, fui ao sul da Itália e à Grécia, a essa última agora, por Portugal, França, Irlanda e Inglaterra, muita coisa mudou. Hoje, há internet, cartão internacional, além da própria experiência que vai se acumulando ao longo do tempo. O entusiasmo, porém, ainda é grande: o mundo que entra em nós diante de cada descoberta, de cada novo dia sempre diferente, se transforma no imenso mar que liga Portugal e o Brasil.
No meu último dia em Albufeira, fui conhecer outras praias do município. Tomei um ônibus Hop on, hop off ( não é nada de hip hop, como falei antes). Quando visitei a Guinness, li que um dos ingredientes era o ‘hop’. Fui procurar no pequeno dicionário que me acompanha: salto, pulo. Imagino que seja o levedo que fermenta. No tal ônibus que existe em várias outras cidades, é assim: você salta numa parada e pega de novo, no mesmo lugar ou mais adiante. Em Portugal, eles não dizem parada, estação, nem muito menos, ponto. Os ônibus (autocarros), os trens (combois) têm paragens... que é um bonito nome, sobretudo quando se está passeando.
Tinham me dito que em Galé e em São Rafael, eu encontraria areias brancas, finas.Peguei o tal ônibus na paragem quase ao lado do meu hotel, ele segue por todo o município, uma das últimas é São Rafael, onde desci. Fico sabendo pelo autoguia (com fone de ouvido) que Albufeira, como Lisboa foi quase toda destruída no terremoto de 1755. Fora algumas ruínas, como a da ermida em frente ao meu hotel, tudo foi reconstruído e os estilos se mesclam entre alguns prédios modernos como o da Câmara Municipal, as igrejas mais antigas que estão por toda parte, e as casas com forte influência do norte africano, todas brancas, e pequenos minaretes que a guia diz serem chaminés: não são, não faz sentido num lugar quase sempre quente. Pelo que me lembro da minha visita ao Marrocos, esses orifícios canalizam para o interior das casas uma ventilação natural.
Passamos por grandes condomínios, a maioria deles de proprietários estrangeiros. Desço em São Rafael, o motorista avisa que estamos a 700 metros da praia. Pode ser, mas o que ele não diz é que o caminho até lá é um labirinto.São ruas todas tortas, tiro algumas fotos, pergunto daqui e dali, chego à praia. Que é muito bonita, mas areia branca e fina, nem pensar. Acho que só mesmo no Brasil, na África e nas Antilhas.
Dessa vez, resolvo pagar 10 euros para me instalar sob um chapéu, com direito a uma espreguiçadeira. Diferente do Rio, onde os barraqueiros também abastecem os fregueses com comida e principalmente bebida, aqui não. Quem quiser tomar ou comer alguma coisa, tem que trazer de casa ou dos restaurantes que servem em frente. Trago banana, uma maçã e uma garrafinha de água. E também uma toalha de praia que comprei ontem. Vou precisar, o vento traz uma aragem fria, impossível, mesmo no sol, molhar o corpo sem enxugar. A praia é pequena. Por toda volta, rochas areníticas prestes a desabar – é o que dizem os avisos. Ao contrário da primeira praia, Paneco, perto do hotel, a de São Rafael está cheia de pedras. É difícil entrar, o chão tem cascalhos demais. Assim mesmo, há muita gente na água translúcida. Ensaio umas braçadas, é o que dá. Volto para meu local protegido. Avanço na leitura sobre os Celtas. Nova ida ao mar, desta vez com as sandálias. Também não dá certo. Esqueci no Brasil umas sapatilhas de borracha que comprei em Barcelona, para ir à praia. Decido almoçar no restaurante, mas eles demoram a atender. Estou preocupada com a volta. O garçom me diz que pode depois me chamar um táxi. Agradeço, pago a água que pedi e decido procurar o caminho da volta. Não é pelo dinheiro, seriam no máximo uns dez euros. É porque quero descobrir esse trajeto. Pergunto duas ou três vezes. Ninguém sabe. Estou um tanto perdida e agora com fome, já quase arrependida. Passam uns rapazes de carro, mais perdidos do que eu. Explico a eles como chegam à praia. Decido procurar a portaria de um hotel quatro estrelas. Antes, encontro o jardineiro, é quem me dá a orientação certa. Ando mais um pouco, já vejo a casa com ares catalães que fotografei na ida, mais alguns metros, o ponto do ônibus. Respiro aliviada e realizada também: consegui!! Sento sobre uma murada que tem ainda uma parede que me serve às costas. Volto à leitura, uns 15 minutos e já aparece na curva o vermelhinho Hop on, hop off. Mais dez minutos, estou no hotel.
Durmo bem essa noite,é a última em Albufeira. Depois do café, converso ainda um pouco com Elizabeth, dona do São Vicente, e o Rodrigo, que faz as minhas fotos à beira da piscina. Também me despeço dos meus vizinhos holandeses, que me prometem visitar o Brasil. Desço até o ponto, quero dizer, a paragem do Giro Vermelho, que já vai chegando e em dez minutos estou na Rodoviária.
A viagem dura 3 horas e meia, 15 minutos de parada no terço final. São 245 quilômetros até Lisboa, 86 apenas da fronteira com a Espanha. Os primeiros 100 quilômetros são mais bonitos, morretes por toda parte, vamos descendo em direção à planura. Pela janela, avisto apenas oliveiras e sobreiros.E uns campos vazios, em tons que vão do amarelo ao ocre, e até ao marrom. Devem ser de colheitas já realizadas, mas não sei de quê, trigo, arroz, sei lá. Nenhum casario, nenhum pastoreio, um riacho aqui e ali, uma lagoeta, gente mesmo, nada.
A estrada é excelente, três pistas em cada sentido, um canteiro de flores entre as duas mãos, além do acostamento. O ônibus segue macio, o piso é perfeito. Rodovias como essa cortam o agora Portugal europeu ( antes, era africano!). Imagino que aqui está uma boa parte da dívida imensa que afoga o país. Ironia, que os maiores beneficiários sejam os outros europeus e turistas em geral, que chegam aos milhares, em carros alugados. Mas, o turismo é a ainda a melhor opção de trabalho em Portugal, hoje. Quando entramos na costa alentejana, a paisagem muda, nada mais de morros, nem meias laranjas. Oliveiras e sobreiros ainda estão presentes, mas se avistam também pinheiros, tanto os de copas como os outros a que chamamos pinheiros de natal. No meio deles, cresce uma outra espécie, de folhas quase brancas, o que dá a impressão de neve no pinheiral. Só no terço final, aparecem alguns rebanhos de gado e as primeiras casitas, avulsas, afastadas umas das outras. Vejo também plantações de cana de açúcar, pelo menos é o que me parece.
Um pouco antes da chegada, avisto de longe a muralha do castelo de São Jorge, mas Lisboa ainda está longe. O ônibus dá uma volta, contorna pelo outro lado, passa pela bela ponte sobre o Tejo, a Vasco da Gama, são quase quatro da tarde, quando chego na Rodoviária. Dessa vez, me entrego, nem hesito, estou morta de fome e cansaço. Pego um táxi, mais alguns minutos, estou de novo no Florescente, onde sou recebida com a simpatia de sempre.
Hoje é domingo, deve ser quase uma da tarde. Vou dar uma volta, comer alguma coisa, volto para o hotel: preciso refazer as malas, pela última vez. E dormir até amanhã cedo. Programa, nem pensar. Quero voltar. Um beijo a todos.
Dieta perfeita é evitar o que e bom para o paladar
por Eli Halfoun
A busca da dieta perfeita (aquela que emagrece, melhora a saúde e aumenta a expectativa de vida) é uma das novas e mais constantes preocupações desses tempos mais do que modernos. Todo dia tem uma nova lista de alimentos saudáveis e em conseqüência surgem novas e milagrosas dietas. Uma médica (nutróloga e doutora em diabete) simplifica essa busca cruel da dieta perfeita com apenas uma orientação: “Tudo o que é bom é ruim para a saúde e tudo o que é ruim é bom”. Simples e verdadeiro assim. (Eli Halfoun)
A busca da dieta perfeita (aquela que emagrece, melhora a saúde e aumenta a expectativa de vida) é uma das novas e mais constantes preocupações desses tempos mais do que modernos. Todo dia tem uma nova lista de alimentos saudáveis e em conseqüência surgem novas e milagrosas dietas. Uma médica (nutróloga e doutora em diabete) simplifica essa busca cruel da dieta perfeita com apenas uma orientação: “Tudo o que é bom é ruim para a saúde e tudo o que é ruim é bom”. Simples e verdadeiro assim. (Eli Halfoun)
Ministério do Trabalho é o próximo trabalho da faxina de Dilma em seu (nosso) governo
por Eli Halfoun
Na necessária faxina que a presidente Dilma Roussef promove nos ministérios (dona de casa boa gosta de casa limpa) tem muita “batata assando”, como se diz popularmente. Uma que está quase no ponto é a do Ministério do Trabalho. O experiente e bem informado jornalista Marcone Formiga diz que o ministro do Trabalho Carlos Lupi não deve estar dormindo porque sabe que seu ministério será o próximo alvo da faxina - uma faxina quer pode e deve inclusive mudar o ministro. A presidente já teria inclusive um novo nome para ocupar o cargo. Está mesmo na hora de mudar tudo e parar de varrer a sujeira e os problemas para debaixo do tapete como sempre se fez nesse país. Nunca deu certo. (Eli Halfoun)
Na necessária faxina que a presidente Dilma Roussef promove nos ministérios (dona de casa boa gosta de casa limpa) tem muita “batata assando”, como se diz popularmente. Uma que está quase no ponto é a do Ministério do Trabalho. O experiente e bem informado jornalista Marcone Formiga diz que o ministro do Trabalho Carlos Lupi não deve estar dormindo porque sabe que seu ministério será o próximo alvo da faxina - uma faxina quer pode e deve inclusive mudar o ministro. A presidente já teria inclusive um novo nome para ocupar o cargo. Está mesmo na hora de mudar tudo e parar de varrer a sujeira e os problemas para debaixo do tapete como sempre se fez nesse país. Nunca deu certo. (Eli Halfoun)
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