terça-feira, 15 de novembro de 2016

Entre amigos: Temer é entrevistado para o Roda Viva e agradece aos jornalistas pela propaganda


O entrevistado foi oficial, mas o jornalismo era amistoso: todo mundo feliz ao fim da entrevista
de Temer para o Roda Viva. Foto de Beto Barata/PR

O  clima era de risos e simpatias. A entrevista de Temer foi ao ar ontem. Os próprios jornalistas comemoraram que ele "se saiu bem".

Temer captou o espírito da coisa e agradeceu a oportunidade de fazer propaganda

Os entrevistadores transpiravam contentamento.

Ao final do encontro a TV Cultura fez um vídeo de "bastidores" para promover o programa Roda Viva.

Temer recebeu os amigos no Palácio da Alvorada. Entre amenidades, contou que ameaça escrever um romance sobre lembranças da infância.

Um detalhe interessante é que jornalistas se declararam surpresos por terem encontrado em Temer "um homem comum", "gente como a gente". Provavelmente esperavam encontrar um semideus? Curioso também, quase um ato falho, o trecho da fala do apresentador quando diz: "quem organizou essa bagunça aqui...". Depois se corrige, "bagunça, não".

Reprodução

O minifilminho está repercutindo nas redes sociais. Talvez mais do que programa em si.

Os números de ontem ainda não sairam mas o Roda Viva raramente ultrapassa 1 ponto em audiência. 

Antes de assistir o que aconteceu nos bastidores, tire os estagiários da sala, o vídeo selfie é tolinho, divertido, parece um bate-papo durante um chá-de-panela, mas não é exatamente uma aula de jornalismo.

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Já foi convidado para o Réveillon do doleiro AlbertoYousseff? Vai ter festa no apê?...

Reprodução

por O.V.  Pochê

O doleiro Alberto Youseff não pode reclamar da vida.

Ele descobriu que a caguetagem pode ser uma rentável atividade profissional. Em 2003, foi delator no escândalo Banestado e prometeu ao juiz Moro que não ia vacilar de novo. A Justiça acreditou. Deu no que deu. Mas nem por isso Yousseff perdeu a credibilidade. Entrou pro time da Lava Jato e novamente teve seu acordo de delação. Dessa vez, mamão com abóbora. O Globo de hoje mostra a prisão domiciliar do doleiro, em endereço elegante. Ele foi condenado a 122 anos de prisão, mas com a delação premiadíssima teve a pena reduzida em 99 anos.
Reprodução

Cumpre três anos (faltam só quatro meses) e tem participação de 2% em todo o dinheiro desviado que ajudar a recuperar. Não se sabe quanto ele já embolsou.

Youssef passará o Réveillon no cafofo visto aí na reprodução.

Com certeza, terá o que comemorar: 2016 foi um ano bom para ele. Por exemplo, ao lado de tantos ilustres, ele foi um dos demolidores da era Rousseff. Ajudou a fazer história.

A lista de convidados ainda não foi preparada, mas não será surpresa para este que não tem nada a delatar e ainda mora em Gericinó, que inclua líderes e próceres da luta contra a corrupção.

Se rolar a festa, todo mundo junto pode cantar o tema da noite: "Hoje é festa lá no meu apê / Pode aparecer/Vai rolar bundalelê /  Hoje é festa lá no meu apê / Tem birita / Até amanhecer...

Odebrecht e Friboi patrocinam curso de jornalismo da Folha...


(Reprodução)

por O.V.Pochê

Segundo o Portal Imprensa, o jornal selecionará até 15 trainees por turma. Os participantes podem ser estudantes ou formados em qualquer área, não necessariamente em Jornalismo.

Uma surpresinha do evento: o curso é patrocinado pela Friboi, Odebrecht e Philip Morris. As duas primeiras marcas são bem conhecidas em Curitiba, onde fica a editoria da Lava Jato.

E a rede social, que costuma ver a notícia por baixo da poeira da notícia, ironiza que o curso deveria ser feito por todo mundo do jornalão: da diretoria aos estagiários.  

É no Graça da Vila (no Catete): Encontro anual dos colegas da Bloch

Mensagens de Nilton Rechtman e José Carlos Jesus, que estão à frente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe), avisam sobre o encontro de fim de ano dos colegas da extinta empresa.  

"Galera,

Boa tarde!

Estamos nos aproximando do final do ano. É o momento exato para rever os amigos, matar as saudades do nosso tempo de Bloch. Colocar o papo em dia. E darmos muitas risadas.

Escolhemos a data de 26/11 - sábado, para o nosso encontro.

O local já é conhecido pela maioria que esteve reunida no nosso último encontro.

Será no Restaurante GRAÇA DA VILA - CATETE

Rua do Catete, 133 - esquina com a Rua Silveira Martins - Metrô Catete.

O Horário - 12.30 hs. - até 19.00hs.

Obs.: o local já esta reservado

Uma ampla variedade de pratos: Saladas, Churrasco, Pratos Quentes, Japonês, Feijoada e muito mais.
A bebida é sortida.....caipiras, chopp, cerveja. Cada um bebe o que quiser, quanto puder e paga o que consumir.
O espaço comporta entre 50 e 60 pessoas, e será no 4°. piso do restaurante.

Peço que repassem para outros amigos(as) do seu relacionamento.

O encontro é de ex-funcionários da Bloch... Assinaturas, CPD, Contabilidade, Financeiro, Editorial, Administração, Transportes, Segurança, Diretoria e todos mais.

Portanto, convide a todos aqueles do seu relacionamento......será muito bom rever os amigos.

Nos vemos lá."

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Se depender das Trump Women, Casa Branca vai virar Trump House

por Niko Bolontrin 

Não apenas Donald Trump chega à Casa Branca.

A marca Trump assume o poder em Washington.





O presidente eleito dá nome a vodca, chocolate, móveis, carnes, hoteis e cassinos. Alguns desses produtos, como a vodca e as carnes, sobreviveram no mercado por apenas dois ou três meses. Mas não importa, tem quem compre e o milionário está constantemente licenciando sua grife para os mais diversos produtos.

Com ele, também vão chegar à Casa Branca as Trump Women: Melania, Ivanka e Tiffany. Não há dúvida de que, depois da discreta família Obama, esse trio fará a festa das revistas de celebridades e das redes sociais. São bonitas e gostam de aparecer. A mais periguete é a caçula, Tiffany. Ivanka já teve fase mais badalativa antes de dar um trato à imagem ressaltando seu lado empresária sem, no entanto, esquecer o visual, tanto que investiu em um implante de seios digno da cúpula do Capitólio.
Melania teve seus momentos, hoje passa a imagem de mãe, embora suas fotos menos republicanas não parem de circular, e tornará mais sensual o Salão Oval que já foi território oral da estagiária Monica Lewinski.
Ivanka Trump na capa da Bazaar e...

...em matéria para a Maxim.


Tiffany Trump


Melania Trump, hoje e...

...em 2000, em foto para a GQ britânica. 



domingo, 13 de novembro de 2016

Um dedo de mensagem de Robert De Niro para Donald Trump...



por Jean-Paul Lagardere

Logo após a confirmação da vitória de Donald Trump, Robert De Niro, que participou ativamente da campanha de Hillary Clinton, postou no Instragam a imagem acima, que vale por mil dedos.

De Niro vai além do gesto e define Trumpo como "um porco, um idiota, um desastre".

Disse, ainda, que gostaria de ser eleito para dar um soco na cara dele. "Mas não posso, evidentemente, ele é o presidente agora e tenho que respeitar o seu papel. Vamos ver o que ele vai fazer. Como vemos em muitas cidades americanas, milhares de pessoas estão protestando contr Trump", completou.

Robert De Niro lembrou em entrevista que tem cidadania italiana e pode considerar mudar-se para Roma. Boa escolha.
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O filme "Elle", sobre uma executiva violentada, estreia nos Estados Unidos e abre uma polêmica sobre a vitimização da mulher

Isabelle Huppert e Laurent Lafitte em "Elle".
Foto Crédito Guy Ferrandis / Sony Pictures
por Ed Sá

O filme "Elle", que acaba de entrar em cartaz nos Estados Unidos, vai abalar as plateias, segundo os críticos.

Dirigido por Paul Verhoeven ( de "Instinto Selvagem"), o longa é baseado no livro  "Oh ...", de Philippe Djian.

Isabelle Huppert vive o papel de uma executiva que tem a casa invadida, é violentada e , segundo o New York Times, "subverte o papel da vítima de estupro".

A cena de abertura é o chocante assalto sexual. E a trama provoca, a seguir, uma discussão ambígua sobre resistência, vitimização e poder. No trabalho, Michelle, a personagem de Huppert, supera - é o toque feminista - homens inseguros que a rejeitam como chefe. Um elemento perturbador do filme é o fato de um estuprador volta à cena em flashback fantasioso e também ao vivo e em cores fortes.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

sábado, 12 de novembro de 2016

Pela primeira vez na história os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil. Periga o nome de Donald Trump entrar pro cadastro do Serasa...



por Omelete

Analistas têm queimado a mufa nos últimos dias para tentar descobrir o que significa a vitória de Donald Trump para o Brasil.

Não chegaram a conclusão alguma. O presidente eleito é uma incógnita.

Já o empresário, não. Trump fez três investidas conhecidas para se estabelecer no país, mesmo querendo construir um muro para manter cucarachas à distância, e todas deram problemas.

Um deles, há uns oito ou dez anos, foi a Villa Trump, em São Paulo. O grupo adquiriu até um terreno par construir um hotel de luxo, mas o negócio deu em nada.

O Globo de hoje noticia que o Trump Rio, na Barra da Tijuca, que deveria ter ficado pronto para a Olimpíada, segundo compromissos assumidos. Mas até hoje funciona parcialmente, pouco mais da metade dos quartos estão prontos.

Um projeto mais ambicioso, a Trump Tower, um conjunto de cinco prédios de mais de 38 andares na Zona Portuária do Rio, deveria ter ficado pronta para a Rio 2016 mas não passa de um terreno baldio.

No caso, haveria recursos do FGTS incluídos no empreendimento e suspeitas de financiamento fraudulento por parte de fundos privados.

A famosa foto de Juscelino e Foster Dulles
publicada no JB sob o título "Me dá um dinheiro aí".  O Brasil pode agora...


...inverter o jogo: Trump - "Deixa comigo, devo e não nego" -
tem um dinheirinho pendurado no Patropi.

Uma dica para o ministro Zé Serra, que anda meio desligado.

Bom analisar os casos citados, vai ver você usa isso para melhorar a posição do Brasil frente ao futuro governo Trump.

Pela primeira vez na história, os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil.

No caso do hotel, o Comitê Olímpico cobra dinheiro que emprestou. E quanto ao Trump Tower do Porto do Rio, há verba pública envolvida além de incentivos e concessões.

Vai lá, Serra, cobra o calote.

A partir do dia 20 de janeiro o endereço de Donald Trump pra mandar o boleto é  600 Pennsylvania Ave NW, Washington, DC 20500, EUA.

Não sei se você vai receber - o homem é escorregadio, já faliu quatro vezes e conseguiu o dinheiro de volta - mas vale tentar.

A bolsa ou a mídia...

A eleição de Donald Trump e a surpresa do Brexit levaram a uma reflexão sobre a mídia comercial nos Estados Unidos e na Inglaterra.

A capa da Time que registrou a vitória de Trump.
Segundo os editores, foi escolhida a foto que "captou
a energia dos apoiadores do candidato".
Uma energia que dominou as redes sociais e que
a mídia convencional não percebeu.
Nos dois casos, a maioria dos jornais, os mais importantes, defenderam posições claras anti-Trump e anti-Brexit. Em ambas as situações, as redes sociais mostraram países divididos. Nem a mídia convencional, nem as pesquisas conseguiram captar opiniões onde, quer queiram ou não, a população se expressa sem intermediários.

Por outro lado, grandes corporações jornalísticas tentam, em proveito próprio, como o taxista que rejeita o Uber, desvalorizar o jornalismo independente que a rede carrega.
Vê-se, agora, que a mídia americana não enviou repórteres aos grotões do país, por exemplo, para detectar o sentimento do eleitor. Acreditou nas pesquisas e no clima visível em cidades liberais como Nova York e Los Angeles e outras regiões arejadas no país. Assim como a Londres multicultural jamais imaginou que a maioria da população queria dar uma voadora na União Europeia.

Nas questões locais brasileiras, a mídia convencional dominante reproduz comportamento semelhante. Mais grave ainda: está tão comprometida com os governantes com os quais conspirou para levar ao poder, aí incluídos os citados mas não ainda indiciados quem-saber-um-dia pela Lava Jato, que vê apenas o que quer ver.

Reprodução: Veja mais no Mídia Ninja
Quer um mero e grave exemplo? O Brasil tem hoje mais de mil instituições de ensino ocupadas pelos estudantes, em 19 Estados e no Distrito Federal. Há 82 universidades ocupadas e quatro Núcleos Regionais de Educação. Os estudantes protestam contra a Medida Provisória 746, que obriga a mudanças no ensino médio, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, de Temer, que limita por 20 anos os gastos públicos - incluindo a área de Educação, Saúde, programas sociais e previdenciários.
Nos últimos dias, houve protestos contra a chamada "PEC da Morte" em 18 estados e em Brasília, com forte repressão policial, presos e feridos. Mas, quando muito, você viu nos jornais e na TV apenas algumas cenas de manifestações de servidores do Rio de Janeiro que têm ido às ruas ameaçados pela crise financeira do Estado. No caso, um conflito que ganha espaço porque é politicamente tratado como um problema local herdado do país pré-golpe. A histórica e ampla ocupação de escolas promovida pelos estudantes e as manifestações que se espalham pelo país são abordadas apenas como "transtornos" em matérias com enfoque negativo que invariavelmente destacam cenas de suposto "vandalismo".

Não por acaso, em meio à distribuição de favores para setores que o levaram ao Planalto, o grupo que domina o governo federal abriu generoso duto de pixuleco para a mídia oligárquica, tão grande e poderoso que pintou de azul celeste as contas das empresas. Para determinados veículos, as verbas crescerem em valores que variam de quatro a três generosos dígitos, de 1000%, 600%, 500% etc, segundo números da própria Secom.

Nas redes sociais, o pixuleco ganhou o nome de Bolsa Mídia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Memórias da redação: uma estrela do carnaval desfila no setor de Serviços Editoriais da Manchete


Enoli Lara era uma das estrelas das edições de Carnaval da Manchete
e uma das musas das revistas masculinas, incluindo a EleEla, da extinta Bloch.

A foto é de maio de 1988 e foi feita durante a comemoração do aniversário de Raul Giudicelli, então diretor de Serviços Editoriais da Bloch.

Enilson da Costa, o gente boa Nini, trabalhava no setor que supervisionava as sucursais internacionais da Manchete e fazia a ponte entre as redações das revistas e as agências de fotografias Gamma, Sygma, AP, Efe, France Press etc.

Enquanto Raul apagava a vela, a musa acendia a imaginação dos presentes.

Naquela noite, coube a Nini, que também fazia parte da equipe que coordenava a cobertura de Carnaval da Manchete, Fatos & Fotos e Amiga, receber e introduzir no recinto a principal convidada da festa da firma.

Registre-se que, no Carnaval seguinte, Enoli motivou uma grande polêmica ao se tornar a primeira mulher a desfilar sem roupa no Sambódromo. Ela foi destaque como a Afrodite do enredo "Festa Profana" da União da Ilha. Foi por causa daquele desfile que a "genitália desnuda" virou quesito proibido nas escolas de samba.

Se Enoli parabenizou o aniversariante, a história não registra, mas a foto não nega que Enilson ganhou o abraço mais caprichado da festa.

Um encontro que não deu liga. Casal Trump visita os Obama. E staff da Casa Branca divulga foto nada amistosa...

Obama recebe Trump: conversa formal sobre transição. Foto de Pete Souza/White House

Melania Trump e Michelle Obama:assunto foi "filhos". Foto: White House


Staff da Casa Branca: foto divulgada em rede social no dia da visita de Trump. 
A galera não parece nem um pouco feliz


por Flávio Sépia
O presidente Obama e o presidente eleito Donald Trump não discutiram política na reunião de 90 minutos no Salão Oval, ontem. O tema da conversa foi apenas a transição, segundo o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest. "Não foi uma reedição de debates", disse ele.

A primeira-dama Michelle Obama tomou chá com Melania Trump. A conversa girou em torno de filhos e rotina de crianças na Casa Branca (Trump tem um filho de dez anos).

Foram divulgadas fotos de Obama com Trump e de Michelleao lado de Melania.

A mídia não recebeu a tradicional foto dos dois casais, juntos. A Casa Branca não explicou porque não foi feita ou, se foi feita, porque não veio a público a tal imagem tradicional.

O que tem chamado atenção é uma foto do staff da Casa Branca divulgada na rede pouco antes da visita de Donald Trump. A mensagem está nas caras...

Presidente de Portugal é fotografado, na rua, engraxando sapatos. Flagrante viraliza na internet...


por Jean-Paul Lagarride

A foto acima foi postada hoje no Twitter. Foi um dos virais da internet nesta manhã, na Europa. 

O gajo que aí está a engraxar sapatos numa rua em Cascais não é um simples freguês: é o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza. 

Logo um internauta, J. Caetano Dias, fotografou a cena. 

Há algo aí para o Brasil refletir. Uma foto dessas jamais seria possível aí nos trópicos onde nem vereador é mortal comum.

O Palácio do Planalto, por exemplo, tem serviço de engraxate. Vai ver um servidor com adicional de função comissionada, adicional de especialização, gratificação de representação e outros penduricalhos que costumam fortalecer os vencimentos oficiais.

E vocês ainda contam piadas de português.



e-Commerce: Alibaba vende mais de 14 bilhões de dólares em 15 horas...


por Niko Bolontrin
Deu no Mashable: no Dia do Solteiro, site de e-commerce Alibaba quebra a barreira dos US $ 14 bilhões em vendas. Só para comparar: o American Cyber Monday vendeu pouco mais de 2 bilhões e meio de dólares no ano passado. E a Black Friday, nos Estados Unidos, não chegou a 5 bilhões de dólares.
Em apenas 52 segundos, o Alibaba atingiu US $ 146 milhões em vendas, sendo que 84 por cento foram feitas via telefones celulares.
E você ainda pergunta porque, em todo o mundo,as lojas físicas estão ralando pra pagar o aluguel.


E Tite falou que "ninguém para o Messi"...

Reprodução Olé

Na coletiva antes do Brasil 3 X 0, Tite falou que "ninguém para o Messi". Quase verdade. Talvez Fernandinho, principalmente, Renato Augusto, Daniel Alves, Marcelo, Miranda tenham resolvido mostrar que é possível. Tite também disse que a solução era não deixar a bola chega aos pés do atacante argentino. Só que a bola toda hora chegava lá. A defesa é que tinha que ir pro pau, às vezes literalmente, parar o craque hermano.

Olé: jornal hermano (que chama o resultado de "catástrofe") publica memes sobre o Brasil 3 x 0 Argentina



Boa Forma em capa tripla: corpos (diversos) em evidência

por Clara S. Britto
A revista Boa Forma, edição de novembro, vem com a campanha #AmoMinhaBoaForma.
A mensagem é clara: beleza natural e um verão democrático. Nada de imposição de modelos e curvas ou falta de.

A atriz Sophia Abrahão, a celebridade fitness da internet Bella Falconi e a cantora Gaby Amarantos estão na capa tripla do mês.

Segundo a revista, elas representam a diversidade de formas e comportamentos.

Gabi Amarantos foi fotografada por Bruno Castanheira. Sophia Abrahão e Bella Falconi por André Nicolau. Boa Forma está nas bancas desde hoje.







Batom na cueca?


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Newsweek: edição especial com Hillary Clinton na capa foi para as bancas. Editores recolheram 125 mil exemplares e pediram desculpas: "Como todo mundo, nós erramos"

Capa com Hillary Clinton "vitoriosa" foi distribuída
nas bancas. E, em seguida, recolhida. 
Para chegar às bancas em questão de horas após a definição do resultado das eleições americanas, a Newsweek não tinha alternativa a não ser preparar duas edições especiais, desenhar capas, a bio de cada um dos candidatos e aguardar o factual.

A maioria das revistas adota essa estratégia para ganhar tempo.

Mas alguém na Newsweek se precipitou e, em algum momento, liberou para a gráfica e para os postos de venda a edição com Hillary Clinton na capa.

O New York Post apurou que foram impressos, distribuídos e depois recolhidos 125 mil exemplares.

O vexame maior é que os textos analisam e explicam a vitória da "Madame Clinton" e celebram a primeira mulher a chegar ao maior posto do país.

"A presidente eleita Hillary Clinton"  - diz o texto - "manteve o alto nível enquanto seu oponente foi cada vez mais baixo". E mais adiante: "Os americanos em todo o país rejeitaram rotundamente o tipo de medo e o ódio baseado no conservadorismo vendido por Donald Trump".

Isso mostra apenas que as palavras existem para uso e usufruto e o jornalismo é capaz de explicar qualquer coisa.

Mais ou menos como bem define a velha piada sobre o editor que entregou uma bíblia a um redator e pediu-lhe que resumisse tudo em cinco mil caracteres. O redator apenas perguntou: "Contra ou a favor"?

Trump na capa: a edição que
corrigiu o vacilo editorial
Tanto que na edição que foi pra valer, com Trump na capa, a vitória do ex-apresentador do programa "Aprendiz" foi perfeitamente explicada.

Restou à Newsweek admitir o vacilo: "Como todo mundo, nós erramos".

Enquanto isso, logo após confirmação da vitória de Trump surgiram nas redes sociais relógios que fazem a contagem regressiva de quanto tempo falta para o republicano sair da Casa Branca.

Mais do que isso: internautas lançaram a candidatura de Michelle Obama em 2020. A mídia já levantou essa possibilidade impressionada com o protagonismo e o carisma da primeira-dama. Quando ela discursou na última convenção dos Democratas a plateia não só aplaudiu como fez o coro Michelle 2020.  Mas há poucos dias, em um programa de rádio, o presidente Barack Obama foi taxativo: "Ela nunca concorrerá para o cargo".

Deu empate: circulação digital de jornais cresce 20%. Impresso cai em 20%...

Após adotar paywall, jornais brasileiros batem recorde de audiência e vendem cada vez mais assinaturas digitais

por Marina Estarque (do blog Jornalismo nas Américas)
Ao contrário do que se podia imaginar, a implementação do paywall -- barreira que restringe o acesso dos usuários não pagantes aos sites -- contribuiu para disparar a audiência dos grandes jornais brasileiros, que têm registrado também um significativo aumento na venda de assinaturas digitais.

Segundo executivos de jornais entrevistados pelo Centro Knight, a adoção deste "muro de pagamento" teve impactos na mentalidade e no funcionamento das redações, e tem alterado o modelo de financiamento do negócio e o perfil dos leitores, com reflexos na linha editorial das publicações.

De 2014 para 2015, a média das assinaturas digitais cresceu 27%, enquanto a média de circulação paga dos jornais impressos caiu 13%, de acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), que há décadas certifica a tiragem dos jornais e mais recentemente começou a conferir também a circulação digital.

Em setembro de 2016, as assinaturas digitais de 33 jornais com edições online monitoradas pelo IVC chegaram a 818.873, um número 20% maior do que a média de 2015. No mesmo período, a circulação impressa caiu quase 20%, chegando a cerca de 2,6 milhões de exemplares vendidos no Brasil.

A Folha de S. Paulo, um dos primeiros jornais brasileiros a implementar o paywall, em 2012, anunciou, em agosto de 2016, que a sua circulação digital ultrapassou a impressa. Em setembro de 2016, o jornal vendeu 164 mil edições digitais e 151 mil impressas. O Globo também está bem próximo dessa transição: com 150 mil de circulação digital e 163 mil impressa, de acordo com o IVC.

"Essa é a tendência. Para todos os jornais, mesmo os regionais", disse ao Centro Knight o presidente do IVC, Pedro Silva. De fato, jornais como Correio Braziliense e o O Tempo (de Belo Horizonte) tiveram crescimentos de circulação digital de 76% e 87%, respectivamente, entre 2014 e 2015.

A implementação do paywall é uma das principais explicações para o aumento do número de assinantes digitais, segundo especialistas. "Ele incentiva o leitor a se tornar cliente", afirmou Silva.

Segundo o diretor de circulação e marketing da Folha, Murilo Bussab, o jornal tinha 297 mil assinaturas, somando impresso e digital, em 2012, quando o paywall foi instalado. Em setembro de 2016, esse total chegou a 315 mil, apesar da queda de circulação do impresso.

"Tem gente que deixa de assinar o impresso permanentemente, tem gente que sai do impresso e vai para o digital, e tem outros que começam já direto pelo digital. Então conseguimos manter a circulação, e ter um pequeno ganho, de 18 mil assinantes, desde 2012", afirmou Bussab ao Centro Knight.

Além de aumentar a circulação digital paga, o paywall gerou também um aumento da audiência. De acordo com presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, que é também o vice-presidente Editorial do Grupo RBS, os jornais brasileiros têm hoje a maior audiência da sua história. "Quando somamos circulação digital e impressa, a audiência mobile e desktop, nunca se leu tanto jornal no Brasil", disse Rech ao Centro Knight.

Modelo poroso

O modelo de paywall adotado pela maioria dos jornais brasileiros é conhecido como "poroso" ou "flexível", pois permite ao usuário não-assinante ler um número restrito de matérias por mês de forma gratuita. Caso queira ler mais textos, o usuário precisa pagar a assinatura.

É considerado um modelo inteligente, por não afastar totalmente os leitores (como um paywall rígido ou hard wall) e garantir, assim, uma audiência significativa para anúncios.

"Houve várias experiências que fracassaram de hard walls, de fechar 100%. E foi um desastre porque não permitia uma convivência com o conteúdo. O New York Times deu projeção a esse paywall poroso, que possibilita gerar o hábito da leitura e ir convertendo aos poucos os assinantes, à medida que eles vão batendo no muro", disse Rech, da ANJ.

Para Bussab, o paywall foi "um divisor de águas" da indústria brasileira. "O paywall tem uma história muito boa. Quando instalamos, na Folha, tudo levava a crer que perderíamos audiência, porque, por mais flexível que seja, o paywall é um limitador. A pessoa pode pensar: 'se tem que pagar eu vou deixar de ler'. Só que, quando colocamos o paywall, aconteceu uma coisa absurda, cresceu a audiência", disse. exemplo, bate recordes de audiência desde que implementou o paywall. "Maio foi o pico da história, com o impeachment (da presidente Dilma Rousseff). Mas mesmo em períodos mais tranquilos, como agora, a audiência de outubro de 2016 é maior do que a de qualquer outro outubro", disse Bussab.

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