por Clara S. Britto
Deu no New York Times. Novaiorquinos estão dando adeus a sashimi, sushi, tartare, ceviche e especialidades do gênero feitos com peixe fresco. Novo regulamento do Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade exigem que o peixe servido cru, cozido ou marinado seja primeiro congelado para prevenção de contaminação dos clientes por parasitas. Alguns restaurantes já se preparam para cumprir a lei que entra em vigor em agosto. O congelamento combateria parasitas e bactérias. Houve protestos de alguns chefs mas a exigência não é negociável. A regulação determina que os peixes estejam congelados por um tempo mínimo de 15 horas a uma semana, dependendo das temperaturas utilizadas no processo de armazenamento. E a partir de 2016, os restaurantes terão que colocar nos seus sites e menus uma alerta de que alimentos crus e mal cozidos podem ser prejudiciais à saúde. A pergunta que não quer calar: e no Rio, onde a maioria das pastelarias chinesas já não prima pela higiene, pra dizer o mínimo, haverá alguma recomendação para congelamentos dos peixes crus servidos em restaurantes japoneses e peruanos? Ou doença que bate lá não bate aqui? Alô, Vigilância Sanitária!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Memórias da redação: Manchete revela o que o Rio bebia em 1952. Se você quiser conhecer as receitas dos coquetéis preferidos dos cariocas na Copacabana dos "anos dourados" leia a reportagem de Darwin Brandão
"Eles nos dão de beber. Um passeio pelos bares da cidade"
por Darwin Brandão (para a Manchete N°17, de 9 de agosto de 1952)
"Há bares para sempre ligados à vida das suas cidades. Com os poetas, políticos, escritores e artistas que os frequentam, entram para a história urbana. Nos seus bares típicos, as cidades têm uma fauna especialíssima, curiosa, insubstituível. É o caso de Paris, com um bar para cada rua boêmia e um frequentador típico para cada bar. O Rio, sem a tradição noturna parisiense, já guarda em sua crônica bares que o definem. O Nice, hoje um simples café em pé, já foi por muitos anos o dos cantores de rádio e jogadores de futebol, que ali se reuniam para renovar repertórios, contratos, boatos e fuxicos. Demolido pelo progresso, o Rio Branco está na saudade de muitos cariocas. Sua frequência era antes de tudo esportiva: ali cresceu o Flamengo e suas mesas foram alisadas por craques famosos, chegados quando já se retiravam os estudantes de medicina, cuja escola ficava ali perto, à rua Santa Luzia. O Conselheiro Ruy Barbosa passava às vezes para um cafezinho rápido, mas de quem todos gostavam era do Visconde de Morais, que vinha aos domingos, pela manhãs e distribuía pratas de 2 mil réis aos garçons (para Ruy, garçãos). O Simpatia, de verdadeiros e falsos homens de negócios. O Nacional, na Galeria Cruzeiro, sobrevive aos seus áureos tempos, quando Alberto Torres ali ia destilar seus venenos. Hoje, de maior evidência, é o Vermelhinho, onde pululam os gênios de amanhã e os subliteratos de agora, de permeio com atores, pintores, cinematografistas e grossas colunas do Exército do Pará.
Mas a vida da cidade está mudando e com ela o pouso dos boêmios. Os bares do Centro perdem a fama para os dos bairros, onde o trabalho não afugenta os frequentadores nem a noite os dispersa. Copacabana, por exemplo, uma das mais populosas "cidades" do Brasil, concentra a vida noturna do Rio. Possui, por isso, maior número de bares. Surgiram da noite para o dia (principalmente da noite) e são sofisticados uns, tranquilos outros, mas todos agradáveis e barulhentos. (Alguns deles, como o Aquarium, não sobreviveram por excesso de delicada especialização, que os tornaram alvo fácil da fúria Padilhesca). Geralmente são pequenos: uma salinha bem decorada, poltronas repousantes, pouca ou nenhuma luz, um piano, bebida às vezes boa e sempre cara.
Nos bares antigos,o garçom era a primeira figura: hoje é o barman, o homem cuja função se situa entre a ciência alcoólica e a arte de receber - espécie de alquimista doublé de mordomo. Verdadeiras vedetes, os barmen atraem público e para isso têm os seus segredos profissionais. Ei-los:
Fredy - É o proprietário do Maxim's, o mais famoso bar do Rio. Tem uma tradição de barman que vem da Europa onde serviu aos homens mais famosos, incluindo Ali Khan e Orson Welles. O príncipe, na Côte d'Azur, ficou lhe devendo uma conta de seis mil cruzeiros que foi resgatada, entre sorrisos, há pouco tempo, em nossa capital. É poliglota, maneiroso e considera o coquetel uma verdadeira (e difícil) arte. Sua receita preferida é Stromboli: Cognac 1/3, Gin 1/3, Cointreau 1/3, uma cerveja.
Eduardo Pinhal - É espanhol e barman do Juca's Bar, frequentado por intelectuais mais ou menos bem arranjados a vida. Não tem uma fórmula própria, sua, para coquetel. Conhece milhares internacionalmente famosos. Entre esses, tem preferência especial por um - o Planter's Punch. E explica que sua apresentação é bela e seu preparo dificílimo. É feito com uma base de rum e suco de frutas,
Wilson Faccin - Não tem uma grande "pinta' mas dizem que suas mãos são hábeis e suas dosagens exatas. Conhece o momento exato em que devem ser servidos coquetéis diferentes. Atrás do balcão é sério, compenetrado da sua importância. É o barman do Serrador. Tem um coquetel que batizou com o nome da própria casa. Seus ingredientes; gin, vermute Martini,rum Merino, licor de Ouro e cherry brandy.
Inocêncio Fernandes - Outro espanhol. Sempre foi barman e sua profissão foi herdada da família. Acha que o principal num coquetel é saber "pesar" a bebida no seu sabor e densidade. É o responsável pelos coquetéis do L'Escale, barzinho de Copacabana. Seu coquetel favorito também tem o nome do bar onde trabalha. É feito à base de licor e Dubonet.
Luiz da Cunha - É um dos poucos barmen portugueses do Rio. É jovem ainda e atende à freguesia do Tudo Azul. Ao contrário da maioria dos seus colegas, é modesto quando fala de suas qualidades. Mas arranjou um nome poético para seu coquetel favorito: Espelho d' Água. A receita: Triples, Curaçao, licor Beirão, suco de laranja.
José Gomes de Oliveira - Seu nome verdadeiro é o que está aí. Mas todos o conhecem mesmo é por Zé Gordo. Tem um boteco de uma portinha, na Galeria Cruzeiro. Seus fregueses não conhecem os barmen famosos, nem fazem questão de tomar suas beberragens. Porque a freguesia de Zé Gordo é toda especial: nordestinos em geral, cearenses em particular. Sua especialidade é muito simples: cachaça da melhor procedência, servida em cálices, acompanhada sempre de um pedacinho de fruta, geralmente cajá-manga.
José Lopes - É um homem que se orgulha da sua profissão.E mais: acha que nós já temos barmen nacionais capazes de fazer grande figura em qualquer lugar do mundo. Trabalhou no Quitandinha, com alguns colegas italianos e não conheceu novidades. É hoje o homem que prepara coquetéis no Bar Michel. Sua especialidade é o Balalaika: vodka, cointreau, suco de limão e açúcar.
Hélio Bueno - Esse barman tem uma história interessante. Foi piloto aeronáutico, tendo servido na Força Aérea Brasileira. É também fotógrafo profissional. Mas um dia deixou a aviação, encostou a câmera e montou um barzinho na Senador Dantas: o Bar Badinho. Sua especialidade criou fama em toda a cidade. É a popular Batida de Amendoim: amendoim torrado mais amendoim cru, tudo socado e misturado com cachaça. É recomendado agitar-se demoradamente a mistura".
Nova Zelândia é o primeiro país a proibir cyberbullying e trolagem na web
por Clara S. Britto
Com uma quase unanimidade, o parlamento neo-zelandês arprovou uma lei que proíbe cyberbullying e trolagem na rede. Trata-se da primeira lei nacional específica para tais casos de "brincadeiras" na web que se tornam agressivas e ofensivas e já registraram casos de suicídio de adolescentes, especialmente. A lei obriga o Facebook, o Google e o Twitter a notificar os usuários que promovam tais perseguições a internautas e a tirar do ar o conteúdo em até 24h. A multa é de 50 mil dólares e os infratores estão sujeito a até dois anos de cadeia. Se conteúdo incorrer em outros ilícitos, como instigar o suicídio ou violêncvia, a pena dobra. Os Estados Unidos tentaram aprovar lei semelhante mais, no caso, houve dúvidas quanto à constitucionalidade. No Brasil, não há uma lei nacional punindo a trolagem, embora já existam regras específicas para, por exemplo, divulgação de fotos íntimas à revelia da pessoa fotografada, invasão de computadores etc. Na Câmara há projetos para punir a "intimidação sistemática" via web. E no corpo de uma lei que combate o bullying, o Distrito Federal aprovou artigo que estende a punição a atos cometidos na internet.
Com uma quase unanimidade, o parlamento neo-zelandês arprovou uma lei que proíbe cyberbullying e trolagem na rede. Trata-se da primeira lei nacional específica para tais casos de "brincadeiras" na web que se tornam agressivas e ofensivas e já registraram casos de suicídio de adolescentes, especialmente. A lei obriga o Facebook, o Google e o Twitter a notificar os usuários que promovam tais perseguições a internautas e a tirar do ar o conteúdo em até 24h. A multa é de 50 mil dólares e os infratores estão sujeito a até dois anos de cadeia. Se conteúdo incorrer em outros ilícitos, como instigar o suicídio ou violêncvia, a pena dobra. Os Estados Unidos tentaram aprovar lei semelhante mais, no caso, houve dúvidas quanto à constitucionalidade. No Brasil, não há uma lei nacional punindo a trolagem, embora já existam regras específicas para, por exemplo, divulgação de fotos íntimas à revelia da pessoa fotografada, invasão de computadores etc. Na Câmara há projetos para punir a "intimidação sistemática" via web. E no corpo de uma lei que combate o bullying, o Distrito Federal aprovou artigo que estende a punição a atos cometidos na internet.
domingo, 12 de julho de 2015
Crack, cocaína, álcool: jornal revela o drama de George Michael
por Clara S. Britto
Segundo matéria publicada hoje pelo jornal The Sun, a família de George Michael revela que o cantor, que já vendeu mais de 100 milhões de discos, tem sido internado secretamente em uma clínica de reabilitação pata lutar contra um vício letal em crack. Um dos seus primos confirma que a família temia que ele morresse ou voltasse a ser preso a qualquer momento em função da dependência a crack, cocaína e álcool e ficou aliviada quando ele concordou em se internar. Mais de uma vez foi apanhado do chão em meio a vômito. Os parentes estão esperançosos, dizem que ainda vão vê-lo de volta aos palcos embora tenham descoberto que George Michael tem conseguido beber mesmo depois de um anos de internação. Agora, está sendo tratado em casa.
ATUALIZAÇÃO EM 13/7/2015: George Michael desmente as revelação feita ao The Sun pelo seu primo Jackie Georgiou. No Twitter, o cantor escreveu: «Aos meus adorados, não acreditem no lixo dito nos jornais por alguém que eu já não conheço e não vejo há cerca de 18 anos. Estou em ótimas condições e aproveitei Wimbledon tal como todos vocês". Anteriormente, pelo menos um jornal, o Bild, noticiou que Michael estava internado em uma clínica. Na ocasião, o cantor não desmentiu.
Direita, volver: o novo seguro-desemprego de certos intelectuais, jornalistas, artistas...
por Flávio Sépia
A turba costuma perceber a direção do vento. Não são poucas as figurinhas da música, da mídia, do humor, do cinema, do meio intelectual e adjacências, que, no balanço da onda, pedem agora para uma direita agressiva. É compreensível, e, como dizem, da natureza humana. Ao constatar que ao agradar a mídia e aos setores conservadores ganham espaço, abrem perspectivas de patrocínio e descolam promoções, tais elementos engrossam um discurso de oposição, ou de oportunismo, contra o governo e quanto mais grosseiros forem são agraciados com colunas, shows em teatros, verbas para documentários, para DVDs, lançam livros bancados por empresários adeptos das suas cruzadas "patrióticas" ou são remunerados para palestras etc. Na atual conjuntura, se um sujeito receber críticas de "progressistas" na web e quase como acertas na megassena. A "vítima" ganha milhagem junto aos patrões ou mantenedores. Alguns, que andavam esquecidos, agarram-se ao trampolim do momento e alçam novos vôos. Em meio à campanha para o golpe, essa espécie conhecida desde os tempos de César como "coniunctus adhaerens" cola como um emplastro no que considera a próxima tendência do poder. Será interessante observá-los nos próximos meses. Difícil vai ser aturá-los quando e se chegarem ao "puder'. Um deles segredou em uma roda de admiradores durante a abertura de uma exposição em São Paulo que quando o movimento (ele se referia à a "Revolução Coxinha") triunfar ele terá chances de ser o novo ministro da Cultura...
Deu no Blue Bus...
VEJA O VIDEO QUE MOSTRA QUE O PAPA ENTENDEU PERFEITAMENTE A HOMENAGEM AO JESUÍTA LUÍS ESPINAL, QUE PARTICIPAVA DE MOVIMENTOS SOCIAIS BOLIVIANOS E QUE FOI ASSASSINADO EM 1980 A MANDO DA DITADURA DE GARCIA MEZA, CARACTERIZADA POR BRUTAL REPRESSÃO AOS OPOSITORES. O PRÓPRIO JESUÍTA TALHOU O SÍMBOLO, PARA ELE UMA REPRESENTAÇÃO DOS HUMILDES E UM CHAMADO AO DIÁLOGO COM TODOS. CLIQUE AQUI
Repórter de TV faz topless durante cobertura no Pan 2015, em Toronto
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| Madison Banes em ação. Fotos de Eduardo Palácio/Terra/Reprodução |
VEJA O VÍDEO NO YOU TUBE, CLIQUE
VEJA A MATÉRIA E MAIS FOTOS NO TERRA, CLIQUE AQUI
Futebol de praia... imagem cada vez mais rara
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Já no final dos anos 70, João Saldanha repetia em mesas redondas e nas conversas com colegas de redação a sua tese de que no avanço dos empreendimentos imobiliários nas cidades grandes e médias e mesmo em periferias urbanas a primeira vítima era o campinho de futebol do bairro. Ele temia que a falta de campos para as primeiras peladas e, a partir daí, o desenvolvimento em muitos garotos do gosto pelo futebol, dificultasse a formação de futuros craques. De lá para cá, o problema só se agravou. Campos de rua e de várzea, como eram chamados, desaparecem com frequência cada vez maior. Um campo de futebol nas medidas oficiais demanda espaço. A maioria dos clubes sociais passou a ter campo de futebol-society ou quadra de futsal. Nas praias, pela mesma razão, o tamanho exigido, foram minguando os espaços exclusivos para futebol, enquanto aumentou o número das redes de vôlei ou de futvôlei. No Rio, a Praia de Copacabana, pela grande extensão da faixa de areia, ainda resiste. Mas os campeonatos de futebol de areia - não o beach soccer, mais popular, hoje - mas aqueles em campos oficiais, onze contra onze, não ganham mais as primeiras páginas dos jornais. Nos tempos do Radar, CopaLeme, Lá Vai Bola, Dínamo... as partidas disputadíssimas atraiam milhares de torcedores. O futebol de praia, assim como o de várzea, revelou muitos craques para os clubes profissionais. Em algumas praias, há as "escolinhas", onde instrutores ensinam os fundamentos do futebol a menino, geralmente de classe média. Se urbanização acabou com muitos campos, os governo não criou uma estrutura em colégios e universidades públicas que compensasse a perda. Houve tentativas nesse sentido, mas sempre foram ferozmente combatidas por opositores da educação pública, geralmente lobbies da escola privada que encontravam espaço na mídia (lembre-se o caso dos Cieps, no Rio, que embora não tivessem campos de futebol, dispunham de equipamentos esportivos como a quadras e piscinas. Tais projetos, que incluíam a aulas em tempo integral, foram bombardeados pela grande mídia em oposição a Brizola). As fotos acima, feitas ontem, em Ipanema, são uma vaga e cada vez mais rara lembrança dos velhos tempos. Apenas uma pelada em um sábado de sol.
sábado, 11 de julho de 2015
Fato (Abertura do Pan) e foto (Ingrid Oliveira)
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| Festa de Abertura do Pan 2015, em Toronto: no escurinho de uma estádio de beisebol, o espetáculo foi bem mais ou menos. Foto Sergio Dutti/COB/Divulgação |
A festa de abertura do Pan 2015, ontem, em Toronto, Canadá, mais ou menos. Parecia improvisada. E, de certa forma, foi. Um dos representantes do Cirque du Soleil, que dominou a noite com seus típicos espetáculos nada novidade, confessou que precisaria de 15 dias para preparar o show e teve só cinco dias. Bom, problemas deles. Sabia-se que o Pan aconteceria nessa data desde o fim da década passada quando o país foi escolhido (a bandeira olímpica foi entregue em 2011). A iluminação do estádio (de beisebol) não ajudou, a concepção da história dos tais guardiões dos esportes olímpicos, além de uma confusa história do Canadá, foi "cabeça", uma "viagem" que precisava de "legenda" para se entender, e a luz era de teatro experimental nada adequada a um espetáculo em estádio. Não ganha nem medalha de bronze.
Por isso, não é surpresa constatar que a notícia do Pan que mais repercute na web não é apenas uma notícia mas uma foto e um fato, .
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| Ingrid e a foto que viralizou na web. Reprodução |
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Novo passaporte brasileiro: mais tecnologia de segurança
O passaporte brasileiro tem nova versão, lançada hoje (10). Entre as mudanças está a validade do documento, que passa de cinco para dez anos. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a medida, o Brasil estará alinhado com o padrão adotado em outros países.
“Estávamos tendo um grande acúmulo de pedidos de expedição de passaporte e de renovação e não havia sentido manter uma tradição que não é seguida no mundo”, disse o ministro.
Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, com o objetivo de aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa tem um novo visual, e também foram feitas modificações na imagem fluorescente, que não pode ser vista a olho nu. De acordo com o ministro, os elementos de segurança adotados dificultam a falsificação do documento. “Quando a tecnologia avança, o crime também se apropria da tecnologia para avançar, então o Estado tem que estar atento a isso”, disse Cardozo.
Na entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, ressaltou que os elementos de segurança no documento brasileiro possibilitaram a aprovação do aumento da validade. “O Brasil passou por uma série de aprovações de testes dos seus elementos de segurança. Aprovados, [isso] possibilita que o nosso documento, então, tenha uma validade de dez anos. Nós nos equiparamos aos elementos de segurança dos passaportes no mundo”, disse.
Segundo Cardozo, quem ainda tem o passaporte no modelo antigo pode usá-lo até o fim do prazo de validade. Para as novas emissões, será cobrada taxa de R$ 257,25 reais. De acordo com o ministro, desde 2006, o valor não era reajustado e a atualização foi feita pelo valor da inflação. Na solenidade de lançamento do documento, o ministro fez a entrega de dois passaportes a cidadãos.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o novo passaporte será lançado no exterior a partir de agosto, de forma escalonada. “A defasagem em relação ao lançamento no Brasil decorre da necessidade de adequar as entregas do novo material pela Casa da Moeda e os imperativos logísticos para distribuir esse material para os cerca de 200 postos no exterior”, explica o Itamaraty em nota.
Os consulados brasileiros na América do Sul e América Central serão os primeiros a fazerem a emissão. Logo depois, o documento será emitido na África, Ásia, Europa e Oceania. A previsão é que em outubro o passaporte seja emitido também na América do Norte.
A nota do Itamaraty destaca que o aumento da validade era uma demanda antiga dos brasileiros que vivem no exterior. “O lançamento do novo passaporte constitui um marco importante no processo de aperfeiçoamento constante dos serviços consulares”, diz o comunicado.
Fonte:EBC-Agência Brasil
“Estávamos tendo um grande acúmulo de pedidos de expedição de passaporte e de renovação e não havia sentido manter uma tradição que não é seguida no mundo”, disse o ministro.
Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, com o objetivo de aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa tem um novo visual, e também foram feitas modificações na imagem fluorescente, que não pode ser vista a olho nu. De acordo com o ministro, os elementos de segurança adotados dificultam a falsificação do documento. “Quando a tecnologia avança, o crime também se apropria da tecnologia para avançar, então o Estado tem que estar atento a isso”, disse Cardozo.
Na entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, ressaltou que os elementos de segurança no documento brasileiro possibilitaram a aprovação do aumento da validade. “O Brasil passou por uma série de aprovações de testes dos seus elementos de segurança. Aprovados, [isso] possibilita que o nosso documento, então, tenha uma validade de dez anos. Nós nos equiparamos aos elementos de segurança dos passaportes no mundo”, disse.
Segundo Cardozo, quem ainda tem o passaporte no modelo antigo pode usá-lo até o fim do prazo de validade. Para as novas emissões, será cobrada taxa de R$ 257,25 reais. De acordo com o ministro, desde 2006, o valor não era reajustado e a atualização foi feita pelo valor da inflação. Na solenidade de lançamento do documento, o ministro fez a entrega de dois passaportes a cidadãos.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o novo passaporte será lançado no exterior a partir de agosto, de forma escalonada. “A defasagem em relação ao lançamento no Brasil decorre da necessidade de adequar as entregas do novo material pela Casa da Moeda e os imperativos logísticos para distribuir esse material para os cerca de 200 postos no exterior”, explica o Itamaraty em nota.
Os consulados brasileiros na América do Sul e América Central serão os primeiros a fazerem a emissão. Logo depois, o documento será emitido na África, Ásia, Europa e Oceania. A previsão é que em outubro o passaporte seja emitido também na América do Norte.
A nota do Itamaraty destaca que o aumento da validade era uma demanda antiga dos brasileiros que vivem no exterior. “O lançamento do novo passaporte constitui um marco importante no processo de aperfeiçoamento constante dos serviços consulares”, diz o comunicado.
Fonte:EBC-Agência Brasil
Euro: cédulas falsas em circulação na Europa...
Se falta euro nos caixas eletrônicos da Grécia, sobram notas falsas na Europa. Segundo a revista Panorama, a polícia italiana revelou, ontem, que desmantelou uma quadrilha de falsificação de notas de euro baseada em Nápoles. As autoridade se surpreenderam com o alcance da rede e os números da circulação de notas falsas, estimados em quase 7 milhões de euros. As mais falsificadas são as de 20 e 50. A maioria, cerca de 97,5%, do dinheiro falso circula em países da área do euro. Apenas 2% foram encontradas em países europeus de fora da área do euro e 0,5% em outras partes do mundo. A quadrilha, da qual participava um juiz, falsificava também títulos da dívida pública. A polícia italiana informou que foram apreendidas notas falsas de euro em vários outros países (a Itália não é o foco principal dos falsários), com destaque para Estados Unidos, Austrália, Colômbia, Lituânia e cidades do Norte da África. A qualidade de impressão das notas é alta. Especialistas aconselham um procedimento aos usuários: verificar os relevos da nota, que a falsa não possui, examinar a cédula contra a luz para ver marca d'água, número e fio de segurança, e mover a nota olhando para a imagem do holograma (na parte da frente da nota, ele não se altera com o movimento, enquanto que visto no verso das cédulas de 5,10 e 20 euros mostra característica irisdicente (cores do arco-íris). Já nas notas de 50, 100, 200 e 500 euros o holograma muda de cor. Muitos comerciantes já estão usando dispositivos pára detectar a autenticidade ou não das notas.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Alemanha: a blitz contra a Europa agora é financeira
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha estava falida e endividada. O Tratado de Versalhes obrigou o país a ressarcir pesadamente os vencedores. Mas, beneficiado pela Guerra Fria e pelo medo do avanço do comunismo - medo esse que quase fez Winston Churchil aliar-se à Alemanha nos anos 30 - os derrotados na Segunda Guerra receberam bilhões de dólares em ajuda para a reconstrução do país. A Alemanha sabe o quanto aquele dinheiro ajudou a diminuir o sofrimento do povo. Mas a "dama do chucrute", Angela Merkel, não quer saber disso e lidera a ofensiva arrasadora contra a Grécia. Pra quem não sabe; a Alemanha paga os mais baixos salários da Europa e, com isso, provoca desemprego em outros países do bloco ao exportar seus produtos em condições favoráveis utilizando as brechas nos tratados de comércio. Pagar salários extremamente baixos, especialmente às mulheres, é o motor principal, e não a "produtividade", do superávit em transações com os vizinhos. Por terem líderes fracos, França, Itália, Espanha e Portugal submetem-se às "botas" financeiras e estão perdendo essa nova e silenciosa guerra para a "bunduda incomível", como apelidou Berlusconi, ainda em 2011, e o comendador devia ter lá suas razões... Ao tentar quebrar esse paradigma, a Grécia irrita ainda mais a "marechal-de-campo" Merkel.
Redes sociais deverão denunciar atividade terrorista. É o que diz projeto do Senado americano
por Flávio Sépia
Facebook, Twitter e You Tube deverão notificar as autoridades caso verifiquem atividade terrorista nos sites. O Comitê de Inteligência do Senado americano acaba de aprovar projeto nesse sentido. O passo seguinte é a votação no plenário da Câmara dos Deputados e do próprio Senado.
Menções a explosivos, armas de fogo, ataques suicidas, recrutamento de terroristas, tudo isso deverá ser indexado para permitir às autoridades a checagem da veracidade e a localização das ameaças.
Facebook, Twitter e You Tube deverão notificar as autoridades caso verifiquem atividade terrorista nos sites. O Comitê de Inteligência do Senado americano acaba de aprovar projeto nesse sentido. O passo seguinte é a votação no plenário da Câmara dos Deputados e do próprio Senado.
Menções a explosivos, armas de fogo, ataques suicidas, recrutamento de terroristas, tudo isso deverá ser indexado para permitir às autoridades a checagem da veracidade e a localização das ameaças.
"Quebrando a internet". Já ouviu falar nisso?
por Clara S. Britto
É a mais nova tendência nas redes sociais das celebridades. É uma espécie de evasão de privacidade ponto 2. Na primeira onda da web, famosos abriram tweet, face, instagram, blogs, o falecido orkut etc. Bastava estar lá. Postavam coisas bonitinhas, gatinhos, cachorrinhos, filhotes. Agora, com a concorrência, é preciso "acontecer". Daí, uma simples fotinha não mexe com os seguidores. Talvez os dois exemplos mais atuantes sejam Rihanna e Miley Cirus. Elas quebram a cabeça para criar cenas que podem "quebrar" a rede. Por acaso, hoje, há duas fotos bombando na rede: uma, dela, a Miley Cirus; outra, de uma debutante no circuito social, pelo menos em cenas mais ousadas, Xuxa. Às vésperas de estrear seu programa na Record - previsto para agosto - ela "causa" na rede, de biquíni, em ioga explícita em praia do Caribe. Internautas elogiam a boa forma de Xuxa, aos 52 anos.
É a mais nova tendência nas redes sociais das celebridades. É uma espécie de evasão de privacidade ponto 2. Na primeira onda da web, famosos abriram tweet, face, instagram, blogs, o falecido orkut etc. Bastava estar lá. Postavam coisas bonitinhas, gatinhos, cachorrinhos, filhotes. Agora, com a concorrência, é preciso "acontecer". Daí, uma simples fotinha não mexe com os seguidores. Talvez os dois exemplos mais atuantes sejam Rihanna e Miley Cirus. Elas quebram a cabeça para criar cenas que podem "quebrar" a rede. Por acaso, hoje, há duas fotos bombando na rede: uma, dela, a Miley Cirus; outra, de uma debutante no circuito social, pelo menos em cenas mais ousadas, Xuxa. Às vésperas de estrear seu programa na Record - previsto para agosto - ela "causa" na rede, de biquíni, em ioga explícita em praia do Caribe. Internautas elogiam a boa forma de Xuxa, aos 52 anos.
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| Xuxa na praia. Reprodução Instagram |
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| Topless de Miley Cirus. Reprodução Instagram |
Complô contra Dilma tá bombando... Tem agente infiltrado no planalto: é o "estagiário" que fez o tal anúncio da "jornada de trabalho menor".
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| Reproduçao Facebook |
por Omelete
Das duas, uma: o cara não viu o filme, apenas foi no Google é pegou uma foto que achou engraçadinha, cena de "Tempos Modernos" de um tal de Chapolin Colorado (depois alguém corrigiu o profissional, lembrando que, na verdade, era de Charles Chaplin), ou trata-se de um agente tucano infiltrado na equipe de Dilma Rousseff. O sujeito que criou isso é um perigo. Depois de se inspirar em um filme que denuncia más condições de trabalho para "vender" o peixe do emprego garantido, vai que ele tenha na gaveta outras campanhas baseadas em filmes. Daí que "Duro de Matar" vai ilustrar campanha sobre a inflação"; "Inspetor Buginganga" pode ser usado para divulgar o sistema anti-espionagem do governo; "Jogos Vorazes" é ideal para a Olimpíada 2016; "Loucademia de Polícia" é bom pra divulgar a Força Nacional; "Uma Casa de Pernas pro Ar" pode servir para explicar as medidas de Joaquim Levy"; "Caçador de Recompensa" cabe bem pra anúncio sobre o bom relacionamento com o Congresso: "Ainda Agarro essa Vizinha" serve para promover o relacionamento com a Justiça, cujo palácio fica ali ao lado no Planalto; "A Árvore dos Sexos" é ótimo para campanhas de reflorestamento; "À Meia-Noite Levarei sua Alma", encaixa bem em uma campanhas para denunciar o golpe de Aécio Neves. Filme não falta ao gênio da comunicação da Presidência atirou no Chaplin e acertou no Chapolin Colorado. Mas a culpa vai acabar sobrando para o "estagiário". Esse está com emprego nada garantido e pode sofrer redução de 100% na jornada de trabalho.
Pra distrair, enquanto Dilma viaja...
por Omelete
Pesquisadores de música popular costuma relatar as brigas entre compositores, geralmente por motivos pessoais, que tinham como resultado "guerras" de samba com um replicando e o outro treplicando. Os sambas viravam sucessos no rádio que o público acompanhava quase como um folhetim musical. A polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista, por exemplo, resultou em sambas famosos como"Rapaz Folgado", "Mocinho da Vila", "Palpite Infeliz". Já a briga passional enter Herivelto Martins e Dalva de Oliveira deu em canções como "Tudo Acabado", "Que Será", "Palhaço", "Erre Sim", entre outras. Repercute na web, hoje, uma polêmica entre as atrizes Luana Piovani e Carolina Dieckmann. Mas não rendeu samba... Se estiver de bobeira e se interessar pelo assunto,clique http://atarde.uol.com.br/chamegente/noticias/1695389-carolina-dieckmann-responde-alfinetadas-de-luana-piovani
Pesquisadores de música popular costuma relatar as brigas entre compositores, geralmente por motivos pessoais, que tinham como resultado "guerras" de samba com um replicando e o outro treplicando. Os sambas viravam sucessos no rádio que o público acompanhava quase como um folhetim musical. A polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista, por exemplo, resultou em sambas famosos como"Rapaz Folgado", "Mocinho da Vila", "Palpite Infeliz". Já a briga passional enter Herivelto Martins e Dalva de Oliveira deu em canções como "Tudo Acabado", "Que Será", "Palhaço", "Erre Sim", entre outras. Repercute na web, hoje, uma polêmica entre as atrizes Luana Piovani e Carolina Dieckmann. Mas não rendeu samba... Se estiver de bobeira e se interessar pelo assunto,clique http://atarde.uol.com.br/chamegente/noticias/1695389-carolina-dieckmann-responde-alfinetadas-de-luana-piovani
Você se lembra da minha voz? Continua a mesma.....
por Omelete (preparando-se para o exílio)
Nos anos 70, a Colorama fez um comercial sobre shampoo que virou viral (na época não havia web nem muito menos a expressão, dizia-se boca-a-boca), no qual a garota-propaganda com voz chatinha fala "você se lembra da minha voz? Continua a mesma. Já os meus cabelos"... Pois é. algumas coisas não mudam. Em 1963/1964 os grandes jornais fizeram uma campanha massacrante contra o governo João Goulart. Depois, descobriu-se que organizações como IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) recebiam recursos do Departamento de Estado americano para turbinar colunistas, bancar edições de livros, documentários, importavam líderes da direita para palestras e remuneravam informantes e agentes infiltrados em movimentos sociais. A mídia previa o caos e a transformação do Brasil em "república soviética", denunciava que forças camponesas montavam arsenais de armas e bombas. Alertava-se até que as virgens do país corriam sérios riscos. Descobriu-se, também, logo depois, que não havia arsenais nem qualquer resistência programada e as tropas de Mourão Filho passearam até o Rio e até posaram para a Fatos&Fotos. Era uma mentira a mais entre tantas que vinham sendo veiculadas naqueles últimos meses. Nem as virgens deixaram de sê-lo, sem trocadilho. Falava-se muito em golpe, que estava em andamento e tentando ganhar a opinião pública para o desfecho militar, a solução final da época. O fim da Guerra Fria, com o comunismo saindo de cena, mudou a segunda parte do velho figurino. A intervenção militar deu lugar a forças-tarefas legislativas e judiciárias, tal como aconteceu na derrubada dos governos de Honduras, Paraguai e, mais recentemente, Ucrânia. Mas a primeira parte, o trabalho intenso junto à opinião pública, continua a mesma. Há um exemplo comovente, hoje - no caso, de seletividade até no enfoque da corrupção - da atuação da mídia politico-partidária; um jornal conseguiu fazer uma página inteira de matéria sobre a cassação do prefeito de Itaguaí. que ficou conhecido como o "prefeito da Ferrari", e é acusado pela PF de desvios de recursos públicos e de ter feito um "mensalão" para vereadores - sem citar o partido do político: um tal de PSDB. Imagine se o prefeito fosse daquele outra partido.., dava título gigante na primeira página. Para uma reportagem tão detalhada deve ter custado um esforço extra todo o cuidado para omitir o nome do partido. Imagine-se checadores na luz difusa tentando escapar do vai-dar-merda ao ver e rever até cansar a vista se a sigla não escapou em alguma frase insensata.
Pois é: ontem e hoje. Lembra da minha voz?
Quer saber: esqueça o golpe por alguns instantes e reveja o comercial que marcou época.
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Bolsa chinesa cai por uma boa causa e mídia ocidental chama de "crise" intervenção do governo no mercado especulador
Você está lendo nos jornais hoje sobre uma suposta "crise" na China. Especuladores em todo o mundo se "alarmaram". E a mídia conta apenas uma parte do caso. Jornais independentes da Europa e da Ásia revelam hoje mais detalhes nas suas versões digitais: o governo deteve uma ameaça de "bolha financeira" estimulada por capitais estrangeiros, daí a grita geral. A China proibiu a venda de ações a grandes investidores, os tais que aportam e retiram capital ao pressionar uma tecla. O tráfico de "investimentos' está na raiz na atual crise financeira que aperta as contas de muitos países. Depois da criminosa "bolha" que estourou o sistema financeiro americano e contaminou o mundo, falou-se muito em regular o mercado. Claro que, passado o pânico, nada mudou. Já a China detectou nas últimas semana o que chamou de transações irracionais de ações e agiu rápido. E vai injetar dinheiro no sistema visando proteger seus 90 milhões de pequenos investidores, o que vem a ser quase 80% do seu mercado de capitais. Ao mesmo tempo, precavendo-se contra uma eventual desvalorização da Bolsa (em função do golpe da "bolha" flagrado a tempo) vai cuidar da economia real ao injetar mais de 40 bilhões em obras públicas para incentivar o desenvolvimento. Aliás, um fato curioso aconteceu ontem também, no mesmo momento em que a China tomava suas providências e congelava transações. A Bolsa de NY estava em baixa quando uma pane suspeita nos computadores fechou o pregão por quatro horas. Vai ver, bastava reiniciar... O site do Wall Street Journal também saiu do ar... Há mais mistérios nessas "crises" do que se pode imaginar. A histeria dos analistas e colunistas foi de certa forma contida hoje mesmo ao se verificar alta na Bolsa chinesa tão logo as autoridade anunciaram que acionistas com mais de 5% de participação não poderiam vender ações nos próximos seis meses. Um freio providencial na ganância daqueles que não são exatamente investidores mas traficantes de dinheiro às custas do equilíbrio financeiro de muitos países. Taí o drama da Grécia. Só que a velha China tem uma muralha. E não é à toa.
O mercado dita preço... mas só se for o mais alto
Um lobby de grandes livrarias batalha pela lei do preço fixo de livros. É curioso isso. Os neoliberais sempre dizem que o "deus mercado" é quem deve estipular os preços. Mas, no caso dos livros, quando a internet e pequenas livrarias os oferecem a preços mais acessíveis, a turba lobista grita. O que eles pretendem é que o livro vendido no shopping de luxo a, digamos 50 reais, não possa ser oferecido por livreiro que monta seu negócio com menos custo a 40 reais. E não se permita à internet vendê-lo a 35 reais mais o custo da remessa. Essa é a lei do mercado que, quando interessa, eles querem implodir. Sem falar que as pequenas livrarias e a web atingem leitores de uma faixa popular que até se intimida ao entrar em megalivrarias onde os seguranças já pensam que é caso de "rolezinho".
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