quinta-feira, 7 de novembro de 2013

“Sai de Baixo” pode ganhar imitadores na Globo e nas outras emissoras é claro

por Eli Halfoun
A estréia do primeiro dos quatro episódios especiais de “Sai de Baixo” não só duplicou a audiência do horário como também está fazendo a emissora repensar a importância das comédia e confirmando o que aqui tenho repetido: o público quer diversão na e da televisão. O que se estuda no momento é não só a possibilidade de criar novas comédias supostamente “ao vivo”, mas também utilizar na programação normal da Globo programas do gênero bem aceitos nas emissoras por assinatura. E claro que a volta do “Sai de Baixo” também está mobilizando as emissoras concorrentes, todas pensando seriamente e aderir ao esquema comédia. O “Sai de Baixo” chegou, em sua primeira estréia como novidade, mas não era: “O Grande Teatro Tupi” fez o mesmo tipo de produção “ao vivo” durante anos e sem limitar suas ações à comédia. Não é de se estranhar que Globo e outras emissoras estejam pensando em fazer outros “sai de baixo”. Afinal, na televisão já diz Chacrinha nada se cria, tudo se copia. Principalmente quando pode ser sucesso garantido. (Eli Halfoun)

Ninguém é tão louco quanto parece ou quer ser

por Eli Halfoun
Assim como de técnicos de futebol, o país está cheio de “psiquiatras e psicólogos de botequim”, todos com uma solução na ponta da língua, como se fosse assim tão fácil entender a mente e o comportamento humano. Estamos (e ainda bem) cada vez menos normais até do ponto de vista médico que exagera. O psiquiatra americano Dale Archer que acaba de lançar o livro “Quem disse que é bom ser normal?” declarou para a  Folha de São Paulo que existe um excesso de diagnóstico de doenças mentais e que estão “patologizando”, ou seja, transformando em doenças comportamentos normais. Portanto, não está “todo mundo louco” como diz a música de Silvio Britto e como pelo visto querem os psiquiatras. Na área médica as opiniões se dividem: a psicanalista Regina Elisabeth, da Sociedade de Psicanálise de São Paulo, diz que “as pessoas estão menos tolerantes às emoções". Ela acredita que “há menos lugar para a tristeza e por isso mesmo a “exaltação e excitação são confundidas com felicidade.” Para a psiquiatra e psicanalista “vivemos de uma forma mais estimulante na qual as emoções mais depressivas, reflexivas, não têm espaço".

Ninguém é tão normal ou anormal quanto pensa e nem todo diagnóstico psiquiátrico é verdadeiro e definitivo. Importante é não confundir tristeza com depressão e encarar a vida de frente, com entusiasmo e sem medo. Afinal somos todos sempre um pouquinho loucos Isso é convenhamos muito saudável.  (Eli Halfoun)

Deixe de ser curioso e pare de ler exames médicos e bulas de remédios. É perigoso

por Eli Halfoun
Historinha rápida e importante: há dias fui buscar o resultado de um exame de imagem (rotina) feito em um desses imensos laboratórios que são hoje os verdadeiros responsáveis pelos diagnósticos. Enquanto espero meu envelope, uma senhora de uns 70 anos recebe o dela e abre. Abre, lê fica pálida e quase desmaia. Pergunto se está passando do mal e ele responde: “fiquei nervosa. Meu exame deu um resultado grave.” Tento acalmar a senhora e digo: “não sou médico, mas posso ver o resultado?”. Leio e como já tive a mesma coisa digo que não há nada grave. O resultado mostra uma esteatose. Acalmo a senhora: “não é grave. Esteatose é só gordura no fígado. Basta parar de comer gordura”. A senhora se acalma sai até sorrindo aliviada.
Torço para que ela tenha aprendido que exames médicos não são para serem lidos pelos pacientes, mas sim pelos médios, que entendem tudo o que está escrito. O paciente não conhece as palavras e é evidente que se assusta quando lê esteatose ou coisa parecida. Lembrei do episódio porque sempre defendi a tese de que exames de laboratório deviam se entregues lacrados e de preferência aos médicos que solicitaram. O paciente é leigo não conhece a complicada terminologia médica e pode acabar até enfartando quando der de cara com uma palavra, ou melhor, um palavrão que nunca ouviu.

Acredito também que pacientes não devem ler bulas de remédios: são bastante complicadas, estão escritas de uma forma que deixe o laboratório sempre protegido de processos e se mal interpretadas as bulas acabam fazendo com que o paciente se medique e até receite aos amigos e parentes. Remédio só funciona e faz bem quando tomado e ministrado corretamente por um profissional e não por uma bula de letrinhas miúdas e redação complicada. Pena que não existe remédio para combater a curiosidade dos pacientes. Se existissem muitos problemas graves causados por medicação inapropriada seriam evitados. Bula não é leitura divertida. Pode até ser, mas só para os médicos.  (Eli Halfoun)

População apoia programa "Mais Médicos. Só os "reis dos camarotes" são contra...


(da redação da JJcomunic)
Pesquisas revelam o que era de se esperar: a população apoia o programa "Mais Médicos". Claro, em muitas localidades existiam vagas mas não havia médicos brasileiros disponíveis para ir ao interior ou à periferia. Ou, ainda, em vários casos, havia médico mas este assinava o ponto e não comparecia, como foi recentemente denunciado. Sem falar na "'máfia" que falsificava impressões digitais para driblar os aparelhos de biometria que controlavam as presenças de alguns doutores brasileiríssimos, caso também denunciado. Há uma certa tradição dos "reis dos camarotes" brasileiros -  com a participação de grande parte da mídia que a representa - de tentar boicotar (e ao longo da história conseguiram inúmeras vezes, apoiaram até golpes nessa cruzada) programas ou iniciativas públicas de alcance social. Foi assim com a campanha contra o educador Paulo Freire, que nos anos 60 desenvolveu um método de alfabetização de grande eficiência; foi assim com os Cieps de Darcy Ribeiro, que ofereceriam tempo integral, assistência médica e odontológica, prática de esportes, apoio escolar etc a crianças de bairros populares. O programa foi alvo de furiosa campanha dos meios de comunicação que faziam oposição ao governo Brizola. A universidade pública, o sistema de cotas, o Bolsa Família, todos, receberam e recebem editoriais demolidores dos principais jornais. A mesma reação - dessa vez com o incentivo ao corporativismo da categoria - tentou atropelar o "Mais Médicos". Se  o problema eram os cubanos (recebidos em Fortaleza nos moldes em que a SS tratava as minorias na Alemanha nazista) ou estrangeiros em geral, o governo brasileiro passou a oferecer as mesmas condições para atrair rumo ao interior os profissionais brasileiros que reagiam à importação de médicos. Não obteve muito sucesso. Houve quem não aceitasse trocar a praia pelo sertão. Mas as vagas estão abertas a quem mudar de ideia. Enquanto isso, os números demonstram que, para quem interessa, o povão, os gringos são bem-vindos.
LEIA NO JORNAL DO BRASIL A MATÉRIA SOBRE A PESQUISA
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Qual a cena mais comum e banal no Brasil? Essa que está aí abaixo. Deu no site da Veja

(da redação da JJcomunic)
Quando a televisão mostra as cenas, as imagens são animadoras e parecem provar que o Brasil está combatendo a corrupção. Operações e investigações são feitas, identificados os acusados pela Polícia Federal, pelas polícias estaduais e Ministério Público. Mas os escândalos saem do noticiário, às vezes nem viram notícia muito tempo em função dos interesses políticos da mídia, seguem para as instâncias judiciais e terminam, como na foto acima,em doce liberdade para os envolvidos. Geralmente, até o caso ser julgado depois de recursos de todos os tipos, se for julgado, rolam décadas de dolce vita. É você ainda acha que a voz do povo, nas ruas, é ouvida. As leis já parecem embutir o atalho que os advogados usam para devolver seus clientes às ruas e, não raro, a prática do crime continuada e impune. Vida que segue. Cadeia é para pé-de-chinelo.

Leia a matéria da Veja, clique AQUI 

Veja SP: a polêmica do "rei do camarote"

(da redação da JJcomunic)
Como todo mundo já viu nas mídias sociais, uma matéria com um suposto "Rei do Camarote" publicada na Veja São Paulo virou polêmica. A história toda é de um besteirol avassalador. Surgiu a suspeita de que a revista havia caído em uma 'pegadinha". Que o sujeito nem existia. Bom, o cara existe deu declarações dizendo que tudo não passou de uma brincadeira. Deixou no ar que teria sido uma jogada de marketing ao afirmar que mais adiante tudo será explicado e entendido. O cara diz que gasta 50 mil reais em uma noite nos camarotes das casas noturnas de SP. Chega de Ferrari, paga champanhe pra todo mundo etc. A Veja não deixou muito claro de que vive o "Rei do Camarote". Qual a poderosa fonte de renda da figura, tanta grana é de família? Tem político na árvore genealógica?. O site Meio&Mensagem diz que ele é dono de uma firma de despachante criada em 2010. Mas também não esclarece o que "rei" despacha, se só tira firma reconhecida e agiliza carteira de motorista, agenda vacinação obrigatória e vistoria de carro? Ou destrava a burocracia de grandes cargas transatlânticas. A conferir.
Diria que diante da ostentação exibida na matéria talvez a Receita Federal tenha comprado alguns exemplares da Veja SP.
Polêmicas e questões não respondidas à parte, Alexander Augusto de Almeida, é o nome do sujeito, foi muito zoado na rede.  O vídeo '10 Mandamentos do Rei do Camarote", um idiotice em que são dadas dicas para se dar bem na balada, já teve mais de 2 milhões de acessos.
VEJA O VÍDEO OFICIAL DO REI DO CAMAROTE. CLIQUE AQUI
E VEJA, ABAIXO, AS GOZAÇÕES QUE FIZERAM COM O "MALA DO ANO"





CLIQUE AQUI

A ESPN TIROU UMA ONDA TAMBÉM. CLIQUE AQUI

MARCELO ADNET JÁ FEZ UM VÍDEO RIDICULARIZANDO ESSE PESSOAL DE "ÁREA VIP". VALE REVER, CLIQUE AQUI

Fotógrafo chinês faz ensaio ousado sobre a juventude do país

VEJA NO FASHIONATO. CLIQUE AQUI

O ranking dos campeões da internet

(da redação da JJcomunic)
Segundo a ComScore, o tráfego de internet, no Brasil, nos últimos quatro meses, cresceu 60%. A empresa fez um pesquisa para apontar os dez maiores sites em número de visitantes únicos. Há no Brasil, 76,9 visitantes únicos. Veja o ranking, que considera apenas acessos de computadores e trabalho. Não entraram na pesquisa os celulares e tablets nem computadores de lan houses. Uma das surpresas é o número de acessos do portal R7, que supera a poderosa Globo.com. A Abril e a Folha e o Estadão, apesar de operarem importantes veículos impressos, não alcançam as principais posições do ranking.
1) Google Sites: 70,8 milhões de visitantes únicos
2) Facebook: 64,4 milhões de visitantes únicos
3) UOL: 56,9 milhões de visitantes únicos
4) Microsoft Sites: 54,9 milhões de visitantes únicos
5) R7: 49,7 milhões de visitantes únicos
6) Globo.com: 49,1 milhões de visitantes únicos
7) Terra: 48,3 milhões de visitantes únicos
8) Yahoo Sites: 46,6 milhões de visitantes únicos
9) iG: 32,1 milhões de visitantes únicos
10) Wikimedia Foundation: 29,5 milhões de visitantes únicos



Documentário revela bastidores do polêmico leilão da virgindade de Catarina Migliorini. Um japonês pagou mas não levou e a brasileira afirma que levou calote e continua virgem

(da redação da JJcomunic)
A brasileira Catarina Migliorini que nem leiloando a virgindade conseguiu perder a dita cuja (teria desistido e, além disso, levado um calote dos organizadores do "evento"), anuncia que irá de novo ao pregão (desculpem o trocadilho). Enquanto o leiloeiro não bate o martelo (desculpem, de novo), vem aí o documentário protagonizado pela jovem.  Catarina teria a intenção ir a leilão novamente.


CONFIRA O TRAILER NO G1. CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/11/brasileira-de-leilao-de-virgindade-diz-que-nao-recebeu-por-filme-veja-trailer.html

Solidariedade negocia muito para tomar seu rumo na eleição presidencial

por Eli Halfoun
Política é acima de tudo a arte da negociação. Que o diga o deputado federal Paulinho Pereira que é também o dono do novo partido Solidariedade. Para saber que rumo é o mais interessante para ser seguido pelo novo partido, que como todos os outros também tem muitos interesses em jogo, Paulinho preparou uma agenda de negociações: primeiro conversará com Aécio Neves, para saber se é bom negócio. Em seguida a conversa será com Eduardo Campos, mas sem a presença de Marina Silva que tem uma opinião muito própria e nada abonadora sobre Paulinho. Se nada resultar de interessante dos dois primeiros encontros o terceiro papo será com o bloco de Dilma Rousseff ao qual deve pedir de saída um ministério para o Solidariedade. Sintomático: se pedirá um ministério para Dilma é porque no fundo tem certeza de que ela será reeleita. (Eli Halfoun)

Mais um “Crô” na televisão. Agora é na Record

por Eli Halfoun
A TV Record também terá o seu “Cro”, personagem de muito sucesso criado por Marcelo Serrado na novela “Fina Estampa” e que agora está chegando ao cinema. O personagem Bombom da Record será interpretado por Bruno Chateaubriand, que na vida real é “casadíssimo” com André Ramos, e entrará em cena na comédia “Coisas de Casal”. O personagem será um blogueiro de moda amigo da chefe (uma publicitária interpretada por Juliana Silveira.) Sobre o personagem Bruno Chateaubriand garante que não fará uma cópia do “Crô” e explica: “o Cro era fascinado pela patroa, já o Bombom quer puxar o tapete dela”. Na Record mais um personagem que por melhor que seja continuará inédito. (Eli Halfoun)

Empresas repassam para o consumidor uma despesa que é delas

por Eli Halfoun
O consumidor é vítima do mercado de ofertas e serviços: pagamos por tudo e se bobearmos até por aquilo que não temos e não queremos. Agora as empresas prestadoras de serviços (especialmente as de telefonia) tentam empurrar para o consumidor mais uma despesa e uma responsabilidade que sempre foi delas. Muitas empresas estão deixando de enviar pelo Correio as contas e quando o fazem é com um atraso que obriga o consumidor a pagar a conta com juros, mesmo que ele não tenha sido o responsável pelo atraso: não dá para pagar uma conta sem tê-la em mãos. Essa artimanha parece ter apenas uma finalidade: obrigar o consumidor a buscar fatura pela internet, imprimir e só então pagar. Quer dizer: transferem para o consumidor o gasto de papel, de impressão e de tempo. As empresas só querem saber de receber (geralmente por péssimos serviços) e quando o consumidor reclama é orientado a imprimir a segunda via, que na verdade é a primeira. As empresas não levam em conta que muita gente ainda não tem computador e entre os que têm muitos não sabem acessar esse tipo de serviço. Não há dúvidas de que as empresas prestadoras de serviços querem mesmo é economizar em papel, selos e dispensar parte dos empregados contratados para cuidar da expedição de faturas. Ninguém é legalmente obrigado a acessar a internet para conquistar o direito de prelo menos pagar suas contas em dia. Deveria isso sim existir uma lei que obrigue as empresas a continuarem enviando regularmente as contas. Sem a conta em mãos o consumidor não tem a menor obrigação de pagar nada. Até porque enquanto a conta não lhe é envida legalmente ele não deve nada. (Eli Halfoun)

Medicina não é para ser exercitada através da mídia

por Eli Halfoun
Assuntos médicos ligados a novas doenças, novas formas de tratamento e principalmente e possibilidade de uma cura definitiva sempre estiverem muito presentes na mídia como prestação de serviço. O  que deveria ser uma prestação de serviço está virando um perigoso desserviço tamanha a quantidade de informações científicas que são das vias televisão, jornais e revistas. A exagerada quantidade de informações pode acabar provocando muitas doenças, mais insegurança e muito mais medo. Ocorre que o leigo que não entende direito a questão, interpreta do jeito que quer e termina por fazer seu próprio diagnóstico e tratamento, que só pode e deve ser dado por um especialista. São na maioria das vezes médicos que ocupam os programas de televisão para falar de doenças e tratamentos, mas mesmo assim nenhum médico, por mais competente que seja, tem a capacidade verbal e profissional de promover ou incentivar a curas através de um veículo de comunicação.  Além do mais é sabido que quando se fala de um novo tratamento fala-se de uma espera de dez ou vinte anos para que a nova descoberta científica tenha valor comprovado. Não importa: o paciente se enche de esperança e como quase sempre não acontece nada, a esperança vira frustração e desânimo e deixa o paciente mais doente. Profissionais de saúde precisam pensar muito antes de falar, não se pode brincar com quem está doente. 

Também é preciso dar um basta nas centenas de dietas sugeridas diariamente para a perda de vários quilos em poucos dias. É chá disso, chá daquilo, e  o resultado é que as pessoas passam a consumir chá e mais chá e abrem mão do verdadeiros e cientificamente comprovados medicamentos. É preciso ter responsabilidade para falar de saúde com a população que se anima com qualquer coisa e, o que é pior, acredita em qualquer coisa em nome da cura e do fim de uma dor que acaba sempre mais doída e sofrida. (Eli Halfoun)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Caminhões elétricos farão entregas de cargas e pacotes também no Brasil

por Eli Halfoun
Como acontece nos Estados Unidos e no Japão a Fedex (Federal Express), empresa especializada em transporte de cargas e pacotes, utilizará uma frota de veículos sustentáveis em seus serviços. Os caminhões desenvolvidos pela Renault são movidos a eletricidade, podem transportar até 650 quilos cada um e tem autonomia de aproximadamente 120 km. Provavelmente terá choque a prova de ladrões. No violento Brasil de hoje são mais do que necessários. (Eli Halfoun)

Estamos gastando bilhões com servidores públicos que prestam péssimos serviços

por Eli Halfoun
Se levarmos em conta o número de servidores públicos que descansaram dessa vez legalmente no recente feriado do Dia do Servidor constataremos que o país tem hoje (vem desde a época de Getúlio Vargas) nada mais nada menos do que 9,4 milhões de servidores federais, que custam aos cofres públicos, ou seja, nosso bolso, mais de R$ 162, 7 bilhões quantia que a União já desembolsou esse ano. A estimativa é de que o total de salários com pessoal e encargos sociais cheque aos R$ 226,2 bilhões até dezembro, o que representa quatro vezes mais do que a verba utilizada no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que consumiu R$ 60,8 bilhões. Com tanto dinheiro e tantos funcionários nosso serviço público deveria ser um primor, mas sabemos que não é. Pelo contrário. (Eli Halfoun)

Brasileiro paga caro, por produtos que na Europa têm preços populares

por Eli Halfoun
Quem tem mania de comprar produtos com marcas internacionais achando que leva vantagem está sendo explorado: recente levantamento revela que as marcas internacionais consideradas populares no mundo desembarcam aqui como chiques cobrando preços bem acima dos preços populares praticados no exterior. São vendidos aqui como artigo de luxo, mas em seus países de origem são produtos populares. Os brasileiros pagam muito caro por marcas famosas que até já parcelam as vendas em cartões de crédito cobrando preços até 200 vezes maiores que na Europa. Em outras palavras: o Brasil precisa começar a prestigiar o que aqui é fabricado e que em termos de qualidade nada fica a dever na maioria das vezes aos produtos importados. Quem fica sempre devendo muito é o consumidor desavisado. (Eli Halfoun)

Danilo Gentili mostra que nunca é tarde para renovar

por Eli Halfoun
Não se pode dizer com todas as letras que o “Agora é Tarde” que Danilo Gentili criou e apresenta na Rede Bandeirantes seja um programa jornalístico de entrevistas. É exatamente por ter encontrado um novo formato para o desgastado esquema de perguntas e respostas, que a atração garante para a emissora audiência nunca conquistada no tardio horário. Além do esquema, o público que parece acompanhar o programa também é novo, o que de certa forma obriga a uma constante renovação. Danilo Gentili não chega a ser, como pretende um humorista, mas tem se revelado (e cada vez mais) um apresentador bem-humorado, sutil e muitas vezes sem medo do ridículo como convém a que quem quer ser engraçado ou diferente. O “Agora é Tarde” não é um daqueles programas imperdíveis, mas deixar de assisti-lo é perder a oportunidade de ter um fim de noite divertido. Pelo menos na televisão.

Gentili tem capitalizado bem e literalmente o sucesso: comprou três apartamentos e segundo revelou em entrevista para Mônica Bergamo na “Folha de São Paulo” está abrindo (já tem uma em sociedade com Rafinha Bastos) outra casa noturna que se dedicará ao stand-up (comédia em pé). O que me parece mais relevante é que Danilo não se deixou deslumbrar pelo sucesso, o que significa que assim terá mais um longo e renovador caminho de sucesso pela frente. (Eli Halfoun) 

domingo, 3 de novembro de 2013

Orlando Abrunhosa, fotógrafo que brilhou nas revistas Manchete e Fatos& Fotos, é entrevistado por Mauro Ventura para a revista O Globo, hoje nas bancas. Filme "Três no TRI", tema da matéria, será exibido amanhã no Cine Odeon, às 21h.

(da redação da JJcomunic)
O fotógrafo Orlando Abrunhosa, o Orlandinho, falou à Revista O Globo sobre sua carreira, vida, a foto que fez de Pelé, Tostão e Jairzinho na Copa de 70, uma das mais reproduzidas no mundo, e seu lado de compositor (ele lançou recentemente  o CD "Agora é minha vez", de sambas). O filme "Três no Tri", vencedor no IV Cine Foot e dirigido por Eduardo Souza Lima, o Zé José, será exibido no Odeon, nesta segunda-feira, 4, na programação do festival internacional Curta Cinema.

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Livro não autorizado sobre Messi mostra que não é preciso impor censura prévia

por Eli Halfoun
Está ficando chato, mas é fundamental continuar falando da polêmica criada pelo grupo “Procure saber” em relação as biografias. O assunto é muito mais grave do que se pensa: se for realmente necessária autorização para escrever e publicar uma biografia esse tipo de censura prévia terá alcance muito maior e autoritário atingindo não tenham dúvidas espetáculos musicais, filmes, o que quer que seja envolvendo o nome de um artista, político, jogador de futebol e por aí vai. Pelo que se tem notícia ultimamente o grupo ”Procure saber” rachou, ou seja, não se manifesta e nem se posiciona mais com a mesma veemência que fez no início do movimento. Há quem diga que o racha começou depois que Roberto Carlos escolheu seu próprio advogado e praticamente desligou-se do grupo ao qual, aliás, não deu a menor satisfação, embora tenha colocado seu empresário em ação para colher e financiar um filme publicitário com depoimentos de Gil e Caetano entre outros. Além do mais a turma do “Procure saber” percebeu a tempo que sua posição ditatorial poderia interferir muito na carreira musical de seus integrantes e afastar os fãs.

É melhor deixar que a Constituição cuide desse assunto ou apenas interferir na publicação de uma biografia quando o biografado sentir-se ofendido e  buscar na Justiça o ressarcimento financeiro ou a proibição do livro.  Ou simplesmente deixar que o público-leitor decida se quer ou não comprar uma obra que supostamente devasta a intimidade de seu ídolo. Aliás, nesse aspecto é da Espanha que vem um bom exemplo: o recente lançamento do livro “Mistério Messi” não autorizado pelo jogador Lionel Messi criou uma esperada reação de sua família e seu irmão usou o Twitter para dizer que o  livro é “uma mentira imensa” e aconselhar os admiradores do jogador a não comprarem o livro.  A família de Messi pretende acionar a Justiça, mas em nenhum momento falou em proibir a obra. Não houve, ao contrário do que costuma acontecer por aqui, nenhum disse-me-disse e a vida seguiu normalmente. Tanto a de Messi quanto a dos autores do livro. Importante é que em nenhum momento a cesura foi imposta. Nem antes e nem depois como alguns artistas querem que aconteça por aqui. Não vai acontecer simplesmente porque censura nada mais tem a ver com no país. (Eli Halfoun)

Xuxa não gostaria de ler sua biografia sem autorização

por Eli Halfoun
Xuxa também tem medo das biografias não-autorizadas e embora não entre na polêmica publicamente a apresentadora não nega que não quer ver publicada uma biografia sobre ela. Quem tem mais intimidade com Xuxa garante que ela não gostaria de relembrar em livro algumas coisas de seu passado como, por exemplo, problemas familiares, a intimidade de seu famoso romance com Pelé, a participação nos concursos de em bailes de carnaval e a época em que sua carreira foi inteiramente dirigida por Marlene Mattos. Como todos esses são fatos conhecidos parece não existir nenhum perigo de Xuxa ver exposta ainda mais a sua vida. Embora ninguém (ninguém mesmo) possa apagar da vida e da história o seu passado. (Eli Halfoun)