quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Marianne e Mariana: rimas sem solução - The horror! The horror! (Joseph Conrad, "O Coração das Trevas"


Marianne no quadro de Delacroix/Reprodução

Marianne. Reprodução

Mariana (MG): o drama. Foto de Ricardo Moraes/Reuters/Reprodução Facebook
Drummond/Reprodução Internet
Por ROBERTO MUGGIATI

O rosto dela você encontra por toda parte: nas moedas francesas do euro, em selos do correio, em timbres de documentos do governo, em carimbos públicos, em bustos nos parques e nas praças, em telas nos melhores museus, nos vestíbulos das Prefeituras e dos Tribunais de Justiça. Marianne é o símbolo nacional da República Francesa
Uma escultura de bronze de Marianne, O triunfo da República, pousada sobre seu pedestal, vigia a Place de la Nation, em Paris. É a praça que o Boulevard Voltaire – via eleita das grandes manifestações democráticas na capital francesa – liga à Place de la République; as duas praças e o boulevard: o epicentro dos sangrentos atentados do Treze de Novembro.
Poucas obras expressaram melhor a crueldade do homem contra o homem do que o romance de Joseph Conrad, "O coração das trevas" (1902). As últimas palavras do protagonista – o mea culpa do colonialista predador – ecoam até hoje: “The horror! The horror!” Não fosse o ranzinza Ezra Pound, T.S. Eliot teria usado a frase como epígrafe do seu poema The Waste Land/A terra desolada (1922), que aceitaria melhor hoje a tradução mais pontual de A terra devastada. 
Marianne, Mariana, a Terra devastada, são desastres que se atropelam num planeta que parece ter perdido o prumo. À denominação poética de Vale do Rio Doce opõe-se toda a carga de destruição – obra do descaso do homem pelo homem – provocada pela morte anunciada do vasto ecossistema atingido por um dos maiores desastres ambientais de todos os tempos. E tinha de ser logo aqui? Pior é que tinha, por estarmos nas mãos de uma administração – de múltiplas administrações – feitas de politicagem e corrupção, enfim de rejeitos humanos (ou seriam desumanos?)
Fiquei a pensar o que nosso poeta maior de Minas, o doce Carlos Drummond de Andrade, pensaria amargamente desse castigo ao seu solo querido. E não é que ele previu tudo? Poucos anos antes de sua morte, em 1984, Drummond publicou o poema que parece ser o retrato do desastre que destruiu o Rio, antes Doce.

LIRA ITABIRANA
I

O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.

II

Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!

III

A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.

IV

Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?

Arrematando, faço um arremedo do final de outro poema famoso seu:

Mundo, vasto mundo,
Dessa vez fomos fundo. . .

20 de novembro de 1995: o primeiro Zumbi a gente nunca esquece

Por ROBERTO MUGGIATI
Era uma segunda-feira chuvosa quando se respeitou, pela primeira vez, no Rio de Janeiro o feriado do Zumbi, ou seja, o Dia da Consciência Negra. Adolpho Bloch tinha morrido na madrugada de domingo, 19, Dia da Bandeira. Foi velado no saguão do primeiro prédio da Manchete, na Rua do Russell, 804, debaixo da frondosa escultura de galhos brancos de Frans Krajcberg. Foi o próprio Adolpho quem criou aquele ritual, em setembro de 1976, para homenagear o ex-presidente Juscelino Kubitschek, morto num nebuloso acidente de carro na Via Dutra. JK, ao lado do corpo do seu motorista Geraldo, ficou exposto à visitação pública na Manchete até o final da tarde, quando seu corpo seguiu para a cerimônia do enterro em Brasília.
O velório do ex-Presidente foi disputado a tapa entre o Presidente de Bloch Editores e a diretora do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Niomar Muniz Sodré. Com o apoio de Carlos Lacerda, Adolpho levou os despojos. Depois, só o jornalista David Nasser – que em seus últimos anos escrevia para a Manchete – em 1980, e Justino Martins, diretor da revista, em 1983, mereceram aquela distinção. A série encerrou com o próprio Adolpho, em 1995.
Era um feriado polêmico – não lembro se municipal, ou estadual – e havia incerteza sobre se seria ou não respeitado. Uma chuva torrencial votou a favor do feriado e fomos numa caravana de vários carros e ônibus até o cemitério judaico de Vila Rosali para a despedida de Adolpho.
Estes vinte anos passaram muito rápido, a mídia e o mundo mudaram muito, e nosso grande Adolpho foi poupado de muita coisa ruim que está acontecendo por aí. Zumbi veio para ficar, mas, fiel ao bordão inspirado na publicidade, eu posso afirmar: o primeiro Zumbi a gente nunca esquece.

domingo, 15 de novembro de 2015

Paris em choque, a dor na capa...









Ronda Rousey perde cinturão para Holly Holm. A musa do UFC foi a nocaute nesta madrugada...

O golpe decisivo. Foto UFC

Desde o início da luta, Holly Holm demonstrou superioridade. Foto UFC

A comemoração de Holm com direito a...


...salto mortal no octógono. Fotos UFC

Ronda é atendida e...

...não esconde a decepção. Fotos UFC
A musa do UFC, Ronda Rousey, foi nocauteada na madrugada deste domingo, na Austrália, pela também americana Holly Holm. Um chute espetacular derrubou Ronda, que perdeu o cinturão da categoria peso Galo do UFC e passou a segundo lugar no ranking agora liderado por Holm.. 

Globo News em "reestruturação" demite Sidney Rezende. O passaralho pousou um dia depois de o jornalista escrever no seu blog um texto criticando a "igrejinha" política da mídia

por Sidney Rezende (do blog SRZD/Sidney Rezende, link abaixo)
Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: "Por que vocês da imprensa só dão 'notícia ruim'?"
O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que "é o que temos para hoje". Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.
Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!
Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.
O "ministro" Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos "líquidos" que acabaremos "morrendo afogados". Ele está certo.
Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: "o que houve?". Ele respondeu: "está cada vez mais difícil defender o governo".
Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.
O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.
Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e "soluções" que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.
Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a "má vontade" e o "ódio" como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na "igrejinha", ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.
Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: "será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?". Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.
É hora de mudar. O povo já percebeu que esta "nossa vibe" é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.
Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.
Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?

PARA ACESSAR O BLOG DO SIDNEY REZENDE, CLIQUE AQUI

Estudante e movimentos sociais fazem manifestação em Brasília contra o golpe, pela defesa da democracia e pela saída de Cunha

Foto José Cruz/Agência Brasil

Foto Marcelo Casal/agência Brasil

Foto Marcelo Casal/Agência Brasil
Foto Marcelo Casal/Agência Brasil

O fundamentalismo já pode ser visto na esquina. A intolerância também. Mas, nesse caso, nada é tão ruim que não possa ficar pior...


A Constituição até aqui laica determina quais os representantes de cargos públicos e entidades civis que podem representar coletivamente junto ao STF.  Pessoas físicas, determina a Carta, podem recorrer a Justiça. Mas a Constituinte quis ordenar a questão de ações diretas de inconstitucionalidade junto ao Supremo. Claro, não se imagina que qualquer entidade, das milhões que o Brasil tem, de torcidas organizadas a associações de moradores a grupos do Whatsapp e Facebook (que hoje organizam informalmente até "confederações"), possam entupir o STF de ações coletivas ou supostamente coletivas de inconstitucionalidade ou ações declaratórias de constitucionalidade. Mas se algumas entidades pretendem mudar o propósito dos Constituinte nessa questão, pelo princípio da igualdade perante a lei, todas as demais organizações desde que formalizadas devem ter direito ao mesmo e legítimo acesso ao STF. Simples. No caso das questões religiosas e com o avanço da intolerância estimulada por certos líderes, o buraco é mais embaixo e diz respeito à liberdade. O fundamentalismo já opera bancadas no Congresso e, no jogo político e da tal "governabilidade" obtém êxitos graças à submissão do Executivo a qualquer preço a troco de voto no plenário da Câmara. Os governos, de FHC a Lula e Dilma, trocaram muitas vezes a "governabilidade" pelo atraso, preconceito e fundamentalismo religioso. Alguns dessas leis ou interpretações foram contestadas no próprio STF. Daí, o objetivo do atual projeto é claramente alcançar essa instância suprema. Nos últimos meses, por baixo da crise política, essas forças promovem uma silenciosa "revolução" fundamentalista com notórias agressões às liberdades individuais. O desfecho desse processo - e muito países dão o exemplo - costuma ser o radicalismo, a divisão da sociedade, o ódio, a opressão de minorias, a não aceitação das diferenças e, em suma, a violência. E não se trata de uma mera previsão: o Brasil já registra episódios de violência religiosa amplamente noticiados.
Em declaração ao Globo, o ministro Luis Barroso esclarece: "O Estado é laico. Portanto, decisão judicial não pode ser fundada em dogma religioso".

sábado, 14 de novembro de 2015

Paris sob ataque, líderes sem ação...

Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas

Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas

Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas

Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas
por Flávio Sépia
Paris amanheceu assim. Quase vazia. Como a consciência dos fanáticos religiosos que assassinaram centenas de pessoas, ontem. Terroristas islâmicos assumiram o crime. Se já é difícil um diálogo com quem imagina que paraísos estão do outro lado da morte, imagina tentar qualquer tipo de acordo com quem acha que 20 mil virgens o esperam acima das nuvens. A posição do Ocidente e de alguns dos seus aliados em relação ao chamado Estado Islâmico parece perigosamente dúbia. O EI é abastecido regularmente com armas e vende petróleo obtido das áreas ocupadas no mercado internacional. Esse petróleo é sua principal fonte de renda e nada foi feito até aqui para cortar o fluxo que financia a matança. A França promete guerra. Os próximos dias serão decisivos. Se, em nome das vítimas, países como os Estados Unidos, Inglaterra, França e Rússia, para citar alguns, coordenassem suas ações contra o EI, o mundo sairia ganhando com essa reedição dos Aliados e as próximas tragédias poderiam ser evitadas. Mas talvez os bombardeios aéreos sejam insuficientes. Mal comparando, o EI está pedindo uma espécie de mega UPP mundial: cerco e ocupação. O resto, infelizmente, é um trágico jogo de cena e de interesses.  

Exterminador de colégios: Estudantes dão exemplo de resistência e protestam contra a política "educacional" do tucano Geraldo Alkmin, em São Paulo, que quer fechar mais de 100 escolas públicas

Foto Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Confira a programação da Segunda Semana de Filmes Russos, no Espaço Itaú de Cinema, no Rio de Janeiro

Dia 13.11 (sexta-feira) 
19h30 – Longa Metragem
"MEU QUERIDO HANS"
Direção: Aleksander Mindadze – Rússia – 2015 – 110 min. – 2015 – 16 anos
Gênero: Drama
Elenco: Jacob Diehl, Birgit Minichmayr, Mark Waschke, Marc Hosemann, Rosa Kairullina, Andrius Dariala, Yevgueny Sarmont, Angelina Rimatchevskaya, Anna Skidanova, Svetlana Kosolapova
Sinopse: Excepcionalmente pessoal e cheia de emoção, é a história do engenheiro russo Piotr e seu colega alemão, Hans, que veio à União Soviética para se unir à equipe russa numa fábrica de vidros. Juntos, tentam introduzir a tecnologia alemã e o mecanismo parece funcionar perfeitamente. Mas nesse mecanismo existe um elo frágil – o próprio Hans. Fabricando um vidro, Hans comete um erro fatal, provocando uma forte explosão e muitas vítimas. O serviço especial soviético abre inquérito. O seu companheiro Piotr, a única testemunha do acidente, passa a representar perigo. Mas ninguém imagina que a dependência do alemão do seu colega russo vai além…


Dia 14.11 (sábado) 
19h30
Curta-Metragem
"GALOPE APOTEOSE"
Direção: Nikolai Burlak – Rússia – 2015 – 23 min. – 2015 – 12 anos
Gênero: Drama
Elenco: Sergey Vartchuk, Galina Bokashevskaya, Valery Yaremenko, Iya Ninidze, Maksim Kolosov, Aliona Bikkulova, Yevgeny Aksenov e outros.
Sinopse: Astro no passado e atualmente esquecido por todos, um ator recebe convite inesperado para participar de um festival de cinema. Ele não sonha com os louros da fama. O seu maior desejo é apenas ouvir o seu último “Bravo!”. Uma história tocante com um delicado toque de humor.
Longa-Metragem
"OS IRMÃOS TCHÉKHOV" 
Direção: Mikhail Ugarov – Rússia – 2014 – 90 min. – 2015 – 16 anos
Gênero: Drama
Elenco: Egor Koreshkov, Artem Grigoriev, Aleksander Molochnikov, Aleksandra Rebenok, Yana Irtenieva, Serguey Grekov, Roman Sinitsin, Tatiana Tchepelevich. Sinopse: O filme permite acompanhar de perto um dia da família do famoso médico, dramaturgo e escritor russo Anton Tchekhov. Tudo acontece em pleno verão em sua casa de campo em meados dos anos 80 do século XIX. O jovem Anton, de 26 anos, enfrenta muitas dificuldades, tentando sustentar uma família grande e infeliz: um pai falido, uma mãe doente e vários irmãos. Enquanto passa todo o seu tempo escrevendo pequenas histórias cômicas para jornais populares, o futuro gênio da literatura russa acaba descobrindo o seu talento. Ao seu lado, os irmãos mais velhos – Nicolai, um artista plástico promissor, mas que acaba não criando a sua obra-prima, e Aleksander, um tremendo invejoso, que andou desperdiçando o seu talento de escritor.

 Dia 15.11 (domingo) 
19h30 – Longa-Metragem
"MAMÃE QUERIDA!" 
Direção: Yaroslav Tchevazhevsky – Rússia – 2014 – 90 min. – 2015 – 12 anos
Gênero: Drama
Elenco: Dmitry Averin, Nina Loschinina, Kseniya Rappoport, Marina Golub, Igor Yatsko,  Yuri Kolokolnikov, Artur Vakha, Marina Rokina, Albert Afonin, Yuri Simonov.
Sinopse: Se você tem 22 anos e vive seguindo as regrinhas da mamãe, está mais do que  na hora de dar um basta. Mas isso nem passa pela cabeça de Slavik, até que ele encontra o amor da sua vida — a Zhenya. Hora de fazer a difícil escolha, e, se depender da sua mãe, a liberdade vai lhe custar bem caro. Enfim, como crescer e se tornar um homem de verdade?! Chega a vez dos amigos do peito, que com sua experiência e incrível senso de humor ajudarão o jovem a sair dessa.

 Dia 16.11 (segunda-feira) 
19h30 – Longa-Metragem
"NÚMERO 1" 
Direção: Kirill Belevith – Rússia – 2015 – 105 min. – 2015 – 12 anos
Gênero: Drama
Elenco: Andrey Merzlikin, Ylia Korobko, Anna Prus, Arina Borisova, Aleksander Vershinin, Mikhail Evlanov, Mikael Dzhanibekian, Serguey Gabrielian, Dobrynia Belevitch-Obolensky, Iakub Zdruikovsky
Sinopse: Agosto de 1944. O Exército Soviético invade o leste da Polônia. A subdivisão do Tenente Yegorov recebe uma missão importante: proteger a ponte que em breve será atravessada pelas tropas soviéticas. Chegando ao local indicado, uma surpresa as espera – um mosteiro em ruínas, abrigando um grupo de órfãos surdos e sua professora, Eva. Tendo perdido a fé, Eva encontra nessas crianças a única razão para viver. O Tenente Yegorov enfrenta um dilema. Cumprindo sua missão, ele colocará em perigo a vida dos pequenos poloneses…

 Dia 17.11 (terça-feira) 
"BATALHA DE SEVASTOPOL" 
Direção: Serguey Mokrisky – Rússia – 2015 – 118 min. – 2015 – 12 anos
Gênero: Drama
Elenco: Yulia Peresild, Yevgeny Tsyganov,  Oleg Vasilkov, Nikita Tarasov, Joan Blekem,  Polina Pakhmova, Vladimir Lilitsky, Anatoly Kot, Natella Abeleva-Taganova, Valery Grishko.
Sinopse: Um amor sob interminável fogo inimigo, a amizade com Eleanor Roosevelt, o discurso decisivo na conferência que determinou o resultado da Segunda Guerra Mundial, a vontade de viver e o medo de perder a pessoa amada. Será que uma mulher frágil será capaz de enfrentar tamanho desafio? Esta é a história real de Lyudmila Pavlichenko – a lendária franco-atiradora soviética. Os soldados iam à luta fazendo menção ao nome dela, enquanto os inimigos lhe declararam verdadeira caça. No campo de batalha ela presenciou mortes e sofrimento, mas sua prova mais difícil foi o amor, que a guerra ameaçava tirar dela a qualquer momento…

Fonte: Sputnik Brasil


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Na capa do Meia Hora, Maitê Proença. Atriz prometeu tirar a roupa caso o Botafogo voltasse para a elite do futebol brasileiro...

O Botafogo já garantiu a volta para a Série A. Falta Maitê Proença, botafoguense, pagar a promessa de ficar nua para comemorar o feito do alvinegro. Em uma das edições do programa "Extraordinários",do SporTV, ela declarou: "Fico pelada, peladíssima. Vou vir só com uma coleira escrito Botafogo". Maitê diz apenas que fará um surpresa aos torcedores no dia 28 de novembro.

Midia alternativa debate a cobertura jornalística da tragédia provocada pela Samarco em Minas Gerais


Fernanda Lima na capa da Boa Forma fotografada por Yuri Sardenberg


Foto de Youri Sardenberg/Divulgação

Neymar e Medina na nova campanha do guaraná Antarctica Black


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Direito de resposta: você agora tem um...

Até agora, o Brasil era um dos poucos países do mundo sem uma lei que garantisse o direito de resposta. Quando foi derrubada a Lei de Imprensa dos tempos da ditadura, o Congresso enterrou, junto, o dispositivo que garantia aos cidadãos atingidos por ofensas, injúrias ou inverdades publicadas na mídia um espaço de defesa em curto prazo. Sem isso, restava aos atingidos ir à justiça para obter tal direito. A luta era inglória já que isso significava um prejuízo em função da lentidão e dos inúmeros recursos previstos nos processo, além de um enfrentamento com poderosas bancas de advogados a serviço da grande mídia.
Ontem, Dilma Rousseff sancionou lei que regula o direito de resposta ou retificação de pessoas ofendidas nos meios de comunicação. A presidente vetou artigo que afirmava que o ofendido poderia requerer o direito de resposta ou retificação pessoalmente nos veículos de rádio e televisão.
A lei foi publicada hoje (12) no Diário Oficial da União.
O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social, independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem”.
A Lei 13.888, de 11 de novembro de 2015, afirma que a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contados da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.
A nova lei provocou polêmica. Os controladores da mídia e entidades patronais contestaram o exercício imediato da retificação e demonstraram preferir que os ofendidos continuassem a depender de custosos e intermináveis processos judiciais. Em suma: foi ofendido? Ok. Procure a justiça. Já a entidades de classe, como ABI e Fenaj, temiam que a lei pudesse ser usada para intimidar jornalistas. Curiosamente, nessa polêmica juntaram-se interesses dos patrões e dos empregados. Nenhum dos dois lados parece pensar no cidadão ofendido. Que o meio de comunicação tenha que publicar a resposta no prazo mais curto possível, é positivo. Não é possível que um legítimo direito de resposta intimide jornalista que apurou bem a matéria e não veicula mentiras. Contra aquele que eventualmente distorce os fatos, o direito de resposta é um instrumento justo e democrático.
O que intimida jornalista, especialmente aqueles que atuam no interior do Brasil, é bala, visto que é alarmante o número de profissionais assassinados por se posicionarem contra poderosos interesses locais. Contra isso, as entidades de classe precisam reagir fortemente.
Segundo revelou pesquisa recente feita no Paraná e já divulgada neste espaço, jornalistas se sentem mais intimidados pela pressão interna de editores e proprietários ao carimbar, geralmente, o material jornalístico com interesses empresarias, financeiros e políticos.
Não há registro de que a verdade intimide os bons profissionais.

Concurso vai apontar a melhor capa de revista de 2015. Veja as finalistas


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Monica Bellucci na capa da GQ ao lado do ator... quem mesmo?

por Omelete
Na onda do "Spectre", novo filme de 007, a GQ inglesa, edição de novembro, vem com Daniel Craig e Monica Ballucci na capa. Aos 51 anos, a Bellucci é a mais bond girl, digamos, mais madura, da longa série de beldades a serviço de James Bond.  A GQ, nas suas edições internacionais, sempre exaltou na capa a beleza da musa italiana. Veja, abaixo, capas de outras épocas.






"Verão" apronta outra: é a campanha da Itaipava com Aline Riscado...

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Deu no Portal Imprensa: editor da Placar pede demissão por não concordar com edição da revista que antecipa o título do Corinthians

O jornalista Celso Unzelte se demitiu na manhã desta terça-feira (10/11) do comando da revista Placar, na qual atuava desde agosto deste ano como editor. À IMPRENSA, ele confirmou a informação e a justificou a saída do veículo em razão da diferença entre as visões dele e do Superintendente e Diretor Editorial da Editora Caras, Edgardo Martolio.
"A revista que está sendo feita não é a que eu gostaria de fazer, por isso achei melhor não prosseguir com o projeto. Mas, continuo amigo do Martolio. Temos concepções diferentes, apenas", disse Unzelte.
O jornalista ainda ressaltou que a revista-pôster publicada por Placar na qual o Corinthians seria considerado campeão brasileiro de 2015 teria sido a "gota d’água" para a sua saída. "Não participei da produção desse pôster, ele foi feito à minha revelia. Foi a gota d’água porque sou filosoficamente contra isso. Mas, isso não quer dizer que o pôster tenha sido o único motivo".

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Deu no Globo: Chico Mascarenhas, que foi fotógrafo da Manchete nos anos 70, em Paris, expõe registros da época


Reprodução/O Globo/Coluna do Ancelmo






Reproduções/O Globo