quinta-feira, 11 de agosto de 2022

O fascínio do “Danúbio Azul” pelo cinema: uma amostra perdida • Por Roberto Muggiati


Há algum tempo venho inventariando neste blog a atração irresistível que a valsa de Johann Strauss II exerce sobre o cinema. Em 1953, o francês Henri-Georges Clouzot a usou com um efeito dramático genial na última cena de O salário do medo. Em 1968, Stanley Kubrick bota o “Danúbio Azul” a rodar em 2001: Uma odisseia no espaço, na cena em que uma nave espacial se prepara para se acoplar a uma estação orbital. 

O casamento de imagem e música foi tão perfeito que nunca mais ouviríamos a velha valsa de Strauss sem a associarmos ao filme de Kubrick. Em 2016, no filme franco-germânico-austríaco Stefan Zweig: Adeus, Europa, um prefeito do interior da Bahia brinda o escritor com um “Danúbio” desafinado tocado por uma bandinha de coreto.



https://youtu.be/w5isL1wJHr4

                      The Italian Job Deleted Scene "Blue Danube" Sequence 1969 - YouTube

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