No ano passado, bolsonaristas promoveram uma queima de livros de Paulo Coelho. Não estavam dando descontos, era fogo mesmo. Talvez por inibição, Bolsonaro e Paulo Guedes evitam a piromania mas atacam igualmente os livros.
Sob o argumento de que quem compra livro são os ricos, a dupla insidiosa ameaça acabar com a isenção de impostos sobre livros. Isso enquanto trabalham para eliminar todas as taxas sobre a venda de armas e perdoam as dívidas da indústria religiosa fundamentalista.
O governo que classifica a Cultura de supérflua pretende impor uma alíquota de 12% sobre as obras. Na prática é como incendiar o setor editorial.
Ao longo da história, os livros e a Cultura em geral são alvos dos regimes autoritários.
"Quando ouço falar em cultura puxo meu revólver". A famosa frase foi atribuída e Goebbels e Goering. Pode ser de qualquer um dos dois. Foi registrada, de fato, pela peça "Schlageter", sobre um sabotador alemão executado na França, escrita pelo nazista Hans Johst.
Tudo a ver.
Um comentário:
pela agressividade dos bolsonaristas eles em breve devem promover uma Noite dos Cristais.
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