por O.V.Pochê
O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, confessou que tomou vacina escondido. A essa altura deve estar de castigo. Deu "barro" e levou "chumbreca" na gíria militar para punição e esporro. Bolsonaro deve ter considerado alta traição. No Palácio do Planalto, que tem a mais alta concentração de puxa-saco por metro quadrado, suspeita-se que tem gente ligando às pressas para a família tirar do Facebook a selfie tomando o imunizante. O gabinete do ódio estaria desde hoje cedo vasculhando as redes sociais em busca dos funcionários vacinados. Aparentemente, haveria um posto de vacinação secreto, uma espécie de "aparelho", onde na calada da noite um bando de encapuzados se esgueirava para levar um pico de Coronavac (além de tudo, a vacina disponível era comunista). Há quem diga que o DOI-CODI, agora rebatizado de DOI-COVID, será refundado para caçar e fichar que insistir em se vacinar. Um pau-de- arara já foi montado no quarto andar do palácio. Veteranos torturadores já foram convocados para prestar serviço nas instalações. Tem gente até pensando em partir para o exílio na Hungria. Há rumores de que quem se vacinou será detido por tempo indeterminado para que não receba a segunda dose. No Congresso, a pedido de um general que tem trânsito na casa, estaria correndo um projeto de lei para anistiar todos os que se vacinaram às escondidas. Mas a PGR ameaça indiciar todo mundo por prevaricação e subversão. Aguarda-se o desfecho da mais recente crise nacional.
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