terça-feira, 13 de abril de 2021

O uso de drones em manifestações artísticas. É a era da tecnoperformance



por Ed Sá

O cinema costuma mostrar os drones como arma infalível para explodir terroristas. Um dos mais conhecidos é Good Kill (Morte Limpa), sobre um piloto que entra em surto ao lutar um tipo de guerra diferente. Ele trabalha na base aérea em Nevada abatendo alvos a 11 mil quilômetros de distância e, ao fim do expediente, volta para a esposa e filhos como se fosse um burocrata comum. 

À medida em que a tecnologia se aperfeiçoa surgem as muitas possibilidades de uso dos drones, muito além de entregar pizza, fazer fotografias aéreas e espionar a vizinha ou combater inimigos. E está marcado para amanhã o primeiro voo do drone Ingenuity em Marte. O veículo foi levado pela sonda Perseverance e fará voos exploratórios a baixa altitude sobre a superfície do planeta.   

Mas o que os drones estão popularizando são as tecnoperformances, geralmente exibições coreografadas feitas por centenas ou milhares de aparelhos. 

Na Itália, em Torino, grafiteiros usaram drones para pintar paredes no alto de prédios. Talvez uma das mais marcantes exibições tenha sido uma tecnoperfomances realizada em  Tianjin, na China, há algumas semanas. Durante cerca de 30  minutos 600 drones homenagearam Vincent van Gogh. Entre outras obras do pintor, as luzes dos drones  desenharam “A Noite Estrelada”. “Campo de trigo com ciprestes”, "A amoreira no outono", “Autorretrato com Chapéu de Palha” e a série "Girassóis”.

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Um comentário:

steve690 disse...

A arte tem que encampar a tecnologia. Pintores se beneficiaram da evolução da qualidade das tintas e das técnicas de recuparaçao de obras. Cantores e músicos também puderam mostrar melhor todo seu talento com a evolução da tecnologia do som.